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Aula de Laboratório 1
Condicionamento Respondente
	A Psicoterapia Comportamental procura tornar seus pacientes conscientes de seu comportamento e de que condições o produzem. Uma vez descobertas e compreendidas essa relações, a maioria dos casos, o paciente é capaz de ajustar seu comportamento a um padrão mais desejado. Em outros casos, contudo, o completo conhecimento e aparente compreensão de uma pessoa acerca das causas, origens e resultados de suas ações não produzem alterações no seu comportamento, mesmo quando as alterações desejadas são pequenas. 
Ex: fobia de galinhas.
O que é Fobia?
	É descrita como um medo irracional que parece ser bastante duradouro e crítico. O aspecto irracional da Fobia seria a reação da pessoa, que em condições normais não causariam qualquer dano. As reações a essas situações produtoras de medo são bastante reais e podem ser observadas diretamente. Essas reações envolvem respostas de FUGA ou de ESQUIVA, e podem causar dano ao paciente ou às pessoas a sua volta. Mesmo quando uma resposta de fuga e esquiva tão clara e marcante não ocorre, notam-se mudanças na atitude do paciente que são consideradas como respostas emocionais. Envolvem reações: fazer caretas; empalidecer-se ou enrijecer-se e respostas autonômicas. 
	Segundo a Teoria da Aprendizagem as fobias são aprendidas. Ex: Caso Albert. Albert na idade de 9 meses os medos foram testados e parecia não ter medo de rato, coelho, cachorro, macaco, máscara com ou sem cabelo, algodão. O único fato que parecia amedrontar o menino era um ruído forte causado pela batida de um martelo numa barra de aço. Então aos 11 meses de idade, tirava-se um rato branco de uma cesta e oferecia-se ao menino sentado sobre um colchão. No momento que Albert procurava alcançar o animal, o experimentador batia um martelo contra uma barra de ferro atrás de sua cabeça. E Albert pulava violentamente e caía para frente, enterrando o rosto no colchão. E assim se repetiu e Albert pulou, caiu para frente e chorou. Uma semana depois, foram realizadas mais sessões de condicionamento para ser estabelecido o medo de ratos brancos. 
O que ocorreu é que o Albert não apenas ficou com medo do rato branco como esse medo generalizou para outros animais brancos (coelho, bichos de pelúcia), algodão, etc.
Condicionamento Respondente
SN (ruído)__________________SI (rato)___________________RI (Medo)
SC (ruído)__________________________________________ RC (Medo)
Generalização – serve para predizer quando um organismo deve responder de maneira similar diante de estímulos que são semelhantes entre si.
O objetivo do experimento era formar uma aprendizagem (por condicionamento) para formar uma nova aprendizagem que anulasse os efeitos fóbicos de Albert diante de animais ou objetos brancos e felpudos.
O comportamento fóbico envolve uma grande variedade de respostas de medo e conseqüentemente, é classificado como um COMPORTAMENTO EMOCIONAL, que não parece produzir qualquer mudança ou vantagem específica ao organismo (conseqüência reforçadora). Parece persistir sem qualquer reforçamento identificável ou definido para a pessoa envolvida.
	O comportamento fóbico não parece produzir reforçamento positivo nem sequer permite ao organismo fugir ou evitar, de modo que alguém possa detectar a situação desagradável.
	Outro ponto importante da fobia é que uma pessoa parece não poder controlar voluntariamente a ocorrência dessas respostas fisiológicas. Ex: Fobia de galinhas e outras aves pelo fato delas não poderem lhe causar dano de modo algum mais sua presença atenuava suas reações de medo. Por exemplo, pedir ou instruir a pessoa no sentido de deixar de ter medo ou reagir emocionalmente não parece ter qualquer efeitos nesses comportamentos. 
Condicionamento Pavloviano
A maior parte das fobias (por condicionamento Pavloviano) são emparelhamentos acidentais. Alguns terapeutas passam várias sessões tentando descobrir as circunstâncias desencadeadoras de fobias. Mesmo se um paciente se lembrasse dos eventos específicos que ocorreram em sua história passada e contribuíram para seu comportamento fóbico, esse conhecimento de modo algum asseguraria que pudesse superar seus medos. A consciência das condições que iniciaram uma fobia e a compreensão de que objetos fóbicos não causam mal ao sujeito não parecem diminuir a reação de medo que o paciente tem quando esta em contato com situações ou objetos produtores de fobia.
No Condicionamento Respondente demonstrada por Watson e Pavlov, o reforçamento não desempenha qualquer papel. O único é que o estímulo condicionado e o incondicionado sejam apresentados juntos no decorrer de várias tentativas. Depois de tais pareamentos, o estímulo condicionado produz a resposta condicionada. Esta resposta é semelhante, em vários aspectos, a resposta incondicionada que é produzida pelo estímulo incondicionado – Condicionamento Respondente.
Contracondicionamento
Consiste na imposição de um novo condicionamento respondente a outro anterior com o qual mantém propriedades antagônicas. Aplicado para eliminar respostas indesejáveis previamente adquiridas. Uma determinada resposta condicionada é substituída por uma resposta incompatível ou conflitante. Ocorre um segundo conjunto de sessões de treinamento de aquisição. Exemplo: Uma criança com medo do médico ou dentista recebe pirulito antes da injeção ou revistas, brinquedos na sala de espera.
	Exemplo: Tratamento Fobia de Automóveis
O tratamento não necessariamente utiliza técnicas de reforçamento. No caso pode ser usado a Dessensibilização Sistemática, que é um método de contracondicionamento, onde ao invés de experimentar realmente situações que se aproximem daquelas que produzem reações fóbicas, o paciente imagina tais situações enquanto permanece em relaxamento na sala do Terapeuta.
Uma vez que a pessoa alcance o relaxamento, o terapeuta lhe pede para imaginar várias situações ou (provoca – Exposição Interoceptiva) estímulos que normalmente produzam uma leve reação fóbica, gradualmente, até situações que pareçam produzir a maior magnitude de respostas fóbicas. 
Wolpe desenvolveu a Dessensibilização Sistemática como uma técnica. Seus estudos baseavam na Neurose experimental com gatos. E observou que quanto mais parecido era o lugar em que se colocavam os gatos, com o local em que se havia estabelecido o medo, mais graves eram os sintomas. Para vencer o medo Wolpe colocou os animais em situações parecidas em graus diferentes, à situação original, e proporcionava oportunidades e ajudas físicas que encorajavam o comer. Depois que havia se restabelecido o comportamento de comer, Wolpe induzia em lugares que se pareciam muito ao lugar original, e continuava com este procedimento até que o animal podia comer livremente no lugar original, sem ansiedade, eliminando-se assim o Medo.
Wolpe (1958), “Se é possível conseguir que ocorra uma resposta antagônica à ansiedade sobre seus estímulos evocadores, de modo que se acompanhe por uma completa ou parcial supressão das respostas de ansiedade, a conexão entre esses estímulos e as suas respostas serão debilitadas”. Este princípio serviu de base para o desenvolvimento de tratamentos que vencessem o medo humano, onde segundo Wolpe, os humanos poderiam expor-se a situações provocadoras de ansiedade.
Neste procedimento Wolpe desenvolveu a Dessensibilização Sistemática, composta de Relaxamento (Trabalho do Fisiologista Edmundo Jacobson, 1938 sobre tratamento da ansiedade), desenvolvimento de uma série gradual de situações provocadoras de ansiedade (colocadas em hierarquia), e emparelhamento da imaginação dos itens da hierarquia com o relaxamento. O Terapeuta elabora uma lista hierarquizada de estímulos ansiogênicos para serem apresentados progressivamente ao paciente. Inicia-se a dessensibilização apresentando os estímulos com menor poder de eliciação de respostas de ansiedade. À medida que o cliente passa a não mais reagir com respostas de ansiedade (contração muscular, alterações de estado emocional)à apresentação de um determinado nível de estímulos, atinge-se o critério para apresentar o estímulo seguinte da lista hierarquizada. Os estímulos dessensibilizados em consultório tende a generalizar para a situação natural e perder o poder de eliciar respostas inadequadas. Este procedimento imaginário pode ser realizado pela exposição a estímulos reais do ambiente natural sob orientação do terapeuta. Este procedimento é chamado de Dessensibilização ao Vivo (exposição ao vivo) e é utilizada predominantemente para tratamento de fobias.
Ensinar a respiração diafragmática
 Exposição Intereoceptiva: 
olhar um ponto fixo – 90s
 hiperventilação – 60s
respirar por um canudo – 120s 
girar em torno de si mesmo – 60s
sacudir a cabeça de um lado para o outro – 30s 
em pé colocar a cabeça e se levantar – 30s
correr parado – 60s
prender a respiração – até não agüentar mais
tensão muscular completa – 60s
Exercício:
1. A fobia é descrita por qual condicionamento? 
2. Porque ocorre a generalização?
3. O que é dessensibilização sistemática?
Renata Alves Paes
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