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Calendário Profilático – Vermifugação de Equinos Sabido que os equinos são animais naturalmente herbívoros, e, portanto, mais suscetíveis a parasitas intestinais presentes nas pastagens contaminadas por ele e outros animais do grupo, é de fundamental importância a vermifugação de todos os animais regularmente. Agrupam-se os potros jovens desde o primeiro mês de vida no controle parasitário, repetindo a dose mensalmente até a desmama, principalmente porque os animais jovens têm tendência natural à coprofagia. Já para os adultos a vermifugação é realizada com intervalos de 60 ou 90 dias regularmente, dependendo da composição do produto. Os mais importantes vermes que podem acometer os eqüinos são os nematóides (vermes redondos) e os vermes chatos (cestóides), portanto um bom controle profilático deve atingir ambos os grupos. Tratamento Moxidectin – 0,4 mg/kg a cada 90 dias Ivermectina – 0,2 mg/kg a cada 60 dias A maioria destes vermífugos não atinge os “vermes chatos”, por isto usa-se produtos associados ou ao menos intercalar sua aplicação periodicamente: Palmoato de Pirantel – 6,6 mg/kg – pelo menos duas vezes ao ano, principalmente em animais jovens. Praziquantel – 2,5 mg/kg – associado regularmente à Ivermectina. Produto Potros jovens Reforço Adultos Ivermectina 1 mês de vida Mensal até 6 meses A cada 2 meses Moxidectin 4 mês de vida Cada 2 meses até desmama A cada 3 meses INTERCALAR Palmoato de Pirantel 2 meses de vida 4 meses de vida Semestral Praziquantel 2 meses de vida 4 meses de vida Semestral É importante ressaltar que associado à aplicação de vermífugo, deve-se realizar o rodízio de pastagens, limpeza adequada das baias, destino adequado do material recolhido das baias em esterqueiras e recolhimento regular das fezes dos piquetes. Neonatologia Após o nascimento deve-se ter cuidados básicos e fundamentais com os neonatos, pois são muitos os fatores de risco de um animal jovem, principalmente em sua fase adaptativa. Primeiramente deve-se identificar a viabilidade do potro. Os potros normais colocam-se em decúbito esternal nos primeiros minutos, e fazem tentativas de ficar em pé nas primeiras duas horas. O reflexo de sucção deve ser imediato, e é necessário ficar atento a liberação do mecônio. Ingestão de colostro: deve ser feita preferencialmente nas primeiras 8 horas, pois é fundamental para a transferência de imunoglobulinas. É ideal sempre tem um banco de colostro disponível para os potros que não tiveram a oportunidade de ingerirem o colostro da própria mãe. Liberação do mecônio: geralmente é acompanhada da primeira mamada, pois o colostro tem efeito laxativo. Caso ocorra uma retenção do mecônio deve fazer o Fleet enema, inserir óleo com seringa na ampola retal (200 ml). Cura e desinfecção do umbigo: a cauterização química deve ser feita logo após o nascimento, pois é a principal porta de entrada para infecções. Deve-se cauterizar o coto com iodo a 3% e spray repelente e cicatrizante até cair, pelo menos 1 vez ao dia.
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