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BRUCELOSE, PARATUBERCULOSE E TUBERCULOSE EM RUMINANTES NO

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BRUCELOSE, PARATUBERCULOSE E TUBERCULOSE EM RUMINANTES NO BRASIL
BRUCELOSE
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Doença infecto-contagiosa provocada por bactérias do gênero brucella que infectam animais e homens.
Apresenta um grande Impacto econômico e de saúde pública sobretudo em países em desenvolvimento. 
Em fêmeas bovinas, a brucelose causa aborto geralmente por volta do 5° e do 7° mês de gestação, e em estado crônico da doença pode acometer a glândula mamária no estouro geralmente ocorre o desenvolvimento de orquite e epididimite. 
A Brucelose está presente em 128 dos 196 países, já foi erradicada em algumas áreas e países no. Brasil em 2001 foi instituído o Programa Nacional de Controle e erradicação da brucelose e da Tuberculose animal (PNCET), pelo Ministério da Agricultura pecuária e Abastecimento (MAPA) com o objetivo de diminuir o impacto negativo desta zoonose na saúde humana e animal. 
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Último diagnóstico de situação da Brucelose bovina em nível Nacional foi realizado em 1975 tendo sido estimado a porcentagem de animais soropositivos em 4% na região Sul 7,5% na região sudeste 6,8% na região centro-oeste 2,5% na região Nordeste e 4.1% na região Norde.
Os dados de notificação oficiais indicam que a prevalência de animais soropositivos manteve-se entre 4% e 5% no período de 1988 a 1998.
Recentemente estudos em bovinos leiteiros do Estado do Mato Grosso revelaram a prevalência média de 5% no Mato Grosso do Sul a prevalência de 5,6% para os animais e de 37,3% para os rebanhos foi encontrado.
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No Brasil São raros os estudos bem planejados de grande abrangência sobre a situação da Brucelose bovina.
O último estudo nacional que envolveu 19 estado foi realizado em 1975.Depois disso apenas cinco estados realizaram trabalhos que envolveram todo seu território com o uso de diferentes metodologias.
Portanto a situação epidemiológica da Brucelose bovina no Brasil não é adequadamente conhecida.
Importância na medicina veterinária
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A Brucelose está presente na lista da OIE.
Os animais predominam clinicamente os abortos e retenções placentárias o prejuízo econômico causado origina-se da infertilidade de macho e fêmeas causadas pela doença fazendo com que a produção de carne e leite diminui drasticamente.
 o método mais bem-sucedido de prevenção e controle da Brucelose nos animais e por meio da vacinação.
Sinais clínicos
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Aborto no terço final da gestação.
Natimortos.
Nascimentos de bezerros fracos e corrimentos vaginais.
Nos machos pode causar orquite inflamação testicular consequentemente levando a infertilidade do animal devido à diminuição da qualidade espermática pode ser observada lesões na glândulas mamárias e lesões articulares
Notificação
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Na maioria dos países a Brucelose é uma doença de notificação obrigatória.
De acordo com a portaria do Ministério da Saúde nº 104 de 25 de janeiro de 2011 os surtos de Brucelose assim como o surto de outras doenças de veiculação hídrica e alimentar são enquadrados como eventos de potencial revelando em saúde pública quando haja alteração no padrão epidemiológica da doença.
Desta forma No Brasil,quando a notificação,não é obrigatória quando ocorre casos isolados,mas na vigência de sustos deve ser notificada realizada a investigação epidemiológica e adotadas as medidas de controle indicadas.
Medidas de controle
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Vacinação e controle sanitário dos rebanhos são medidas de controle e intervenções do rebanho devem ser sempre acompanhados por informação massiva,educação e programação de comunicação.
Torna-se também fundamental adoção de medidas de proteção nas diferentes atividades profissionais como proteção individual manipular produtos de aborto.
PARATUBERCULOSE
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A paratuberculose foi descrita pela primeira vez na Alemanha, em 1895, por Johne e Frothingam como uma forma atípica da tuberculose, em uma vaca com seis anos de idade que apresentava perda de peso e diarréia crônica.
No Brasil, a doença de Johne foi relatada pela primeira vez, no ano de 1915, no Jornal do Commércio, em bovinos da raça Flamenga importados da Bélgica (Dupont 1915). Atualmente há descrições da enfermidade em vários estados do país e em diversas espécies de ruminantes; estudos demonstraram que a paratuberculose está presente em 11 estados brasileiros em bovinos, búfalos, ovinos e caprinos .
EPIDEMIOLOGIA
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No Brasil bovinos leiteiros são os mais afetados estão na região nordeste, nos estados de Pernambuco e Paraíba na região sudeste nos estados do Rio de, São Paulo e Minas Gerais na região Sul, em Santa Catarina, Rio Grande do Sul; na região centroeste, nos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás e na região norte, no estado do Pará
PATOGÊNESE E IMUNIDADE DO HOSPEDEIRO
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O Map é fagocitado pelas células M→ células M são a via de infecção para alguns patógenos e porta de entrada do antígeno para iniciar as respostas imunológicas de proteção;
A imaturidade dos macrófagos em animais jovens pode ser uma das causas da susceptibilidade à infecção;
Doença dinâmica em que há períodos em que ocorre resposta humoral quando o hospedeiro perde resistência frente ao agente;
ASPECTOS CLÍNICOS
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Bovinos e equinos:
 Normalmente, a manifestação clínica da paratuberculose está associada com eventos de estresse como partos, deficiência nutricional e produção de leite elevada (Clarke 1997). A ocorrência de doenças intercorrentes foi descrita no Brasil, em que os animais apresentam mastite e problemas reprodutivos e morrem após cerca de quatro meses após o início dos sinais clínicos .
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Caprinos: 
  No Brasil, o quadro clínico sugestivo da enfermidade foi descrito em caprinos que apresentaram emagrecimento lento, fezes amolecidas, tosse e dificuldade respiratória, além disso, foi observado caquexia, desidratação, edema submandibular, arritmia cardíaca, áreas de alopecia com formação de crostas, pelos ásperos e quebradiços e, inclusive, apetite exacerbado.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICOS
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Cultivo Bacteriano:  Para confirmação da infecção quanto para estimar o grau de infecção no rebanho 
Diagnóstico Imunológico: Avalia-se a reação de hipersensibilidade causada pela resposta imune celular.
Sorologia: Utilizado para detecção da imunidade humoral contra a paratuberculose em ruminantes são fixação de complemento, ELISA
Biologia Molecular:  Para detecção de alguns fragmentos genéticos de Map
REFERÊNCIAS
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Barbosa J.D., Oliveira C.M.C., Silveira J.A.S., Albernaz T.T., Silva N.S., Reis A.S.B., Oliveira C.H.S. & Yamasaki E.M. 2010. Paratuberculosis in water buffaloes (Buballus bubalis) in Maranhão State, Brazil. Anais XXVI World Buiatrics Congress. Santiago, Chile.         [ Links ]
Begg D.J. & Whittington R.J. 2008. Experimental animal infection models for Johne's disease, an infectious enteropathy caused by Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis. Vet. J. 176:129-145.         [ Links ]

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