Aula 4 Perdas de Carga

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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE 
ÁGUA FRIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
PERDAS DE CARGA
Professora: Tahyara Barbalho Fontoura
PERDA DE CARGA
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O QUE É?
Energia que o líquido perde quando escoa na 
tubulação
PERDA DE CARGA
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A perda de carga resulta do atrito interno do líquido, isto é,
de sua viscosidade, da resistência oferecido pelas paredes
em virtude de sua rugosidade e das alterações nas
trajetórias das partículas líquidas impostas pelas peças e
dispositivos intercalados na tubulação;
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PERDA DE CARGA
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• Com registro fechado (R), a água sobe na tubulação vertical até o
nível do reservatório (A).
• Abrindo o registro, a água entra em movimento e o nível da
pressão cai do ponto A para B, esta diferença é o que denominamos
de perda de carga (Δh).
• Tubulação de menor diâmetro oferece maior resistência à vazão
ocasionando maior perda de carga.
• Tubulação de maior diâmetro oferece menor resistência à vazão
ocasionando menor perda de carga.
• A pressão hA é a pressão estática neste ponto, ou seja, quando a
água está parada.
• A pressão hB é a pressão dinâmica neste ponto, ou seja, a água
está em movimento.
FATORES QUE INFLUENCIAM A PERDA DE CARGA
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* Comprimentos dos tubos;
* Tubos mais rugosos;
* Maior número de conexões;
* Menores diâmetros
+ Atritos e 
choques 
dentro das 
tubulações
+ Perdas de 
carga
- Pressões e 
vazões
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• Perda de carga normal ou distribuída – Ao longo de uma
tubulação retilínea com diâmetro constante;
• Perda de carga acidentais ou localizadas - devido as conexões,
peças especiais, válvulas, entrada e saída de reservatórios.
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PERDA DE CARGA
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• PERDA DE CARGA NORMAL OU DISTRIBUDA
Pela NBR 5626/98: 
PERDA DE CARGA
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PERDA DE CARGA
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PERDA DE CARGA
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De acordo com a NBR 5626 a perda de carga localizada é
calculada pelo método dos comprimentos equivalentes
ou virtuais.
•Método dos comprimentos equivalentes ou virtuais:
cada peça especial ou conexão acarreta uma perda de
carga igual à que produziria um certo comprimento de
tubulação com o mesmo diâmetro.
Ex: um registro de gaveta de 3” (75mm), todo aberto, dá a
mesma perda de carga que 0,5m de tubo de aço
galvanizado de 3”.
GRÁFICO DE CRANE
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PERDA DE CARGA
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PERDA DE CARGA
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VELOCIDADE MÁXIMA ADMISSÍVEL NAS TUBULAÇÕES
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• Conforme a NBR-5626/98, a velocidade máxima permitida, na rede
de distribuição, é 3,0 m/s. A norma não faz nenhuma consideração
para as velocidades mínimas, uma vez que elas não provocam
problemas para a rede de distribuição. A velocidade excessiva
provoca ruídos desagradáveis e problemas de “golpe de aríete”.
A velocidade máxima permitida é dada pela expressão:
onde: V - velocidade máxima permitida (m/s);
d – diâmetro interno (mm) e
Q – vazão estimada l/s
• Velocidades e vazões máximas são encontradas na Tabela 08,
conforme o diâmetro da tubulação.
VELOCIDADE MÁXIMA ADMISSÍVEL NAS TUBULAÇÕES
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TABELA 08 - VELOCIDADES E VAZÕES MÁXIMAS
BITOLAS Velocidade 
Máxima
Vazão Máxima
m/s l/s m³/dia
DN (mm) Ref.
15 ½” 1,60 0,20 17
20 ¾” 1,95 0,55 47
25 1” 2,25 1,20 95
32 1.1/4” 2,50 2,50 173
40 1.1/2” 2,75 4,00 260
50 2” 3,00 5,90 208
65 2.1/2” 3,00 8,90 734
75 3” 3,00 13,00 1146
100 4” 3,00 23,55 2035
125 5” 3,00 36,80 3178
VELOCIDADE MÁXIMA ADMISSÍVEL NAS TUBULAÇÕES
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• O “golpe de aríete” é um choque violento produzido
sobre as paredes da tubulação quando o escoamento do
líquido é interrompido bruscamente.
• Origina variações de pressão que são prejudiciais ao
desempenho das tubulações. As altas pressões forçam
as juntas quanto a estanqueidade e podem causar
barulho excessivo, podendo chegar até ao rompimento
da tubulação.
VELOCIDADE MÁXIMA ADMISSÍVEL NAS TUBULAÇÕES
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• Soluções:
• Limitação da velocidade nas tubulações (NBR-5626/98)
• Fechamento lento das válvulas e registros;
• Escolha criteriosa dos tubos, conexões e outros acessórios,
visando garantir que o material selecionado resistirá aos impactos
resultantes do golpe de aríete.
EXERCÍCIO
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1) Determine a
perda de carga
localizada da
instalação abaixo.
FIM
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OBRIGADA!