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Eficacia das normas Constitucionais

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
 CACHOEIRA DO SUL
DIREITO CONSTITUCIONAL I
A EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
 Miriane Dutra de Oliveira
Cachoeira do Sul, Maio de 2014.
INTRODUÇÃO 
As normas constitucionais assumem acentuada importância no trato do estudo do direito. No trabalho haverá uma breve analise sobre como de se dá a eficácia das normas constitucionais, sendo elas: Normas Constitucionais de Eficácia Jurídica Plena, Normas Constitucionais de Eficácia Limitada e Normas Constitucionais de Eficácia Jurídica Contida.
NORMAS CONSTITUCIONAIS
Todas as normas constitucionais são dotadas de eficácia. Aplicabilidade: é a qualidade daquilo que é aplicável. Logo, todas as normas constitucionais são aplicáveis, pois todas são dotadas de eficácia jurídica. Porém, esta capacidade de incidir imediatamente sobre os fatos regulados não é uma característica de todas as normas constitucionais. As normas constitucionais são classificadas quanto à sua eficácia em: Normas Constitucionais de Eficácia Jurídica Plena, Normas Constitucionais de Eficácia Limitada e Normas Constitucionais de Eficácia Jurídica Contida.
NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA PLENA
São as normas que têm aplicação imediata, independentemente de regulamentação posterior, não estando passíveis de terem os seus efeitos restringidos posteriormente. 									 Aquelas normas que no exato momento em que passam a vigorar, tem condições (capacidade, condão, aptidão) para produzir todos os seus efeitos. Também são denominadas como normas de aplicabilidade direta, imediata e integral.											Essas normas, não admitem que uma lei posterior venha a restringir o seu alcance.												Situam-se predominantemente entre os elementos orgânicos da Constituição.  Ex: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário” (art. 2º da CF).
NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA
São aquelas que não produzem a plenitude de seus efeitos, dependendo da integração da lei (lei integradora), lei infraconstitucional (ou até mesmo de uma emenda constitucional) para atingir o objetivo para o qual foi instituída. 			 Não contêm os elementos necessários para sua execução, assim enquanto não forem complementadas pelo legislador a sua aplicabilidade é mediata, mas depois de complementadas tornam-se de eficácia plena. Alguns autores dizem que a norma limitada é de aplicabilidade mediata e reduzida (aplicabilidade diferida).		Para José Afonso Silva, as normas constitucionais de eficácia limitada têm ao menos eficácia jurídica imediata, direta e vinculante, considerando que as mesmas estabelecem um dever para o legislador originário, condicionando a legislação futura, ficando esta sujeita a serem inconstitucionais, entre outras características trazidas pelo mesmo.
NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA
As normas de eficácia contida possuem aplicabilidade imediata, direta e restringível - não dependem de lei posterior como as de eficácia plena e podem fazer menção à lei posterior como as de eficácia limitada. Também chamadas por Michel Temer de normas constitucionais de eficácia redutível ou restringível.	Nesse caso, o legislador constituinte regulou e deu aplicabilidade à norma, ou seja, é possível exercer o direito, porém este direito pode ser restringido, contido pela discricionariedade do Poder Público, nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nelas enunciados (conceitos do tipo: ordem pública, segurança nacional, necessidade pública). Exemplo: O artigo 5º, LVII da CF determina que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória (princípio da inocência). O artigo 35 da lei 6368/76 (Lei de tóxicos) determina que pessoa condenada pelo artigo 12 só poderá apelar quando se recolher à prisão. O artigo 35 foi recepcionado pela CF/88, tanto que a súmula 9 do STJ dispõe  que a exigência da prisão provisória para apelar não ofende a garantia da presunção de inocência. 
6. CONCLUSÃO
Conforme foi visto neste trabalho, nem todas as normas constitucionais têm aplicação imediata, alguma precisando de regulamentação por intermédio da legislação ordinária. 									Entretanto, a última situação pode gerar um grande problema, qual seja: a impossibilidade da realização de direitos previstos em âmbito constitucional.		Desse modo, surge à necessidade de que os governantes e legisladores sejam de alguma forma pressionados a darem eficácia às normas constitucionais.

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