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Projeto Mirian corrigido

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI – UESPI
 NÚCLE DE EDUCAÇÃO A DISTÃNCIA -NEAD
 LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINA: PESQUISA E PRÁTICA EDUCACIONAL
MIRIAN MARIA DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO ENSINO FUNDAMENTAL I NA UNIDADE ESCOLAR JAIME LIMA VERDE
VALENÇA DO PIAUÍ 
2017
MIRIAN MARIA DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO ENSINO FUNDAMENTAL I NA UNIDADE ESCOLAR JAIME LIMA VERDE
Projeto de Pesquisa apresentado à Coordenação do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, do Centro de Ciências da Educação, da Universidade Estadual do Piauí, como requisito parcial para aprovação na disciplina Prática e Pesquisa Educacional..
Orientadora: Profª: Anny Camila
VALENÇA DO PIAUÍ 
2017
SUMÁRIO
1 TÍTULO	04
2 OBJETO DA PESQUISA................................................................................ 04
2.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................04
3 OBJETIVOS........................................................................................................04
 Objetivo Geral.....................................................................................................04
 Objetivos Específicos......................................................................................... 04
4 JUSTIFICATIVA..................................................................................................05
5 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA.......................................................................05
6 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................06
6.1 A importância educacional da leitura............................................................. . 06
6.2 O desenvolvimento da leitura na escola........................................................ ..07
6.3 Métodos de alfabetização sintéticos e analíticos..............................................08
6.4 A alfabetização no Brasil e as contribuições de Emília Ferreiro e Ana 
Teberosky para o desenvolvimento da leitura e da escrita...............................09,10,11,12
7 DELINEAMENTO DA PESQUISA.......................................................................12 
8 CONCLUSÃO.......................................................................................................13
9 CRONOGRAMA................................................................................................. .14
10 REFERÊNCIAS..................................................................................................15
1 TÍTULO 
A importância da leitura no ensino fundamental I na Unidade Escolar Jaime Lima Verde.
2 OBJETO DA PESQUISA
	A leitura no Ensino Fundamental I da Unidade Escolar Jaime Lima Verde
2.1 INTRODUÇÃO
A importância da leitura é um processo assim que a criança adentra no espaço escolar. Entretanto, é nos primeiros anos do ensino fundamental que são desenvolvidas atividades de leitura que permitem os alunos a aprender a ler e assim interagir positivamente no mundo letrado.
 A partir da necessidade da comunicação, a leitura se fez necessária e indispensável para toda transformação na vida do ser humano, para que o homem entenda seu eu e tudo que o cerca. A leitura é essencial para nosso conhecimento e desenvolvimento da vida humana. Ler envolve atitudes, gestos, vontades e emoções que mobilizam o leitor a sempre querer mais. A leitura é o ponto de partida para desenvolvimento da consciência crítica, na qual o indivíduo se sente vivo, capaz de entender o outro e se perceber no mundo. 
Como sabemos a leitura é útil em todos os momentos da vida, e é na escola que a maioria das pessoas desenvolve o hábito de ler, porém a maioria dos conhecimentos que absorvemos na vida é conseguida através da leitura fora da escola.
3 OBJETIVOS 
 Objetivo Geral
Analisar a relevância da leitura no processo de ensino/ aprendizagem no Ensino Fundamental I da Unidade Escolar Jaime Lima Verde.
Objetivos Específicos
Identificar as dificuldades no processo de ensino aprendizagem da leitura;
Destacar a importância do professor no trabalho com a leitura;
Compreender o papel da leitura na formação dos alunos.
4 JUSTIFICATIVA
	O presente projeto tem como tema, a importância da leitura nas séries iniciais do ensino fundamental menor, foi escolhido devido ao fato de sua real importância não só para a preparação acadêmica como também para a compreensão da realidade de um mundo letrado, onde a leitura torna-se imprescindível, visto fazermos parte deste contexto.
	 As práticas de leitura, principalmente no ensino fundamental menor tem sido um dos problemas mais agravantes, este constatado em pesquisas frequentemente divulgadas em todos os meios de comunicação e também através de pesquisa de campo sendo esta temática um processo que ainda deixa muito a desejar.
	 Este trabalho visa, portanto analisar o trabalho desenvolvido com a leitura nas séries iniciais do ensino fundamental menor desde os docentes.
	Sabendo-se que diante das poucas práticas de leituras de muitos alunos e professores este tema torna-se propício a ambos e através deste trabalho é que se busca alcançar o interesse destes não só pelo fato de fazer-se necessário saber ler mas pelo propósito de se saber ler e interpretar o que ler de forma crítica e consciente. Enquanto futura pedagoga me inquietou o fato de muitos alunos não conseguirem ler e chegar nos anos finais do Ensino Fundamental com dificuldades de ler fluentemente. Por este motivo propus realizar este projeto de pesquisa para conhecer a realidade do trabalho realizado com a leitura no campo pesquisado.
4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Qual a relevância da leitura no processo ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental I da Unidade Escolar Jaime Lima Verde?
6 REFERENCIAL TEÓRICO
6.1 A importância educacional da leitura
Nos tempos mais remotos não havia leitura e escrita, mas os primitivos utilizavam desenhos e sinais, pinturas em pedras, paredes das cavernas e outras formas de demonstrar a necessidade e a importância da comunicação, os desenhos contavam histórias, recados, avisos. Era visível o desejo que esses sinais fossem lidos, interpretados para um melhor entendimento entre grupos e, para que os ensinamentos fossem passados para gerações posteriores.
Desde os primórdios o homem busca dá sentido a sua vida, ao mundo que o cerca e também transformá-lo, para possibilitar novas formas de viver, para isso criou ferramentas que necessitava, e que a natureza não lhe oferecia. E a cada dia que passa o homem procura sempre criar novas ferramentas para facilitar sua comunicação, seu entrosamento com os demais, sua vida.
A partir da necessidade da comunicação, a leitura se fez necessária e indispensável para toda transformação na vida do ser humano, para que o homem entenda seu eu e tudo que o cerca. A leitura é essencial para nosso conhecimento e desenvolvimento da vida humana. Ler envolve atitudes, gestos, vontades e emoções que mobilizam o leitor a sempre querer mais. A leitura é o ponto de partida para desenvolvimento da consciência crítica, na qual o indivíduo se sente vivo, capaz de entender o outro e se perceber no mundo.
 Analisando a importância da leitura para uma sociedade vale ressaltar as palavras de Bamberger (2006, pág. 12):
A leitura foi outrora considerada simplesmente um meio de receber uma mensagem importante. Hoje em dia, porém, a pesquisa nesse campo definiu o ato de ler, em si mesmo, como um processo mental de vários níveis, que muito contribui para o desenvolvimento do intelecto... a contínua repetição desse processo resulta num treinamento cognitivo de qualidade especial e por todas essas razões a leitura é uma forma exemplar de aprendizagem.
Como sabemos a leitura é útil em todos os momentos da vida, e é na escola que a maioriadas pessoas desenvolve o hábito de ler, porém a maioria dos conhecimentos que absorvemos na vida é conseguida através da leitura fora da escola. No entanto, é preciso lembrar que o domínio da leitura envolve uma série de habilidades complexas que precisam ser desenvolvidas progressivamente. Muitas crianças desenvolvem progressivamente fora da escola, mas a maioria precisa da escola para realizar tal tarefa. 
6.2 O Desenvolvimento da Leitura na Escola
O ato de ler é um processo abrangente e complexo, é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma característica particular do homem, sua capacidade de interação com o outro através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto. Discute-se a leitura como prática social a interação do homem com a história, que transforma suas condições objetivas.
A leitura deve promover o encontro do leitor com o mundo. Deve haver o diálogo com o texto para que o leitor não fique limitado ao conteúdo expresso pelo autor, ler e compreender um texto pressupõe que a leitura é uma atividade que busca ativar informações antigas e novas sobre o assunto lido, estabelecendo relações com outros textos, com a cultura, a sociedade, a história e com a própria linguagem.
No processo ensino-aprendizagem é importante ressaltar que cada leitor interage de modo diferente, dependendo de seus conhecimentos sobre o assunto, de seus objetivos de leitura e de suas intenções. Vários são os objetivos: buscar informações, orientações, ler para aprender, comprovar dados entre outros.
Acredita-se então, que a função primordial da escola é garantir que os alunos aprendam, de forma consciente, os conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade e transformados em saberes escolar. Assim como possibilitar também, que os alunos atuem criticamente em seu espaço social.
O sujeito demonstra conhecimento de leitura quando sabe a função de um jornal, quando informa o que tem sido publicado, quando identifica pontos no texto que leu e que tais pontos vão determinar suas futuras escolhas de leitura e servirão de conhecimento do mundo que o cerca. Atitudes como gostar de ler e interessar-se pela leitura e pelos livros são construídas para algumas pessoas, no espaço familiar e em outras esferas de convivência em que a escrita circula. Mas, para outros, é na escola que esse gosto pode ser incentivado.
Segundo Lerner (2002, p.28
O necessário é fazer da escola um âmbito onde a leitura e a escrita sejam práticas vivas e vitais, onde ler e escrever sejam instrumentos poderosos que permitem repensar o mundo e reorganizar o próprio pensamento, onde interpretar e produzir textos sejam direitos que é legitimo exercer e responsabilidade que é necessário assumir.
Para isso é importante que a criança perceba a leitura como um ato prazeroso, necessário e que tenham os adultos como modelo. Deste modo a pratica de leitura na sala de aula deve ser prioridade em nossas escolas, devemos estimular diariamente nossos alunos a ler. Para isso é preciso reservar um tempo todos os dias durante a aula para fazermos a leitura com os alunos, seja na sala ou na biblioteca, seja um texto do assunto abordado durante o mês, uma obra literária ou até histórias em quadrinhos, com a realização dessa atividade diariamente os alunos vão ser incentivados a ler por vontade e prazer.
Ensinar a ler é uma tarefa de todo professor, não sendo exclusividade do de língua portuguesa, quase sempre responsabilizada pela dificuldade do aluno de interpretar questões de outras disciplinas. Todos os professores devem incentivar os alunos a ler, mas não obrigando e sim mostrando ao mesmo como a leitura é importante para nossa formação, nossa vivência, como a mesma está presente em nosso cotidiano, e como ela é indispensável a nossa vida. A leitura na escola não deve ser restrita somente a leitura de textos para as provas, deve-se ler outros textos de outros livros que passem informações novas e necessárias aos alunos em sua vivência. 
6.3 Métodos de alfabetização sintéticos e analíticos
Desde o século XIX até metade do século XX, a linguagem era tida como uma forma de expressão do pensamento. Ler e escrever bem eram uma consequência do pensar e as propostas dos professores se baseavam na discussão sobre as características descritivas e normativas da língua.
No processo de alfabetização dois métodos reinaram por muitos anos os métodos sintéticos e os analíticos.
Em seus primórdios, o chamado método sintético seguia os seguintes procedimentos: o aprendiz deveria dominar o alfabeto, nomeando cada uma das letras independente do seu valor fonético e de sua grafia. O alfabetizando aprendia repetindo em coro, soletrando. Após esse período, era apresentada a grafia das letras do alfabeto e, numa primeira síntese, apresentavam-se as sílabas sistematicamente em ordem.
O método sintético é o mais antigo de todos, tem mais de 2000 anos. Considera a língua escrita objeto de conhecimento esterno ao aprendiz e, a partir daí, realiza uma análise puramente racional de seus elementos.
No método sintético propõe que a criança analise as palavras descompostas em seus elementos mínimos, esquecendo-se de que ela pode muito bem conhecer de imediato a palavra inteira, num lance de olhar. Neste de alfabetização o aluno aprende as letras isoladamente, liga as consoantes as vogais formando sílabas; enquanto no método sintético fonético o aluno parte do som das letras, une o som da consoante ao som da vogal, pronunciando a sílaba formada. Já o método sintético silábico, o aluno parte das sílabas para formar palavras.
Com base nos estudos linguísticos, a linguagem quer oral, quer escrita, constitui um todo em que as palavras se estruturam em frases, onde há uma relação de dependência significativa, formando uma sequência de fotos. A comunicação se estabelece através do desenvolvimento de três aspectos: o fonológico, que engloba o conjunto de traços que vão resultar nos fonemas que são unidades distintas do vocábulo; os aspectos sintéticos e semânticos, que respondem pela estruturação frasal e significados dos vocábulos, respectivamente.
Os três aspectos estão associados já que para a comunicação necessita-se ter uma imagem acústica ou articulatória, associando a um significado (semântico) e ambos combinados em estruturas gramaticais.
Os métodos analíticos subdividem-se em palavração, sentenciação e conto. A palavração parte da palavra. Existe uma preocupação de que os vocábulos apresentados tenham sequência tal que englobam todos os sons da língua e as dificuldades sejam sistematizadas gradativamente. A sentenciação parte da frase para depois dividi-la em palavras de onde são extraídos os elementos mais simples; as sílabas. O método conto é composto de várias unidades de leitura que apresentam começo, meio e fim. Em cada unidade, as frases estão ligadas pelo sentido para formar enredo, havendo uma preocupação quanto ao conteúdo que haverá ser do interesse da criança.
Dominada a leitura, inicia-se a análise das palavras, tendo em vista a natureza do processo de ler, que é um processo analítico-sintético.
Do ponto de vista mental, o método da palavração, trabalhando com elementos isolados, não favorecendo a compreensão de um texto e, sob os aspectos fisiológicos, são cansativos e não desenvolve a ampliação visual e o método da sentenciação falha quanto, ao desenvolvimento da compreensão, pois trabalha com frases isoladas.
Após a década de 1980, com as pesquisas psicogenéticas e didáticas e a concepção integracionistas de linguagem surge o ideário construtivista onde o estudante deve refletir sobre o sistema de escrita, seus usos e suas funções. Trazem como pontos positivos a introdução ou resgate de importantes dimensões da aprendizagem significativas e das interações, bem como dos usos sociais da escrita, articulados a uma concepção mais ampla do letramento.
Do mesmo modo que ações por métodos práticos, algumas orientações inadequadas e fundadas no conceito de letramento podem produzir distorções. Há propostaspedagógicas e livros didáticos que valorizam de forma parcial e importante conquistas com o prazer pelo ato de escrever e a inserção nas práticas sociais da leitura e da escrita, mas não garantem o acesso da criança ao sistema alfabético e as convenções da escrita deixando em segundo plano a imprescindível exploração sistemática do código e das relações entre grafemas e fonemas. 
6.4 A alfabetização no Brasil e as contribuições de Emília Ferreiro e Ana Teberosky para o desenvolvimento da leitura e da escrita
	Historicamente o conceito de alfabetização identificou no ensino aprendizado do sistema alfabético de escrita, o que em linhas, significa na leitura à capacidade de decodificar os sinais gráficos, transformando em “sons” e na escrita a capacidade de decodificar os sons da fala, transformando-os em sinais gráficos.
	Na década de 50, as cartilhas tinham grandes influências na leitura na qual era feita através de exercício de decifração e de identificação de palavras. E serviam de subsídios para as pessoas aprenderem a ler e escrever em casa. De acordo com as campanhas de alfabetização da UNESCO após a primeira guerra mundial as pessoas eram consideradas alfabetizadas quando fossem capazes de ler e escrever mesmo que fossem frases simples. 
	A escola nesse período se dedicava a alfabetização das pessoas pobres, carentes de recursos materiais, as escolas passaram a dar mais prioridade à escrita dos alunos e não leitura. No lugar do alfabeto apareceram palavras chave, as sílabas geradoras e os textos elaborados apenas com palavras já estudadas. As famílias das letras passaram a ser estudadas em ordem crescente de dificuldades. Depois de contemplar todas as letras os alunos passavam a utilizar livros de leituras que após aprimoração, passaram das cartilhas para os pequenos livros infantis.
	Esse método parecia ir dar certo, porém a realidade foi outra, muitos alunos tinham dificuldades em seguir o processo de alfabetização e essa dificuldade fez com que as reprovações se tornassem frequentes. Mas com o problema, inicia-se a investigação. A psicologia começava a ser um verdadeiro laboratório na qual aplicavam as teorias estudadas. Sem formação linguística pedagógica os psicólogos aplicaram vários testes e chegou à conclusão que para um bom ensino-aprendizagem a criança necessitava de condições adequadas, uma relação estável com a família.
	A partir dos anos 80, o conceito de alfabetização foi se ampliando com as contribuições dos estudos sobre a psicogênese da aquisição da língua escrita, particularmente com estudos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky.
	Emília Ferreiro desenvolveu juntamente com seus colaboradores pesquisas empírica a partir do referencial piagetiano, a qual foi divulgada em diversos países, dente eles, o Brasil. De acordo com os estudos, sobre a alfabetização o aprendizado do sistema de escrita não se reduziria ao domínio de correspondência entre grafemas e fonemas, mas se caracterizaria como um processo ativo, por meio do qual, a criança desde seus primeiros contatos com a escrita, constituiria e reconstituiria hipóteses sobre a natureza e o funcionamento da língua escrita.
Nos anos 90 começou a surgir os ciclos básicos 	de alfabetização em alguns estados como a Lei n 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
	O processo de alfabetização é considerado o período de instrumentalização, período em que se busca evidenciar o princípio fundamental que rege o sistema alfabético. Após o domínio da técnica, o indivíduo aplica esse saber teórico sobre a língua escrita, na prática da leitura. A presença é colocada no futuro; entre o presente e o futuro foi concebida a etapa alfabetização, considerada para o ato de ler; remete-se para o futuro incerto a possibilidade do individuo ler e então, tomar posse do conteúdo da escrita.
	Para os professores os livros podem auxiliar na interpretação das respostas dadas pelas crianças, quando estas estão produzindo ou interpretando textos, para levar estas respostas em consideração durante o processo de construção, pela criança, do conhecimento da língua escrita. Para Ferreiro (1985) entende-se que, fornecendo essas informações aos professores eles estão contribuindo para diminuir o número daqueles que fracassam nessa etapa de escolarização.
	Em 1996, a LDB criou ciclos na organização de ensino. Assim podemos observar que a classe de alfabetização não é somente uma aprendizagem mecânica do ler e escrever, mas como o período de onde a criança é levada a dominar a prática de leitura e de escrita a nossa sociedade gafocêntrica. Quando uma criança começa a se alfabetizar ela já traz consigo uma série de hipóteses a cerca do que é escrita.
	A alfabetização, sob enfoque, é uma atividade construtiva e criativa, isto é, deve fundamentar-se no valor que a leitura e a escrita tem a prática social evoluindo para a construção de novos conhecimentos e a reconstrução de noções mais apropriadas. Trata-se de formar um aluno que, além de ler e escrever com competência o faça também com crítica
7 DELINEAMENTO DA PESQUISA
Para ter a certeza real da realidade da leitura no nosso sistema educacional viu-se a necessidade de uma pesquisa de campo e todas as informações contidas na apresentação dos resultados são oriundas de questionário aplicado com os professores do Ensino Fundamental I na Unidade Escolar Jaime Lima Verde, tais informações foram precisas para a conclusão deste trabalho. 
De posse dos resultados será realizado a tabulação e em seguida a apresentação e análise dos resultados, confrontando a realidade encontrada com as considerações dos teóricos.
Os resultados apresentados têm como base o depoimento de professores e da própria observação do espaço escolar físico e humano das referidas escolas.
8 CONCLUSÂO
	Conclui-se portanto, que a leitura é de grande relevância para que os indivíduos se apropriem do mundo letrado. Em suma, é relevante que a escola busque alternativas viáveis para que os alunos aprendam a ler e tornem-se pessoas críticas e participativas em busca de uma sociedade mais justa e igualitária.
9 CRONOGRAMA
	
	Nov\dezembro2017
	Jan\fevereiro2017
	Mar\Abril2017
	Maio\junho2017
	Jul\Agosto2017
	Set\Outubro2017
	Novembro2017
	Dezembro2017
	Pesquisa Bibliográfica
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração Projeto de Pesquisa
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega do Projeto de Pesquisa
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Levantamento Bibliográfico\TCC
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Definição Orientadora Início do TCC
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa Bibliográfica\Coleta de Dados
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Analise de Dados Revisão
	
	X
	
	
	
	
	
	
	Desenvolvimento
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	Conclusão\Introdução
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Pré Texto\Pós Texto
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Revisão 
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Entrega do Trabalho Final\Artigo Cientifico
	
	
	
	
	
	
	
	X
10 REFERÊNCIAS
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. Tradutor, Octávio Mendes Cajado. 7ª. ed. São Paulo: Ática, 2006.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional9.394DE 20.12,1996 – DOU 23.12.1996
FERREIRO, Emília. A representação da linguagem e o processo de alfabetização. Caderno de pesquisa. São Paulo, Fundação Carlos Chagas, (52): 7-17, fev. 1985
LERNER, Délia. Ler e escrever na escola; o real, o possível e o necessário. Porto Alegre. Ed. Ahmed 2002.

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