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MANUAL DO DELEGADO SINEI 2017

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MANUAL DO DELEGADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINEI 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Para que a participação na SINEI seja produtiva, profícua e 
enriquecedora para todos os delegados, uma preparação prévia é 
imprescindível. O delegado deverá agir como um diplomata profissional, 
conhecedor do assunto que será debatido no seu Comitê e consciente da 
estruturação interna e externa do país que representa. 
No primeiro dia do evento, a comissão organizadora fará uma reunião 
com todos os inscritos, a fim de repassar as regras da SINEI e esclarecer as 
possíveis dúvidas, com o objetivo de que todos delegados possam estar bem 
preparados para as discussões específicas de cada Comitê. 
As regras aqui apresentadas têm eficácia plena e universal no âmbito 
de todas as atividades pertinentes à SINEI, e a interpretação delas caberá, em 
última instância, ao Secretariado Acadêmico. 
As regras tratarão de situações relativas aos debates, aos documentos 
produzidos e aos subsequentes processos de votação, bem como de aspectos 
gerais da simulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Das Delegações, Delegados e da Mesa Diretora. 
 
1. Direito das delegações e delegados: 
1.1. Ser tratado cordialmente pela equipe organizadora e pelos demais 
delegados e participantes; 
1.2. Ter a equipe organizadora à sua disposição para atender 
solicitações relacionadas ao desenvolvimento das discussões, responder 
dúvidas e resolver problemas que possam surgir; 
1.3. Ter a integridade preservada durante todas as atividades do evento; 
1.4. Exigir cumprimento dos horários. 
 
2. Deveres das delegações e delegados: 
2.1. Os participantes da SINEI devem agir conforme os preceitos e os 
artigos da Carta das Nações Unidas, a Declaração dos Direitos Humanos e os 
princípios do Direito Internacional; 
2.2. Estar ciente de que, em caso de descumprimento das regras, este 
será desligado do evento; 
2.3. Estudar previamente os artigos e o guia acadêmico referente ao seu 
comitê; 
2.4. Aprofundar seus conhecimentos acerca dos assuntos tratados em 
cada comitê; 
2.5. Não é permitida a utilização de linguajar inadequado ou ofensivo. No 
caso de descumprimento desta regra, o delegado será advertido pela mesa e 
sua delegação poderá receber sansões; 
 2.6. A não-representação de um país ou ONG em qualquer dos comitês 
é considerada falta grave e deve ser comunicada com o máximo de 
antecedência pelo chefe da delegação à organização do evento; 
2.7. Cumprir os horários das sessões e das atividades; 
2.8. Respeitar os desígnios da equipe organizadora, lembrando-se 
sempre a decisão da mesa diretora é soberana dentro do comitê; 
2.9. O delegado deve agir segundo a política externa de um país que 
representa, defendendo os interesses da nação que simula; 
2.10. Não fumar e/ou ingerir bebidas alcoólicas nas dependências do 
evento. 
 
3. Deveres da mesa diretora 
3.1. A mesa diretora possui autoridade sobre todas as atividades da 
SINEI, sendo suas decisões finais e inapeláveis; 
3.2. As regras aqui dispostas podem ser adaptadas pela mesa diretora 
para melhor andamento do debate; 
3.3. A mesa deverá, no início dos trabalhos, abrir uma lista de oradores e 
inscrever os delegados que desejam se pronunciar; 
3.4. Anunciar o princípio, encerramento, suspensão ou adiantamento de 
cada sessão plenária; 
3.5. A mesa diretora tem o dever de manter a ordem e o decoro dentro 
do comitê, assim como respeitar as regras de simulação e respeitar os 
delegados e delegações; 
3.6. Moderar e conduzir o debate. 
 
 
 
DO FUNCIONAMENTO DOS COMITÊS 
 
1. Quórum 
1.1. A mesa procederá à chamada oral das delegações ao início de cada 
sessão; 
1.2. A mesa apenas poderá declarar aberta das sessões com a presença 
de ao menos um terço dos representantes de delegações credenciadas; 
1.3. Tal número de delegados é necessário também durante o 
andamento das sessões; 
1.4. É necessário a presença de pelo menos metade dos delegados 
credenciados em um comitê para a aprovação de qualquer decisão de caráter 
substancial. 
 
2. Lista de oradores 
2.1. A mesa deverá, no início dos trabalhos, abrir uma lista de oradores e 
inscrever os delegados que desejam se pronunciar; 
2.2. O delegado só poderá recolocar seu nome na lista após ter feito seu 
pronunciamento; 
2.3. A lista de oradores deverá sempre ser mantida aberta, sessão após 
sessão; 
2.4. A lista de oradores deverá ser sobreposta nos casos de 
apresentação de projetos de resolução (draf resolution) e de emendas 
(ammendments) por outras duas listas: a Lista Especial para Projetos de 
Resolução e a Lista de Especial para Emendas. 
 
3. Tempo de discurso 
3.1. O tempo de discurso deverá ser preestabelecido pela mesa no início 
de cada sessão; 
3.2. A mesa deverá avisar ao delegado, por meio de sinal sonoro, 
quando faltarem 15 (quinze) segundos para o fim de seu discurso; 
3.3. Qualquer ajuste no tempo de discurso pode ser feito por decisão 
direta da mesa moderadora, sem a necessidade de votação. 
 
4. Cessões de Tempo 
4.1. Após proferir seu discurso, o delegado deverá ceder seu tempo 
restante à mesa, a outro delegado ou a perguntas; 
4.2. Se ceder à mesa, esta reconhecerá automaticamente o próximo 
país na lista de oradores; 
4.3. Se ceder a outro delegado, este terá o tempo restante para fazer 
suas considerações; 
4.4. Caso ceda a perguntas, o delegado poderá utilizar seu tempo 
restante para responder a perguntas objetivas feitas por outros 
delegados. Será aceita uma única pergunta por vez. Apenas o 
tempo das respostas será subtraído do tempo total de discurso; 
4.5. Não será permitida a cessão de tempo já cedido por outro 
delegado, tampouco cessões de tempo inferior a quinze segundos; 
4.6. Caso nenhuma menção seja feita ao fim do discurso, presumir–se– 
 
á cessão de tempo à mesa. 
 
5. Questões: 
 
5.1. Visando a melhor participação no debate, os delegados poderão 
valer–se dos seguintes procedimentos de questão: 
5.1.1. Questão de Dúvida Parlamentar (Point of Parliamentary 
Inquiry): usada em caso de dúvida relacionada a procedimentos 
e regras; 
5.1.2. Questão de Ordem (Point of Order): usada para informar 
qualquer procedimento equivocado adotado pela mesa; 
5.1.3. Questão de Privilégio Pessoal (Point of Personal Privilege): 
usada em situações em que o delegado esteja passando por 
qualquer tipo de desconforto físico que impeça sua participação 
no debate. 
5.2. Apenas a Questão de Privilégio Pessoal poderá ser reconhecida a 
qualquer momento, mesmo durante um discurso. O uso de má fé 
deste recurso será punido pela mesa diretora. 
6. Moções: 
 
6.1. O delegado valer–se–á de moções para apresentar propostas de 
caráter procedimental (citadas abaixo) para a apreciação de seus
pares e da mesa. O delegado deve explicitar a justificativa e os 
períodos de tempo relevantes. 
6.1.1. Debate Moderado (Moderated Caucus): No debate moderado, 
a ordem da lista de oradores é temporariamente sobreposta, 
sendo estabelecida à discrição da mesa moderadora, com o 
intuito de dar maior agilidade ao debate. Requer maioria 
simples (metade dos votos mais um) para aprovação, e tem 
tempo limite de 10 (dez) minutos. Não há moções ou cessões 
de tempo durante o debate moderado; 
6.1.2. Debate Não–Moderado (Unmoderated Caucus): No debate 
não–moderado, os delegados podem discutir livremente e em 
grupos, sem qualquer tipo de procedimento formal de sessão 
ou ajudado moderador. Requer maioria simples para 
aprovação, e tem tempo limite de 20 (vinte) minutos; 
6.1.3. Apresentação de Projeto de Resolução ou Emenda 
(Introduction of Draft Resolution or Ammendment): Com esta 
moção, os delegados signatários de um Projeto de Resolução 
ou Emenda apresentam–no a seus pares, validando–o para 
discussão. É necessária a aprovação preliminar do documento 
em questão pela mesa antes de tal procedimento. Nenhum 
documento pode ser discutido antes que seja apresentado à 
mesa diretora e validado por essa; 
6.1.4. Adiamento da Sessão (Adjournment of the Session): Com a 
aprovação desta moção, os trabalhos são adiados, sendo 
reiniciados na próxima data e horário previstos no cronograma. 
Requer maioria qualificada (2/3 dos votos) para sua aprovação; 
6.1.5. Fechamento ou Reabertura da Lista de Oradores (Closure or 
Reopening of the Speakers List): O Fechamento impede que 
novos nomes sejam adicionados à Lista de Oradores e requer 
maioria simples. A Reabertura anula o procedimento anterior, 
mas requer maioria qualificada para ser aprovada; 
6.1.6. Encerramento do Debate (Closure of Debate): Esta moção 
encerra a discussão em um determinado Projeto de Resolução 
ou Emenda, permitindo o início dos procedimentos de votação
nos mesmos. Tal moção deve ser específica a um documento 
em questão, e requer maioria qualificada para aprovação. Até 
dois oradores poderão ser reconhecidos a falar contra tal 
moção. 
6.2. Todas as questões procedimentais deverão ser votadas por todas 
as delegações, que não poderão abster-se da votação. A 
aprovação é determinada pelas especificidades de cada 
requerimento procedimental. 
7. Aprovação de documentos: 
 
7.1. Todos os documentos produzidos pelos delegados deverão ser 
encaminhados à mesa para validação e cópia; 
7.2. Os delegados poderão apresentar qualquer tipo de documento 
(tais como estatísticas, notícias, cronogramas, pequenos artigos, 
ilustrações relevantes, conjunto de cláusulas, etc) como 
Documento de trabalho durante as sessões. Este documento serve 
para facilitar a exposição das idéias dos delegados e é levado ao 
conhecimento do comitê mediante autorização da mesa; 
7.3. Projetos de Resolução, propriamente formatados e com o número 
mínimo de sete assinaturas, serão aceitos para validação pela 
mesa a qualquer momento durante as sessões; 
7.4. O signatário não está obrigado a votar a favor do Projeto de 
 
Resolução, tal ato apenas sinaliza a disposição em debatê–lo; 
 
7.5. Apresentado o Projeto de Resolução, um dos signatários será 
convidado a ler as cláusulas operativas. Serão aceitas correções 
de cunho técnico–gramatical e, então, será aberta uma Lista 
especial para Resoluções; 
7.6. Vários Projetos de Resolução poderão ser objeto de discussão 
concomitantemente na mesma Lista especial para Resoluções, 
porém apenas um deles poderá ser aprovado. 
 
 
8. Emendas: 
 
8.1. Emendas a Projetos de Resolução em discussão, propriamente 
formatadas e com o número mínimo de três assinaturas, serão 
aceitas para validação pela mesa a qualquer momento durante as
sessões. As emendas podem adicionar, modificar ou retirar 
cláusulas do Projeto de Resolução a que se referem; 
8.2. Qualquer cláusula operativa de um Projeto de Resolução em pauta 
pode ser emendada quantas vezes forem necessárias; 
8.3. Não serão permitidas emendas a emendas que estejam em 
discussão; 
8.4. Não serão permitidas emendas a emendas que estejam em 
discussão; 
8.5. Introduzida a emenda, um dos signatários será convidado a lê–la. 
 
Serão aceitas correções de cunho técnico–gramatical e então será 
aberta uma Lista especial para a Emenda em questão. Os 
delegados que desejarem se manifestar a favor e contra receberão 
a palavra alternadamente. Debates moderados não estarão em 
ordem durante a Lista Especial para Emendas. As moções para 
Fechamento da Lista de Oradores e Encerramento do Debate só 
serão aceitas depois que dois oradores (quando houver) tenham 
se manifestado de cada lado. 
 
 
9. Retirada e adoção de documentos: 
 
9.1. Projetos de Resolução e Emendas poderão ser retirados de 
discussão, com o consentimento de seus signatários; 
9.2. Projetos de Resolução e Emendas serão adotados por maioria 
simples dos votos representantes de delegação de cada um dos 
comitês simulados na SINEI, salvo procedimentos especiais. 
 
 
 
 
DAS VOTAÇÕES 
 
 
1. Questões procedimentais. 
 
1.1. Na votação de questões procedimentais, durante todo o debate, 
não serão permitidas abstenções; 
1.2. Em caso de empate em tais votações, a moção em questão 
será considerada rejeitada. 
2. Questões substantivas:
2.1. Nenhum delegado poderá entrar ou sair da sessão após o início 
do procedimento de votação em um Projeto de Resolução ou 
Emenda; 
2.2. As únicas moções em ordem após o início do procedimento de 
votação serão as de Divisão da Questão e de Votação por 
Chamada. 
 
 
3. Divisão da questão: 
 
3.1. Por meio de uma moção para Divisão da Questão, um delegado 
poderá propor que cláusulas operativas de um Projeto de 
Resolução sejam votadas individualmente ou em grupos; 
3.2. A moção exige maioria simples para ser aprovada, caso em que 
a mesa procederá com a coleta de propostas para divisão da 
questão; 
3.3. Havendo mais de uma proposta para divisão da questão, 
deverá ser posta em votação primeiro aquela que contiver o 
maior número de divisões. Exige maioria simples para ser 
aprobada; 
3.4. O Projeto de Resolução será dividido de acordo com a Proposta 
de Divisão vencedora, cada grupo de cláusulas precisando de 
maioria simples para ser preliminarmente aprovado; 
3.5. Haverá uma votação final com o conjunto de todos os grupos 
de cláusulas que foram preliminarmente aprovados, exigindo 
maioria simples; 
3.6. Não sendo aprovada nenhuma das Propostas de Divisão, 
nenhum dos grupos de cláusulas ou o conjunto final, o Projeto 
de Resolução será votado por inteiro. 
4. Votação por chamada: 
 
4.1. A moção para Votação por chamada será adotada 
automaticamente quando colocada. No entanto, ela estará em 
ordem apenas para votação de questões substantivas; 
4.2. Além da hipótese prevista na regra 4.1, esta modalidade de 
votação poderá ser adotada quando a mesa diretora achar 
conveniente;
4.3. A Votação por chamada consiste em recolher os votos de cada 
representação por meio de chamada oral das delegações 
presentes em ordem alfabética (na língua oficial do comitê); 
4.4. Em tal tipo de votação, será permitido Passar o voto, ou seja, o 
país invocando tal procedimento será chamado após todos os 
outros na lista haverem votado. Isso poderá ser feito apenas 
uma vez por votação, caso em que a delegação não poderá se 
Abster. 
5. Votações substantivas: 
 
5.1. Em votações substantivas, serão permitidos os votos: 
 
5.1.1. A favor ou A Favor com Direitos; 
 
5.1.2. Contra ou Contra com Direitos; 
 
5.1.3. Abstenção; 
 
5.1.4. Passar (Ver 4.1); 
 
5.2. Os votos em que o delegado manifesta seu pedido de direitos 
ocorrem quando, por alguma razão, ele vota com alguma 
ressalva substantiva a respeito do documento em pauta. Após 
todos terem votado, a mesa diretora cederá, em ordem 
alfabética, um minuto para que as delegações que votaram 
dessa forma apresentem seus direitos. 
 
 
 
 
DOCUMENTOS 
 
 
Documentos de posição (DPO): 
 
O Documento de Posição deve ser uma síntese do posicionamento do 
País em relação ao tema em debate, perante o Conselho. Geralmente expressaem uma lauda que deve ser lida em 1 minuto e 30 segundos na Assembleia 
Geral e 3 minutos no Conselho de Segurança, esse é muito útil para o discurso 
inicial do Delegado durante os primeiros momentos da Sessão de Simulação. O 
país deverá elaborar um documento para cada reunião que participará. Eles são 
disponibilizados aos outros delegados do comitê para que os mesmos possam 
conhecer a posição de determinados países sobre o tema e elaborar uma
estratégia de ação – saber quem são seus aliados ou não, definir prioridades de 
diálogo, etc. 
 
Esse deve ser escrito cinco dias antes do dia da conferência e deve ser 
disponibilizado à equipe organizadora por e-mail. Caso uma delegação tenha 
interesse no documento de posição da outra, deve pedir acesso a esse para a 
organização do evento. 
 
Para elaborá-los, alguns padrões devem ser seguidos, como o uso do 
brasão (não a bandeira) do país ou de seu Ministério das Relações Exteriores 
em seu cabeçalho. No(s) primeiro(s) parágrafo(s) é determinada a política 
externa geral do país representado, ou seja, como ele age e define suas relações 
com os outros países e sua relevância no Sistema Internacional. 
 
Depois, o assunto a ser debatido deve ser contextualizado, podendo ser 
citadas resoluções anteriores sobre tal ou princípios da Carta da ONU que 
podem estar sendo infringidos. Logo, passa-se para a posição e atitude da 
representação frente ao tópico específico a ser discutido, ressaltando-se a 
importância dele para esse país, as ações tomadas por ele em relação ao 
assunto e também como o delegado, como representante desse Estado, vê o 
tema. Como essa parte é a mais relevante, deve-se destinar mais parágrafos a 
ela. 
 
Cartas de Governo: 
 
Estas são correspondências oficiais dos Ministérios das Relações 
Exteriores de cada país para seus representantes. Podem abordar uma 
variedade de tópicos e normalmente incluem instruções em relação ao 
posicionamento dos diplomatas em algum ponto específico da negociação. 
 
Correspondência Diplomática: 
 
 
Ela serve para uma comunicação informal entre os delegados ao longo 
das sessões. Ela é feita, normalmente, por meio de bilhetes escritos à mão 
endereçados a uma ou mais delegações específicas e passada em mãos pelos 
delegados ou transportados pela comissão organizadora. 
 
Essa correspondência possui um caráter formal e secreto. Portanto, pede-se que 
os delegados a utilizem para tópicos concernentes à discussão do comitê e que
não abram as correspondências não endereçadas a eles. Além de ser uma 
ofensa em termos diplomáticos, é falta de educação ler a correspondência 
alheia. 
 
Resolução: 
 
Ao fim da deliberação sobre cada uma das questões em debate os 
delegados se juntam para produzir uma resolução que atenda aos padrões das 
Nações Unidas. 
 
Um Projeto de Resolução é um documento que contém os principais 
pontos discutidos pelo comitê e que pode vir a se tornar uma Resolução caso 
seja submetida à votação e aprovada. Se isso ocorrer, o comitê cumpriu seu 
objetivo e as discussões são encerradas. Normalmente, os projetos de resolução 
são escritos pelos delegados baseados nos documentos de trabalhos 
produzidos durante as discussões do comitê. 
 
Os Projetos de Resolução seguem um padrão específico, com três 
sessões: cabeçalho, cláusulas pré-ambulatórias e cláusulas operativas. No 
cabeçalho estão o nome do comitê, a data e a língua original do documento. 
Alguns outros detalhes também devem estar presentes, mas variam de acordo 
com o comitê. Para verificar qual é o padrão que seu documento deverá seguir, 
observe antes uma resolução real do comitê que você estará simulando. 
 
As cláusulas pré-ambulatórias anunciam os motivos pelos quais o comitê 
debateu o tema e destaca as ações passadas da comunidade internacional 
sobre o tema. Podem incluir referências a documentos, citações de resoluções 
passadas, dados e reconhecimentos de ações de outras organizações. Iniciam 
normalmente com verbos no gerúndio (reafirmando, reconhecendo, 
considerando, instando, recordando, observando, etc). 
 
Já as cláusulas operativas são sentenças que direcionam soluções e 
identificam as ações e recomendações do comitê sobre o tópico debatido. 
Iniciam com o verbo no tempo presente (decide, autoriza, conclama, recomenda, 
exorta, declara, expressa, urge, solicita, etc) e devem ser numeradas. A melhor 
maneira, entretanto, de aprender como as Resoluções devem ser escritas é ler 
Resoluções passadas da ONU.
TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO 
 
 
 
 
 
Técnicas de pesquisa: 
 
A simulação, sendo um instrumento de aprendizado ativo, exige uma 
preparação prévia do participante, que dará sua própria contribuição para o 
desenvolvimento da atividade negociadora. Esta preparação está fundamentada 
numa pesquisa acerca da Organização das Nações Unidas e do Comitê em que 
o aluno participará, do tema a ser discutido (definição do tema, ações passadas, 
propostas de soluções para possíveis problemas, principais blocos 
negociadores, etc) e da política externa/posição negociadora/sistema jurídico do 
país a ser representado. Dessa forma, uma pesquisa bem feita é o primeiro 
passo para que as potencialidades da SINEI sejam satisfatoriamente exploradas. 
 
O Guia Acadêmico de cada comitê, que estará disponível no site da SINEI 
e será enviado por e-mail para cada delegado, é a ferramenta fundamental do 
aluno em sua pesquisa. Ele analisará extensivamente o tópico a ser discutido e 
o mandato e histórico do comitê a ser simulado. Além disso, será uma preciosa 
fonte bibliográfica para a continuidade e aprofundamento da pesquisa. È 
importante ressaltar que, por mais completo que esteja o Guia Acadêmico, ele é 
apenas uma base, que deve ser complementada com mais informações. 
 
Procure pesquisar sobre o funcionamento de seu comitê, suas 
especificidades e seu histórico. Uma outra dica é ler alguns documentos 
produzidos por esta instituição, seja um relatório, uma sentença ou uma 
resolução. 
 
Após familiarizar-se com o comitê, é importante coletar mais informações 
acerca do tema de discussão. Procure resoluções passadas acerca do tópico 
(em geral elas podem ser encontradas no site da organização) e tente entender 
seu panorama histórico. Além disso, procure notícias, artigos e vídeos sobre a 
questão, principalmente aqueles citados no Guia Acadêmico. 
 
Por fim, é muito importante conhecer a fundo o país a ser representado 
na SINEI. Conhecer sua história, cultura, estrutura política, economia, geografia 
e organismos internacionais dos quais participa ajudam a construir um discurso 
forte e conciso durante a simulação. Estas informações podem ser encontradas 
no site oficial do país. Outras fontes para informações sobre seu país são 
almanaques e enciclopédias e o site da embaixada no Brasil. 
 
Além disso, é fundamental pesquisar sobre a política externa/posição do 
país em relação ao tópico a ser discutido/julgado. Essa informação pode ser 
encontrada no site da Embaixada do país no Brasil ou do próprio Ministério das 
Relações Exteriores do país, em documentos de posição apresentados pelo país 
em fóruns multilaterais, em votos anexados a sentenças anteriores, entrevistas, 
notícias, etc. A coleta destas informações é importante para um forte discurso do 
delegado dentro do comitê, mas também para a confecção do Documento de 
Posição a ser enviado para a diretoria do comitê por cada representação. 
 
Técnicas de discurso: 
 
O discurso é um dos principais elementos da simulação e da negociação 
em si. Pela prática do discurso, o delegado procurará transmitir seu ponto de 
vista acerca de uma questãoe também persuadir seus pares. Algumas dicas são 
importantes para alcançar um bom discurso (aquele que consegue passar uma 
mensagem): 
 
• Quanto mais objetivo e mais claro for o seu discurso, melhor as pessoas 
 
compreenderão você; 
 
• Não olhe para o teto ou para o chão. Isto denota insegurança. Discurse olhando 
 
nos olhos de seus interlocutores (os outros delegados e a mesa diretora); 
 
• Não mexa no cabelo. Isto distrai seu interlocutor; 
 
• Evite rir. Assim, você se deslegitima frente aos outros delegados; 
 
• Trate seus pares e a mesa diretora com seriedade e educação. Evite excesso 
 
de informalidade; 
 
• Não utilize palavras de baixo calão e não faça piadas ou comentários ofensivos; 
 
• Projete sua voz a um volume no qual todos no comitê possam ouvi-lo; 
 
• Transmita segurança. Demonstre que você pesquisou e sabe sobre o que está 
 
falando. Em geral, você estudou tanto quanto qualquer um dos outros delegados.
Técnicas de negociação: 
 
A negociação é uma das principais habilidades desenvolvidas e 
exploradas durante a SINEI. Um bom negociador deve ter um perfil receptivo às 
diferentes partes e deve ser capaz de lidar com as mais diversas personalidades. 
Ele deve ser firme, pois se sua posição e limites de negociação não estiverem 
claros, a outra parte barganhará continuamente e os seus ganhos diminuirão. 
Ele deve ser amistoso, pois a negociação é um processo subjetivo, em que a 
outra parte poderá fazer concessões se tiver empatia com o negociador. Ele 
deve ser criativo — quanto mais opções oferecer à outra parte, mais chances ele 
terá de chegar a um acordo. 
 
Muitas vezes, o processo de negociação pode chegar a um impasse — 
uma situação na qual as partes envolvidas se recusam a acordar um meio-termo. 
Quando isto acontecer, deve-se determinar primeiro se a outra parte está 
realmente disposta a negociar. Perguntas simples, como “Qual o problema?” ou 
“O que te proíbe de concordar com esta opção?”, têm a função de determinar 
quanto seu interlocutor está disposto a negociar e, assim, você poderá descobrir 
o que pode ser alterado para que o processo continue. 
 
Perguntar aos outros delegados o que os perturba em cada uma das 
diferentes opções irá ajudar você a determinar os interesses e limites de seu 
interlocutor. Estes limites são os pontos não negociáveis e podem não ter sido 
expressos, pois são também pontos fracos. 
 
Em caso de uma negociação em grupo, é necessário demonstrar um 
discurso único. Quando um membro toma uma decisão, esta deve ser 
incorporada por todo o grupo. É necessário que esta dinâmica seja definida 
previamente e que todos os membros estejam cientes dos temas já negociados 
pelos outros membros do grupo. O mais importante, contudo, é nunca desmentir 
um outro membro frente à outra parte, nunca mostrar desunião. 
 
Intervalos são instrumentos preciosos no processo de negociação. São 
momentos em que as partes revisam os tópicos discutidos, as posições tomadas 
e sedimentam suas opiniões sobre cada uma destas etapas.
Por último, quando a negociação se dá ao longo de vários dias, é 
interessante terminar cada sessão com um balanço das atividades. Em suma, 
os envolvidos no processo de negociação se reúnem para analisar o que foi feito 
durante o dia e o que poderá ser feito melhor ou diferente para que a negociação 
seja mais bem–sucedida no dia seguinte1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Texto baseado no artigo: FISHER, Roger. A arte de negociar. HSM Management, nº 5, nov- 
dez, 1997. Disponível em: http://www.scribd.com/doc/221834/A-Arte-de-Negociar
ANEXOS 
 
 
Abaixo seguem alguns exemplos de documentos que os delegados 
deverão produzir para o enriquecimento dos debates. 
 
 
 
 
Documento de posição (DPO): 
 
 
 
 
 
 
 Federação Russa 
 
Lucas Matheus Lopes Silva 
 
Conselho de Segurança das Nações Unidas 
Financiamento do Estado Islâmico Através da Comercialização de Petróleo no Mercado Negro 
 
 
A Federação Russa, esta localizada no norte da eurásia, é o maior país em extensão 
territorial do planeta fazendo fronteira com um total de 16 países. A Federação Russa foi criada 
durante a dissolução da União das Republicas Socialista Soviéticas, sendo considerado o primeiro 
e maior estado socialista constitucional e reconhecido como Superpotência, é reconhecida pelo 
direito internacional como o Estado sucessor da União Soviética É membro permanente do 
Conselho de Segurança das Nações Unidas, reconhecida como uma das cinco nações que possuem 
arma nuclear. A Rússia tem uma política externa multifacetada, sendo o maior instrumento usado 
na politica externa o comercio de petróleo e gás natural, sendo considerada a maior produtora de 
ambos os produtos. Atualmente a Federação Russa busca uma constante aproximação com a 
Republica Popular da China através do tratado de amizade e da criação do oleoduto para suprir a 
crescente necessidade de energia pelo Estado chinês. 
 
A Federação Russa condena todo e qualquer tipo de ação terrorista contra alvos civis ou 
militares perpetrado por qualquer tipo de organização ou Estado. 
 
A Federação Russa esta amplamente empenhada em apoiar os países do Oriente médio 
contra a atual crise na região causada pelo autoproclamado Estado Islâmico, com ações como o 
apoio as forças egípcias contra o terrorismo e o crescimento do Estado Islâmico, a assinatura do 
acordo com governo da Republica Islâmica do Irã no âmbito do combate ao extremismo, 
terrorismo e trafico de drogas, a fim de manter a segurança da região. Moscou também demonstra 
total apoio ao povo sírio, cooperando com as forças armadas deste país para manter uma atmosfera 
estável, acredita-se que esta nação tem a capacidade de conduzir uma negociação politica para 
solucionar a crise enfrentada nesta região.
O avanço desta problemática torna-se um risco para a Rússia tendo em vista que a venda 
de petróleo ilegal da região dominada pelo Estado Islâmico no mercado negro faz com que o 
produto russo seja desvalorizado levando em conta que a compra ilegal torna-se uma alternativa 
mais barata mesmo que ilícita, colocando a indústria petrolífera russa em estado de atenção. Além 
disso, a compra deste produto financia o armamento do autoproclamado Estado Islâmico, somado 
a essas questões, os conflitos são demasiadamente próximos às fronteiras de nossa nação. A 
Federação Russa considera que a interferência externa nomeadamente dos países ocidentais na 
região não é aconselhável, pois tem se provado desastrosa e vai sempre constituir um fator de 
distúrbio. Nós consideramos que parte da solução é assistir o governo Sírio a lutar contra este 
grupo de terroristas, e é nesse sentido que temos atuado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lucas Matheus Lopes Silva 
Ministro de Assuntos Estrangeiros da Federação Russa 
no 
Conselho de Segurança das Nações Unidas
Resolução: 
 
 
 
Nações Unidas 
 
Conselho de Segurança Distr. General 
22 de setembro de 2015 
 
 
 
 
 
 
Resolução 001 (2015) 
 
Aprovada pelo Conselho de Segurança em sua 1ª sessão, celebrada em 22 de setembro 
de 2015 
 
 
O Conselho de Segurança, 
 
Reafirmando sua responsabilidade principal é a manutenção da paz e a segurança 
internacional, de acordo com a Carta das Nações Unidas, 
Reconhecendo que o terrorismo em todas as suas formas constituiuma ameaça grave ao 
 
cenário internacional, e que no caso analisado, o Estado Islâmico necessita ser combatido 
por todos os meios imediatamente, foi acordado que uma destas formas de combate é 
acabar com o seu financiamento, visto que se trata do maior grupo terrorista ativo, 
 
Reafirmando que o terrorismo não pode se associar com nenhuma religião, civilização ou 
nacionalidade, 
 
Reconhecendo a importância da função que desempenham as sanções financeiras em 
dificultar as atividades do Estado Islâmico, a Frente Al-Nusrah e as demais pessoas, 
grupos, empresas e entidades associadas com Al-Qaeda, e realçando, além disso, a 
necessidade de desmantelar completamente, por meio de estratégias multilaterais em 
nível nacional em cada Estado-Membro, 
 
Reafirmando a obrigação dos Estados-Membros de congelar os ativos, os fundos, ou 
recursos econômicos de pessoas que cometerem, ou tentar cometer atos terroristas, ou 
participem de sua prática, 
 
Reiterando que os pagamentos de resgate a grupos terroristas é uma fonte renda que apoia 
suas atividades de recrutamento, reforça sua capacidade operacional para organizar e 
cometer atentados terroristas e outros futuros sequestros,
Fortalecimento das fronteiras e desestruturação das rotas de comercio ilegal 
 
1. Condena qualquer participação no comercio direto ou indireto, em particular de 
petróleo e produtos derivados do petróleo, refinarias modulares e material 
relacionado, com o Estado Islâmico e quaisquer outras pessoas, grupos, empresas 
ou entidades relacionadas a este; 
2. Reconhece a necessidade de adotar medidas para prevenir e reprimir o 
financiamento do terrorismo, dos terroristas relacionados ao Estado Islâmico, que 
incluem desestruturação do comercio ilegal de petróleo e seus derivados e a 
fiscalização de rotas que possivelmente podem estar sendo usadas por este grupo 
para realizar tal ação; 
3. Confirma que os recursos econômicos a serem controlados abrangem o petróleo, 
os produtos derivados do petróleo, as refinarias modulares e materiais 
relacionados; 
4. Orienta que qualquer veículo, seja aéreo, naval ou terrestre, que tenha sua origem 
ou destino em zonas da Síria e Iraque em que opera o Estado Islâmico, pode estar 
sendo utilizado para o comercio ilegal de petróleo e produtos derivados, refinarias 
modulares e materiais relacionados; 
5. Instrui aos estados da Jordânia, Turquia e Irã, que usem de todas as medidas 
apropriadas conforme o direito internacional com o objetivo de prevenir e reprimir 
o comércio ilegal de petróleo e seus derivados nas suas fronteiras, principalmente 
com Síria e Iraque; 
6. Decide que os Estados Membros devem comunicar a este conselho em um prazo 
de 30 dias a interdição no seu território de qualquer transferência de petróleo, 
produtos derivados, refinarias modulares e materiais relacionados, de ou para o 
Estado Islâmico. 
7. Exorta aos Estados Membros que melhorem a cooperação internacional, regional 
e sub-regional, entre outras coisas mediante um maior intercâmbio e informação 
com o objetivo de detectar as rotas de contrabando utilizadas pelo EI, e para que 
os Estados Membros considerem a possibilidade de proporcionar assistência 
técnica e capacitação com o propósito de ajudar a outros Estados Membros a 
combater o contrabando de petróleo e produtos derivados do petróleo, refinarias 
modulares e material relacionado, pelo Estado Islâmico.
8. Aconselha aos Estados da Jordânia, Turquia e Irã que mobilizem tropas militares 
para a fiscalização e desestruturação das rotas utilizadas pelo Estado Islâmico no 
comercio ilegal de petróleo e seus derivados. 
 
Sanções e estímulos econômicos 
 
9. Reafirma que os Estados-Membros devem assegurar que os seus cidadãos 
nacionais e outros que estejam em seu território não ponham os ativos ou recursos 
econômicos, direta ou indiretamente, a disposição do Estado Islâmico, da Frente 
Al-Nusrah, ou qualquer indivíduo, grupo, entidades ligadas a Al-Qaeda; 
10. Reitera que os Estados-Membros estão obrigados a congelar sem demora os 
fundos e ativos, ou recursos econômicos do Estado Islâmico, da Frente Al-Nusrah, 
ou qualquer indivíduo, grupo, entidades ligadas a Al-Qaeda, incluindo fundos 
derivados de propriedades, direta ou indiretamente, por eles ou por pessoas agindo 
em seu nome ou sob seu controle; 
11. Solicita que os Estados-Membros tomem medidas para assegurar que instituições 
financeiras em seu território impeçam que o Estado Islâmico, da Frente Al- 
Nusrah, ou qualquer indivíduo, grupo, entidades ligadas a Al-Qaeda, tenham 
acesso ao sistema financeiro internacional; 
12. Pleiteia a cooperação com aqueles Estados-Membros que sofrem as 
consequências imediatas nas regiões próximas da atuação do Estado Islâmico, da 
Frente Al-Nusrah, ou qualquer indivíduo, grupo, entidades ligadas a Al-Qaeda, e 
que desejam colaborar com o fim do terrorismo, no sentido de proporcionar 
melhores condições comerciais no âmbito internacional, desenvolvimento 
tecnológico, parceria técnico-profissional, de acordo com a demanda do país; 
 
 
Operações de inteligência 
 
 
 
13. Exorta que os Países-Membros deste Conselho deverão disponibilizar, com fins 
de cooperação e de acordo com o seu orçamento interno mão de obra 
especializada, poderio Militar, e ajuda financeira, com o objetivo da criação de 
uma base de inteligência, a fim de descobrir como funciona o mercado negro de 
venda de petróleo na área tomada pelo grupo, quais são as áreas de escoamento, e 
quem são os principais compradores;
14. Reitera que serão realizadas análises em conjunto, onde os dados levantados serão 
compartilhados de forma igualitária aos países e seus representantes. Dentro da 
Base de Inteligência criada, não serão aceitas pesquisas pessoais e confidenciais 
a um país; 
 
15. Reafirma que também serão realizadas punições ou aplicações de sanções aqueles 
países que estiverem comprando este petróleo, visto que isto é indiretamente, 
colaborando com a expansão deste grupo; 
 
16. Orienta que é veemente repreendido o uso ou distribuição de qualquer dessas 
informações para uso distante dos aqui mencionados, sendo de responsabilidade 
e confidencialidade da comissão criada, a fim de desmantelar a rede de 
financiamento do autoproclamado Estado Islâmico, da Frente Al-Nusrah, ou 
qualquer indivíduo, grupo, entidades ligadas a Al-Qaeda. 
 
Não negociação com o terrorismo 
 
17. Reitera o compromisso da não negociação com qualquer membro do Estado 
Islâmico, da Frente Al-Nusrah, ou qualquer indivíduo, grupo, entidades ligadas a 
Al-Qaeda, não cedendo a qualquer tipo de chantagem ou pressão exercida por 
esses grupos, para evitar que o Estado Islâmico e outros grupos se beneficiem 
desse tipo de ato; 
 
18. Alerta que caso haja alguma denúncia que vá de encontro a este dispositivo, o 
caso será investigado e se assim ficar confirmado a suspeita caberá aos membros 
desse Conselho aplicar as medidas cabíveis, inclusive a adoção de sansões aos 
países correspondentes; 
 
Investimento em pessoal e material 
 
19. Solicita que os Estados-Membros enviem reforços às fronteiras, tais como o 
emprego de pessoal para o treinamento das forças militares dos países fronteiriços 
ao núcleo do autoproclamado Estado Islâmico, em especial Síria, Egito, Irã, 
Iraque e Jordânia, sendo que esta última permite de livre vontade a instalação de 
uma base de controle coordenada pelos membros deste conselho na intenção de 
garantir a integridade dessas fronteiras, além de controlar e impedir a passagem 
de produtos comercializados ilegalmente.

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