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Regulação da respiração

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REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
RAPHAEL SANTOS DO NASCIMENTO
YUKIMI YANO
 Regulação da respiração 
 Receptores 
 Centros respiratórios
 Regulação da respiração em ambientes e/ou situações especiais
Sumário
Regulação da respiração
Regulação da respiração
 Manter o PO2, PC02 e pH do sangue arterial em níveis relativamente constantes.
 pO2 (90 a 100 mmHg), pCO2 (38 a 42 mmHg)e pH (7,35 a 7,45).
 O controle da respiração pode ser voluntário ou involuntário.
 Receptores: 
 Quimioreceptores periféricos e centrais;
 Receptores de estiramento pulmonar (lenta);
 Receptores de irritação (rápida);
 Fibras C;
 Outros receptores.
 Centro respiratório
 Grupos Respiratórios Bulbares;
 Grupos Respiratórios Pontinos .
Regulação da respiração
 Quimiorreceptores:
 São receptores envolvidos com a percepção dos teores de 02, CO2 e H+.
 São subdivididos quanto à sua localização anatômica periférica e central
Receptores
Receptores
 Quimiorreceptores 
 Quimiorreceptores centrais (PCO2)
 Localizado na superfície ventral do bulbo
Receptores
 Quimiorreceptores 
 Quimiorreceptores periféricos (PO2)
 Carotídeo e aórtico (tipos celulares)
 Localizados no exterior de grandes artérias
 Receptores de estiramento pulmonar (adaptação lenta)
 Localizado na musculatura lisa das vias respiratórias (traqueia até os bronquíolos);
 Receptores que detectam insuflação pulmonar.
Receptores
 Receptores de irritação (adaptação rápida)
 Localizada na traqueia, brônquio e bronquíolos.
 Detectam pequenas deformações das superfícies das vias respiratórias;
 Estimulados por partículas inertes, corpos estranhos, gases e vapores irritantes e produzem tosse, taquipneia e broncoconstrição reflexa.
Receptores
 Fibras C
 Localizado ao longo do epitélio das vias respiratórias, dos vasos, dos gânglios e da musculatura brônquica;
 Produzem braquicardia, hipotensão e parada respiratória;
 Proteção das vias respiratórias.
Receptores
 Outros receptores:
 Receptores de nariz e vias aéreas respiratórias superiores (tosse, espirro e broncoconstrição);
 Receptores articulares (exercício);
 Sistema gama (falta de ar > músculos) e
 Nociceptores (temperatura >ventilação).
Receptores
 Grupos respiratórios bulbares
 Grupo respiratório dorsal (inspiração);
 Grupo respiratório ventral (inspiração e expiração).
 Grupos respiratórios pontinos
 Pneumotáxico ( limitação e controle da inspiração);
 Apnêustico (retardamento da respiração).
Centro Respiratório
 Grupos respiratórios Bulbares
 Grupo respiratório dorsal (GRD)
 Localizado no núcleo do trato solitário (NTS);
 Estrutura composta de neurônios inspiratórios;
 Conexões aferentes (nervo vago e glossofaríngeo) e eferentes (diafragma e intercostais).
Centro respiratório
 Grupos respiratórios Bulbares
 Grupo respiratório ventral (GRV)
 Localizado no núcleo retroambíguo, ambíguo e parambíguo;
 Estrutura composta de neurônios expiratórios e inspiratórios.
Centro respiratório
 Grupos respiratórios pontinos
 Pneumotáxico
 Localizado no núcleo parabraquial
Centro respiratório
 Grupos respiratórios pontinos
 Apnêustico
 
Centro respiratório
 REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO EM AMBIENTES E/OU SITUAÇÕES ESPECIAIS
Atividade Física;
Grandes Altitudes,
Trabalho em Altura;
Mergulho;
Poluição Atmosférica;
Fumo;
Outros Fatores: Irritação das vias aéreas, Concussão
Respiração de Cheyne-Stokes;
Apneia do Sono;
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO EM ABIENTES E/OU SITUAÇÕES ESPECIAIS
Atividade Física
O encéfalo durante a transmissão de impulsos nervosos para os músculos participantes da atividade física, transmite ao mesmo tempo impulsos colaterais para o tronco cerebral, para estimular o centro respiratório. Existe uma coordenação entre os sistemas Respiratório e Cardiovascular 
Fatores Químicos e Neurais no Controle da Respiração (Exercício Físico)
 Fatores químicos possuem papel significativo na realização do ajuste da respiração, devido ao aumento da taxa metabólica;
Outros Fatores influenciam para o aumento da ventilação: Aumento da temperatura corporal e impulsos corticais (provenientes do córtex).
A pressão do O2 decai gradativamente com o aumento da altitude;
Síndrome Aguda de grandes altitudes (SAGA) acometem os alpinistas, os sintomas da hipoxemia (Redução das taxas de O2 no sangue) arterial são: redução da visão noturna, redução de capacidade mental, aumento da pressão arterial pulmonar (vasoconstrição), aumento do trabalho do ventrículo direito, hemorragias na retina, insônia, distúrbios no SNC e edema cerebral.
Grandes Altitudes:
De acordo com a Norma Reguladora 35 (NR35) qualquer trabalhador que desempenhe alguma atividade em desnível acima de 2 metros, onde haja risco de queda, deve usar EPI (Equipamento de Proteção Individual) e EPC (Coletiva), precisa da Permissão de trabalho em Altura (PTA) que consiste em aferição de pressão arterial e preenchimento de formulário sobre questões de comportamento (11 horas de sono, bebidas alcoolicas etc).
Trabalho em altura:
A pressão atmosférica aumenta cerca de 1 atm a cada 10m de profundidade, se houver a diferença de pressão em locais onde há gás (pulmões, ouvidos e maçã do rosto) pode haver a compressão durante o mergulho devido a diferença de pressão.
O Nitrogênio passa a entrar em solução com os tecidos corporais, como o tecido adiposo, como essa descompressão é feita de modo rápido, o gás pode voltar a forma gasosa provocando a formação de bolhas, gerando dores intensas principalmente nas articulações.
Mergulho:
Mergulho em Apneia ocorre sem o uso de cilindros de O2, consiste na suspensão da respiração debaixo d´água, pode acontecer a perda da consciência “Apagamento” seguido de afogamento
Mergulho em Apneia:
Em casos mais graves, podem ocorrer distúrbios neurológicos, surdez, prejuízo da visão, paralisia por embolia gasosa (obstrução do fluxo sanguíneo por bolhas);
Concentrações elevadas de Oxigênio gera toxidade, como processos convulsivos e lesões SNC, e a inalação de oxigênio puro pode provocar hemorragia alveolar, inflamação brônquica, além de edema cerebral. A Indicação é fazer uso da mistura de gases com Hélio e Oxigênio.
O grande número de veículos automotores e concentração industrial próximo às cidades vem provocando a inversão térmica com a retenção dos poluentes próximo ao solo;
O ácido Sulfúrico ao reagir com a água gera a Chuva ácida;
 A Poluição acarreta doenças respiratórias como: crises de asma, bronquites, pneumonias e rinites alérgicas entre outras. 
Poluição Atmosférica:
A fumaça das cigarros é composta por uma gama de substâncias entre elas alguns cancerígenos, que acarreta em inflamação no trato respiratório, reações alérgicas, bronquites crônicas ou enfisema pulmonar.
Fumo:
Outros fatores: 
Receptores irritativos das vias aéreas
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 Esses receptores são terminações nervosas sensoriais inervados dos epitélios traqueais e brônquicos, que podem provocar tosse, espirro e constrição brônquica como asma e o enfisema.
Outros Fatores:
Edema cerebral no centro respiratório
O centro respiratório pode ser inativado após edema cerebral resultante de concussão cerebral. Pode ser revertida após injeção de fármacos hipertônicos.
Respiração de Cheyne-Stokes
Quando a pessoa respira excessivamente, ocorre uma “disritmia” no processo de ventilação. A principal causa:
Retardo prolongado do transporte de sangue dos pulmões para o cérebro; 
*
1) Retardo prolongado do transporte de sangue dos pulmões para o cérebro; 
As trocas gasosas que ocorrem nos alvéolos, podem ter alguns segundos a mais que o usual, com isso, o fluxo sanguíneo fica lento, retardando o transporte dos gases dos pulmões ao cérebro.
Apneia do Sono
Ausência da respiração espontânea. Causas: 
Boqueio das Vias aéreas superiores;
Anormalidades do aparelho Neuromuscular respiratório;
1) Boqueio das Vias aéreas superiores
Obstrução do fluxo de ar para dentro dos pulmões durante a inspiração, pode ocorrer a respiração sonora (ronco). As consequências da Apneia: Sonolência excessiva, frequência cardíaca alta, hipertensão pulmonar, risco de doenças cardiovasculares.
2) Anormalidades do aparelho Neuromuscular respiratório
Pessoas com instabilidade do controle respiratório, que pode ser decorrente de AVC ou outros distúrbios que fazem os centros respiratórios responderem menos ou com algum retardo. Geralmente são extremamente sensíveis a sedativos ou narcóticos.
OBRIGADO!
Reflexo de insuflação de Hering-Breuer
 Receptores de estiramento no parênquima pulmonar, brônquios e bronquíolos são ativados quando o pulmão se expande em excesso.
 Esse estímulo é conduzido pelo nervo vago ao centro respiratório dorsal.
 Ocorre ‘’desativação da respiratória’’.
 Constitui mecanismo de proteção contra insuflação excessiva do pulmão.
Controle químico da respiração
 Aumento das concentrações sanguínea de H+ e CO2 controlam diretamente o centro respiratório, através da área quimiossensível do bulbo.
 A área quimiossensivel estimula o grupo respiratório dorsal ocorrendo aumento da frequência respiratória.
Centros respiratórios
 Grupo respiratório dorsal (inspiração);
 Grupo respiratório ventral (expiração);
 Centro pneumotáxico (frequência e amplitude respiratória)
Centro respiratório
Grupo respiratório dorsal
 Inspiração
Grupo respiratório ventral
 Atividade baixa ou quase ausente na respiração normal, tranquila.
 Atua na inspiração e expiração forçadas (ativa nos exercícios físicos).
 Atua em conjunto com o centro dorsal.
 Ativa os músculos abdominais na expiração.
Centro pneumotáxico
 Controle do ponto de interrupção da rampa inspiratória (controle da duração da inspiração e da frequência respiratória).
 Um estímulo inibitório muito fraco do centro pneumotáxico pode diminuir a frequência respiratória para 3 a 5 ciclos respiratórios/minuto.
 Um estímulo inibitório intenso do centro pneumotáxico pode aumentar a frequência respiratória para 30 a 40 ciclos respiratórios/minuto.
Centro pneumotáxico
No início do exercício físico há um súbito aumento na ventilação alveolar, começando no intervalo de 1 segundo até atingir o platô (estabilidade), quando o exercício cessa, essa sequência ocorre ao contrário, isto é, uma diminuição igualmente súbita ao término do exercício, gradualmente retornando ao nível de repouso.
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Gás Hélio possui a metade da solubilidade do Nitrogênio, com isso dissolve-se menos nos tecidos, e com isso gera menos bolhas, e diminui o risco de embolia.
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