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04 A População Administração e Economia Empresarial201702

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4. A População Página 59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.1 Introdução 
 
No modelo do fluxo circular: produto-renda-despesa (modelo de Quesnay), 
a população é o ponto central pois é lá que se encontram os donos dos 
fatores de produção (e portanto da renda) e é onde estão os 
consumidores dos produtos ofertados no mercado . 
 
População é um conjunto de pessoas que em um dado instante residem 
em um determinado lugar. Esse conjunto é afetado por movimentos 
devidos à 
 imigração 
 emigração 
 nascimentos 
 mortes 
 
4.2 A População 
 
Argentina Brasil EUA 
Ano População Ano População Ano População 
1870 1.859.000 1870 9.834.000 1870 38.555.983 
1872 1.963.000 1872 9.930.478 1872 42.844.786 
1880 2.457.000 1880 14.333.915 1880 50.200.000 
1900 4.542.000 1900 17.438.434 1900 76.094.000 
1920 8.861.000 1920 30.635.605 1920 106.461.000 
1940 14.169.000 1940 41.165.289 1940 132.122.446 
1950 17.150.300 1950 51.941.767 1950 152.271.417 
1960 20.759.000 1960 70.070.457 1960 180.671.158 
1970 23.364.400 1970 93.139.037 1970 205.052.174 
1980 27.949.500 1980 119.002.706 1980 227.224.681 
1990 32.547.000 1991 146.825.475 1990 249.464.396 
1996 35.220.000 1996 157.070.163 1996 265.228.572 
2000 36.955.200 2000 169.799.170 2000 282.162.411 
2007 39.110.000 2007 183.987.291 2007 301.231.207 
2010 40.280.000 2010 190.755.799 2010 309.326.225 
2014 41.450.000 2014 202.768.562 2014 321.093.188 
 Fonte: IBGE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasil Pop.Residente 
2001 172.385.826 
2002 174.632.960 
2003 176.871.437 
2004 181.581.024 
2005 184.184.264 
2006 186.770.562 
2007 183.989.711 
2008 189.612.814 
2009 191.480.630 
2010 190.747.855 
2011 192.379.287 
2012 193.946.886 
2013 201.032.714 
2014 202.768.562 
2017 207.660.000 
 Fonte: IBGE 
A População 
4 
 
Despesas 
Demanda Oferta 
Produtos 
Mercado de Produtos 
Famílias (ou Pessoas) 
Rendimento 
Trabalho e Capital Unidades 
Produtivas 
Análise da 
População 
4. A População Página 60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definindo: 
 p0 = Valor inicial da população 
 pn = Valor Final da população 
 i = taxa de crescimento anual 
Tem-se: 
Para o ano-1: p1 = (1 + i) p0 
Para o ano-2: p2 = (1 + i) p1 = (1 + i) (1 + i) p0 = (1 + i)
2 p0 
Para o ano-3: p3 = (1 + i) p2 = (1 + i) (1 + i)
2 p0 = (1 + i)
3 p0 
............................... 
Para o ano-n: pn = (1 + i) pn-1 = (1 + i)
n p0  pn = (1 + i)
n p0 
Logo: pn / p0 = (1 + i)
n  (1 + i) = (pn / p0)
1/n  i = (pn / p0)
1/n - 1 
 
Exemplo: Uma cidade que após um ano tem uma população de 10.000 
(p1 = valor inicial), e, em seguida, uma população de 65.000 após 5 anos 
(p5 = valor final). 
(i) Dividindo 65.000 por 10.000 obtém-se o crescimento do final do ano-0 
(portanto ano-1) até o 5º ano: p5 / p1 = 6,5. 
(ii) Determina-se o número de anos partindo-se do final do ano 0 (portanto 
ano-1) para o Início do ano 5  n = 5 - 1 = 4 anos 
(iii) Elevando o quociente 6,5 à potência de 1/n = ¼  (p5 / p1)
1/4 = 6.51/4 = 
= 1.5967. 
(iv) Subtraindo 1 do resultado: i = 1.5967-1 = 0.5967. 
(v) Convertendo o decimal em uma porcentagem: 0.5967  59.67%  a 
cidade tem uma percentagem de taxa de crescimento anual média de 
cerca de 60%. 
(vi) Verificando: 
 Fim do ano 1. = 10,000. 
 10.000 x 1.5967 = 15.670 = fim do ano 2. 
 15.670 x 1.5967 = 25.198 = fim do ano 3. 
 25.198 x 1.5967 = 40.233 = fim do ano 4. 
 40.233 x 1.5967 = 65.000 = fim do ano 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regiões e 
UF 
População 
(2007) 
 
Regiões e UF 
População 
(2007) 
 
Regiões e UF 
População 
(2007) 
 
Regiões e UF 
População 
(2007) 
Norte 14 623 316 
 
Nordeste 51 534 406 
 
Sul 26 733 595 
 
Sudeste 77 873 120 
 Rondônia 1 453 756 
 
 Maranhão 6 118 995 
 
 Paraná (2) 10 284 503 
 
 Minas Gerais 19 273 506 
 Acre 655 385 
 
 Piauí 3 032 421 
 
 Santa Catarina 5 866 252 
 
 Espírito Santo 3 351 669 
 Amazonas 3 221 939 
 
 Ceará 8 185 286 
 
 Rio Grande Sul 10 582 840 
 
 Rio de Janeiro 15 420 375 
 Roraima 395 725 
 
 Rio Grande Norte 3 013 740 
 
Centro-Oeste 13 222 854 
 
 São Paulo (2) 39 827 570 
 Pará 7 065 573 
 
 Paraíba 3 641 395 
 
 Mato Grosso Sul 2 265 274 
 
 Brasil 183 987 291 
 Amapá 587 311 
 
 Pernambuco 8 485 386 
 
 Mato Grosso 2 854 642 
 Fonte: IBGE, 2007 
 Tocantins (2) 1 243 627 
 
 Alagoas (2) 3 037 103 
 
 Goiás 5 647 035 
 
 
 
 
 Sergipe 1 939 426 
 
 Distrito Federal 2 455 903 
 
 
 
 Bahia (2) 14 080 654 
 
 
 
 
 
 
Cidades 
População 
(2017) 
 São Paulo 12,1 milhões 
 Rio de Janeiro 6,5 milhões 
 Brasília 3 milhões 
 Salvador 2,9 milhões 
Fonte: IBGE, 2017 
 
Estados 
População 
(2017) 
 São Paulo 45.094.866 
 Minas Gerais 21.119.536 
 Rio de Janeiro 16.718.956 
 Bahia 15.344.447 
 Rio Grande Sul 11.322.895 
 Paraná 11.320.892 
 Pernambuco 9.473.266 
 Ceará 9.020.460 
 Pará 8.366.628 
 Santa Catarina 7.001.161 
 Maranhão 7.000.229 
 Goiás 6.778.772 
Fonte: IBGE, 2017 
 
4. A População Página 61 
4.3 Taxa de Natalidade e Fecundidade 
 
Taxa de natalidade é a estatística que mostra o número de crianças que 
nascem anualmente por cada mil habitantes, numa determinada área. 
Taxa Natalidade = n/p × 1000 
Onde: 
 n = é o número de crianças nascidas no ano e 
 p = média populacional do período em questão 
 
Ano Taxa de natalidade /1000 Taxa de fecundidade 
1960 
 
6,30 
1970 
 
5,80 
1980 
 
4,40 
1991 
 
2,90 
2000 20,86 2,39 
2001 20,28 2,32 
2002 19,73 2,26 
2003 19,19 2,20 
2004 18,66 2,14 
2005 18,15 2,09 
2006 17,65 2,04 
2007 17,18 1,99 
2008 16,72 1,95 
2009 16,29 1,91 
2010 15,88 1,87 
2011 15,5 1,83 
2012 15,13 1,80 
2013 14,79 1,77 
2014 14,4 1,70 
Fonte: IBGE, Projeção da População do Brasil - 2013 
 
Não confundir taxa de natalidade com taxa de fecundidade que é uma 
estimativa do número médio de filhos que uma mulher teria até o fim de 
seu período reprodutivo, ou no conceito do IBGE que a define como: o 
número médio de filhos por mulher em idade de procriar, ou seja, de 15 a 
49 anos. 
 
Observar que se cada casal gerar 2 filhos (portanto taxa de fecundidade = 
2) a população não cresce. 
 
4.4 A Redução da Taxa de Natalidade 
 
Dentre os diversos motivos responsáveis pela redução da taxa de 
natalidade, podem ser citados: 
 Acesso à meios de planejamento familiar 
O acesso aos meios de planejamento familiar pelas mulheres dos países 
em desenvolvimento foi a chave da desaceleração do aumento da 
população mundial desde a Segunda Guerra Mundial. 
 
 
 
 
Observação: 
Antes de 1960 as famílias 
normalmente eram numerosas. 
Vários fatores contribuíam para isso, 
destacadamente: 
 Ausência de previdência pública 
(os filhos eram a garantia dos 
idosos na velhice) 
 População predominante rural (o 
campo requeria muita mão de 
obra) 
 Ausência de métodos seguros 
anticoncepcionais4. A População Página 62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ambiente Hostil 
A maternidade se depara com um ambiente social absolutamente 
hostil. Alguns dos fatores que tornam esse ambiente hostil são: 
- O tamanho reduzido das residências 
- A falta de espaços públicos para jogos e lazer 
- O nível mais alto de preços (por exemplo: segundo estudos oficiais, 
criar e educar uma criança no Japão custa hoje no mínimo US$ 173 
mil). 
 Educação Feminina 
A realização de estudos superiores e a incorporação da mulher ao 
trabalho postergam a idade do casamento (27,4 anos), o que está 
levando um número crescente de mulheres a renunciar ao casamento. 
Por exemplo: hoje, mais da metade das jovens japonesas com idade 
entre 25 e 29 anos está solteira, e na faixa de 30 a 34 anos a proporção 
é de 20%. Para a mulher japonesa, ainda é impossível compatibilizar a 
vida familiar com a carreira profissional. 
 Desemprego Elevado 
A falta de perspectiva de emprego e a alta do custo de vida dos últimos 
anos tem acarretado o aparecimento de uma tendência a retardar a 
saída de casa dos filhos, a postergar o casamento e a reduzir a geração 
de filhos. 
 
4.5 Taxa de Mortalidade 
 
Taxa de mortalidade é um coeficiente utilizado na medição do número de 
mortes (em geral, ou causadas por um fato específico) em determinada 
população. 
 
A taxa é expressa comumente em unidades de morte por 1000 
pessoas ao ano. Assim, uma taxa de mortalidade de 6,14 numa 
população de 100.000 pessoas significa 614 mortes por ano em toda 
aquela área estudada 
 
Ano 
Taxa de mortalidade 
/1000 hab 
2000 6,67 
2001 6,56 
2002 6,44 
2003 6,35 
2004 6,27 
2005 6,20 
2006 6,14 
2007 6,10 
2008 6,07 
2009 6,05 
2010 6,03 
2011 6,02 
2012 6,03 
2013 6,04 
2014 6,06 
 Fonte: IBGE, Projeção da População do Brasil - 2013 
 
 
Observação: 
Cada vez mais os jovens estão 
entrando tarde no mercado 
de trabalho, e portanto tendo 
filhos mais tarde, o que faz 
com que entrem na região da 
gravidez de alto risco.  
Toda uma medicina e direitos 
são criados e direcionados 
para esse novo mercado 
(gravidez de alto risco), 
justificando investimentos em 
pesquisas do tipo “bebe de 
proveta”, “barriga de aluguel”, 
etc. 
 
 
4. A População Página 63 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.6 O Crescimento de População 
 
Ao longo dos anos uma população qualquer forma uma sequencia de 
números crescentes: pn-1, pn, pn+1,... Esses valores variam por acréscimos 
inteiros (não existe meio indivíduo), não sendo, portanto, uma função 
contínua (logo não diferenciável no tempo). 
 
Observa-se que, para cada ano “n” que se analisa, a população fica 
multiplicada por certo número C, isto é: 
pn+1 = C . pn 
 
O número C pode ser da ordem de 2 ou de 3 para os mamíferos de porte 
médio, e é consideravelmente mais alto para pequenos animais, como os 
camundongos ou os coelhos. 
 
Aplicando-se repetidamente a expressão, ano após ano, pode-se estimar a 
população nesses anos. Entretanto, fazendo isto, em pouco tempo chega-
se a um resultado absolutamente gigantesco. 
 
Por exemplo: partindo-se de uma quantidade ínfima (um único casal) e 
uma operação modesta (a multiplicação), repetida um número finito de 
vezes, chega-se a valores muito grandes. Esse fenômeno é conhecido como 
o crescimento da lei exponencial: uma população multiplicada várias vezes 
por um fator C > 1 cresce muito rapidamente. Para C = 3, tem-se: pn+1 = 3pn 
 
p0 = 10 
p1 = 30 
p2 = 90 
............ 
p10 = 60.000  valor enorme em apenas 10 iterações 
 
4.7 Hipóteses Simplificadoras 
 
4.7.1 Grandes populações variam continuamente  são diferenciáveis no 
tempo. Define-se: 
 p(t) = população no instante t 
 r(t, p) = crescimento vegetativo (diferença entre a taxa de natalidade 
e a taxa de mortalidade) 
 
4.7.2 A população não se movimenta (não há imigração nem emigração). 
 a alteração da população se deve exclusivamente ao crescimento 
vegetativo, isto é: 
dp t
dt
r p t
( )
. ( )
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P0 P1 
P0 
P1 
P2 
P2 
Nota: 
Observar que: 
p1 = C.p0 
p2 = C.p1 = C(C.p0)= C
2.p0 
p3 = C.p2 = C(C
2.p0)= C
3.p0 
------------------------------- 
pn = C
n.p0  pn = p0.e 
n.ln(C) 
 
 
Curiosidade: As principais causas de óbito no mundo inteiro, segundo 
levantamento de 2002 da Organização Mundial de Saúde, foram: 
1. Infarto (heart disease) 6. Doenças associadas à diarreia 
2. Derrame cerebral (stroke) 7. Tuberculose 
3. Infecções respiratórias 8. Malária 
4. HIV/AIDS 9. Câncer de traqueia/brônquios/ pulmão 
5. Doenças pulmonares obstrutivas 10. Acidentes de trânsito 
 
 
 
4. A População Página 64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.8 Lei de Malthus do Crescimento da População 
 
Thomas Malthus (1766-1834) publicou em 1798 um ensaio em que 
apresentava a tese de que a população crescia mais rápido do que a 
produção de alimentos (a população dobrava a cada 25 anos, enquanto 
que a os meios de subsistência cresciam segundo uma lei muito mais 
lenta). 
 
 
Hipótese de Malthus: r = a, é constante (não varia com o tempo nem com a 
população) 
Logo: dp t
dt
a p t
( )
. ( )
   dp(t) =  a.p(t).dt 
Valor inicial: p(t0) = p0 
 
Solução: p(t) = p0.e 
a(t-t0) A população cresce exponencialmente com o 
tempo 
 
 
4.9 Lei Logística de Crescimento da População – Lei da 
Evolução (Verhulst - 1837) 
 
Pierre-François Verhulst (1804-1849) continuou as idéias de Malthus onde 
incluiu a noção de fatores inibidores. Segundo ele, uma população não 
podia crescer indefinidamente. Devia limitar-se a um valor máximo. 
Sugeriu que a taxa de crescimento de uma população não seria constante, 
mas dependeria da grandeza dessa população. 
 
Em uma população extremamente grande os membros individuais irão 
competir entre si pelo espaço vital, reservas naturais e comida disponível, 
forçando uma redução da própria população 
 
Assim, acrescentando o termo competitivo -bp2 (média estatística do 
número de choques de dois membros por unidade de tempo que é 
proporcional a p2) à equação de Malthus, tem-se: 
dp t
dt
a p t bp
( )
. ( )  2
 onde a e b são os coeficientes vitais da população 
 
Dividindo-se ambos os membros pelo segundo membro obtém-se a 
equação equivalente: 
1
12a p b p
dp
dt. .

 , isto é: 
1
2a p b p
dp dt
. .
.


 
Então: 1
2
0 0
a p b p
dp dt
p
p
t
t
. .
.

 
 
Mas: 
 
 
 
1 1
2a p b p p a b p
A
p
B
a b p
A a B bA p
p a b p. . . .
.
.


 


 

 
Então: 
 
 
 
 pbap
pAbBaA
pbap .
..
.
1




 
Pierre-François Verhulst 
(1804-1849) 
 
População 
Alimentos 
Crise 
Anos 
 
Thomas Robert Malthus 
(1766-1834) 
4. A População Página 65 
Logo: 
 A a B bA p.    1
, que para ser verdadeira para qualquer valor 
de p tem-se que: 
A a.  1
 e 
B b A . 0
, portanto, 
A
a

1 e 
B
b
a

 
Assim, a integral fica: 
1 1 1
2
0
0
0 00
a p b p
dp
a p
dp
b
a b p
dp
a
p
p
a b p
a b p
p
p
p
p
p
p
. .
.
. .
ln
.
.
 



  
 
1
0
0
0a
p
p
a b p
a b p
t tln
.
.


 
 
Como o módulo é sempre positivo, tem-se: 
a t t
p
p
a b p
a b p
( ) ln .
.
.
 

0 0
0
, o 
que fornece: 
e
p
p
a b p
a b p
a t t( ) .
.
.
 


0
0
0
, logo: 
   p a b p e p a b pa t t0 00  . .( )
 
isto é: 
p t
a p
b p a b p e a t t
( )
.
. ( . ). ( )

   
0
0 0
0
  Curva Logística de Verhulst 
 
 
 
Verhulst denominou essa fórmula 
de função logística. 
 
 
 
 
 
 
Esta função apresenta as seguintes características: 
dp
dt
 é crescente para 
p t
a
b
( ) 
2
 
dp
dt
 é decrescente para 
p t
a
b
( ) 
2
 
 
Comentários: 
 Independente de seu valor inicial, a população tende sempre ao limite 
a / b 
 A constante b, em geral, é muito pequena quando comparada com a. 
 Se p não é bastante grande, então o termo -bp2 pode ser desprezado 
em relação ao termo a.p, e a população crescerá exponencialmente. 
 Se p é muito grande, o termo -bp2 não é desprezível e serve para 
diminuir a rápida velocidade de crescimento da população. 
 Quanto mais industrializada uma nação, quanto mais espaço vital ela 
tem, quanto mais alimento ela tem, menor o coeficiente b. 
 Quando certas populações alcançam uma densidade suficientemente 
alta, elas se tornam suscetíveis a epidemias. A epidemia diminui a 
população para um número mais próximo do equilíbrio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curiosidade: 
A curva logística de 
crescimento de populações é 
similar à do ciclo de vida de 
um produto (ou de seu 
consumo) 
 
 
 
a 
b 
 
 a 
2.b 
 
p(t) 
 
t 
 
Decrescente 
Crescente 
4. A População Página 66 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.10 A Logística e a Teoria do Caos 
 
Ainda segundo Verhulst, a taxa de crescimento de uma população deveria 
ser proporcional ao desvio em relação ao máximo que a população podia 
alcançar. Assim, se Pi = população máxima, então o desvio em relação à 
esse máximo seria: (pi – pn). Como a taxa de crescimento é proporcional ao 
desvio, tem-se: C = K (pi – pn) 
Onde: C = taxa de crescimento = pn+1 / pn 
pi = população máxima 
Logo: pn+1 / pn = K (pi – pn)  pn+1 = K pn (pi – pn) 
Dividindo tudo por pi e definindo p / pi = X, tem-se: 
Xn+1 = K.Xn (1 – Xn) 
Onde Xn é a população reduzida que varia entre 0 e 1, e K deve ser 
escolhido entre 0 e 4. 
 
Para p << pi  X << 1  lei de crescimento 
Crescendo p  X cessa de ser desprezível diante de 1  o termo (1 – X) 
modera o aumento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Para K < 3: Depois de um período de crescimento, as sucessivas 
iterações convergem para um estado de equilíbrio X*  a população 
acaba estabilizando-se 
 Para K = 3: Mudança brusca de comportamento: bifurcação - depois da 
extinção do comportamento transitório, X assume dois valores de 
equilíbrio que se sucedem alternativamente: X1* e X2*  A população 
voltará a ser a mesma a cada dois anos (um ano a cada dois ela é mais 
alta e, entre os dois, menor) 
 Para K = 3,45: desta vez, já não são dois estados de equilíbrio que se 
sucedem periodicamente, e sim quatro estados. 
 Para K = 3,57... : Os valores de K se aproximam cada vez mais. As 
sucessivas bifurcações ficam cada vez mais próximas e acabam 
acumulando-se num valor K = 3,57... para o qual é preciso esperar 
um tempo infinito para reencontrar o valor de uma população anterior 
 
Resumindo: 
 Para K < K as populações se repetem, aguardando, conforme o valor 
de K (2,4, 8, 16,... anos), para reencontrar a seqüência já vista. 
Podemos nos deparar com o “déjà vu”. Essa repetição permite prever 
o futuro baseando-se no passado. O regime é predizível. É o eterno 
retorno. 
 
Xn 
Xn+1 
 K 
X 
4. A População Página 67 
 Para K > K Os valores de X se sucedem de maneira aperiódica e 
desordenada, erraticamente, como se obedecessem apenas ao acaso. 
Não é possível previsões 
 
4.11 Taxa de Crescimento da População 
 
O crescimento anual da população brasileira está hoje inferior a 1,3 % a.a. 
(que é aproximadamente o dobro da taxa de mortalidade  0,6%) 
indicando que cada casal gera menos do que duas pessoas no período de 
uma geração, ou seja: uma forte queda da população nos próximos anos, 
pois é inferior à taxa que produz 2 pessoas por geração (em 25 anos), que 
faz dobrar a população por geração, iIsto é: 1,3% << 2,81% a.a. 
 
Taxa de Crescimento 
1986 1,96% 
1987 1,88% 
1988 1,80% 
1989 1,72% 
1990 1,64% 
1991 1,58% 
1992 1,50% 
1993 1,43% 
1994 1,38% 
1995 1,33% 
1996 1,29% 
1997 1,25% 
2015 0,83% 
2016 0,80% 
2017 0,77% 
Fonte: IBGE 
 
Média Geométrica de 
Crescimento Anual 
1872-1890 2,01% 
1890-1900 1,98% 
1900-1920 2,91% 
1920-1940 1,49% 
1940-1950 2,39% 
1950-1960 2,99% 
1960-1970 2,89% 
1970-1980 2,48% 
1980-1991 1,93% 
1991-2000 1,64% 
Fonte: IBGE 
Publicação: JB, 22/12/2000, pag.3 
 
Como o crescimento populacional no Brasil tem caído fortemente, significa 
que a produtividade do brasileiro está crescendo pois um crescimento de 
6% na década de 60 produzia o mesmo tipo de crescimento do PIB per 
capita que um crescimento de 4% está produzindo agora. [Francisco 
Lopes, JB, 28/12/97, pag.23] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Taxa que faz dobrar a população 
em uma geração (25 anos) 
  0281,01221 2525  ii
5,0 
4,5 
4,0 
3,5 
3,0 
2,5 
2,0 
1,5 
1,0 
0,5 
 0 
1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020 
1,9 1,9 2,4 
2,9 
1,9 
1,3 
0,9 
 Natalidade 
 Mortalidade 
 Crescimento Natural 
Crescimento natural da 
população brasileira 
Taxas (em %) 
Fonte: Alceu V.W.Carvalho. A população brasileira: estudo e 
i9nterpretação. Rio de Janeiro, IBGE, 1960/Anuário Estatístico do 
Brasil. Rio de Janeiro, IBGE, 1998 
 
4. A População Página 68 
 
 
 
 Extensão Territorial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.12 Tendências Demográficas 
 
Brasil ocupa hoje o quinto lugar dentre os mais populosos, conforme 
tabela: 
 1997 2010 2015 2025 Área km2 
1. China 1.236 1.345.750.973 1.372.470.000 1.500 9.596.961 
2. Índia 969 1.198.003.272 1.278.160.000 1.384 3.287.590 
3. EUA 267,6 314.658.780 321.968.000 335,1 9.371.174 
4. Indonésia 229.964.723 255.780.000 1.904.569 
5. Brasil 160 190.755.799 205.002.000 212 8.515.767 
6. Paquistão 180.808.096 188.925.000 880.254 
7. Nigéria 154.728.892 182.202.000 1.267.000 
8. Bangladesh 162.220.762 159.145.000 143.998 
9. Rússia 140.873.647 146.606.730 17.125.187 
10. Japão 127.156.225 126.832.000 372.824 
11.México 95,7 109.610.036 121.005.815 140 1.964.375 
16. Alemanha 
 
82.166.671 81.197.500 356.733 
20. França 
 
62.342.668 67.087.000 551.500 
22.Reino Unido 
 
61.565.422 64.800.000 242.514 
23.Itália 
 
59.870.123 60.725.000 301.338 
29.Espanha39,3 44.903.659 46.439.864 39 504.782 
31.Argentina 35,5 41.400.000 43.131.966 47,1 2.780.400 
37.Canadá 
 
35.851.774 9.984.670 
38.Austrália 
 
23.919.400 7.692.024 
Fonte: IBGE 
 
4.13 O Aumento da Taxa de Longevidade 
 
Os idosos constituem uma parte da população que hoje cresce com 
uma velocidade muito alta devido a dois movimentos: 
 Aumento da longevidade - graças principalmente ao avanço da 
medicina, às condições de saneamento e saúde (proporcionada 
pela urbanização) e à uma melhor qualidade da alimentação (que 
no Japão, país com mais idosos do mundo, está baseada em 
verduras, algas e peixes, e praticamente isenta de gorduras) 
 Queda da natalidade - devido ao estímulo cultural, ao aumento 
da esterilização feminina, fazendo com que a população idosa em 
relação aos jovens seja muito maior. 
 
O custo social do envelhecimento da população vem sendo uma 
preocupação em todo mundo. 
 
Quase um quinto das famílias brasileiras é chefiada por pessoas com mais 
de 60 anos. 
 
Segundo Beltrão e Camarano (Ipea) o processo de envelhecimento fará 
com que aproximadamente 45% da oferta de força de trabalho urbana do 
país tenha em 2020 mais de 40 anos. Hoje são 23%. 
 
Assim, dentro de poucos anos a pirâmide demográfica da maioria das 
nações se inverterá. Haverá mais velhos que menores de 14 anos. 
 
País Área (km
2
) 
 Rússia 17.098.246 
 Canadá 9.984.670 
 China 9.596.961 
 EUA 9.371.174 
 Brasil 8.515.767 
 Austrália 7.692.024 
 Índia 3.287.590 
 Argentina 2.780.400 
 Cazaquistão 2.724.900 
 Argélia 2.381.741 
 Congo 2.344.858 
 Arábia Saudita 2.149.690 
 México 1.964.375 
 Indonésia 1.904.569 
United Nations Statistics Division 
 
4. A População Página 69 
Problemas: 
 Quando se estabeleceu 35 anos para a aposentadoria, morria-se aos 60 
anos e começava-se a trabalhar com os 15 anos. Ou seja, aos 50 anos 
em média o indivíduo estava aposentado. Isto significa que a 
aposentadoria substituía uma geração (25 + 25 = 50) para dar espaço 
para a seguinte que tinha atingido a maturidade (25 anos). E garantia-
se o pagamento de 10 anos de benefícios em média (50 + 10 = 60). 
Hoje essas relações têm que ser revistas. 
 A Expectativa de vida cresce e a exigência de idade máxima para o 
trabalho tem que ser revista. 
 
4.14 A PEA (População Economicamente Ativa) 
 
Uma população pode ser dividida em: 
 População economicamente ativa(PEA) 
 População não economicamente ativa 
 Inativos 
PEA é a parcela da população que representa todas as pessoas que 
trabalham ou que estão procurando emprego. São pessoas que integram o 
sistema produtivo. É composta pelas pessoas de 10 a 65 anos de idade 
que foram classificadas como ocupadas ou desocupadas na semana de 
referência da pesquisa. 
 
PEA Homem Mulher Total (milhões) 
2001 48,805 35,144 83,949 
2002 49,979 36,856 86,835 
2003 50,798 37,795 88,593 
2004 52,744 39,917 92,661 
2005 54,158 41,589 95,747 
2006 54,590 42,299 96,889 
2007 55,259 42,616 97,875 
2008 56,157 43,322 99,479 
2009 56,741 44,332 101,073 
2011 56,850 43,373 100,223 
 
A atuação da PEA pode ocorrer em três setores de atividade: 
 Primário - atividades relacionadas com agricultura, pecuária, 
silvicultura, caça e pesca. 
 Secundário - indústria de transformação, extrativismo mineral e 
construção civil. 
 Terciário - comércio e prestação de serviços. 
 
No Brasil os dados de 2004 indicam: 
População = 149,8 milhões 
PEA = 92,9 milhões 
Desempregados = 8,3 milhões 
Trabalhando = 84,6 milhões distribuídos em: 
 58% no setor terciário; 
 21% no setor secundário; 
 21% no setor primário.  Êxodo rural (mecanização da agricultura) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. A População Página 70 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No Brasil, antes de 2003, a PEA era inferior a PNEA, com índices inferior a 
50%  isso fazia com que o restante da população, ficasse à mercê do 
sustento dos economicamente ativos. Em muitos países o índice é de 
aproximadamente 75% atuando no setor produtivo 
 
 
PEA PNEA %PEA 
2001 83.949 88.437 48,70% 
2002 86.835 87.798 49,72% 
2003 88.593 88.278 50,09% 
2004 92.661 88.920 51,03% 
2005 95.747 88.437 51,98% 
2006 96.889 89.882 51,88% 
2007 97.875 86.115 53,20% 
2008 99.479 90.134 52,46% 
2009 101.073 90.408 52,78% 
2011 100.223 92.156 52,10% 
2013 102.500 
 Fonte: Pnad 2013 
PEA = População Ocupada + Desempregados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Funcionários Público 
(Militares e Estatutários) 
Iniciativa Privada (com 
carteira de trabalho ass.) 
Emprego Informal (sem 
carteira de trabalho) 
Participação % na Força de Trabalho 10.4% 51% 38.6% 
% com 2 Grau completo 64% 29% 7% 
 Fonte: PNAD-1993, IBGE JB, 22/03/96 
 
 
4. A População Página 71 
4.15 Tendência do trabalhador com Carteira Assinada 
 
Trabalhadores do Setor privado 
c/cart.assinada (milhões) 
1994 18,77 
1995 18,76 
1996 18,92 
1997 19,14 
1998 19,24 
2004 25,3 
2008 30,2 
2009 32,4 
2011 33,9 
2012 35,5 
2013 36,8 
 
4.16 O Desemprego 
 
Drama que os trabalhadores passam a enfrentar com a entrada inevitável 
de novas tecnologias nas empresas  a economia pode crescer sem gerar 
novos empregos. 
 
As novas tecnologias são sempre extremamente excludentes de mão-de-
obra. 
 Anos de Estudo Desemprego 
 1997 
 0 4,30% 
 1 a 3 6,10% 
1o. Grau 4 6,50% 
 5 a 7 12,00% 
 8 10,10% 
2o. Grau 9 a 10 14,30% 
 11 8,00% 
Superior 12 a 14 7,90% 
 15 ou mais 3,20% 
Fonte: PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 1997 
 Publicação: O Globo, 26/09/99, pag.35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observando-se o quadro acima, pode-se concluir que: 
 O desemprego se concentra entre os que têm o Segundo Grau 
incompleto. 
 Os que têm pouca educação aceitam qualquer tipo de emprego 
 
0 1,5 4 6 8 9,5 11 13 15 
16 
14 
12 
10 
 8 
 6 
 4 
 2 
 0 
Anos de Estudo 
Desemprego 
 
 
4. A População Página 72 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As pessoas que não conseguem terminar um curso transmitem um sinal 
de fracasso ao mercado de trabalho, e por isso acabam preteridos 
 
As economias são forçadas a gerar desemprego para manter a 
competitividade. A lógica do sistema engendra desemprego. [Celso 
Furtado, JB, 23/01/94] 
Quando uma grande empresa como a IBM despede 50.000 pessoas, essas 
50.000 pessoas deixam de consumir, por exemplo: deixam de viajar. 
Imediatamente as companhias aéreas começam a ter problemas e deixam 
de comprar aviões. A redução nas encomendas de aviões obriga os 
fabricantes a demitir mais pessoas. 
 
Homens e mulheres são privados de trabalho, de dignidade social e de 
consumo numa época radicalmente materialista mas incapaz de manter as 
garantias do Estado previdenciário. 
 
Em época de desemprego alto, a capacidade de mobilização dos sindicatos 
também fica limitada. Assim, os sindicatos são obrigados a renunciar a 
importantes conquistassociais, e os trabalhadores ficam mais 
desprotegidos 
 
4.17 Impacto da Tecnologia no Desemprego 
 
A utilização crescente de máquinas e robôs, cada vez mais aperfeiçoados, 
tem como conseqüência inevitável o aumento do desemprego. Isto 
concorre para uma concentração da riqueza, reduzindo o número de 
beneficiados com o aumento da produção proporcionado pela própria 
máquina. Entretanto, a máquina é o oposto do homem: quanto mais uma 
máquina é utilizada, menos ela fica utilizável pois o desgaste vai lhe 
acabando. Enquanto que quanto mais o homem é utilizado, mais ele se 
aperfeiçoa. 
 
4.17.1 A Automação 
 
a) Processo existente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Primeira fase da automação: otimização dos insumos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A 
Produção mensal: 5 rolos de 
folhas 
 de alumínio 
B 
Consumo mensal: 5 rolos de 
folhas 
 de alumínio 
Produção mensal: Latas 
Perdas menores 
devido ao programa 
Programa para 
otimização do corte de 
folhas 
Aparecimento de 
excedente de insumo 
A 
Produção mensal: 5 rolos de 
folhas 
 de alumínio 
B 
Consumo mensal: 5 rolos de 
folhas 
 de alumínio 
Produção mensal: Latas 
Perdas devido ao corte das 
folhas 
4. A População Página 73 
c) Segunda fase da automação: queda de preços de insumos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) Terceira fase da automação: crise no setor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
e) Quarta fase da automação: crise nos demais setores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A 
Produção mensal: 5 rolos de 
folhas 
 de alumínio 
B 
Consumo mensal: 
4 rolos de folhas 
de alumínio 
Produção mensal: Latas 
Perdas menores devido 
ao programa 
Programa para 
otimização do corte de 
folhas 
Estoque do período 
anterior 
Excedente de 
Produção 
Queda de Preços Desestímulo à produção 
Sem estoque de insumos 
A 
Redução da Produção mensal: 3 
rolos de folhas de alumínio 
B 
Queda do Consumo 
mensal: 3 rolos de 
folhas de alumínio 
Redução da Produção 
mensal devido à escassez de 
insumos 
Perdas menores 
devido ao programa 
Programa para 
otimização do corte de 
folhas 
Desemprego 
Redução do consumo 
A 
Redução da Produção mensal: 3 
rolos de folhas de alumínio 
B 
Redução da Produção mensal 
devido à queda no consumo 
Perdas 
Programa para otimização 
do corte de folhas 
Desemprego devido à 
redução da produção 
Redução das encomendas 
4. A População Página 74 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.17.2 Especialização de Unidades de Produção 
 
A especialização na fabricação de um produto tem como vantagem 
diminuir ou eliminar o set-up (tempos e custos variáveis necessários para 
as mudanças na linha para a geração de outros produtos). Exemplos de set-
up 
 Limpeza de reatores quando há troca de produtos em empresas que 
trabalham por lotes. 
 Troca de ferramental em empresas que produzem peças e 
componentes 
 
Por exemplo: as instalações para a fabricação de produtos de química fina 
são multipropósito (servem à fabricação de diversos produtos). Neste tipo 
de instalação, a passagem de um processo produtivo para outro exige uma 
demorada limpeza das instalações, reduzindo a produtividade. 
 
Considere duas fábricas A e B, produzindo dois produtos X e Y. Para essas 
fábricas existem duas possibilidades: 
 
Diversificação - cada fábrica produz X e Y: 
 
 
 
 
 
 
 Especialização - uma fábrica produz X e outra produz Y 
 
 
 
 
 
Supondo que: 
 X e Y são produzidos pelo menos uma vez por semana 
 A troca da produção dura 6 horas (set-up) 
 O tempo de fabricação de cada produto é de 12 horas 
 A e B operam 24 horas durante 5 dias / semana 
 
Então 
 Diversificação Especialização 
Total de horas semanais por fábrica (5 
dias x 24 horas) 
120 horas 120 horas 
Set-ups semanais por fábrica (2 x 6 horas) 12 horas - 
Horas úteis produtivas 108 horas 120 horas 
Número de giros produtivos 108 / 12 = 9 giros 120 / 12 = 10 giros 
Total de horas úteis nas duas fábricas 216 horas 240 horas 
Ganho de produção semanal - 24 horas 
Melhoria na produtividade - 11 % 
 
É claro que a especialização das unidades de produção leva à um aumento 
do desemprego 
 
 
 
A 
X 
Y B 
X 
Y 
A 
X 
A 
Y 
4. A População Página 75 
4.18 As Estatísticas do Desemprego 
 
A taxa de desemprego é a estatística que mostra a fração de força de 
trabalho (PEA) que não consegue emprego. 
 
4.18.1 IBGE 
 
TDA = Taxa de desemprego aberto (% da população economicamente ativa 
em busca de emprego no mês) 
A taxa de desemprego do IBGE apresenta sazonalidade, com queda da taxa 
nos meses de outubro, novembro e dezembro, voltando a subir em janeiro 
(tradicionalmente o desemprego é alto no primeiro trimestre). São 
contabilizadas apenas as pessoas que estão procurando emprego na 
semana da pesquisa. 
 
Taxa Média Mensal para o Ano 
 Taxa Média de 
 Desemp. Aberto 
1989 3.79% 
1990 4,28% 
1991 4,83% 
1992 5,76% 
1993 5,31% 
1994 5,06% 
1995 4,64% 
1996 5,42% 
1997 5,66% 
1998 7,59% 
1999 7,60% 
IBGE JB. Cad.Economia, 20/01/2000, pag.14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. A População Página 76 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.18.2 Ministério do Trabalho 
 (Em 1.000) 
Período Contratações Demitidos Saldo 
Jul/94 625.2 616.6 6.6 
Ago/94 686.0 674.1 11.9 
Set/94 741.2 676.5 64.7 
Out/94 716.3 665.7 50.6 
Nov/94 661.9 665.3 -3.3 
Dez/94 628.4 799.2 -170.7 
Jan/95 759.3 781.8 -22.4 
Fev/95 842.8 782.6 60.1 
Mar/95 906.3 885.1 21.2 
Abr/95 817.4 737.6 79.7 
Mai/95 892.8 809.8 83.0 
Jun/95 787.2 786.1 1.1 
Jul/95 722.6 793.6 -70.9 
Ago/95 758.0 881.3 -123.3 
Total 10,546.3 10,555.9 -9.6 
Fonte: Min. Trabalho JB, 24/10/95 pag.17 
 
4.18.3 DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e 
Estudos Sócio-Econômicos) 
 
O SEADI (Sistema Estadual de Análise de Dados) do DIEESE também publica 
periodicamente estatísticas de desemprego na grande São Paulo 
 
Ano Taxa média anual* No de desempregados 
1985 12,2% 777 mil 
1986 9,6% 639 mil 
1987 9,2% 623 mil 
1988 9,7% 670 mil 
1989 8,7% 614 mil 
1990 10,3% 738 mil 
1991 11,7% 879 mil 
1992 15,2% 1.175 milhão 
1993 14,6% 1.156 milhão 
1994 14,2% 1.133 milhão 
1995 13,2% 1.085 milhão 
1996 15,1% 1.277 milhão 
1997 16,0% 1.375 milhão 
1998 18,3% 1.594 milhão 
* Em relação à População Economicamente Ativa 
Fonte: Seade-Dieese – Jornal do Brasil, 28/01/99, pag.19 
 
 
4.19 Classificação da Informalidade 
 
A economia informal pode ser dividida em: 
 Legítima - trabalhador por conta própria, 
 Ilegítima - tóxicos, jogo-do-bicho, contrabando 
 Ilegal - costureira, camelô, etc. 
4. A População Página 77 
4.20 A curva de Phillips 
 
A curva de Phillips descreve uma relação empírica entre preços e salários, 
ou também entre inflação e desemprego. Mostra que existe uma relação 
de trocas entre inflação e desemprego, tal que: 
 
 Quanto mais alta a taxa de desemprego, menor a taxa de inflação 
 Um desemprego menor pode sempre ser alcançado incorrendo-seem 
mais inflação 
 A taxa de inflação pode sempre ser reduzida via mais desemprego. 
 É negativamente inclinada (altas taxas de desemprego são 
acompanhadas por baixas taxas de inflação e vice-versa) 
 A curto prazo não permanece estável deslocando-se quando as 
expectativas de inflação variam 
 A longo prazo não há nenhuma troca significativa entre as duas 
variáveis, já que a taxa de desemprego é basicamente independente da 
taxa de inflação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Menos desemprego pode ser sempre ser alcançado obtendo-se mais 
inflação - ou a inflação pode ser reduzida permitindo-se maior 
desemprego. 
 
4.21 Simbiose miséria-violência 
 
Um levantamento histórico demonstra que há uma relação direta entre o 
desemprego na construção civil e criminalidade. O trabalhador desse 
setor, normalmente analfabeto, ao perder o emprego, perde também os 
direitos que havia adquirido: alimentação, moradia e educação (que as 
empresas normalmente oferecem nos canteiros de obra). Assim, quando a 
construção civil demite, acaba tirando o sustento e a perspectiva de 
quem já vive num nível próximo da marginalidade. [Quadros, 
Vasconcelos, JB, 25/02/96, pag.14] 
 
Quem perde o emprego tende a beber mais, a permanecer mais tempo 
em casa, a freqüentar bares com mais assiduidade e a ficar mais violento. 
A condição psicológica dele se deteriora. É por isso que aumenta o número 
de mulheres mortas nas regiões de grande desemprego, aponta o cientista 
político Guaracy Mingardi, do Núcleo de Estudos da Violência da 
Universidade de São Paulo. 
 
As estatísticas mostram que as duas principais modalidades de violência: 
homicídios e assaltos à mão armada, crescem quase na mesma proporção 
do desemprego e da má distribuição de renda. O desemprego é a causa 
fundamental. Uma estatística empurra a outra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0 
Taxa de Desemprego 
Taxa de 
Inflação 
4. A População Página 78 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os números mostram ainda que, enquanto aumentam os homicídios e 
roubos, o furto diminui, significando uma migração do crime leve para o 
violento. 
 
Na nossa sociedade, o desemprego implica no aumento da violência, mas a 
curto prazo o maior efeito é nos crimes passionais ocorridos nas regiões 
mais pobres. 
 
4.22 Perfil do desemprego 
 
O perfil de um desempregado em potencial é: chefe de família, do sexo 
masculino, com experiência profissional e mais de 40 anos. 
 
Cada vez mais os desempregados são profissionais qualificados e 
experientes, com segundo grau. Em 1985, 30% dos desempregados tinham 
8 anos ou mais de experiência profissional. Hoje, esse índice deu um salto 
significativo, alcançando 43%. A tendência crescente de desemprego entre 
chefes de domicílio é a mais preocupante, porque atinge a família como 
um todo. Quando são demitidas, essas pessoas se desesperam, correm 
para o mercado de trabalho e acabam caindo na informalidade (ou na 
criminalidade) aceitando qualquer "bico".[Marta Barcellos, O Globo, 
27/02/96] 
 
O avanço do desemprego está também associado à piora da situação 
financeira das famílias, provocada pelo próprio desemprego. Para 
compensar a perda de emprego ou a queda de renda do chefe de família, 
todos os membros (cônjuges, filhos e até aposentados) começam a 
procurar emprego. Isto explica porque a taxa de participação da mulher e 
das pessoas com mais de 60 anos estão sendo as mais altas desde 1985. 
[Sérgio Mendonça, O Globo, 21/05/96, pag.19] 
 
4.23 A Economia do sub-emprego 
 
A qualidade dos empregos vem decaindo nos últimos anos. Os postos que 
são eliminados, com salários mais altos e registro em carteira, estão sendo 
substituídos por empregos informais e com remuneração inferior. 
 
Esta tática é usada de tal forma que o desemprego seja sempre abundante, 
acarretando uma aceitação incondicional das imposições das piores 
condições de trabalho. Essas imposições são feitas aos trabalhadores sem 
que estes tenham opção de escolha. 
 
O trabalhador é levado a buscar um equilíbrio entre o desemprego e a 
fome. 
 
 
 
4. A População Página 79 
4.24 Um Modelo de Crescimento Populacional 
 
4.24.1 Variáveis explicativas para a Taxa de Natalidade: 
 
O nível de educação Feminino tem uma influência inversa na taxa de 
natalidade pois: 
 A formação superior da mulher atrasa as datas de matrimônio, 
diminuindo as chances de gravidez para um mesmo período de 
fertilidade. 
 Um nível maior de educação dá acesso a uma quantidade maior de 
informações sobre planejamento familiar 
 Níveis superiores de educação aumentam as oportunidades de trabalho 
para a mulher, que é incompatível com uma prole numerosa 
 
A participação da mulher na força de trabalho também tem uma influência 
inversa na taxa de natalidade pois: 
 Existe uma dificuldade natural de conciliação de uma dupla jornada: em 
casa (como mãe) e no trabalho (como funcionária). O trabalho é 
incompatível com uma prole numerosa 
 A satisfação provocada pelo trabalho, desvia os desejos e amplia as 
possibilidades de realização da mulher em aspectos outros que diferem 
da maternidade 
 
4.24.2 Calcula-se a educação média feminina (EMF) através da média 
ponderada entre o número médio de anos de educação feminina por nível 
educativo (AMF) e a porcentagem de mulheres férteis (TFF) em cada nível 
educativo, isto é: 
 
4.24.3 Calcula-se a taxa de Natalidade, através da regressão: 
Onde: 
PEAF = População Economicamente Ativa Feminina 
PF = População Feminina Total 
 
Para estimar a PEAF deve-se usar uma taxa de crescimento desta 
população, defasada de 14 anos. 
 
4.24.4 Variáveis explicativas para a Taxa de Mortalidade: 
 
A força de trabalho tem uma influência inversa na taxa de mortalidade 
pois: 
 
 Existe uma ligação entre emprego e acesso a ambientes mais saudáveis. 
 É normal a participação de empregados em planos de saúde 
 A remuneração do trabalho facilita a aquisição de medicamentos 
 
O índice de urbanização de uma população influencia inversamente a taxa 
de mortalidade pois, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 







 PF
PEAF
EMF
eTN
.. 

 

NEduc
i
NEduc
ii
TFF
AMFTFF
EMF
4. A População Página 80 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As zonas urbanas normalmente possuem condições de higiene pública 
melhores do que as zonas rurais (esgoto e água potável) 
 As zonas urbanas disponibilizam rede de hospitais e pronto-socorro 
mais eficientes, melhores e mais rápidas do que as zonas rurais 
 As zonas urbanas facilitam o acesso a oportunidades de trabalho 
melhor 
 Percentagem da População 
Anos Urbano Rural 
1950 36,2% 63,8% 
1960 44,7% 55,3% 
1970 55,9% 44,7% 
1980 67,6% 32,4% 
1991 75,6% 24,4% 
2000 81,2% 18,8% 
 Fonte: IBGE 
 Publicação: Folha de São Paulo, 22/12/2000, pag.C1 
 
4.24.5 Calcula-se a Taxa de Mortalidade, através da regressão: 
Onde: 
ZUR = Índice de População para zona Urbana 
PEA = População Economicamente Ativa 
P = População Total 
 
4.24.6 Calcula-se a taxa de crescimento populacional através da diferença: 
T = TN - TM 
 
4.24.7 Determina-se a nova população aplicando-se a taxa de crescimento 
em cima da população anterior 
 
4.25 Exercícios Propostos 
 
4.25.1 Que movimentos afetam o tamanho de uma população? 
 
4.25.2 Sabendo-se a população do Brasil era de 190.755.799 em 2010, e 
de 202.768.562 em 2014: 
(i) Determine a taxa de crescimento anual da população do Brasil nesse 
período. 
(ii) Compareesta taxa com a que faz dobrar a população em uma geração 
(25 anos), o que você observa. 
4.25.3 Dado que a renda per capita no instante i e igual ao PIB dividido 
pela população no período, então, 
(i) Se a população cresce a uma taxa de 1,5% a.a. e o PIB cresce à mesma 
taxa, explique o que acontece com a renda per capita. 







 P
PEA
ZUR
eTM
.. 
4. A População Página 81 
(ii) Se a taxa de crescimento da população for decrescente (considere como 
1,5%) e a taxa de crescimento PIB for 3% (o dobro da taxa da população), 
qual a renda per capita? 
4.25.4 Considerando a Curva Logística de Verhulst dada por: 
p t
a p
b p a b p e a t t
( )
.
. ( . ). ( )

   
0
0 0
0
 
Onde a e b são os coeficientes vitais da população 
Esta função apresenta as seguintes características: 
dp
dt
 é crescente para 
p t
a
b
( ) 
2
 
dp
dt
 é decrescente para 
p t
a
b
( ) 
2
 
 
Então não correto afirmar-se que: 
(A) Independente de seu valor inicial, a população tende sempre ao limite 
a / b 
(B) A constante b, em geral, é muito grande quando comparada com a. 
(C) Quando certas populações alcançam uma densidade suficientemente 
alta, elas se tornam suscetíveis a epidemias. A epidemia diminui a 
população para um número mais próximo do equilíbrio. 
(D) Se p não é bastante grande, então o termo “-bp” pode ser desprezado 
em relação ao termo “a”, e a população crescerá exponencialmente. 
(E) Quanto mais industrializada uma nação, quanto mais espaço vital ela 
tem, quanto mais alimento ela tem, menor o coeficiente b. 
 
4.25.5 Existe uma correlação muito forte entre desemprego e 
criminalidade. 
No momento atual em que o Brasil vive uma crise econômica onde o 
desemprego cresce a todo instante, diferentes classes estão sendo 
pressionadas para a linha da pobreza. Isto significa que: 
(i) Indivíduos de classes mais baixas perdem postos de trabalho para 
aqueles que estão descendo na hierarquia social 
(ii) Tentativa de manutenção do padrão de consumo das pessoas da classe 
que está caindo, obriga aos seus indivíduos a buscarem trabalho extra, 
novamente ocupando postos de trabalho das classes inferiores. 
(iii) O trabalho fica cada vez mais escasso e competitivo 
(iv) A classe que está sendo esmagada não vê perspectiva de futuro 
 
Este círculo vicioso leva ao aumento da violência, provocando e 
favorecendo crimes cada vez mais graves. Neste quadro, assinale a 
proposição que não pode ser afirmada: 
(A) O ego e a autoestima das pessoas das classes inferiores são 
enfraquecidos o que acaba por afetar seus aspectos morais facilitando o 
desvio para a criminalidade 
(B) Alguns indivíduos das classes mais baixas buscam atividades ilícitas 
(jogos de azar, camelô, atravessador, etc.) 
(C) A economia formal e a redução da corrupção crescem 
(D) Para operar com atividades ilícitas organizam-se grupos para garantir a 
segurança do próprio grupo e dos negócios do grupo  A violência se 
organiza com bandos armados (milícias, traficantes, etc.) 
(E) Aumento da violência e da criminalidade 
 
 
4. A População Página 82 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.26 Para saber mais 
 
[1] MOCHÓN, Francisco. Princípios da Economia. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2007. 
[2] GLEISER, Ilan. Caos e Complexidade. Rio de Janeiro: Editora Campus, 
2002 
[3] WONNACOTT, Paul; WONNACOTT, Ronald. Introdução à Economia. São 
Paulo: Editora McGraw-Hill do Brasil, 1994. 
 [4] MANKIW, N. Gregory. Introdução À Economia. São Paulo: Cengage 
Learning, 2014. 
[5] IBGE / série estatística: 
http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/lista_tema.aspx?op=1&no=1 (acessado 
em 02/09/2014) 
[6] IBGE / Sidra: http://www.sidra.ibge.gov.br/ (acessado em 11/09/2014) 
[7] IBGE / indicadores: 
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendiment
o/pme_nova/defaulttab_hist.shtm (acessado em 02/09/2014) 
[8] Datasus: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2012/matriz.htm 
(acessado em 11/09/2014) 
[9] Banco Central do Brasil: 
http://www.bcb.gov.br/pec/sdds/port/sddsp.htm?perfil=1 (acessado em 
11/09/2014) 
[10] Receita Federal 
https://www1.fazenda.gov.br/spe/novo_site/home/hist_inflacao.html 
[11] Portal Brasil: http://www.portalbrasil.net/ipc_di.htm 
[12] IBGE-Brasil em síntese 
http://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-mortalidade 
[13] IBGE-População 
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2013/serie
_2001_2013_tcu.shtm 
[14]PEA 
http://dados.gov.br/dataset/populacao-economicamente-ativa-por-sexo 
[15] MTE-Portal: http://portal.mte.gov.br/portal-mte/

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