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PLANEJAMENTO CONTÁBIL E TRIBUTÁRIO INTRODUÇÃO O objetivo do nosso trabalho é apresentar valores verídicos devidos de acordo com o regime adotado pelo nosso cliente. Iremos apresentar o cálculo de acordo com o Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. E também as particularidades de cada um, arquivos que devem ser entregues e obrigações cumpridas. Um planejamento tributário adequado poderá trazer considerável economia de recursos com o pagamento de impostos. TRIBUTOS INCIDENTES Assim, para fins de Planejamento Tributário, é importante observar os seguintes TRIBUTOS: IPI – Imposto sobre produtos Industrializados ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços PIS – Programa de Integração Social COFINS – Contribuição para Seguridade Social INSS – Contribuição da Empresa e do Empregador para o Instituto Nacional do Seguro Social IRPJ – Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro Liquido ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS São duas as principais hipóteses de ocorrência do fato gerador do IPI: Na importação: O desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira. Na operação interna: A saída de produto de estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. ICMS - IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS O ICMS está presente na Constituição Federal de 1988, e somente os governos dos estados podem instituí-lo ou alterá-lo. O objetivo do ICMS é apenas fiscal, e o principal fato gerador é a circulação de mercadoria, até mesmo as que iniciam no exterior. O ICMS incide sobre diversos tipos de serviços, como telecomunicação, transporte intermunicipal e interestadual, importação e prestação de serviços, e etc. PIS – PROGRAMAS DE INTEGRAÇÃO SOCIAL É a sigla para Programa de Integração Social, uma contribuição tributária de caráter social, que tem como objetivo financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades, tanto para os trabalhadores de empresas públicas, como privadas. COFINS- CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL Cofins é a sigla de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, que é uma contribuição social aplicada sobre o valor bruto apresentado por uma empresa. Como o próprio nome indica, a Cofins tem como o objetivo financiar a Seguridade Social, ou seja, áreas fundamentais como a Previdência Social, Assistência Social e Saúde Pública, baseado em dois regimes. CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é uma contribuição criada pela Lei 7.689/1988 para que todas as Pessoas Jurídicas (PJ) e as equiparadas pela legislação do Imposto de Renda (IR) possam apoiar financeiramente a Seguridade Social. A Seguridade Social compõe-se de recursos provenientes dos poderes públicos federais, estaduais, municipais e de contribuições sociais das PJ, visando proteger os cidadãos no que se refere aos seus direitos com saúde, aposentadoria e situações de desemprego. IRPJ - IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA Imposto de renda significa o valor anual descontado do rendimento do trabalhador ou da empresa e entregue ao governo federal, sendo que a porcentagem de desconto é fixada pelo governo de cada país onde é aplicado tal imposto. A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração. DAS- DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO SIMPLIFIADA DO MEI O Documento de Arrecadação Simplificada do MEI (DAS-MEI) é o instrumento para se fazer o pagamento mensal das obrigações tributárias do Microempreendedor Individual. ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS O ISS é recolhido tanto pela prestação de serviços por parte de empresas, assim como é recolhido também por profissionais autônomos devidamente cadastrados junto aos órgãos competentes. O valor arrecadado será destinado sempre ao município no qual o serviço foi prestado, ainda que a empresa ou profissional específicos tenham seu cadastro realizado em outro município ou estado. PERÍODO DE APURAÇÃO O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. À opção do contribuinte, o lucro real também pode ser apurado por período anual. ALÍQUOTAS A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o Regulamento. O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural. ADICIONAL A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento). O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação. LUCROS DISTRIBUÍDOS Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, não estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no país ou no exterior. SIMPLES NACIONAL O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01.07.2007. A Lei Complementar nº 123, de 2006 estabelece normas gerais relativas às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abrangendo, não só o regime tributário diferenciado (Simples Nacional), como também aspectos relativos às licitações públicas, às relações de trabalho, ao estímulo ao crédito, à capitalização e à inovação, ao acesso à justiça, dentre outros. CÁLCULO LUCRO PRESUMIDO O Lucro Presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda - IRPJ, e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL das pessoas jurídicas. A sistemática é utilizada para presumir o lucro da pessoa jurídica a partir de sua receita bruta e outras receitas sujeitas à tributação. Em termos gerais, trata-se de um lucro fixado a partir de percentuais padrões aplicados sobre a Receita Operacional Bruta - ROB. VANTAGENS DO LUCRO PRESUMIDO Alíquotas de PIS e COFINS menores do que as praticadas no Lucro Real, embora não seja permitido abater nenhum crédito fiscal em sua base de cálculo, é interessante para empresas que não têm muitos créditos a serem abatidos. O Lucro Presumido é mais simples de se trabalhar, comparado ao Lucro Real, pois as obrigações são menos complexas. VANTAGENS DO LUCRO PRESUMIDO Se o lucro da sua empresa for superior a presunção, há uma vantagem tributária, pois paga-se apenas a alíquota pré-fixada. Quando optantes pelo regime de lucro presumido, o fisco dispensa as empresas de obrigações acessórias desde que seja mantido um livro caixa. DESVANTAGENS DO LUCRO PRESUMIDO Não é permitido se apropriar de créditos de PIS e COFINS, se a empresa tiver montantes altos de créditos a serem abatidos desses dois impostos, talvez seja interessante a tributação pelo Lucro Real, pois pode causar perdas consideráveis. Se a lucratividade da empresa se reduzir durante o ano não há ajuste de base. É necessário Balanço apurado para distribuir lucros para os sócios acima da presunção adotada para o IRPJ. CÁLCULO DO LUCRO PRESUMIDO CÁLCULO DO LUCRO PRESUMIDO LUCRO REAL O Lucro Real é uma forma de tributação, o qual é obrigatório para empresas em determinadascondições. É um regime tributário em que a tributação é calculada sobre o lucro líquido do período de apuração, considerando alguns valores a adicionar ou descontar conforme as compensações permitidas pela lei. No entanto, para informar a real lucratividade é preciso verificar o lucro líquido de cada ano ou período, conforme a legislação. VANTAGENS DO LUCRO REAL Possibilidade de compensar prejuízos fiscais anteriores (ou do mesmo exercício). Possibilidades de utilização diversas formas de Planejamento Tributário. Suspender ou reduzir o recolhimento do IRPJ e da CSLL (utilizando balancetes mensais). Aproveitamento de créditos do PIS e COFINS. DESVANTAGENS DO LUCRO REAL Maior burocracia, pelas necessidades de controles e acompanhamento contábeis e fiscais. Alíquotas do PIS e COFINS mais altas (especialmente para empresas de serviços, que tem poucos créditos). CÁLCULO DO LUCRO REAL CÁLCULO DO LUCRO REAL CONSIDERAÇÕES FINAIS O primeiro objetivo específico propôs conceituar planejamento tributário. Assim, realizou-se um estudo demonstrado na fundamentação teórica iniciado com as formas de sociedades jurídicas permitidas a optar pelo Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Efetuou-se breve relato sobre sistema tributário brasileiro, caracteriza-se pela complexidade de várias legislações e tributos. Com o conhecimento desta legislação, a empresa pode ter vantagens com os benefícios fiscais e utilizar brechas existentes na própria lei. A utilização do planejamento tributário de forma lícita auxilia os gestores na criação de novas estratégias visando à redução de custos.
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