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QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS Neste caderno você terá acesso ao conjunto de regras que regem a Lei 9.784, através de questões e comentadas e gabaritadas. Instituição de Ensino Preparatório aos Concursos Públicos Militares QUESTÕES COMENTADAS 1. (CESPE/2010) Com a publicação da Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, houve significativa melhoria na proteção dos direitos dos administrados e na execução dos fins da administração pública. A lei mencionada estabelece normas básicas acerca do processo administrativo somente na administração federal e estadual direta. GABARITO – ERRADO Comentário: A lei 9.784/99 Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Não existe previsão legal para a administração estadual. 2. (CESPE/2010) Nos processos administrativos, busca-se a adequação entre meios e fins, até mesmo com a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público, visando à prevenção das irregularidades. GABARITO – ERRADO Comentário: Pelo princípio da legalidade do art. 37 caput da CF/88 ao Administrador só é dado fazer o que a lei determina ou autoriza e ainda assim dentro dos estritos limites de sua determinação legal, não podendo haver medida superior. O excesso ou desvio de finalidade acarreta o chamado abuso de poder administrativo. 3. (CESPE/2010) Antônio José moveu, na justiça comum, ação para responsabilização civil contra o cônjuge de Sebastião. Nesse mesmo período, no órgão federal da administração direta em que trabalha, surgiu a necessidade de Antônio José presidir processo administrativo contra Sebastião. Nessa situação, Antônio José está impedido de atuar nesse processo administrativo. GABARITO – CORRETO Comentário: O art. Art. 18 da lei 9.784/99 prevê: “É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:” I – tenha interesse direto ou indireto na matéria; II – tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; III – esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro. 4. (CESPE/2010) Pedro Luís, servidor público federal, verificou, no ambiente de trabalho, ilegalidade de ato administrativo e decidiu revogá-lo para não prejudicar administrados que sofreriam efeitos danosos em consequência da aplicação desse ato. Nessa situação, a conduta de Pedro Luís está de acordo com o previsto na Lei n.º 9.784/1999. GABARITO – ERRADO Comentário: Caso o ato revogação somente se presta a invalidar atos legais. Em caso de atos ilegal o correto seria anulação! 5. (CESPE/2009) O que fundamenta a anulação (ou invalidação) do ato administrativo é a inconveniência ou inoportunidade do ato ou da situação gerada por ele. GABARITO – ERRADO Comentário: O fundamento da anulação é a ilegalidade. Conveniência e oportunidade são chamadas de critério de mérito, ou seja, o mecanismo correto nesse caso é a revogação. 6. (CESPE/2009) A revogação, possível de ser feita pelo Poder Judiciário e pela administração, não respeita os efeitos já produzidos pelo ato administrativo. GABARITO – ERRADO Comentário: Dois erros: primeiro, revogação somente pela administração pública (poder judiciário não revoga ato de outro poder). E os atos que geraram efeitos (exauridos) não podem ser revogados. 7. (CESPE/2009) O direito adquirido, regra geral, é causa suficiente para impedir o desfazimento do ato administrativo que contém vício de nulidade insanável. GABARITO – ERRADO Comentário: Ato com vício insanável é ato ilegal e não gera direito adquirido, podendo ser anulado a qualquer tempo. 8. (CESPE/2008) Não compete ao Poder Judiciário revogar atos administrativos do Poder Executivo, sob pena de ofensa ao princípio da separação dos poderes. GABARITO – CORRETO Comentário: O poder judiciário não pode avaliar o mérito, por esse motivo não revoga ato de outro poder. 9. (CESPE/2008) O ato administrativo pode ser revogado por ter perdido sua utilidade. GABARITO – CORRETO Comentário: É o chamado mérito, ou seja, conveniência e oportunidade da administração pública. 10. (CESPE/2008) A revogação do ato gera, em regra, eficácia desde a prolação do ato ilegal. GABARITO – ERRADO Comentário: Dois erros: Primeiro, revogação é para ato legal; Segundo, os efeitos da revogação são ex-nunc, ou seja prospectivos (do desfazimento para frente, não retroagem). 11. (CESPE/2010) Carlos, servidor da Justiça Federal, responde a processo administrativo nesse órgão e requereu a aplicação da Lei n.º 9.784/1999 no âmbito desse processo. Nessa situação, é correto afirmar que tal aplicação é cabível. GABARITO – CORRETO Comentário: O processo administrativo é norma geral de aplicação do processo administrativo, vindo a complementar as regras dos estatutos próprios de cada órgão. 12. (CESPE/2010) O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, que continua competente cumulativamente com a autoridade delegada para o exercício da função. GABARITO – CORRETO Comentário: A competência é intransferível, contudo ela é relativa, pois possibilita a delegação. Nesse caso, passa-se somente a execução, ficando sempre a titularidade com a autoridade delegante. 13. (CESPE/2010) Os atos do processo administrativo dependem de forma determinada apenas quando a lei expressamente a exigir. GABARITO – CORRETO Comentário: A forma é o terceiro elemento do ato e é sempre vinculado a lei. Lembrando que temos cinco elementos ou requisitos. Competência, finalidade, forma, motivo e objeto. 14. (CESPE/2010) No processo administrativo, eventual recurso deve ser dirigido à própria autoridade que proferiu a decisão, podendo essa mesma autoridade exercer o juízo de retratação e reconsiderar a sua decisão. GABARITO – CORRETO Comentário: É o teor do Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito. § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. 15. (CESPE/2010) Interposto recurso administrativo, a autoridade julgadora federal, que não pode ter recebido essa competência por delegação, pode, desde que o faça de forma necessariamente fundamentada, agravar a situação do recorrente. GABARITO – CORRETO Comentário: Atenção: O recurso administrativo pode agravar a penalidade, a revisão administrativa não. 16. (CESPE/2010) A revogação de atos pela administração pública, por motivos de conveniência e oportunidade, possui limitação de natureza temporal, como, por exemplo, o prazo quinquenal previsto na Lei n.º 9.784/1999, no entanto não possui limitação de natureza material. GABARITO – ERRADO Comentário: A limitação de natureza material diz respeito a matéria, que só pode ser tratar de ato legal que será revogado por mérito administrativo, ou seja conveniência e oportunidade. 16. (CESPE/2010) A competência é delegável, mas não é passível de avocação. GABARITO – ERRADO Comentário: A avocação esta prevista no art. Art. 15 da lei 9.784/99 “Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.” 18. (CESPE/2010) A edição de atos de caráter normativo é um dos objetos de delegação. GABARITO – ERRADO Comentário: Vejam a previsão legal do art. 13 da lei 9.784/99. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I – a edição de atos de caráter normativo; II – a decisão de recursos administrativos; III – asmatérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 19. (CESPE/2010) Conforme afirma à doutrina prevalente, o ato administrativo será sempre vinculado com relação à competência e ao motivo do ato. GABARITO – ERRADO Comentário: O ato será sempre vinculado nos três primeiros requisitos ou elementos, ou seja, competência, finalidade e forma. O motivo e o objeto podem ser vinculados (em um ato vinculado) ou discricionários em um ato discricionário. O certo é que todo ato, mesmo os discricionários possuem uma margem de vinculação, que são os três primeiros elementos. 20. (CESPE/2009) O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade retrata a presunção absoluta de que os atos praticados pela administração pública são verdadeiros e estão em consonância com as normas legais pertinentes. GABARITO – ERRADO Comentário: O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade é relativo, ou seja, iuris tantun, pois pode ser invalidado em caso de vício que o torne ilegal. 21. (CESPE/2009) Os atos administrativos são presumidamente verdadeiros e conformes ao direito, militando em favor deles uma presunção juris et de jure de legitimidade. Trata-se, assim, de uma presunção absoluta, que não depende de lei expressa, mas que deflui da própria natureza do ato administrativo, como ato emanado de agente integrante da estrutura do Estado. GABARITO – ERRADO Comentário: Os atos administrativos nascem com aparência de legalidade é o chamado atributo da presunção de legitimidade do ato administrativo e são iures tantum ou relativos. 22. (CESPE/2009) Segundo a doutrina, a presunção de legitimidade é atributo do ato administrativo e se caracteriza pelo reconhecimento de que os fatos alegados pela administração são verdadeiros e são aptos a produzir seus efeitos. GABARITO – ERRADO Comentário: Não ocorre o reconhecimento absoluto e sim relativo, os atos nascem com simples “aparência de legalidade”. 23. (CESPE/2009) Segundo a jurisprudência dos tribunais superiores, o princípio de que a administração pode revogar seus próprios atos, por motivos de conveniência ou oportunidade, encontra empecilho diante da ocorrência de situação jurídica definitivamente constituída e do direito adquirido. GABARITO – CORRETO Comentário: É o teor da súmula 473 do STF: A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL. 24. (CESPE/2008) O ato administrativo é nulo quando o motivo se encontrar dissociado da situação de direito ou de fato que determinou ou autorizou a sua realização. A vinculação dos motivos à validade do ato é representada pela teoria dos motivos determinantes. GABARITO – CORRETO Comentário: Em caso de motivação do ato administrativo fica o administrador público preso aos motivos que determinaram o ato. 25. (CESPE/2008) A garantia de instância (caução) para a interposição de todo e qualquer recurso administrativo está prevista em lei. GABARITO – ERRADO Comentário: Previsão legal da lei 9.784/99: “art. 56 § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.” 26. (CESPE/2008) A exigência do depósito prévio como pressuposto de admissibilidade do recurso administrativo é uma exigência compatível com a CF. GABARITO – ERRADO Comentário: É ilegal a cobrança de deposito prévio para interposição de recurso. 27. (CESPE/2008) É pacífico o entendimento de que os decretos não são considerados atos administrativos, pois são, em verdade, atos normativos secundários. GABARITO – ERRADO Comentário: Os decretos são considerados atos administrativos decorrentes do poder regulamentar e estão dispostos de duas formas: Regra: Decreto de execução; Exceção (art. 84 VI a’ e b’) chamados de decretos autônomos, esse últimos autorizados pela EC 32/2001. 28. (CESPE/2008) A licença é definida como ato discricionário por meio do qual a administração pública consente ao particular o desempenho de certa atividade. GABARITO – ERRADO Comentário: Licença é ato vinculado e definitivo. 29. (CESPE/2009) Na hipótese de decisão administrativa contrariar enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. GABARITO – CORRETO Comentário: Segue a referência legal dentro da lei 9.784/99 Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal 30. (CESPE/2009) Suponha que um servidor público tenha recebido uma delegação de poderes e, com base nela, tenha editado determinado ato. Nessa situação, como houve delegação, eventual impugnação judicial ao ato deve ser feita contra a autoridade delegante. GABARITO – ERRADO Comentário: O ato impugnado deverá ser contra o delegado, pois a responsabilidade do servidor é subjetiva, havendo a necessidade de comprovação de dolo ou culpa do agente. 31. (CESPE/2009) O princípio da oficialidade, aplicável ao processo administrativo, encontra-se presente no poder da administração de instaurar e instruir o processo, bem como de rever suas decisões. GABARITO – CORRETO Comentário: O princípio da oficialidade (ou impulso oficial) determina que depois de iniciado o processo pelo administrado, a competência para movimentá-lo até a decisão final cabe a administração. 32. (CESPE/2010) A administração pública pode, independentemente de provocação do administrado, instaurar processo administrativo, como decorrência da aplicação do princípio da oficialidade. GABARITO – CORRETO Comentário: Essa é uma das funções do princípio da oficialidade, ou do impulso oficial, ou seja, a administração pode iniciar sem a representação do administrado ou depois de representado, seguir até a decisão final proferida. QUESTÕES GABARITADAS 01. (CESPE – 2008 – TCU – Analista de Controle Interno) Durante dez anos, Maria ocupou cargo de chefia na concessão de benefícios previdenciários de uma autarquia federal. Tendo em vista a divergência na aplicação de determinada norma, Maria emitiu uma ordem de serviço que disciplinava a concessão do benefício em determinadas hipóteses, acreditando que a sua interpretação, naquele caso, seria a melhor. No último mês, Maria foi substituída por Pedro, que, não concordando com aquela interpretação, resolveu anular a ordem de serviço em vigor e rever todos os benefícios concedidos com base nela. Com base nessa situação hipotética, julgue o seguinte item: A anulação dos benefícios já concedidos não se submete a prazo decadencial, já que os atos ilegais devem ser anulados pela própria administração a qualquer tempo. Verdadeiro ou Falso? 02. (CESPE – 2008 – TCU – Analista de Controle Interno) Conforme a lei geral do processo administrativo no âmbito federal, a legitimidade ativa para atuar como interessado foi estendida às pessoas ou associações legalmente constituídas quanto aos direitos difusos. Verdadeiro ou Falso? 03. (CESPE – 2010 – TCU – Auditor Federal de Controle Externo) As normas previstas na Lei nº 9.784/1999, que disciplina o processo administrativono âmbito da administração federal, são aplicáveis apenas à administração federal direta. Verdadeiro ou Falso? 04. (CESPE – 2008 – STJ – Técnico Judiciário) Se, no curso de um processo administrativo, for suscitada dúvida quanto à autenticidade de uma assinatura, bastará que um servidor público ateste a sua veracidade, sendo desnecessário o reconhecimento de firma. Verdadeiro ou Falso? 05. (CESPE – 2008 – STJ – Técnico Judiciário) Como regra, uma vez concluída à instrução do processo administrativo, deverá nele ser proferida decisão no prazo de até trinta dias. Verdadeiro ou Falso? 06. (CESPE – 2010 – MS – Analista Técnico) A lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal assegura ao administrado a possibilidade de fazer-se assistido por advogado. Verdadeiro ou Falso? 07. (CESPE – 2010 – MS – Analista Técnico) A administração decai do direito de anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis aos destinatários após três anos, contados da data em que foram praticados. Verdadeiro ou Falso? 08. (CESPE – 2010 – MS – Analista Técnico) De acordo com a legislação de regência, a edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação. Verdadeiro ou Falso? 09. (CESPE – 2008 – MTE – Agente Administrativo) Os dispositivos da Lei n.º 9.784/1999 se aplicam, entre outros, aos órgãos do Poder Judiciário da União quando no desempenho de função administrativa. Verdadeiro ou Falso? 10. A Lei 9.784/99 é aplicada de forma subsidiária a Lei 8.112/90. Verdadeiro ou Falso? 11. A Lei 9784/99 admite o “reformatio in pejus”, igualmente, temos na Lei 8.112/90. Verdadeiro ou Falso? 12. A reforma aplicada pela Lei 9878/99 é aplicada sempre que provas ou fatos novos surgirem no processo, cabendo pena gravame, desde que esteja cientificado tanto no processo de recurso e revisão. Verdadeiro ou Falso? 13. Em âmbito federal, o direito de a Administração Pública anular atos administrativos eivados de vícios de ilegalidade, dos quais decorram efeitos favoráveis para destinatários de boa-fé não se submete a prazo prescricional, cabendo ressalva, quando se tratar de conduta com dolo e má-fé. Verdadeiro ou Falso? 14. Conforme Lei 9784/99 é possível a aplicação da “reformatio in pejus”, por conta do princípio da autotutela. Verdadeiro ou Falso? 15. A lei do processo administrativo federal admite a reforma em prejuízo ao recorrente, esse entendimento é possível por conta da existência da verdade material que valora as provas apresentadas no processo, assim sendo, poderá o agente ter sua penalidade agravada em caso de revisão do processo administrativo federal. Verdadeiro ou Falso? 16. A revogação produz efeitos “ex tunc”. Essas não alcançam atos vinculados. Verdadeiro ou Falso? 17. Durante dez anos, Maria ocupou cargo de chefia na concessão de benefícios previdenciários de uma autarquia federal. Tendo em vista a divergência na aplicação de determinada norma, Maria emitiu uma ordem de serviço que disciplinava a concessão do benefício em determinadas hipóteses, acreditando que a sua interpretação, naquele caso, seria a melhor. No último mês, Maria foi substituída por Pedro, que, não concordando com aquela interpretação, resolveu anular a ordem de serviço em vigor e rever todos os benefícios concedidos com base nela. Com base nessa situação hipotética, julgue o seguinte item: A anulação dos benefícios já concedidos não se submete a prazo decadencial, já que os atos ilegais devem ser anulados pela própria administração a qualquer tempo. Verdadeiro ou Falso? 18. Conforme a lei geral do processo administrativo no âmbito federal, a legitimidade ativa para atuar como interessado foi estendida às pessoas ou associações legalmente constituídas quanto aos direitos difusos. 19. As normas previstas na Lei nº 9.784/1999, que disciplina o processo administrativo no âmbito da administração federal, são aplicáveis apenas à administração federal direta. Verdadeiro ou Falso? 20. No curso de um processo administrativo, for suscitada dúvida quanto à autenticidade de uma assinatura, bastará que um servidor público ateste a sua veracidade, sendo desnecessário o reconhecimento de firma. Verdadeiro ou Falso? 21. Como regra, uma vez concluída à instrução do processo administrativo, deverá nele ser proferida decisão no prazo de até trinta dias. Verdadeiro ou Falso? 22. A lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal assegura ao administrado a possibilidade de fazer-se assistido por advogado. Verdadeiro ou Falso? 23. A administração decai do direito de anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis aos destinatários após três anos, contados da data em que foram praticados. Verdadeiro ou Falso? 24. De acordo com a legislação de regência, a edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação. Verdadeiro ou Falso? Verdadeiro ou Falso? 25. Os dispositivos da Lei n.º 9.784/1999 se aplicam, entre outros, aos órgãos do Poder Judiciário da União quando no desempenho de função administrativa. 26. A Lei 9784/99 admite o “reformatio in pejus”, igualmente, temos na Lei 8.112/90, onde se destaca que esse gravame só possível no caso de recurso e nunca na revisão que se trata de um processo autônomo. Verdadeiro ou Falso? 27. (CESPE / AGENTE ADM. / DPU) Determinado servidor requereu indenização por anistia há aproximadamente quatro anos, sem que tenha sido julgado administrativamente o seu pleito. Nessa situação, considerando que o pedido do servidor fundamenta-se na Lei da Anistia, a qual não contempla expressamente prazo para a autoridade efetivar o julgamento, e tendo por parâmetro os princípios que regem o processo administrativo, em não havendo prazo específico. A. A administração deve motivar o atraso em prazo de até trinta dias e, então, decidirá quando lhe for mais conveniente e oportuno. B. A administração julgará quando lhe for mais conveniente e oportuno, sendo desnecessária a justificativa do atraso, tendo em vista o princípio da legalidade estrita. C. A administração julgará quando lhe for mais conveniente e oportuno, justificando no julgamento o tempo despendido, tendo em vista o princípio da motivação. D. A administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, não sendo possível a prorrogação. E. A administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada. 28. (CESPE / TÉCNICO ADM./ ANEEL) O princípio da obediência à forma e aos procedimentos tem aplicação absoluta no processo administrativo, razão pela qual os atos do processo administrativo sempre dependerão de forma determinada. Verdadeiro ou Falso? 29. (CESPE / TÉCNICO ADM./ ANEEL) A referida lei preconiza a segurança jurídica como um dos princípios basilares a que a administração pública está submetida. Verdadeiro ou Falso? 30. (CESPE / TÉCNICO ADM./ ANEEL) No caso de um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não deve ter seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso. Verdadeiro ou Falso? 31. (CESPE / TÉCNICO ADM./ANEEL)Diante da relevância de uma questão controversa, antes da tomada de decisão, a autoridade responsável pode realizar audiência pública para debates sobre a matéria do processo. Verdadeiro ou Falso? 32. (CESPE/ CARGOS N.SUPERIOR / ANEEL) A administração pública pode, independentemente de provocação do administrado, instaurar processo administrativo, como decorrência da aplicação do princípio da oficialidade. Verdadeiro ou Falso? 33. (CESGRANRIO / ADVOGADO/ EPE) Odair é servidor público federal e, no exercício cotidiano de suas atribuições, emite pronunciamento em processos administrativos inaugurados a partir de requerimentos formulados pelos administrados. Interessado em aprimoraras manifestações que emite na sua rotina de trabalho, Odair resolve pesquisar a legislação que regula o processo administrativo em âmbito federal (Lei no 9.784/99) e constata que: A. A Administração Pública deve observar o princípio da inércia, sendo-lhe vedado iniciar o processo administrativo de ofício. B. A Administração Pública tem o dever de revogar seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, respeitados os direitos adquiridos. C. A competência administrativa é irrenunciável e indelegável, ressalvada a hipótese de edição de atos de caráter normativo e decisão de recursos administrativos, que admitem delegação expressa. D. O direito da Administração Pública de anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em três anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. E. Os atos administrativos que apresentarem defeitos sanáveis podem ser convalidados pela Administração Pública, em decisão na qual se evidencie que não acarretam lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros. 34. (FCC / EXEC. MANDADOS/ TRF4°) Na sistemática do Processo Administrativo previsto na Leino9.784/1999 A. Os prazos do processo e do recurso começam a correr a partir da data da cientificarão oficial, incluindo- se na contagem o dia do começo e excluindo-se o do vencimento. B. O não conhecimento do recurso impede a administração de rever de ofício o ato ilegal, ainda que não ocorrida preclusão administrativa. C. Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de quinze dias, a partir da sua interposição nos autos pelo interessado. D. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. E. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito devolutivo, embora sempre suspenda a decisão atacada até o seu julgamento final. 35. STM – CESPE - CARGO 3: ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA: JUDICIÁRIA– ESPECIALIDADE: EXECUÇÃO DEMANDADOS 1- No âmbito do processo administrativo, um órgão e seu titular podem, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, devendo, tanto o ato de delegação quanto sua eventual revogação, ser objeto de publicação em meio oficial. Verdadeiro ou Falso? 36. STM – CESPE - CARGO 22: TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA: ADMINISTRATIVA. O prazo para a interposição de recurso administrativo é, em regra, de dez dias, contados a partir da ciência ou da divulgação oficial da decisão recorrida e quando a lei não fixar prazo diferente. Verdadeiro ou Falso? 37. Se um servidor público federal intimado, em processo administrativo, a solicitar ou apresentar provas a seu favor não atender à intimação nem fizer nenhum requerimento, ficará configurado o reconhecimento da verdade dos fatos contra ele imputados. Verdadeiro ou Falso? 38. Em um processo administrativo, cabe ao interessado fornecer a prova dos fatos que tenha alegado; por essa razão, mesmo que o interessado declare que os dados alegados estejam em poder da própria administração, o órgão não poderá obter esses documentos de ofício, visto que cabe ao interessado providenciar a sua respectiva juntada. Verdadeiro ou Falso? 39. Considere, por hipótese, que João e Maria, ambos servidores públicos federais, sejam, respectivamente, tio e sobrinha. Nessa situação hipotética, caso haja processo administrativo em que João figure como testemunha, Maria estará impedida de nele atuar. Verdadeiro ou Falso? 40. MMA – CESPE - CARGO: ANALISTA AMBIENTAL. Um órgão administrativo e seu titular podem delegar competências a outros que não lhe sejam hierarquicamente subordinados, cabendo, como objeto de delegação, entre outros, a edição de atos normativos e a decisão de recursos administrativos. Verdadeiro ou Falso? GABARITO 1- F 5F 9F 13F 17F 21F 25V 29V 33E 37F 2V 6V 10V 14V 18V 22V 26F 30F 34D 38F 3F 7F 11F 15F 19F 23F 27E 31V 35V 39V 4F 8F 12F 16F 20V 24F 28F 32V 36V 40F
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