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Ciclo Cardíaco - Resumo

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Ciclo cardiaco
Representa todos os eventos que ocorrem no coracao desde o inicio de um batimento ate o inicio do seguinte.
- Dividido em Diastole e Sistole.
Sistole: contração isovolumétrica; ejeção rápida e ejeção lenta.
Diastole: relaxamento isovolumétrico.
Obs.: Bulhas cardíacas são os sons normais produzidos pelo coração.
- A primeira Bulha cardíaca e auscultada no fechamento das valvas atrioventriculares
- A segunda Bulha cardíaca ocorre com o fechamento das valvas semilunares.
Pressao arterial
Uma variável fisiológica que sofre alterações a cada ciclo cardíaco. Sendo um importante indicador da integridade da função cardíaca. Sua origem depende da ejeção ventricular, capacidade de dilatação elástica da aorta e a resistência ao fluxo exercida nas artérias de pequeno calibre (arteríolas).
- Debito cardíaco: volume de sangue bombeado pelo Ventriculo Esquerdo para a aorta a cada minuto.
- Resistencia Vascular Periferica (RVP): forca exercida pelos vasos para conter o sangue ejetado do coração.
- Frequencia cardíaca: numero de bpm.
- Volume sistólico: volume ejetado a cada sístole 
- Retorno Venoso (RV): volume de sangue que retorna ao átrio direito a cada minuto.
- Capacitância Venosa (CV): capacidade de armazenamento de sangue nos vasos
A pressão arterial e uma constante= DC x RVP
Sistema integrado para o controle da Pressao Arterial
1 – Controle rápido da Pressao Arterial 
Ocorre no Bulbo: centro vasoconstritor(Sistema Nervoso Simpatico) ; centro cardioinibidor (Sistema Nervoso Parassimpatico - nervo vago); centro vasodilatador.
- SNS: enervação do coração e dos vasos sanguineos.
Obs.: o centro vasodilatador possui nervos com axônios ligados ao SNS e inibe a ação de centro vasoconstritor.
- Baroreceptores: mecanoceptores que detectam o estiramento na parede do vaso, quando ocorre elevação da Pressao Arterial. Localizam-se no arco aórtico e no seio carotídeo. Controlam principalmente a variação postural e controle rápido da pressão arterial.
Sistema cardiovascular
Supre as necessidades dos tecidos pelo transporte de nutrientes; remoção de produtos finais do metabolismo; manutenção da homeostasia; regulação da temperatura corporal; regulação do pH e regulação de hormônios.
Formado pelo sistema vascular linfático e pelo sistema vascular sanguineo. O primeiro possui a função de coleta e retorno do excesso de fluido extracelular para o sistema vascular sanguineo, enquanto o segundo transporta sangue e nutrientes.
- Orgaos hematopoiéticos: linfonodos; medula óssea; baco; fígado.
 - Sangue: constiduido pelo plasma (liquido); elementos figurados (hemácias, leucócitos, plaquetas, proteínas, albumina, íons e elementos traços. 
Obs: Insuficiencia hepática compromete a produção de albumina. A albumina participa do processo de contenção de plasma nos vasos, com a diminuição da albumina o plasma exerce mais forca nas paredes dos vasos. Assim, a quantidade de liquido no espaço intersticial aumenta significativamente, causando edema.
Coracao 
 
Localizado na cavidade torácica, mais precisamente no mediastino atrás do osso esterno.
- Possui quatro valvas: bicúspide; tricúspide; semilunar-aortica; semilunar-pulmonar.
O músculo cardíaco possui as seguintes características: estriado; involuntário; sincício elétrico.
Caracteristicas do sincício: discos intercalados; possui constituintes semelhantes ao músculo estriado esquelético (sarcolema e túbulos T).
- Discos intercalares e Sincicio Cardiaco: discos intercalares são membranas celulares que separam células musculares cardíacas individuais uma das outras. Isto e, as fibras musculares cardíacas são formadas por muitas células individuais, conectadas em serie umas as outras. As membranas celulares fundem-se entre si de modo a formar junções comunicantes permeáveis, que permitem a difusão, quase que totalmente livre de íons. Assim, os íons movem-se com facilidade por todas as fibras cardiacas através dos discos intercalares, de modo que o potencial de ação trafega de uma célula muscular cardíaca para a próxima, passando pelos discos intercalares, com restrição muito pequena. Por esse motivo o coração e chamado de sincício, formado por muitas células musculares cardíacas, no qual as células cardíacas estão interconectadas de tal modo que, quando uma dessas células e excitada, o potencial de ação se propaga para todas as demais, passando de célula para célula por toda a treliça de interconexões.
O coração na verdade e formado por dois sincícios: o sincício atrial, que forma as paredes dos dois átrios, e o sincício ventricular, que forma as paredes dos dois ventrículos. Normalmente, os potenciais de ação não são conduzidos de um sincício a outro, visto que há um tecido fibroso que circunda a abertura das válvulas atrioventriculares, entre os átrios e os ventrículos. A condução somente ocorre por meio do feixe A-V, um feixe de fibras condutoras com vários milímetros de diâmetro.
Potencial de ação no músculo cardíaco 
- Plato do Potencial de Acao: 
1 – Entra sódio nas células despolarizando-as; 
2 – Fecham-se os canais de sódio e a abertura dos canais de potássio e finalizada, assim inicia-se um processo de repolarizacao.
 3 – No inicio da repolarizacao abrem-se canais de cálcio para criar um Plato, o que ajuda a aumentar a forca e o tempo de contração no coração.
 4 – Os canais de cálcio se fecham e o potássio continua saindo da célula, assim a repolarizacao continua.
Durante a abertura dos canais lentos de cálcio, a permeabilidade das células em relação ao potássio diminui consideravelmente. Isso faz com que o platô ocorra, assim, ao fechamento dos canais de cálcio e sódio, o potássio retorna de forma rápida para as células fazendo com que o potencial de ação chegue a repolarizacao dando fim ao potencial de ação.
Obs.: O mecanismo de contração muscular do músculo estriado esquelético se difere em poucos pontos do músculo estriado cardíaco. Um deles esta na utilização dos íons cálcio pelas células do cardíaco. O reticulo sarcoplasmático das fibras musculares cardíacas possui menos cálcio quando comparado ao das fibras musculares esqueléticas, assim há a necessidade de utilização do cálcio do liquido extracelular. Diante disso, os túbulos T do cardíaco possui um diâmetro 5 vezes maior quando comparado ao esquelético. Tais túbulos comunicam-se diretamente com o liquido extracelular do interstício, assim este circula pelos túbulos T levando cálcio para as fibras musculares cardíacas. Portanto, a contração muscular cardíaca depende, em alto grau, da concentração de íons cálcio no liquido extracelular. Ao final do PA cardíaco, o influxo de íons cálcio para o interior da fibra muscular e subitamente interrompido, e os íons cálcio presentes no sarcoplasma são rapidamente bombeados para o reticulo sarcoplasmático e os túbulos T. Assim, a contração cessa.
Funcionamento dos Ventriculos como Bombas
Cerca de 75% do sangue fluem diretamente dos átrios para os ventrículos, antes mesmo da contração atrial, normalmente, causa enchimento adicional dos ventrículos de 25%. Portanto, os átrios, simplesmente, funcionam como bombas de escorva, que aumentam a eficiencia do bombeamento ventricular por ate 25%.
Periodo de contração Isovolumica
Após o inicio da contração ventricular, a pressao ventricular eleva-se abruptamente causando o fechamento das válvulas A – V. Após 0,02 a 0,03 s o ventrículo gera pressão suficiente para abrir as válvulas semilunares contra a pressão nas artérias aorta e pulmonar. Portanto, o ventrículo se contrai sem que ocorra vazamento ou entrada de sangue, por esse motivo esse período e chamado de contração Isovolumica.
- Periodo de ejeção rápida e lenta: com o aumento da pressão ventricular as semilunares se abrem (80mm Hg do lado esquerdo e 8mm Hg do lado direito), com o esvaziamento de cerca de 70% do sangue ocorrendo no primeiro terço do período de ejeção e os 30% restantes, durante os próximos dois terços . Portanto, o primeiro terço e chamado de período de ejeção rápida e os dois terços finaisde período de ejeção lenta.
- Periodo de relaxamento Isovolumico: Ao final da sístole, as pressões nas artérias distendidas empurram o sangue de volta para os ventrículos, o que forca abruptamente o fechamento das válvulas aórtica e pulmonar. Durante 0,03 a 0,06s, o músculo ventricular continua a relaxar, embora sem alterar o volume ventricular produzindo o período de relaxamento isovolumico ou isométrico.
Relacoes das bulhas cardíacas com o bombeamento cardíaco
Quando se ausculta o coração com um estetoscópio, não se ouve a abertura das válvulas, pois esse e um processo que se desenvolve com relativa lentidão e que normalmente não produz sons. Assim, quando os ventrículos se contraem, ouve-se o som produzido pelo fechamento das válvulas átrio-ventriculares. Tal som e grave e conhecido como primeira bulha cardíaca.
Quando as válvulas aórtica e pulmonar se fecham, ao final da sístole, ouve-se um estalido rápido, porque essas válvulas se fecham rapidamente, e as estruturas circundantes vibram por um breve período. Esse som e chamado de segunda bulha cardíaca.
O papel do mecanismo de Frank-Starling do Coracao
O debito cardíaco e controlado, principalmente, pelo retorno venoso. O coração possui um mecanismo embutido que, normalmente, permite que ele bombeie automaticamente qualquer quantidade de sangue das veias que flua para o interior do átrio direito. Tal mecanismo e denominado de lei de Frank-Starling do coração. Basicamente, essa lei afirma que, quando uma quantidade aumentada de sangue flui para o coração, o aumento do volume de sangue distende as paredes das camaras cardíacas. Como conseqüência do estiramento, o músculo cardíaco contrai com forca aumentada e esvazia o sangue da circulação sistêmica que entrou nas camaras cardíacas expandidas. Portanto, todo o sangue extra que flui para o coração e automaticamente bombeado, sem demora, para a aorta e, novamente, flui pela circulação. Alem disso, o átrio direito ao ser distendido, inicia um reflexo nervoso, chamado de reflexo de Bainbridge, que passa primeiro pelo centro vasomotor do cérebro e daí de volta para o coração pelos nervos simpáticos e vagos aumentando a freqüência cardíaca. O aumento da freqüência cardíaca também ajuda a bombear o sangue extra.
O Sistema Renina-Angiotensina: Seu papel no controle da pressão
Alem de sua capacidade de controlar a pressão arterial através de alterações no volume de liquido extracelular, os rins também dispõem do sistema renina-angiotensina. A renina e uma enzima liberada pelos rins quando a pressão arterial cai para níveis excessivamente baixos. Por sua vez, eleva a pressão arterial de diversas maneiras, ajudando a corrigir a queda inicial de pressão.
A renina e uma enzima que age no substrato da renina (ou angiotensinogenio), liberado pelo peptídeo angiotensina I. A angiontensina I possui propriedades vasoconstritoras leves, mas não suficientes para produzir alterações funcionais significativas da função circulatória. A renina persiste no sangue por cerca de 30 min a 1 hora induzindo a formação de quantidades ainda maiores de angiotensina I. Poucos segundos após a formação da angiotensita I, dois aminoácidos são removidos da mesma formando a angiotensina II. Tal conversão ocorre quase totalmente nos pulmões. A reação e catalisada pela enzima denominada enzima conversora.
Diferente da angiotensina I, a angiotensina II e um vasoconstritor extremamente poderoso; todavia, persiste no sangue durante apenas 1 ou 2 minutos, em virtude de sua rápida inativação pelas angiotensinases. Durante a sua permanência no sangue, a andiotensina II exerce dois principais efeitos: vasoconstricao intensa nas arteríolas e de menor intensidade nas veias (tal efeito aumenta a resistência periférica total, elevando a pressão arterial); o segundo efeito e a diminuicao de excreção tanto de sal quanto de água pelos rins (processo que aumenta o volume do liquido extracelular, o que eleva a pressão arterial no decorrer de varias horas e dias).
Obs.: O segundo processo e ainda mais poderoso do que o mecanismo vasoconstritor para o retorno final da pressão arterial ao seu volume normal, após situação de baixa pressão.

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