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ATIVIDADES PARA CRIANÇAS.. JOGO.. BRINCADEIRAS e muito mais

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ATIVIDADES PARA CRIANÇAS
Profa Msc.Isabela Ramos 
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	A prática do exercício físico em benefício a saúde, deve ser trabalhada desde a fase escolar.
(Johnson apud Teixeira, 2002)
Na escola, as crianças devem ter oportunidades para se tornar mais ativas, combatendo o sedentarismo crescente.
(Miranda & Batista apud Teixeira, 2002)
 ser fisicamente ativo, desde a infância, apresenta muitos benefícios, na área física, social e emocional.
Pela prática de atividade física, as crianças se tornam mais saudáveis. Crianças e adolescentes fisicamente ativos, manterão esses atos na vida adulta.
 (ALVES, 2007)
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	A criança tem no movimento uma necessidade básica de vital importância que deve ser desenvolvida desde muito cedo. A atividade física é o meio pelo qual a criança afirma sua independência e seus primeiros contatos sociais.
(FARINATTI, 1995)
A atividade física para crianças não pode ser punitiva e nem necessariamente competitiva, mas sempre prazerosa. 
Todas as atividades trabalhadas com as crianças, também estarão aperfeiçoando a coordenação motora geral
(sensorial, psíquica), a destreza, a socialização, o raciocínio, as resistências 
(aeróbica, anaeróbica), a força, a flexibilidade, o equilíbrio.
			(BATISTA, 2001)
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Nos esportes, jogos, lutas e danças, elas aprendem novas habilidades motoras e ampliam seus conhecimentos sobre diferentes posturas e atitudes corporais (PCN, 2003).
Os esportes apresentam caráter competitivo e envolvem o uso de equipamentos (campos, piscinas, bicicletas).
Os jogos podem ser mais cooperativos a recreativos.
As lutas simples (cabo-de-guerra, braço-de-ferro) e as mais complexas (capoeira, judô) têm regulamentação para as ações que combinam ataque e defesa. (falar + sobre)
 As ginásticas pode usar várias técnicas para aumentar a percepção do corpo. 	
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	Jogo é uma atividade indicada para satisfazer a necessidade de movimento que a criança tem em grande potencial. 
	O uso do jogo ajuda a criança a se desenvolver 
	em suas partes afetiva, 
	social, espiritual e motora.  
O jogo é constituído em uma atividade livre, alegre, com sentido e significação que proporciona prazer e favorece o desenvolvimento corporal, estimula a inteligência e contribui para o convívio em grupo.  
As atividades que envolvem o jogo podem ser utilizadas como forma de 
incentivar o desenvolvimento, que pode ser:
Motor;
Cognitivo;						(RODRIGUES, 2003)
Linguagem;
Sócio-afetivo;
Moral.
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 Em suas pesquisas sobre o desenvolvimento da inteligência, Piaget apud Soler (2003) verificou que existem três tipos de jogos infantis:
Jogo de exercício
Jogo simbólico
Jogo de construção
Pode existir ainda uma quarta categoria, o qual Piaget chamou de jogo de construção, que seria uma transição entre o jogo simbólico para o jogo de regras.
Conforme o crescimento da criança aumentam as dificuldades de distinção pura entre jogos de exercícios, simbólicos, construção ou de regras, como também a classificação em uma fase específica.
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Diferentemente de Piaget, Vygotsky parte da premissa que o desenvolvimento cognitivo não pode ser entendido sem referência ao contexto social e cultural no qual ele ocorre.
O jogo não é uma atividade inata,
 mas nasce das relações sociais.
A interação social que provoca a aprendizagem deve ocorrer dentro da zona de desenvolvimento proximal que é definida por Vygotsky como as funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação. 
O jogo é construído sócio-historicamente pelo indivíduo, sempre se modificando de acordo com as influências sofridas pelo meio dependendo da época em que o sujeito está inserido (SOLER, 2003).
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Por meio das brincadeiras é possível exercitar a imaginação, estimular a independência e a espontaneidade, promover o convívio em grupo e desenvolver habilidades motoras como equilíbrio, força e flexibilidade.  
Com a prática lúdica a criança exercita suas capacidades de relacionamento, aprende a ganhar e perder, opor-se, expressar suas vontades e opiniões, respeitando as contrárias, promovendo o bem-estar e auto-estima. (LOPES, 2007) 
É por meio das brincadeiras que a criança envolve-se no jogo e sente necessidade de partilhar com o outro de forma a desenvolver o espírito de cooperação. (ALMEIDA, 2007)  
A brincadeira é de fundamental importância na vida da criança, pois promove processos de descoberta e aprendizagem.   
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(Revista Escola, 2000)
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 Para compreender bem a dinâmica dos jogos cooperativos, é preciso entender duas definições importantes:
Competição
Cooperação
Os jogos cooperativos oferecem uma alternativa positiva aos jogos e brincadeiras de excessiva competição, pois são jogos em que os participantes jogam uns com os outros em vez de uns contra os outros.
São jogos para compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem para assumir riscos, gerando pouca preocupação com o fracasso ou com o sucesso.
Pierotti (2007) ressalta as manifestações e desenvolvimentos estimulados pelo jogo cooperativo:
Plano Físico
Plano Mental
Plano Emocional
Plano Espiritual
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Como deve agir e se comportar:
Tenha como obrigação projetar uma imagem de saúde, limpeza e eficiência funcional.  
	O professor deve ser responsável por definir 	fronteiras entre as relações de trabalho e 	amizade com as crianças.Perceber que certas 	situações ou gestos de amizade podem ser 	mal interpretados por crianças ou por 	pessoas.   
Adequar a atividade física para idade, experiência habilidade e expectativa dos participantes e proibir linguagem ofensiva, sinal ou comportamento inadequado.  
 	Crianças devem ser ajudadas a entender as 	responsabilidades e implicações da liberdade 	para fazer escolhas e decisões na prática de 	atividade física que freqüentemente envolve 	diferenças entre jogar limpo ou sujo.  
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	Os cuidados que se deve ter:
Estar atento de todas as situações, particularmente com ação, que possa ocorrer: de criança para criança; do grupo para criança; de adulto para criança; e de criança para o grupo e ter conhecimento aplicado em primeiros socorros.  
As crianças com deficiências devem ser envolvidas nas atividades físicas de forma integrada sempre que possível. Crianças devem tratar os outros de maneira respeitosa.   
Os professores devem evitar situações onde eles estão sozinhos com uma só criança em uma sala de trocas de roupas (mudanças) e nunca exercer influência própria sobre a criança para obter benefícios pessoais ou recompensa.
				(Código de ética e guia da boa prática de educação física 2002)
						
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Para integrar meninos e meninas numa mesma atividade é necessário proporcionar atividades onde se sintam seguros, que conheçam melhor. Então o melhor a fazer é promover atividades diversificadas ou até mesmo inéditas. 
Espaços alternativos podem ser adaptados exemplo: um pátio, um jardim, um campinho, um terreno vazio, ou mesmo uma praça ou praia.
Podem-se incluir nas aulas, as velhas brincadeiras de rua, lembrando sempre que não se pode confundir as aulas com brincadeiras sem objetivos, um deles é estimular a sociabilidade e a afetividade das crianças. São brincadeiras de rua com conteúdos pedagógicos. 
							(PCN, 2003)
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	TEIXEIRA, CGO. Nível habitual de atividade física em crianças de 11 anos durante os períodos escolar e de férias. Brasília: UCB, 2002. – Dissertação (mestrado)
	ALVES, JGA. Atividades física em crianças: promovendo a saúde do adulto. Disponível em: < http:// www.cdof.com.br/ recrea16. htm > Acesso em: 16 fev 2007.
	FARINATTI, PTV. Criança e atividade física. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.
	BATISTA, LCC. Educação física no ensino fundamental. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
	RODRIGUES, M. Manual teórico-prático de educação física infantil. 8.ed. São Paulo: Ícone: 2003. 
	SOLER, R. Educação física escolar. Rio de Janeiro: Sprint, 2003. 
	LOPES, JC. Educação para convivência e cooperação.
Disponível em: < http:// www.cdof.com.br/ recrea16. htm > Acesso em: 16 fev 2007.
	ALMEIDA, A. Ludicidade com instrumento pedagógico. Disponível em: < http:// www.cdof.com.br/ recrea16. htm > Acesso em: 16 fev 2007.
	PIEROTTI, JA. Caderno de jogos cooperativos. Disponível em: < http://www.aracati.org.br/portal/pdfs/02_Jovens%20em%20A%E7%E3o/jogos_cooperativos_02.pdf > Acesso em: 16 fev 2007.
	
	PARÂMETROS Curriculares Nacionais, Ministério da Educação. Disponível em: <http://novaescola.abril.com.br/PCNs/ed_fisica1_4.pdf.> Acesso em: 14 mar 2007.
	
	Código e guia da prática de educação física.2002. Disponível em: 
	<http://www.cev.org.br/br/biblioteca/artigos_detalhe.asp?cod=105> Acesso em: 18 abr 2007.
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