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Intervenção Psicológica no paciente cardiopata

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Cap. 2 
Psicologia e humanização
Intervenção Psicológica no paciente cardiopata
Os eventos cardíacos acontecem na meia idade;
O diagnóstico da doença pode ser sentido como um ataque a sua auto imagem e ao auto conceito, trazendo consigo uma sensação de ruptura, sentimento de incompletude e ameaça a finitude;
Este contexto pode causar impacto na família e no paciente gerando questionamentos e desorganização e possíveis repercussões psicossociais.
Fatores de riscos psicossociais
Importância do planejamento para a assistência psicológica;
Reconhecer as características psicossociais e da dinâmica da personalidade é de suma importância para nortear o planejamento da assistência psicológica tanto para favorecer o enfrentamento funcional do impacto psicológico suscitado pelo adoecer durante a internação e tanto do cuidado pós alta.
Principais fatores emocionais
Sintomas depressivos;
Sintomas de ansiedade;
Hostilidade/raiva;
Isolamento social;
Estressores econômicos;
Suporte social deficiente;
Status Socioeconômicos baixo;
Estresse laboral;
Estresse conjugal.
Padrões de comportamentos 
Tipo A:
Impaciência;
Autoritarismo;
Baixa tolerância a frustração;
Expressão inadequada do afeto;
Tipo D:
Inibição Social;
Baixa assertividade;
Hostilidade Velada;
Expressão emocional contida.
O componente psíquico comum a esses dois padrões é a hostilidade como traço de personalidade.
Trabalhos recentes apontam a associação entre a hostilidade entre a maior incidência de eventos cardíacos;
 No tipo A a hostilidade se manifesta de forma explosiva e no tipo D a manifestação é velada;
Adesão ao tratamento
Busca por um tratamento pode ser entendida como o desejo de tratar-se ou de obter um alivio ;
Os comportamentos podem ser de formas distintas podendo aderir ou não ao tratamento;
Em tratamentos de curta duração apenas 38% apresentam falha na adesão;
Em tratamento de longa duração 48% não aderem ao tratamento;
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E 75% não mudam os hábitos quando lhes é recomendado;
A possibilidade de falha de adesão é também proporcional ao numero de medicação a ser utilizada e ao nível de restrição que o paciente terá que enfrentar para seguir as recomendações;
Avaliação e intervenção Psicológica
A atuação do psicólogo a pacientes graves tem como objetivo identificar as características de funcionamento psíquico normal ou patológico;
As características inerentes à doença como desenvolvimento e evolução dos sintomas, sua intensidade, frequência , duração e previsão de um evento clínico também são importantes para a manutenção da saúde mental no processo de adoecimento.
Parou aqui.
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Qual o entendimento do ponto de vista emocional tem do seu adoecimento e tratamento;
Quais expectativas de suas adaptações em sua rotina?
Será capaz de seguir recomendações?
Qual recurso suporte social tem disponível?
A conduta estabelecida deve ser capaz de estabelecer a adaptação funcional do paciente a condição de saúde. 
A intervenção psicológica tem se mostrado tem se mostrado eficiente durante a hospitalização e na modificação dos estados emocionais do paciente, principalmente em relação as crenças disfuncionais .
Condutas recomendadas
Manejo da situação;
È focado nos cuidados ao pacientes e no manejo de situações difíceis como manejo na dificuldade no relacionamento e comunicação entre familiares e equipes de saúde.
Avaliação psicológica:
Objetivo avaliar as atitudes diante da doença da hospitalização, estratégias de enfrentamento; Deve-se investigar comorbidade de transtornos psiquiátricos promovendo tratamento precoce e plano de tratamento e acompanhamento durante a internação.
Orientação Psicológica: Visa esclarecer dúvidas e propor estratégias de enfrentamento com o objetivo de dissipar angústias minimizando os efeitos ansiedade;
Suporte psicológico; Objetiva a elaboração do impacto do adoecer, a sensibilização para o auto cuidado e o reconhecimento das suas capacidades e possibilidades;
Orientação para procedimentos; favorece a colaboração do paciente promovendo sentimento de maior controle e segurança;
Psicoterapia breve: Planejada em função do contexto, tempo, necessidade, pertinência, organização interna e disponibilidade do sujeito. Deve ter foco bem definido.
Orientação para alta; Tem como objetivo favorecer a adesão ao tratamento e realizar encaminhamento pertinentes.

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