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LEI 9.784

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QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS 
Neste caderno você terá acesso ao conjunto de regras 
que regem a Lei 9.784, através de questões e 
comentadas e gabaritadas. 
Instituição de Ensino Preparatório aos Concursos Públicos Militares 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (CESPE/2010) Com a publicação da Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da 
administração pública federal, houve significativa melhoria na proteção dos direitos dos administrados e na execução dos 
fins da administração pública. A lei mencionada estabelece normas básicas acerca do processo administrativo somente na 
administração federal e estadual direta. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: A lei 9.784/99 Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Não existe 
previsão legal para a administração estadual. 
 
 2. (CESPE/2010) Nos processos administrativos, busca-se a adequação entre meios e fins, até mesmo com a imposição de 
obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse 
público, visando à prevenção das irregularidades. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: Pelo princípio da legalidade do art. 37 caput da CF/88 ao Administrador só é dado fazer o que a lei 
determina ou autoriza e ainda assim dentro dos estritos limites de sua determinação legal, não podendo haver medida 
superior. O excesso ou desvio de finalidade acarreta o chamado abuso de poder administrativo. 
 
3. (CESPE/2010) Antônio José moveu, na justiça comum, ação para responsabilização civil contra o cônjuge de Sebastião. 
Nesse mesmo período, no órgão federal da administração direta em que trabalha, surgiu a necessidade de Antônio José 
presidir processo administrativo contra Sebastião. Nessa situação, Antônio José está impedido de atuar nesse processo 
administrativo. 
 
GABARITO – CORRETO 
Comentário: O art. Art. 18 da lei 9.784/99 prevê: “É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou 
autoridade que:” 
I – tenha interesse direto ou indireto na matéria; 
II – tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem 
quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; 
III – esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro. 
 
4. (CESPE/2010) Pedro Luís, servidor público federal, verificou, no ambiente de trabalho, ilegalidade de ato administrativo 
e decidiu revogá-lo para não prejudicar administrados que sofreriam efeitos danosos em consequência da aplicação desse 
ato. Nessa situação, a conduta de Pedro Luís está de acordo com o previsto na Lei n.º 9.784/1999. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: Caso o ato revogação somente se presta a invalidar atos legais. Em caso de atos ilegal o correto seria 
anulação! 
 
5. (CESPE/2009) O que fundamenta a anulação (ou invalidação) do ato administrativo é a inconveniência ou 
inoportunidade do ato ou da situação gerada por ele. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: O fundamento da anulação é a ilegalidade. Conveniência e oportunidade são chamadas de critério de mérito, 
ou seja, o mecanismo correto nesse caso é a revogação. 
 
6. (CESPE/2009) A revogação, possível de ser feita pelo Poder Judiciário e pela administração, não respeita os efeitos já 
produzidos pelo ato administrativo. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: Dois erros: primeiro, revogação somente pela administração pública (poder judiciário não revoga ato de 
outro poder). E os atos que geraram efeitos (exauridos) não podem ser revogados. 
 
7. (CESPE/2009) O direito adquirido, regra geral, é causa suficiente para impedir o desfazimento do ato administrativo 
que contém vício de nulidade insanável. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: Ato com vício insanável é ato ilegal e não gera direito adquirido, podendo ser anulado a qualquer tempo. 
 
8. (CESPE/2008) Não compete ao Poder Judiciário revogar atos administrativos do Poder Executivo, sob pena de ofensa ao 
princípio da separação dos poderes. 
 
 
GABARITO – CORRETO 
Comentário: O poder judiciário não pode avaliar o mérito, por esse motivo não revoga ato de outro poder. 
 
9. (CESPE/2008) O ato administrativo pode ser revogado por ter perdido sua utilidade. 
 
GABARITO – CORRETO 
Comentário: É o chamado mérito, ou seja, conveniência e oportunidade da administração pública. 
 
10. (CESPE/2008) A revogação do ato gera, em regra, eficácia desde a prolação do ato ilegal. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: Dois erros: Primeiro, revogação é para ato legal; Segundo, os efeitos da revogação são ex-nunc, ou seja 
prospectivos (do desfazimento para frente, não retroagem). 
 
11. (CESPE/2010) Carlos, servidor da Justiça Federal, responde a processo administrativo nesse órgão e requereu a 
aplicação da Lei n.º 9.784/1999 no âmbito desse processo. Nessa situação, é correto afirmar que tal aplicação é cabível. 
 
GABARITO – CORRETO 
Comentário: O processo administrativo é norma geral de aplicação do processo administrativo, vindo a complementar as 
regras dos estatutos próprios de cada órgão. 
 
12. (CESPE/2010) O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, que continua competente 
cumulativamente com a autoridade delegada para o exercício da função. 
 
GABARITO – CORRETO 
Comentário: A competência é intransferível, contudo ela é relativa, pois possibilita a delegação. Nesse caso, passa-se 
somente a execução, ficando sempre a titularidade com a autoridade delegante. 
 
13. (CESPE/2010) Os atos do processo administrativo dependem de forma determinada apenas quando a lei 
expressamente a exigir. 
 
GABARITO – CORRETO 
Comentário: A forma é o terceiro elemento do ato e é sempre vinculado a lei. Lembrando que temos cinco elementos ou 
requisitos. Competência, finalidade, forma, motivo e objeto. 
 
14. (CESPE/2010) No processo administrativo, eventual recurso deve ser dirigido à própria autoridade que proferiu a 
decisão, podendo essa mesma autoridade exercer o juízo de retratação e reconsiderar a sua decisão. 
 
GABARITO – CORRETO 
Comentário: É o teor do Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito. 
 
 § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o 
encaminhará à autoridade superior. 
 
15. (CESPE/2010) Interposto recurso administrativo, a autoridade julgadora federal, que não pode ter recebido essa 
competência por delegação, pode, desde que o faça de forma necessariamente fundamentada, agravar a situação do 
recorrente. 
 
GABARITO – CORRETO 
Comentário: Atenção: O recurso administrativo pode agravar a penalidade, a revisão administrativa não. 
 
16. (CESPE/2010) A revogação de atos pela administração pública, por motivos de conveniência e oportunidade, possui 
limitação de natureza temporal, como, por exemplo, o prazo quinquenal previsto na Lei n.º 9.784/1999, no entanto não 
possui limitação de natureza material. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: A limitação de natureza material diz respeito a matéria, que só pode ser tratar de ato legal que será revogado 
por mérito administrativo, ou seja conveniência e oportunidade. 
 
16. (CESPE/2010) A competência é delegável, mas não é passível de avocação. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: A avocação esta prevista no art. Art. 15 da lei 9.784/99 “Será permitida, em caráter excepcional e por 
motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente 
inferior.” 
18. (CESPE/2010) A edição de atos de caráter normativo é um dos objetos de delegação. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: Vejam a previsão legal do art. 13 da lei 9.784/99. 
 
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: 
 
I – a edição de atos de caráter normativo; 
II – a decisão de recursos administrativos; 
III – asmatérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
 
19. (CESPE/2010) Conforme afirma à doutrina prevalente, o ato administrativo será sempre vinculado com relação à 
competência e ao motivo do ato. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: O ato será sempre vinculado nos três primeiros requisitos ou elementos, ou seja, competência, finalidade e 
forma. O motivo e o objeto podem ser vinculados (em um ato vinculado) ou discricionários em um ato discricionário. O 
certo é que todo ato, mesmo os discricionários possuem uma margem de vinculação, que são os três primeiros elementos. 
 
20. (CESPE/2009) O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade retrata a presunção absoluta de que os atos 
praticados pela administração pública são verdadeiros e estão em consonância com as normas legais pertinentes. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade é relativo, ou seja, iuris tantun, pois pode ser 
invalidado em caso de vício que o torne ilegal. 
 
21. (CESPE/2009) Os atos administrativos são presumidamente verdadeiros e conformes ao direito, militando em favor 
deles uma presunção juris et de jure de legitimidade. Trata-se, assim, de uma presunção absoluta, que não depende de lei 
expressa, mas que deflui da própria natureza do ato administrativo, como ato emanado de agente integrante da estrutura 
do Estado. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: Os atos administrativos nascem com aparência de legalidade é o chamado atributo da presunção de 
legitimidade do ato administrativo e são iures tantum ou relativos. 
 
22. (CESPE/2009) Segundo a doutrina, a presunção de legitimidade é atributo do ato administrativo e se caracteriza pelo 
reconhecimento de que os fatos alegados pela administração são verdadeiros e são aptos a produzir seus efeitos. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: Não ocorre o reconhecimento absoluto e sim relativo, os atos nascem com simples “aparência de legalidade”. 
 
 23. (CESPE/2009) Segundo a jurisprudência dos tribunais superiores, o princípio de que a administração pode revogar 
seus próprios atos, por motivos de conveniência ou oportunidade, encontra empecilho diante da ocorrência de situação 
jurídica definitivamente constituída e do direito adquirido. 
 
GABARITO – CORRETO 
Comentário: É o teor da súmula 473 do STF: A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO 
EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR 
MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS 
OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL. 
 
24. (CESPE/2008) O ato administrativo é nulo quando o motivo se encontrar dissociado da situação de direito ou de fato 
que determinou ou autorizou a sua realização. A vinculação dos motivos à validade do ato é representada pela teoria dos 
motivos determinantes. 
 
GABARITO – CORRETO 
Comentário: Em caso de motivação do ato administrativo fica o administrador público preso aos motivos que 
determinaram o ato. 
 
25. (CESPE/2008) A garantia de instância (caução) para a interposição de todo e qualquer recurso administrativo está 
prevista em lei. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: Previsão legal da lei 9.784/99: “art. 56 § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo 
independe de caução.” 
26. (CESPE/2008) A exigência do depósito prévio como pressuposto de admissibilidade do recurso administrativo é uma 
exigência compatível com a CF. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: É ilegal a cobrança de deposito prévio para interposição de recurso. 
 
27. (CESPE/2008) É pacífico o entendimento de que os decretos não são considerados atos administrativos, pois são, em 
verdade, atos normativos secundários. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: Os decretos são considerados atos administrativos decorrentes do poder regulamentar e estão dispostos de 
duas formas: Regra: Decreto de execução; Exceção (art. 84 VI a’ e b’) chamados de decretos autônomos, esse últimos 
autorizados pela EC 32/2001. 
 
28. (CESPE/2008) A licença é definida como ato discricionário por meio do qual a administração pública consente ao 
particular o desempenho de certa atividade. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: Licença é ato vinculado e definitivo. 
 
29. (CESPE/2009) Na hipótese de decisão administrativa contrariar enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade 
prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as 
razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. 
 
GABARITO – CORRETO 
Comentário: Segue a referência legal dentro da lei 9.784/99 
 
Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso 
explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. 
 
Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, 
dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as 
futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, 
administrativa e penal 
 
30. (CESPE/2009) Suponha que um servidor público tenha recebido uma delegação de poderes e, com base nela, tenha 
editado determinado ato. Nessa situação, como houve delegação, eventual impugnação judicial ao ato deve ser feita contra 
a autoridade delegante. 
 
GABARITO – ERRADO 
Comentário: O ato impugnado deverá ser contra o delegado, pois a responsabilidade do servidor é subjetiva, havendo a 
necessidade de comprovação de dolo ou culpa do agente. 
 
31. (CESPE/2009) O princípio da oficialidade, aplicável ao processo administrativo, encontra-se presente no poder da 
administração de instaurar e instruir o processo, bem como de rever suas decisões. 
 
GABARITO – CORRETO 
Comentário: O princípio da oficialidade (ou impulso oficial) determina que depois de iniciado o processo pelo 
administrado, a competência para movimentá-lo até a decisão final cabe a administração. 
 
32. (CESPE/2010) A administração pública pode, independentemente de provocação do administrado, instaurar processo 
administrativo, como decorrência da aplicação do princípio da oficialidade. 
 
GABARITO – CORRETO 
Comentário: Essa é uma das funções do princípio da oficialidade, ou do impulso oficial, ou seja, a administração pode 
iniciar sem a representação do administrado ou depois de representado, seguir até a decisão final proferida. 
 
QUESTÕES GABARITADAS 
01. (CESPE – 2008 – TCU – Analista de Controle Interno) Durante dez anos, Maria ocupou cargo de chefia na concessão de 
benefícios previdenciários de uma autarquia federal. Tendo em vista a divergência na aplicação de determinada norma, 
Maria emitiu uma ordem de serviço que disciplinava a concessão do benefício em determinadas hipóteses, acreditando 
que a sua interpretação, naquele caso, seria a melhor. No último mês, Maria foi substituída por Pedro, que, não 
concordando com aquela interpretação, resolveu anular a ordem de serviço em vigor e rever todos os benefícios 
concedidos com base nela. Com base nessa situação hipotética, julgue o seguinte item: 
A anulação dos benefícios já concedidos não se submete a prazo decadencial, já que os atos ilegais devem ser anulados pela 
própria administração a qualquer tempo. Verdadeiro ou Falso? 
02. (CESPE – 2008 – TCU – Analista de Controle Interno) Conforme a lei geral do processo administrativo no âmbito 
federal, a legitimidade ativa para atuar como interessado foi estendida às pessoas ou associações legalmente constituídas 
quanto aos direitos difusos. Verdadeiro ou Falso? 
03. (CESPE – 2010 – TCU – Auditor Federal de Controle Externo) As normas previstas na Lei nº 9.784/1999, que disciplina 
o processo administrativono âmbito da administração federal, são aplicáveis apenas à administração federal direta. 
Verdadeiro ou Falso? 
04. (CESPE – 2008 – STJ – Técnico Judiciário) Se, no curso de um processo administrativo, for suscitada dúvida quanto à 
autenticidade de uma assinatura, bastará que um servidor público ateste a sua veracidade, sendo desnecessário o 
reconhecimento de firma. Verdadeiro ou Falso? 
05. (CESPE – 2008 – STJ – Técnico Judiciário) Como regra, uma vez concluída à instrução do processo administrativo, 
deverá nele ser proferida decisão no prazo de até trinta dias. Verdadeiro ou Falso? 
06. (CESPE – 2010 – MS – Analista Técnico) A lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública 
federal assegura ao administrado a possibilidade de fazer-se assistido por advogado. Verdadeiro ou Falso? 
07. (CESPE – 2010 – MS – Analista Técnico) A administração decai do direito de anular atos administrativos de que 
decorram efeitos favoráveis aos destinatários após três anos, contados da data em que foram praticados. Verdadeiro ou 
Falso? 
08. (CESPE – 2010 – MS – Analista Técnico) De acordo com a legislação de regência, a edição de atos de caráter normativo 
pode ser objeto de delegação. Verdadeiro ou Falso? 
09. (CESPE – 2008 – MTE – Agente Administrativo) Os dispositivos da Lei n.º 9.784/1999 se aplicam, entre outros, aos 
órgãos do Poder Judiciário da União quando no desempenho de função administrativa. Verdadeiro ou Falso? 
10. A Lei 9.784/99 é aplicada de forma subsidiária a Lei 8.112/90. Verdadeiro ou Falso? 
11. A Lei 9784/99 admite o “reformatio in pejus”, igualmente, temos na Lei 8.112/90. Verdadeiro ou Falso? 
12. A reforma aplicada pela Lei 9878/99 é aplicada sempre que provas ou fatos novos surgirem no processo, cabendo 
pena gravame, desde que esteja cientificado tanto no processo de recurso e revisão. Verdadeiro ou Falso? 
13. Em âmbito federal, o direito de a Administração Pública anular atos administrativos eivados de vícios de ilegalidade, 
dos quais decorram efeitos favoráveis para destinatários de boa-fé não se submete a prazo prescricional, cabendo ressalva, 
quando se tratar de conduta com dolo e má-fé. Verdadeiro ou Falso? 
14. Conforme Lei 9784/99 é possível a aplicação da “reformatio in pejus”, por conta do princípio da autotutela. 
Verdadeiro ou Falso? 
15. A lei do processo administrativo federal admite a reforma em prejuízo ao recorrente, esse entendimento é possível por 
conta da existência da verdade material que valora as provas apresentadas no processo, assim sendo, poderá o agente ter 
sua penalidade agravada em caso de revisão do processo administrativo federal. Verdadeiro ou Falso? 
16. A revogação produz efeitos “ex tunc”. Essas não alcançam atos vinculados. Verdadeiro ou Falso? 
17. Durante dez anos, Maria ocupou cargo de chefia na concessão de benefícios previdenciários de uma autarquia federal. 
Tendo em vista a divergência na aplicação de determinada norma, Maria emitiu uma ordem de serviço que disciplinava a 
concessão do benefício em determinadas hipóteses, acreditando que a sua interpretação, naquele caso, seria a melhor. No 
último mês, Maria foi substituída por Pedro, que, não concordando com aquela interpretação, resolveu anular a ordem de 
serviço em vigor e rever todos os benefícios concedidos com base nela. Com base nessa situação hipotética, julgue o 
seguinte item: 
A anulação dos benefícios já concedidos não se submete a prazo decadencial, já que os atos ilegais devem ser anulados pela 
própria administração a qualquer tempo. Verdadeiro ou Falso? 
18. Conforme a lei geral do processo administrativo no âmbito federal, a legitimidade ativa para atuar como interessado 
foi estendida às pessoas ou associações legalmente constituídas quanto aos direitos difusos. 
19. As normas previstas na Lei nº 9.784/1999, que disciplina o processo administrativo no âmbito da administração 
federal, são aplicáveis apenas à administração federal direta. Verdadeiro ou Falso? 
20. No curso de um processo administrativo, for suscitada dúvida quanto à autenticidade de uma assinatura, bastará que 
um servidor público ateste a sua veracidade, sendo desnecessário o reconhecimento de firma. Verdadeiro ou Falso? 
21. Como regra, uma vez concluída à instrução do processo administrativo, deverá nele ser proferida decisão no prazo de 
até trinta dias. Verdadeiro ou Falso? 
22. A lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal assegura ao administrado a 
possibilidade de fazer-se assistido por advogado. Verdadeiro ou Falso? 
23. A administração decai do direito de anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis aos destinatários 
após três anos, contados da data em que foram praticados. Verdadeiro ou Falso? 
24. De acordo com a legislação de regência, a edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação. 
Verdadeiro ou Falso? Verdadeiro ou Falso? 
25. Os dispositivos da Lei n.º 9.784/1999 se aplicam, entre outros, aos órgãos do Poder Judiciário da União quando no 
desempenho de função administrativa. 
26. A Lei 9784/99 admite o “reformatio in pejus”, igualmente, temos na Lei 8.112/90, onde se destaca que esse gravame só 
possível no caso de recurso e nunca na revisão que se trata de um processo autônomo. Verdadeiro ou Falso? 
27. (CESPE / AGENTE ADM. / DPU) Determinado servidor requereu indenização por anistia há aproximadamente quatro 
anos, sem que tenha sido julgado administrativamente o seu pleito. Nessa situação, considerando que o pedido do servidor 
fundamenta-se na Lei da Anistia, a qual não contempla expressamente prazo para a autoridade efetivar o julgamento, e 
tendo por parâmetro os princípios que regem o processo administrativo, em não havendo prazo específico. 
A. A administração deve motivar o atraso em prazo de até trinta dias e, então, decidirá quando lhe for mais conveniente e 
oportuno. 
B. A administração julgará quando lhe for mais conveniente e oportuno, sendo desnecessária a justificativa do atraso, 
tendo em vista o princípio da legalidade estrita. 
C. A administração julgará quando lhe for mais conveniente e oportuno, justificando no julgamento o tempo despendido, 
tendo em vista o princípio da motivação. 
D. A administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, não sendo possível a prorrogação. 
E. A administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente 
motivada. 
28. (CESPE / TÉCNICO ADM./ ANEEL) O princípio da obediência à forma e aos procedimentos tem aplicação absoluta no 
processo administrativo, razão pela qual os atos do processo administrativo sempre dependerão de forma determinada. 
Verdadeiro ou Falso? 
29. (CESPE / TÉCNICO ADM./ ANEEL) A referida lei preconiza a segurança jurídica como um dos princípios basilares a 
que a administração pública está submetida. Verdadeiro ou Falso? 
30. (CESPE / TÉCNICO ADM./ ANEEL) No caso de um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo 
fixado, o processo não deve ter seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso. 
Verdadeiro ou Falso? 
31. (CESPE / TÉCNICO ADM./ANEEL)Diante da relevância de uma questão controversa, antes da tomada de decisão, a 
autoridade responsável pode realizar audiência pública para debates sobre a matéria do processo. Verdadeiro ou Falso? 
32. (CESPE/ CARGOS N.SUPERIOR / ANEEL) A administração pública pode, independentemente de provocação do 
administrado, instaurar processo administrativo, como decorrência da aplicação do princípio da oficialidade. Verdadeiro 
ou Falso? 
33. (CESGRANRIO / ADVOGADO/ EPE) Odair é servidor público federal e, no exercício cotidiano de suas atribuições, emite 
pronunciamento em processos administrativos inaugurados a partir de requerimentos formulados pelos administrados. 
Interessado em aprimoraras manifestações que emite na sua rotina de trabalho, Odair resolve pesquisar a legislação que 
regula o processo administrativo em âmbito federal (Lei no 9.784/99) e constata que: 
A. A Administração Pública deve observar o princípio da inércia, sendo-lhe vedado iniciar o processo administrativo de 
ofício. 
B. A Administração Pública tem o dever de revogar seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, 
respeitados os direitos adquiridos. 
C. A competência administrativa é irrenunciável e indelegável, ressalvada a hipótese de edição de atos de caráter 
normativo e decisão de recursos administrativos, que admitem delegação expressa. 
D. O direito da Administração Pública de anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os 
destinatários decai em três anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 
E. Os atos administrativos que apresentarem defeitos sanáveis podem ser convalidados pela Administração Pública, em 
decisão na qual se evidencie que não acarretam lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros. 
34. (FCC / EXEC. MANDADOS/ TRF4°) Na sistemática do Processo Administrativo previsto na Leino9.784/1999 
A. Os prazos do processo e do recurso começam a correr a partir da data da cientificarão oficial, incluindo- se na 
contagem o dia do começo e excluindo-se o do vencimento. 
B. O não conhecimento do recurso impede a administração de rever de ofício o ato ilegal, ainda que não ocorrida 
preclusão administrativa. 
C. Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de quinze dias, 
a partir da sua interposição nos autos pelo interessado. 
D. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da 
ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. 
E. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito devolutivo, embora sempre suspenda a decisão atacada 
até o seu julgamento final. 
35. STM – CESPE - CARGO 3: ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA: JUDICIÁRIA– ESPECIALIDADE: EXECUÇÃO DEMANDADOS 1- 
No âmbito do processo administrativo, um órgão e seu titular podem, se não houver impedimento legal, delegar parte da 
sua competência a outros órgãos ou titulares, devendo, tanto o ato de delegação quanto sua eventual revogação, ser objeto 
de publicação em meio oficial. Verdadeiro ou Falso? 
36. STM – CESPE - CARGO 22: TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA: ADMINISTRATIVA. O prazo para a interposição de recurso 
administrativo é, em regra, de dez dias, contados a partir da ciência ou da divulgação oficial da decisão recorrida e quando 
a lei não fixar prazo diferente. Verdadeiro ou Falso? 
37. Se um servidor público federal intimado, em processo administrativo, a solicitar ou apresentar provas a seu favor não 
atender à intimação nem fizer nenhum requerimento, ficará configurado o reconhecimento da verdade dos fatos contra ele 
imputados. Verdadeiro ou Falso? 
38. Em um processo administrativo, cabe ao interessado fornecer a prova dos fatos que tenha alegado; por essa razão, 
mesmo que o interessado declare que os dados alegados estejam em poder da própria administração, o órgão não poderá 
obter esses documentos de ofício, visto que cabe ao interessado providenciar a sua respectiva juntada. Verdadeiro ou 
Falso? 
39. Considere, por hipótese, que João e Maria, ambos servidores públicos federais, sejam, respectivamente, tio e sobrinha. 
Nessa situação hipotética, caso haja processo administrativo em que João figure como testemunha, Maria estará impedida 
de nele atuar. Verdadeiro ou Falso? 
40. MMA – CESPE - CARGO: ANALISTA AMBIENTAL. Um órgão administrativo e seu titular podem delegar competências a 
outros que não lhe sejam hierarquicamente subordinados, cabendo, como objeto de delegação, entre outros, a edição de 
atos normativos e a decisão de recursos administrativos. Verdadeiro ou Falso? 
 
GABARITO 
1- F 5F 9F 13F 17F 21F 25V 29V 33E 37F 
2V 6V 10V 14V 18V 22V 26F 30F 34D 38F 
3F 7F 11F 15F 19F 23F 27E 31V 35V 39V 
4F 8F 12F 16F 20V 24F 28F 32V 36V 40F

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