Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR Prof. Dr. Nei Moreira Monitora : Thays Spolaôr Disciplina: Fisiologia Veterinária 1. INTRODUÇÃO Células musculares - dois grandes grupos: - Músculo liso - Músculo estriado - músculo esquelético - músculo cardíaco FIBRAS ESTRIADAS: bandas transversais FIBRAS LISAS: sem bandas, contração involuntária, controle do SNA e fatores endócrinos MÚSCULO ESQUELÉTICO- controle voluntário, inervado por nervos cérebro-espinhais; MÚSCULO CARDÍACO- contratilidade inerente, controlado pelo SNA. 2. MÚSCULO ESQUELÉTICO 2.1 ESTRUTURA Células alongadas, cilíndricas e multinucleadas, agrupadas em feixes paralelos ou fascículos, através de tecido conjuntivo UNIDADE ESTRUTURAL TECIDO CONJUNTIVO Fibra Muscular Endomísio Feixe Muscular Perimísio Músculo Inteiro Epimísio 2.2 IRRIGAÇÃO Fluxo dependente do grau de atividade 2.3 INERVAÇÃO - Nervos motores (eferentes) - Nervos sensitivos (aferentes) * Ponto de contato entre o axônio e a fibra muscular é chamada de : JUNÇÃO NEUROMUSCULAR, MIONEURAL OU PLACA MOTORA TERMINAL 3. ULTRAESTRUTURA DA FIBRA MUSCULAR Sarcolema - Membrana celular da fibra muscular. Na parte terminal da fibra, a membrana se funde com a fibra tendinosa Múltiplos núcleos – elípticos Sarcoplasma - Complexo de Golgi, mitocôndrias, mioglobina e miofibrilas. 3.1 MIOFIBRILA Filamentos de Actina e Miosina Faixas: I- Isotrópicas (claras)- no meio, linha Z A- Anisotrópicas (escuras) * SARCÔMERO: distância entre duas linhas Z 3.2 RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO E TÚBULOS T Túbulos longitudinais - paralelos Cisternas Terminais - próximas à junção AI Túbulo T ou Transverso - entre cisternas adjacentes 3.3 ESTRUTURA MOLECULAR Filamentos de actina - duas cadeias helicoidais Tropomiosina - em forma de bastão Troponina - I- afinidade pela actina T- afinidade tropomiosina C- afinidade por Cálcio MIOSINA Duas cadeias helicoidais (miosina pesada) - corpo Duas massas globulares (miosina leve) - cabeça 4. MECANISMO MOLECULAR DA CONTRAÇÃO Deslizamento filamentos proteicos 5. ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO - CONTRAÇÃO Impulso elétrico - placa motora - acetilcolina - alteração permeabilidade - entrada Na - despolarização. * Saída de íons Ca do retículo sarcoplasmático fará a liberação dos sítios ativos da actina. 6. RIGOR MORTIS * Após a morte - ausência de oxigênio - despolarização e liberação de Cálcio - contração desorganizada. * Depleção reservas de ATP - actina e miosina permanecem ligadas -RIGIDEZ * O relaxamento só ocorre quando as proteínas são destruídas por autólise 7. FIBRAS LENTAS E RÁPIDAS PROPRIEDADES FIBRA RÁPIDA(BRANCA) FIBRA LENTA Mioglobina Pouca Muita Suprimentocapilar Esparso Denso Diâmetrodafibra Grande Pequeno EnzimaATP Muita Pouca Forçadecontração Alta Baixo Metabolismo Anaeróbio Aeróbio Qtidade.glicogênio Alto Baixo Efic.metabolismo Baixa Alta Resistênciaafadiga Baixa Alta Limiardeativação Alto (difícilparaativar) Baixo 8. FADIGA MUSCULAR LOCALIZADA Pode ocorrer em vários níveis Sistema nervoso central (dor muscular) Nervo motor Junção Neuromuscular (placa motora), com menor liberação de acetilcolina Mecanismos contráteis (músculo) -acúmulo de ácido lático - diminui o pH -depleção reservas de ATP e Pc -depleção reservas de glicogênio -diminuição do fluxo sanguíneo - diminui o oxigênio 9. CÃIMBRAS MUSCULARES Possíveis fatores: Circulação deficiente Baixas temperaturas Perda de água e íons * Ocorre uma despolarização contínua da membrana, com entrada contínua de cálcio no sarcoplasma. 10. MODIFICAÇÕES DAS FIBRAS MUSCULARES INDUZIDAS PELO TREINAMENTO Treinamento de força Aumento do número e espessura das miofibrilas; Aumento do glicogênio; Aumento discreto das mitocôndrias e de suas enzimas. Resistência Aumento do número e tamanho das mitocôndrias; Aumento no teor de enzimas em seu interior. Treinamento de Velocidade Aumento das enzimas ATPase e CPase; Aumento do glicogênio; Possível aumento nas concentrações de ATP e CP OBRIGADO
Compartilhar