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TRABALHO CIÊNCIAS DO AMBIENTE 2Bim

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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
JOSETE MARTINS DE OLIVEIRA
RAPHAELA GOMES VIEIRA REIS 
THAIS CONCEIÇÃO DOS SANTOS
VINICIUS SOUZA FERREIRA
 CIÊNCIAS DO AMBIENTE
TRABALHO II
SERRA
13
2016
JOSETE MARTINS DE OLIVEIRA
RAPHAELA GOMES VIEIRA REIS 
THAIS CONCEIÇÃO DOS SANTOS
VINICIUS SOUZA FERREIRA
CIÊNCIAS DO AMBIENTE
TRABALHO II
Trabalho apresentado à disciplina Ciências do Ambiente do Curso de ENGENHARIA CIVIL da Faculdade Capixaba da Serra – Multivix, como requisito parcial para avaliação. 
Orientador: Prof. Lucas Gama
SERRA
2016
Capítulo 12
1. Que fatores naturais influenciam na formação dos solos?
R: O clima, a geologia, o tempo e a vegetação.
2. Enumere três poluentes dos solos, com suas respectivas fontes e consequências.
R: Poluentes Fontes Conseqüências Acidez Alguns solos são naturalmente ácidos, outros são alterados pela chuva ácida; Aumenta a solubilidade de metais prejudiciais ao homem. Inviabiliza a vida no solo para muitos animais e Vegetais; Microrganismos Contaminação por esgoto humano ou animal; Pode conter bactérias patogênicas ao homem e animais; Sais (salino negro) Evaporação da água de irrigação. Extrusão de água do mar; Depósitos salinos são tóxicos para muitas plantas.
3. Como a fertilização de terras agrícolas pode influenciar no ciclo do nitrogênio?
R: O excesso de fertilizantes perturba no ciclo do nitrogênio na biosfera: o nitrogênio atmosférico, quando transformado em nitratos pela indústria e lançados no solo, em grande quantidade rompe o equilíbrio natural entre fixação e desnitrificação, em beneficio da fixação. 
4. Explique o processo de salinização dos solos.
R: A salinização resulta de dois fenômenos que muitas vezes agem simultaneamente: 
(1º) A água de irrigação não penetra em profundidade nos solos pouco férteis, a maior parte da água evapora e os sais nela contidos depositam-se nas camadas superficiais;
(2º) A irrigação não acompanhada de uma drenagem eficaz provoca a subida do lençol freático, que leva à superfície cloretos provenientes das camadas profundas.
5. Enumere as conseqüências da mineração através dos processos cava e cata.
R: Cata: alteração do ecossistema, pela remoção de imensas.
6. Em que situação as queimadas podem ser vantajosas para os ecossistemas?
R: Promove a limpeza do terreno, o enriquecimento do solo com as cinzas, formação de pastagem, permitindo o desenvolvimento de plantas herbáceas, que além de boas pastagens, protegem melhor o solo contra a erosão.
7. Em que diferem os vários tipos de agrotóxicos? Como é expresso o poder de intoxicação dos agrotóxicos?
R: Os agrotóxicos diferem-se por três características importantes: A toxidez, a seletividade e a persistência. A toxidez diz respeito à sua capacidade de eliminar pragas. A seletividade à sua capacidade de apenas eliminar determinada espécie de praga. A persistência à sua capacidade de permanecer ativo no ambiente. O poder de intoxicação é comumente expresso em termos da dose letal.
8. Enumere algumas consequências do uso dos agrotóxicos.
R: Destroem a microflora e micro fauna dos solos; Acumulam-se nos ecossistemas, podendo perdurar por vários anos; Poluem indistintamente a água, o ar e o solo; Causa distúrbios a curto e longo prazo à saúde humana; Interferem no tratamento das águas nas estações; Contaminam os alimentos através de resíduos remanescentes no solo (originários de culturas anteriores e absorvidos pelas novas culturas) ou através de doses excessivas; Favorecem o aparecimento de espécies resistentes.
9. Quais as objeções do lançamento dos resíduos sólidos no ambiente?
R: Os resíduos sólidos são constituídos basicamente de: papel, plástico, vidro, metal e outros materiais. Muitos desses resíduos podem ser tóxicos, são potencialmente perigosos.
10. No processo de gerenciamento do lixo, que significa “4R”?
R: “4R” significa: Reduzir, Reutilizar, Recuperar e Reciclar.
Capítulo 13
1. Conceitue poluição do ar.
R: O estudo de poluição do ar restringe-se à baixa atmosfera, que compreende a troposfera e a estratosfera. Nesta região, o ar atmosférico é uma mistura composta essencialmente de nitrogênio, oxigênio, dióxido de carbono e vapor de água, que constitui o ar que respiramos. Além desses gases, outros constituintes como argônio, hélio, metano, amônia, ozônio, emanações radioativas, poeiras, organismos vivos, etc, podem ser encontrados no ar, cuja composição varia grandemente, não só em função das características físicas locais, como também pela presença do homem Os poluentes atmosféricos tanto podem ser substâncias que normalmente não estão presentes no ar, como podem ser um de seus constituintes normais produzidos por atividades humanas em quantidades excessivas (por exemplo o CO2). Exemplo de porcentagens da poluição do ar: Nitrogênio: 78,09% / Oxigênio: 20,94% / Argônio: 0,93%
2. Cite as principais fontes de poluição do ar.
R: - Monóxido de carbono (CO) - Dióxido de carbono (CO2) - Óxidos de nitrogênio (NOx) - Dióxido de enxofre (SO2) - Material particulado (MP) (Indústrias, mineração, veículos, queimadas e construção civil.) - Hidrocarbonetos (HC).
3. Comente sobre os principais poluentes atmosféricos.
R: Distinguem-se três grandes problemas mundiais: a Chuva Ácida, o Efeito Estufa e o Buraco na Camada de Ozônio. Quanto à sua origem, os poluentes atmosféricos podem ser classificados em: primários e secundários. São poluentes primários, aqueles que se encontram no ar da mesma forma em que foram emitidos pela fontes (SO2, H2S, CO2, etc.). São poluentes secundários aqueles formados na atmosfera, pela interação entre dois poluentes primários ou entre poluentes primários e os constituintes normais do ar (H2SO4, PAN, etc.). Em função de características locais como padrão climático, urbanização e grau de industrialização, o ar urbano pode apresentar proporções variáveis de substâncias poluentes,
4. De que forma as condições meteorológicas afetam a poluição do ar?
R: As condições de autodepuração da atmosfera são diretamente influenciadas pelo movimento do ar para diluir gases e partículas, e facilitar a sua remoção por precipitação, lavagem e reações químicas. Três fatores são particularmente importantes: a temperatura, as precipitações e os ventos.
♦ Temperatura. A condição meteorológica desejável para dispersar poluentes no ar é a instabilidade térmica
♦ Precipitações. Os poluentes podem ficar retidos numa precipitação, seja quando a gota de chuva está em formação, seja quando ela cai. Partículas grandes são particularmente eliminadas com grande eficiência por esse processo.
♦ Ventos. Os ventos favorecem a dispersão de poluentes no ar, arrastando-os para locais mais afastados de suas fontes. Logo, as características de direção e velocidade dos ventos dominantes são fatores importantes no estudo da difusão de poluentes atmosféricos
5. De que forma as condições topográficas influenciam a poluição do ar?
R: A presença de um vale é geralmente desfavorável à dispersão de poluentes, pois as camadas de ar frio, mais densas, se acumulam no fundo do vale, determinando um gradiente anormal de temperatura que acentua a estabilidade atmosférica. Neste caso, a poluição do ar se intensifica porque os poluentes não têm liberdade de movimento nem vertical, nem horizontal. Com relação às barreiras artificiais, uma brisa contra os edifícios pode criar turbulência, favorecendo a mistura e diluição dos poluentes.
6. Explique o processo de autodepuração da atmosfera.
R: Quando os poluentes são liberados para a atmosfera, eles se dispersam influenciados por suas próprias características, pela altura da fonte e pelo grau de turbulência da atmosfera ambiente. O grau de turbulência por sua vez, depende de três fatores: topografia, ventos e temperatura.A topografia influencia diretamente na turbulência, uma vez que quando o ar passa sobre uma superfície rugosa tende a acompanhar as ondulações e também fluir em torno dos obstáculos, gerando turbulência vertical e horizontal. Os deslocamentos de ar - ventos - constituem perturbações do meio, contribuindo também para aumentar a turbulência. A temperatura, por sua vez, também influencia gerando condições de turbulência quando a atmosfera está termicamente instável. Uma vez emitidos pelas fontes poluidoras, durante o transporte e a dispersão, os poluentes podem estar sujeitos a processos como: deposição úmida (chuva, neve), deposição seca (gravitacional), decomposição pela radiação solar e transformações químicas. Todos esses processos associados à turbulência da atmosfera garantem a capacidade de autodepuração do ar
7. Comente sobre chuva ácida e efeito estufa.
R: CHUVA ÁCIDA: Convencionalmente, é considerada ácida a chuva que apresenta valores de pH menores do que 5,6. O pH define o grau de acidez de uma solução, ou seja, o teor de íons hidrogênio (H+) livres. O decréscimo de uma unidade de pH significa um aumento de dez vezes na concentração do íon hidrogênio. Na chuva, valores de pH inferiores a 5,6 resultam da presença dos ácidos sulfúrico (H2SO4) e nítrico (HNO3), os quais em fase aquosa encontram-se dissociados, isto é, sob a forma de íons hidrogênio (H+), nitrato (NO3-) e sulfato (SO4=), tornando assim a chuva mais ácida em decorrência de maior concentração do íon hidrogênio.
EFEITO ESTUFA: Denomina-se "efeito estufa" o fenômeno que conduz ao aumento progressivo da temperatura média global do planeta. Tal efeito resulta do aumento da concentração de gases como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (NO), clorofluorcarbono (CFC) e ozônio (O3). Denominados gases de estufa, são transparentes às radiações de curto comprimento de onda provenientes do sol, mas absorvem e emitem radiações de ondas longas refletidas pela superfície terrestre, funcionando de forma semelhante às estufas, cuja cobertura de vidro é transparente à luz solar, mas bloqueia a dissipação do calor ali formado.
8. Esboce a pesquisa inicial que você faria antes de formular um programa de controle da poluição do ar na sua cidade.
R: Com base nos padrões de qualidade do ar e na emissão da região onde vivo seguiria os conceitos que foram definidos. "Concentração máxima de emissão - CME" e "concentração máxima de imissão - CMI". A CME representa a quantidade máxima de um poluente que pode ser lançada para a atmosfera por uma fonte poluidora. A CMI define a concentração máxima permitida para um dado poluente no ar, de modo a não causar prejuízos à saúde do homem, animais e vegetais. E com base nos resultados elaboraria um programa de controle.
9. Cite algumas medidas de controle da poluição do ar.
R: As medidas de controle da poluição do ar podem ser agrupadas em três categorias a saber:
Planejamento territorial e zoneamento:
O estabelecimento de áreas de proteção sanitária;
A direção dos ventos dominantes;
A localização seletiva de indústrias de acordo com o seu potencial poluidor;
A rapidez do tráfego;
A proteção de zonas de cultivo (principalmente hortaliças e forragens);
A conservação de áreas verdes de lazer próximas dos centros urbanos.
Redução ou eliminação das emissões:
Utilização de matérias primas e combustíveis com baixo potencial poluidor como o álcool,
Combustíveis com baixo teor de enxofre, gás combustível;
Uso de energia elétrica para o transporte urbano;
Adequados projetos de equipamentos básicos;
Operação e manutenção adequada de equipamentos e processos;
Controle meteorológico, com paradas ou redução das atividades poluidoras durante os períodos de condições meteorológicas desfavoráveis ao transporte e difusão de poluentes.
Controle das emissões:
A diluição de poluentes mediante o uso de chaminés altas;
A destruição ou coleta dos poluentes através de equipamentos adequados.
10. Enumere alguns equipamentos que podem ser utilizados no controle das emissões.
R: Os equipamentos utilizados na operação de coleta e eliminação de partículas são classificados de acordo com o princípio físico segundo o qual o objetivo é alcançado. Assim, a separação das partículas da corrente de ar pode ser obtida por:
Ação de filtragem através de meio poroso;
Ação de forças de inércia: coletores inerciais;
Ação da gravidade: coletores gravitacionais;
Ação de forças centrífugas: ciclones;
Ação de umedecimento ou lavagem pela água;
Ionização e atração eletrostática: precipitadores eletrostáticos.
Quando o poluente forma uma solução gasosa no ar é necessário recorrer a fenômenos ou operações físicas para conseguir a separação e coleta do gás poluente, o que pode ser obtido por:
Absorção por um líquido no qual o gás é solúvel: torres de enchimento, torres de borrifo, etc.;
Absorção por ação de forças de atração molecular superficiais: carvão ativado, sílica-gel, etc.;
Incineradores de resíduos gasosos, desde que os gases resultantes não sejam, por sua vez,
Também poluidores: queimadores de chama direta, pós-queimadores catalíticos, etc.;
Condensadores de vapores, graças ao resfriamento dos mesmos: lavador Venturi, lavador Jet, etc.
11. Se lhe fossem dados poderes supremos para reduzir a poluição atmosférica em nossa sociedade, que medidas você adotaria?
R: Eu adotaria a Licença de Operação e Licença de Funcionamento diretamente a emissão de controle atmosférica, sendo assim empresas e estabelecimentos que estiverem emitindo além dos padrões de qualidade do ar, além de pararem de funcionar, arcariam com multas e ainda teria que elaborar um plano de ação e controle para conter a poluição do ar. E só após procedimentos seriam liberadas as licenças. 
Capítulo 14
1. Conceitue poluição sonora.
 R: Poluição sonora é o conjunto de todos os ruídos provenientes de uma ou mais fontes sonoras, manifestadas ao mesmo tempo num ambiente qualquer. A audição é um dos principais canais da informação do ser humano. É o sentido através do qual a linguagem verbal é adquirida num processo que envolve pensamento, memória e raciocínio.
2. Enumere as fontes de poluição que estão mais presentes no seu dia-a-dia.
R: Distinguem-se dois grupos de fontes de ruído: os automóveis (transportes rodoviários, ferroviários e aéreos); e ruídos da vizinhança (estão os ruídos das indústrias, dos bares, discotecas, restaurantes, canteiros de obra e ruídos domésticos – cães, aparelhos eletrodomésticos, elevadores, etc.)
3. Diferencie intensidade e frequência do som.
R: A intensidade e a frequência são duas características físicas do som. A intensidade é causada pela pressão contra o ouvido ou outro instrumento de medição. Já a altura é determinada pela altura das vibrações.
4. Determine o nível de ruído resultante da combinação das seguintes fontes: um escritório, numa rua barulhenta, num dia de trovoada.
R: Ruído de escritório – Normal / Rua barulhenta – Alto / Trovoada - Muito alto a insuportável 
5. Quando se deve aplicar o índice Leq?
R: O nível sonoro equivalente (Leq), que é a análise estatística dos níveis medidos, é recomendável quando o ruído varia com o tempo.
6. Como determinar se o ruído é direto ou refletido?
R: Para se determinar se a influência do som refletido é significativa, efetuam-se duas medidas, uma perto e outra longe do local (15 a 20 metros). Quando a diferença for cerca de 8 dB, predomina o som direto. Se a diferença entre as duas leituras for pequena, o som refletido é apreciável.
7. Como determinar a influência do ruído de fundo?
R: Para determinar a influência do ruído de fundo ou ambiente, devem ser feitas duas medições, uma com a fonte em estudo funcionando e outra com a fonte desligada.
8. Quais as principais consequências da poluição sonora?
R: As consequências do ruído variam desde perturbações na audição a efeitos fisiológicos. Na audição observa-se: “Fadiga Auditiva” gerando um déficit provisório na audição, perda da capacidade de audição de conversascontribuindo para o isolamento da pessoa (surdez). Nos efeitos psicológicos e fisiológicos, observa-se: estresse, efeitos sobre o sistema imunológico do organismo, reações negativas nos sistema cardiovascular e digestivo, perturbação no sono, reduzindo o descanso do organismo etc.
9. Enumere as medidas de controle do ruído.
R: As medidas de controle do organismo podem ser aplicadas na fonte, na trajetória do som ou no pessoal. O controle da fonte de ruído pode ser feito através da diminuição de tecnologias perturbadoras ou simplesmente através de boa lubrificação, ajuste e regulagem nos equipamentos e usos de materiais amortecedores nos equipamentos. O controle da trajetória do ruído pode ser feito através de segregação, enclausura mento, barreiras e tratamento acústico das superfícies. O controle pessoal é feito por meio de exames médicos, da limitação do tempo de exposição ao ruído e do uso de equipamentos de proteção individual.
Capítulo 15	
Que tipos de normas compõem a legislação ambiental brasileira?
R: Normas federais, estaduais e municipais.
Esquematize a estrutura do SISNAMA.
R: O SISNAMA tem a seguinte estrutura:
Órgão superior: o Conselho de Governo - CG, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da Política Nacional do Meio Ambiente e nas diretrizes para o meio ambiente e os recursos naturais;
Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, comva finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais, e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;
Órgão central: o Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal - MINISMAM, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente;
Órgão executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, com a finalidade de executar ou fazer executar, como órgão federal, a política nacional e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente;
Órgãos seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental;
Órgãos locais: os órgãos ou entidades municipais responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições.
Cite algumas atribuições que são da competência do CONAMA:
R: Dentre outras atribuições, compete ao CONAMA estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA. Ainda, como órgão da hierarquia nacional, ao CONAMA cabe fixar prazos para concessão de licenças, determinando, quando julgar necessário, o estudo de impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA. Outrossim, através do IBAMA, é competência do CONAMA, estabelecer normas, critérios e padrões nacionais relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente em todo o território nacional, cabendo aos Estados e Municípios a regionalização dos mesmos, desde que sejam mais restritivos do que os fixados anteriormente. Compete ao CONAMA, com base em parecer do IBAMA, propor ao Presidente da República a criação de Unidades de Conservação ambiental. Cabe ainda, no caso de constatada a infração de meio ambiente, determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito.
Como a Lei do Meio Ambiente define poluidor?
R: pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.
Enumere as penalidades por agressões ao meio ambiente.
R: reclusão de 1(um) a 3 (três) anos e multa de 100 a 1.000 MVR's.
6. As agressões ao meio ambiente estão sujeitas a multas que variam de 61,7 a 6.170,0 BTN's.
Liste 10 agressões ao meio ambiente que estão sujeitas à penalidades com as respectivas multas.
R:
Com multas de 61,7 a 6.170,0 BTN's:
♦ contribuir para que o corpo d'água fique em categoria de qualidade inferior à prevista na classificação oficial;
♦ contribuir para que a qualidade do ar ambiental seja inferior ao nível mínimo estabelecido em resolução oficial;
♦ emitir ou despejar efluentes ou resíduos sólidos, líquidos ou gasosos causadores de degradação ambiental, em desacordo com o estabelecido em resolução ou licença especial;
♦ exercer atividade potencialmente degradadora do meio ambiente, sem a licença ambiental legalmente exigível, ou em desacordo com a mesma;
♦ causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade;
♦ causar poluição de qualquer natureza que provoque destruição de plantas cultivadas ou silvestres;
♦ ferir, matar ou capturar, por quaisquer meios, em áreas de Proteção Ambiental, Reservas Ecológicas, Estações Ecológicas e Áreas de Relevante Interesse Ecológico;
Com multas de 308,5 a 6.170,0 BTN's:
♦ realizar em APAs, sem licença do respectivo órgão de controle ambiental, abertura de canais
ou obras de terraplanagem, com movimentação de areia, terra ou material rochoso, em volume
superior à 100 m3, que possam causar degradação ambiental;
♦ causar poluição, de qualquer natureza, que possa trazer danos à saúde ou ameaçar o bem-estar.
Com multas de 617 a 6.170 BTN’s:
♦ causar poluição atmosférica, que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes
de um quarteirão urbano ou localidade equivalente;
7. Cite as condições atenuantes e agravantes para o cálculo do montante da multa.
R: São atenuantes para o cálculo do montante das multas, as seguintes circunstâncias:
O menor grau de compreensão e de escolaridade do infrator;
O arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação ou limitação do dano causado;
A comunicação prévia do infrator, às autoridades competentes, do perigo iminente;
A colaboração com os agentes encarregados da fiscalização e do controle ambiental.
São agravantes:
A reincidência específica;
A maior extensão da degradação ambiental;
O dolo, mesmo que eventual;
A ocorrência de efeitos sobre a propriedade alheia;
A infração ter ocorrido em zona urbana;
Danos permanentes à saúde;
A infração atingir área sob proteção legal;
O emprego de métodos cruéis na morte ou captura de animais.
8. Enumere cinco instrumentos de proteção do meio ambiente.
R: Direito de petição, direito de certidão, ação civil pública, ação popular, inquérito civil administrativo, licenças ambientais, EIA/RIMA e audiência pública.
9. Conceitue: Licença Prévia (LP), Licença Instalação (LI) e Licença Operação (LO).
R: LICENÇA PRÉVIA – (LP): É expedida na fase inicial do planejamento da atividade e implica em compromisso, por parte do empresário, de manter o projeto final compatível com as condições do deferimento. Sua concessão está fundamentada em informações prestadas pelo interessado, específicas às condições básicas a serem atendidas durante a localização, instalação e funcionamento do equipamento ou atividade poluidora.
LICENÇA INSTALAÇÃO – (LI): É expedida com base no projeto executivo final e autoriza o início da implantação do equipamento ou atividade poluidora, subordinando-o a condição de construção, operação e outras expressamente especificadas.
LICENÇA OPERAÇÃO – (LO): É expedida com base na vistoria, realizada pelo órgão licenciador, e autoriza a operação de equipamentos ou atividades poluidoras, subordinando a sua continuidade ao cumprimento das condições de concessão das LP e LI. Este tipo de licença deverá sersolicitado tanto para as atividades existentes como para as novas.
10. O que dispõe: a Lei 6.938, de 31.08.81; o Decreto 88.351, de 01.06.83; o Decreto 73.030, de 30.10.73; a Resolução CONAMA 001, de 23.01.86; a Resolução CONAMA 020, de 18.06.86; a Lei 7.804, de 18.07.89 e a Lei 8.028, de 12.04.90 (consultar o Apêndice B).
R: A nível estadual tem-se algumas leis e decretos estaduais que criam órgãos e conselhos de meio ambiente, aprovam seus estatutos e dão outras providências. A legislação pode ser vista por temas, como água, solo, ar, fauna, flora, mineração, agrotóxicos, atividade nuclear, ruído, etc.
11. O que é SELAP? Quem está sujeito ao SELAP-PB?
R: SELAP - Sistema Estadual de Licenciamento de Atividades Poluidoras. Estão sujeitos ao SELAP, todas as pessoas físicas ou jurídicas, inclusive as entidades da administração indireta estadual e municipal, que estiverem instaladas ou vierem a se instalar no Estado da Paraíba, e cujas atividades, sejam industriais, comerciais, agropecuárias, domésticas, públicas, recreativas ou quaisquer outras, possam ser causadoras de efetiva ou potencial poluição, a critério do COPAM e da SUDEMA.
12. Cite alguns órgãos seccionais de controle do meio ambiente, dentre eles, inclua e assinale o do seu Estado (consultar o Apêndice C).
R: Órgãos seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental;
Espírito Santo:
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Seama
Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Iema
Rio de Janeiro:
Secretaria do Ambiente – Sea
São Paulo:
Secretaria do Meio Ambiente – SMA
Santa Catarina:
Fundação do Meio Ambiente – Fatma
Bahia:
Secretaria do Meio Ambiente – Sema
Amazonas:
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SDS
Acre:
Secretaria de Estado de Meio Ambiente - Sema
Capítulo 16
Conceitue Impacto Ambiental.
R: é uma mudança no meio ambiente causada pela atividade do ser humano. O impacto ambiental pode ser do tipo positivo ou negativo, sendo que o negativo representa uma quebra no equilíbrio ecológico, que provoca graves prejuízos ao meio ambiente.
2. O que você entende por um impacto ambiental direto, negativo, irreversível de curto prazo?
Dê exemplo.
R: IMPACTO DIRETO Resultante de uma simples relação de causa e efeito. É a alteração que sofre um determinado componente ambiental, pela ação direta sobre esse componente. Tais impactos são geralmente mais fáceis de se identificar, descrever ou quantificar, posto que são os efeitos diretos de ações do projeto. 
IMPACTO NEGATIVO Quando a ação ou atividade resulta em um dano à qualidade de um fator ou parâmetro ambiental
IMPACTO IRREVERSÍVEL Quando uma vez cessada a ação impactante, o fator ambiental afetado não retorna às suas condições, em um prazo previsível.
IMPACTO DE CURTO PRAZO Quando o efeito ou a modificação do parâmetro ambiental surge logo após a ação, podendo até desaparecer em seguida.
Ex: O aumento da concentração de contaminantes, como CO, SO2 e MP na atmosfera, resultantes da queima de combustíveis nos veículos automotores.
3. Como pode ser definido impacto ambiental de um projeto?
R: É definido como a diferença entre a situação do meio ambiente modificado, tal como resultaria depois da realização do projeto, e a situação do meio ambiente futuro, tal como havia evoluído normalmente sem tal atuação.
4. Quais os objetivos da avaliação de impacto ambiental?
R: Tem o objetivo de evitar possíveis erros e deteriorações ambientais, custosos de se corrigir depois, é realizada através do Estudo de Impacto Ambiental - EIA, onde se promove a identificação, previsão e valoração dos impactos e a análise das alternativas para a atividade em estudo.
5. Liste 10 (dez) atividades modificadoras do meio ambiente que, segundo a Resolução CONAMA no 001/86, ficam obrigadas a elaboração do EIA/RIMA.
R:
Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
Ferrovias;
Portos, terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
Aeroportos, conforme definidos pelo inciso I, artigo 4o, do Decreto-Lei no 32/66;
Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; 
Drenagem e irrigação, retificação de cursos d’água, abertura de barras e embocaduras, transposição
de bacias, diques;
Extração de minérios, inclusive os de classe II, definidos no Código de Mineração;
Extração de combustível fóssil ( petróleo, xisto ou carvão);
Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;
Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte primária, acima de 10MW;
6. Comente sobre as vantagens econômicas da AIA.
R: Na avaliação de impacto ambiental é fundamental ter em conta as diversas vantagens econômicas que apresenta. Estudos realizados pela Comunidade Européia mostram que o custo das ações preventivas, incluindo nele o EIA, é inferior aos custos da contaminação e deterioração por impactos ambientais não previstos, sem levar em conta, ainda, que é muito melhor prevenir do que corrigir.
7. Enumere as principais causas de incertezas da AIA.
R:
Variabilidade estocástica dos fenômenos ambientais. Há que se considerar uma série de contingências e sinergias difíceis de valorar;
Conhecimento inadequado ou incompleto do comportamento dos componentes do meio;
Falta de dados de base e informações da zona ou problema a avaliar, o que obriga a trabalhar com grandes lacunas.
8. Quais os tópicos que devem ser abordados no EIA/RIMA?
R: Deverá ser efetuado tendo como base de referência os seguintes tópicos:
descrição do projeto e suas alternativas;
determinação da área de influência;
diagnóstico ambiental da área de influência;
identificação e estimativa dos impactos ambientais;
estudo e definição de medidas mitigadoras;
programa de gerenciamento.
9. Justifique a necessidade do estabelecimento de programa de monitoramento dos impactos
ambientais no RIMA.
R: Deve ser estabelecido por três razões principais:
Assegurar que os padrões ambientais legais não sejam ultrapassados;
assegurar que as medidas mitigadoras sejam implementadas da maneira descrita no RIMA;
possibilitar a detecção imediata dos danos ao meio ambiente, de forma que se possa agir no sentido de prevenir ou reduzir a gravidade dos impactos indesejados.
10. Quem realiza, quem financia e quem avalia o EIA/RIMA?
R: Todo o estudo de impacto ambiental é realizado por equipe multidisciplinar habilitada, que fica com responsabilidade técnica dos resultados apresentados. Todas as despesas referentes ao EIA e à elaboração do RIMA, são de responsabilidade do proponente do projeto, que deverá encaminhar no mínimo 5 cópias do RIMA ao órgão estadual competente, ou em caráter supletivo ao IBAMA, para posterior apreciação.
Capítulo 17
1. O que se entende por Metodologia de Avaliação de Impacto Ambiental?
R: Os métodos para avaliação de impactos ambientais variam segundo o fator ambiental considerado. Por exemplo, existem tecnologias muito adequadas e comprovadas para a predição dos impactos sobre a qualidade do ar, no que diz respeito a calcular as concentrações de contaminantes na atmosfera, porém em troca, os impactos na flora e na fauna destes contaminantes, ou seja, os efeitos, não são tão facilmente quantificáveis. Portanto, é possível usar tecnologias comprovadas em alguns casos, enquanto que em outros há que basear-se no julgamento e na experiência de profissionais no campo. As metodologias de avaliação têm que ser flexíveis, aplicáveis em qualquer fase do processo de planejamento e desenvolvimento da atividade. Devem ser adequadas para poder efetuar uma análise global. As AIA’s, conforme visto anteriormente, devem descrever a ação proposta, assim como outras alternativas; predizer a natureza e magnitude dos impactos ambientais sobre o meio físico, biológico e antrópico, no entorno da obra; interpretar os resultados;prevenir os efeitos ambientais.
2. Classifique as técnicas de AIA segundo a função analítica que apresentam.
R: As técnicas de avaliação, segundo a função analítica que apresentam, podem ser divididas em:
♦ técnicas de identificação;
♦ técnicas de predição;
♦ técnicas de interpretação;
♦ técnicas de prevenção;
♦ técnicas de comunicação.
Dentre as metodologias conhecidas, algumas apenas identificam os impactos, outras são técnicas
de identificação e quantificação, outras são basicamente conhecidas como técnicas de comunicação.
3. Enumere as diferenças fundamentais entre os cinco grupos de MAIA classificados por Warner
e Bormley (1974).
R: Classificação adotada por Warner e Bormley (1974), que as dividiu em cinco grupos. Acrescenta-se a estes um sexto grupo constituído pelos modelos de predição.
♦ Métodos " ad hoc ": Compreendem técnicas rápidas de avaliação de impactos, desenvolvidas para projetos já definidos, ou seja, o método é aplicado apenas para um caso específico, pela equipe solicitada para fazer a avaliação.
♦ Check list ou Listagem de controle: É um método de identificação, utilizado principalmente para avaliações preliminares. Consiste de uma lista de fatores ambientais que podem ser afetados pelo empreendimento, a ser utilizada para uma avaliação rápida dos impactos ambientais do mesmo em uma determinada área. Através dessas listas, os impactos ambientais são identificados de forma qualitativa para tipos específicos de projetos, a fim de assegurar que todos os itens sejam considerados. Podem ser classificados como diretos/indiretos, reversíveis/irreversíveis, etc.
♦ Matrizes:As matrizes são técnicas de identificação de impactos ambientais, onde as colunas são constituídas por uma lista das ações do projeto e as linhas por fatores ambientais que podem ser afetados por aquelas ações. O cruzamento das ações do projeto com os fatores ambientais da área, permite a identificação das relações de causa-efeito, ou seja, dos impactos ambientais. A matriz mais conhecida e utilizada no mundo inteiro é a Matriz de Leopold et all.
♦ Sobreposição de mapas: A sobreposição de mapas constitui uma boa ferramenta de comunicação, sobretudo em estudos do meio físico. Consiste na utilização de mapas onde a área afetada pelo projeto é dividida em retículas. Obtém-se assim uma série de unidades geográficas e em cada uma delas se estuda os impactos ambientais através de indicadores previamente estabelecidos. 
♦ Diagramas: São métodos que tratam da avaliação de impactos indiretos. São representações em forma de diagramas
da sucessão de impactos, através de conexões entre os indicadores. Proposto por Sorensen (1974), o método organiza uma sequencia de efeitos provocados por cada ação do projeto - os impactos diretos. A partir da identificação dos impactos diretos, a cadeia ou sucessão de impactos indiretos, seus respectivos efeitos e as medidas mitigadoras, são descritas através de um fluxograma, ou seja, uma rede ou sistema de interação.
♦ Modelos de predição: A avaliação do impacto de poluentes na atmosfera e nas águas geralmente é feita utilizando-se
métodos de predição, os quais se baseiam em modelos de difusão desses poluentes no ar e nas águas. Um modelo não é outra coisa que uma representação física ou matemática - ou no melhor dos casos física-matemática -, que reproduz as características e condições ambientais de um ecossistema real, de modo que analisando esta informação e as interações, possamos chegar à percepção de tal sistema frente às ações modificadoras impostas pelo homem.
4. Cite algumas vantagens e desvantagens das matrizes.
R: A Matriz de Leopold tem aspectos bastante positivos, dentre os quais cabe destacar os poucos requisitos necessários à sua aplicação e sua utilidade na definição de efeitos, pois contempla de forma bastante completa os fatores físicos, biológicos e sociais envolvidos. Por outro lado, por não haver critério único de valorização, pode-se dizer que a matriz de Leopold é um sistema um tanto quanto subjetivo de avaliação. Não obstante, quanto mais multidisciplinar for a equipe avaliadora, mais próximo se estará de um nível objetivo de avaliação.
5. Em que consiste um modelo de predição de impacto ambiental?
R: Identificar e quantificar os efeitos ambientais de projetos é tarefa complexa, pela diversidade de impactos ambientais que podem ser causados pela interferência do homem no ambiente. Assim sendo, as avaliações de impactos ambientais devem ser interdisciplinares, sistemáticas, reproduzíveis e com um forte grau de organização e uniformidade. Devem considerar os sistemas mais complexos possíveis. E, ainda que cada parte deva ser estudada por um especialista na matéria, as interações entre as distintas partes devem ser o mais estreita e constante possível.
A identificação e avaliação de impactos requer a coleta e manipulação de grande quantidade de dados e, o mais importante, a comunicação dos resultados finais do estudo para os que tomam as decisões e para os membros do público.
Capítulo 18
1. O que significa ISO e quais são os seus objetivos?
R: International Organization for Standardization – ISO é uma organização não governamental que congrega os órgãos de normalização de mais de cem países, e tem como objetivo buscar normas de homogeneização de procedimentos, de medidas, de materiais e/ou de uso que reflitam o consenso internacional em todos os domínios de atividade, com exceção do campo eletro-eletrônico.
2. O que trata a série ISO 14.000?
R: As normas dessa série tratam de uma abordagem sistêmica da gestão ambiental e possibilitam a certificação de empresas e produtos que as cumpram.
3. Enumere as etapas do SGA.
R: 
Etapa 1
Comprometimento e Definição da Política
Ambiental
Etapa 2
Elaboração do Plano
Aspectos ambientais e impactos associados
Requisitos legais e corporativos
Objetivos e metas
Programa de gerenciamento ambiental
Etapa 3
Implementação e Operação
Alocação de recursos
Estrutura e responsabilidade
Conscientização e treinamento
Comunicações
Documentação do sistema de gestão
Controle operacional e emergencial
Etapa 4
Monitoramento e Ações Corretivas
Medições periódicas
Ações corretivas e preventivas
Registros das anormalidades
Auditorias do sistema de gestão
Etapa 5
Revisão do SGA
4. Conceitue auditoria ambiental.
R: É um instrumento de gestão que permite fazer uma avaliação sistemática, periódica, documentada e objetiva dos sistemas de gestão e do desempenho ambiental de empresas, para fiscalizar e limitar o impacto de suas atividades sobre o meio ambiente. Ela pode ser voluntária, por decisão da empresa de conformidade com a sua Política Ambiental ou imposta por legislação local. Pode ainda ser interna, realizada pelo pessoal da própria empresa, de forma rotineira, como parte de sua Política Ambiental, ou externa, realizada por empresas especializadas, quando houver motivos legais que a justifiquem.
5. Para que serve o selo verde?
R: Os “selos verdes” em uso desde o final da década de setenta por alguns países, passaram a identificar produtos e, consequentemente, prestigiar empresas que segundo os seus outorgantes, não causariam danos ao meio ambiente. A regulamentação do seu uso através de normas internacionais visa homogeneizar a linguagem e o seu uso no tempo da globalização.
6. O que significa o termo “do berço-ao-túmulo”?
R: É uma técnica para avaliação dos aspectos ambientais e dos impactos potenciais associados a um produto, compreendendo etapas que vão desde a retirada da natureza das matérias-primas elementares que entram no sistema produtivo, à disposição do produto final. 
7. Enumere as etapas do ciclo de vida de um produto.
R: 	1.Marketing
2.Desenvolvimento de Processos
3.Matérias-Primas
4.Processo de Produção
5.Embalagens
6.Distribuição
7.Consumo do Produto
8.Disposição Final
8. Que são ecoprodutos?
R: Os ecoprodutos ou produtos ‘verdes’ refletem um novo paradigma de consumo, contrário à mentalidade de uso e descarte de produtos, e, em particular,de produtos descartáveis.
9. Enumere cinco características de um consumidor ‘verde’.
R:
reduzido consumo de matérias-primas e elevado índice de conteúdo reciclável;
produção não poluidora e matérias não tóxicas;
não realiza testes desnecessários com animais e cobaias;
não produz impacto negativo ou danos a espécies em extinção ou ameaçadas de extinção;
tem baixo consumo de energia durante seu ciclo de vida;

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