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1 FACULDADES INTEGRADAS DE ARACRUZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA BIANCA LANGA SCALZER MAISA REBONATO MARIANA BISI COMETTI NATALIA FERREIRA YASMIN BASTOS DE ARAÚJO PRÁTICA 9 DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DE RESIDÊNCIA (DTR) EM UM REATOR DE MISTURA ARACRUZ 2016 2 BIANCA LANGA SCALZER MAISA REBONATO MARIANA BISI COMETTI NATÁLIA FERREIRA YASMIN BASTOS DE ARAÚJO PRÁTICA 9 DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DE RESIDÊNCIA (DTR) EM UM REATOR DE MISTURA ARACRUZ 2016 Relatório apresentado ao departamento de Engenharia Química, como pré-requisito de avaliação da disciplina de Laboratório de Engenharia Química I, do 7° período do curso de Engenharia Química das Faculdades Integradas de Aracruz. Professor: Uara Sarmenghi Cabral M. Sc. 3 SUMÁRIO 1. OBJETIVO ........................................................................................................ 4 2. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4 2.1. DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DE RESIDÊNCIA.......................................6 3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................. 9 3.1. MATERIAIS .................................................................................................... 9 3.2. MÉTODOS ..................................................................................................... 9 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................... 10 4.1. CÁLCULOS DE VAZÃO E VOLUME DO REATOR...........................10 4.2. DADOS COLETADOS PARA CADA AMOSTRA...............................10 4.3. CURVA DE CONCENTRAÇÃO X TEMPO........................................12 4.4. CÁLCULO DO TEMPO MÉDIO DE RESIDÊNCIA (𝑡)........................13 4.5. CÁLCULO DA DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DE RSIDÊNCIA...........13 4.6. DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TEMPO DE RESIDÊNCIA.........14 5. CONCLUSÃO ................................................................................................ 17 6. REFERÊNCIAS ............................................................................................. 18 4 1. OBJETIVO Estudar o comportamento de um reator de mistura através da medida experimental da variação da concentração de um traçador ao longo do tempo e comparar os resultados obtidos a partir de correlações existentes na literatura. 2. INTRODUÇÃO Cada processo químico industrial é projetado para produzir economicamente um produto desejado a partir de uma variedade de matérias primas, através de uma sucessão de etapas de tratamento. As matérias primas são submetidas a um determinado número de etapas de tratamento físico de modo a torná-la aptas a reagir quimicamente no interior de um reator. (LEVENSPIEL 2000). O equipamento em que as reações homogêneas são realizadas pode ser um dos três tipos gerais: reator descontínuo ou em batelada, reator em estado estacionário e reator em estado transiente ou semicontínuo (semibatelada). (LEVENSPIEL, 2000). No reator em batelada ou BR, os reagentes são inicialmente carregados em um tanque, onde são bem misturados e onde ocorre a reação durante certo período. A mistura resultante é então descarregada. Esta é uma operação descontínua (não estacionária), onde a composição varia com o tempo. Entretanto, em qualquer instante, a composição em todo o reator é uniforme. (LEVENSPIEL, 2000) O primeiro dos dois reatores ideais, com escoamento em estado estacionário, é o reator em escoamento pistonado ou reator pistonado ou PFR. Ele é caracterizado pelo fato de que o escoamento de fluido através do reator é ordenado, não havendo mistura entre os elementos de fluido. (LEVENSPIEL, 2000). O reator PRF é de fácil manutenção e geralmente produz a mais alta conversão por volume de reator entre os reatores com escoamento contínuo. A desvantagem do reator tubular é a dificuldade em controlar a temperatura no interior do reator, e pontos quentes podem ocorrer quando a reação é 5 exotérmica. O reator tubular é comumente encontrado tanto na forma de um longo tubo como na forma de alguns reatores menores, arranjados em um banco de tubos. Outro reator contínuo ideal é chamado de reator de mistura perfeita ou CSTR. Como o nome sugere, neste tipo de reator, o conteúdo está bem agitado e uniforme em todo reator. Assim, a corrente de saída deste reator tem a mesma composição que o fluido no interior do reator. (LEVENSPIEL, 2000). Esse tipo de reator é utilizado principalmente em fases líquidas. Um reator semibatelada tem essencialmente a mesmas desvantagens que um reator em batelada. Entretanto, ele tem as vantagens de controlar a temperatura, pela regulagem da vazão de alimentação, e a capacidade de minimizar as reações paralelas indesejáveis, por meio da manutenção de uma concentração baixa de reagentes. Dois tipos de escoamento ideais são conhecidos e empregados em projetos: pistonado e mistura perfeita. Os métodos de projeto baseados nestes modelos de escoamento são relativamente simples e em grande parte dos casos o escoamento se aproxima com erro desprezível do comportamento ideal. Por outro lado, os projetos que levam em conta os desvios da idealidade são mais complexos. Os problemas de escoamentos não ideais estão intimamente ligados ao aumento de escala, pois a questão de ser partir ou não para unidades pilotos reside em grande parte em possuir o controle de todas as variáveis mais importantes envolvidas no processo. Geralmente o fator não controlado no aumento de escala é a grandeza da não idealidade do escoamento, e esta, frequentemente, é muito diferente para unidades pequenas ou grandes. Portanto, o desconhecimento desde fator pode levar a erros grosseiros no projeto. (LEVENSPIEL,1974) No projeto do reator com escoamentos não ideal é necessário saber o que está acontecendo dentro do volume estudado. O ideal é se tiver um mapeamento completo da distribuição de velocidade para o fluido, o que é muito difícil de ser obtido. Para superar estas dificuldades, existe um número mínimo de parâmetros que devem ser determinados a fim de que o projeto seja possível. Em muitos casos, o conhecimento do tempo em que as moléculas 6 individuais permanecem no recipiente, isto é, qual a distribuição do tempo de residência do fluido que está escoando é suficiente para o projeto. 2.1. DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DE RESIDÊNCIA Equipamentos reais geralmente se desviam dos ideais, em reatores podem ocorrer desvios no modo de escoamento devido à formação de canais preferenciais de escoamento, fazendo com que alguns elementos do fluido atravessem o sistema muito mais rapidamente que os demais, ou pela criação de zonas de estagnação no reator (LEVENSPIEL, 2000). É evidente que elementos de fluido que percorrem diferentes caminhos no reator podem gastar tempos diferentes para passarem através do recipiente. A distribuição destes tempos para a corrente que deixa o recipiente é chamada de distribuição do tempo de residência (DTR) do fluido. Este é um parâmetro fundamental na caracterização de reatores e serve como um parâmetro quantitativo para a avaliação de desempenho no tratamento de efluente. A determinação da distribuiçãode tempos de residência recorre à experimentação e à introdução de um marcador que não deve alterar as propriedades físicas da mistura nem interferir com a dinâmica do escoamento. A técnica de estímulo/resposta utilizada nestes estudos pode recorrer a diferentes tipos de estímulos sendo mais comuns as perturbações em degrau e em impulso. O marcador é introduzido no reator no instante t=0 e a análise da composição da corrente de saída permite conhecer a concentração do marcador no efluente ao longo do tempo. Uma informação importante na prática industrial em reatores é o conhecimento da distribuição da DTR, pois avalia juntamente com a cinética da reação para diagnosticar problemas de escoamento no reator. A quantidade de E(t) é chamada de função de distribuição do tempo de residência. Ela é a função que descreve de uma maneira quantitativa em quanto tempo, diferente elementos de fluido permanecem no reator. A seguir, temos as equações desejadas para obter a quantidade de E(t): ⁄ Equação (1) Sendo que: ∫ 𝑡 ∑ 𝑡 Equação (2) 7 Para além de ser útil conhecer a probabilidade de um tempo de residência estar compreendido num dado intervalo de tempo, pode ser igualmente importante conhecer a probabilidade de o tempo de residência ser inferior a um dado valor. A função F(t) - função de distribuição de tempos de residência, também conhecida como curva F de Danckwerts permite obter essa informação, sendo calculada através do integral cumulativo de E(t): (𝑡) ⁄ Equação (3) Com a função F(t), pode-se obter a seguinte curva a partir de E(t). Figura 1 – Relação entre as curvas F(t) e E(t) No estudo da distribuição de tempos de residência o tempo de residência médio, tres, é um parâmetro importante, uma vez que corresponde ao tempo médio que as moléculas que deixam o sistema aí permaneceram. Este pode ser calculado a partir do momento de primeira ordem da função E(t). ∫ 𝑡 (𝑡) 𝑡 Equação (4) Para qualquer sistema contínuo o tempo de passagem no sistema, τ, depende do volume do sistema, V, e do caudal volumétrico que o atravessa, Qv: Equação (5) 8 A comparação do tempo de residência médio, tres, com o tempo de passagem no sistema, τ, permite verificar se o escoamento é ideal (quando τ=tres), ou identificar o tipo de desvio ao escoamento ideal. Se τ<tres há predominância de curto-circuito, se τ>tres acontece a formação de zonas mortas. Conhecido o tempo de residência médio, tres, é possível definir momentos em torno da média. A variância da distribuição, σ2, permite conhecer a dispersão da distribuição em torno do seu valor médio: ∫ (𝑡 𝑡 ) (𝑡) 𝑡 Equação (6) 9 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. MATERIAIS Reservatório com indicador de nível e uma saída com válvula; Aparato para manter a vazão de entrada de líquido constante; Agitador mecânico; Pipeta graduada de 10 ml; Pêra; Béquer de 50 ml; Béquer de 500 ml; Cronômetro; Termômetro de mercúrio; Erlenmeyer; Balança com precisão mínima de 1,0g; Solução de permanganato de potássio 5%; Espectrofotômetro ou fotocolorímetro. 3.2. MÉTODOS Inicialmente ajustou-se a vazão de entrada e saída do tanque, de modo a se obter estado estacionário, observando o nível constante do tanque em seguida mediu-se a vazão, recolhendo uma quantidade de líquido em um tempo cronometrado. Logo após a retirada da amostra ligou-se o agitador mecânico e adicionou-se 10 ml da solução de permanganato de potássio, de uma só vez, próximo ao local onde estava a alimentação, recolheu-se no mesmo instante uma amostra na saída do tanque, que será o branco do experimento. Posteriormente recolheram-se amostras de 10 em 10 segundos, nos primeiros dois minutos e depois de 30em 30 segundos, 60 em 60 segundos, respectivamente até não se detectar coloração visualmente. Leram-se a 10 transmitância de cada amostra no espectrofotômetro e mediram-se as dimensões físicas do tanque e a temperatura do líquido. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1. CÁLCULOS DE VAZÃO E VOLUME DO REATOR Para as medidas de vazão retirou-se duas amostras do reservatório e os resultados obtidos do procedimento são expostos a seguir, considerando que a vazão de inicial é igual a vazão final. Realizando uma média das vazões Q1 e Q2, teremos: 𝑡 As dimensões do tanque foram medidas obtendo o cálculo da área, sendo que o reator era em formato de paralelepípedo: 4.2. DADOS COLETADOS PARA CADA AMOSTRA As amostras coletadas do reator foram levadas a um espectrofotômetro, calibrado com o comprimento de onda de 544 nm, a fim de se obter os valores de absorbância. Os dados de tempo de coleta das amostras e suas absorbâncias são mostrados na tabela 1. Para a realização dos gráficos e cálculos foram utilizadas 26 amostras (sem contar com o tempo zero) visto que os resultados de absorbância começaram a convergir com irregularidades nas ultimas amostras coletadas, 11 podendo ser justificadas pelo uso de erlenmeyers repetidos que poderiam estar contaminados com amostras de altas concentrações. Tempo (s) Absorbância Tempo (s) Absorbância 0 0,000 180 0,289 10 0,551 210 0,253 20 0,524 240 0,212 30 0,485 270 0,176 40 0,457 330 0,123 50 0,464 390 0,120 60 0,439 450 0,073 70 0,422 510 0,075 80 0,398 570 0,055 90 0,371 630 0,060 100 0,381 690 0,026 110 0,355 750 0,033 120 0,349 810 0,038 150 0,297 Tabela 1 – Dados de absorbância x tempo. A amostra inicial do tempo zero foi considerado como sendo água pura, sem a presença de nenhum traço de permanganato de potássio, logo sua absorbância é zero. Utilizando a equação (y = 2045,6 x) da prática de Curva de Calibração em Medidas de Concentração foi possível realizar o cálculo da concentração a partir da absorbância de uma solução de permanganato de potássio, construindo assim uma tabela 2, que relaciona tempo com concentração. Tempo (s) Concentração (M) Tempo (s) Concentração (M) 0 0,0000000 180 0,000141279 10 0,0002693 210 0,00012368 20 0,0002561 240 0,000103637 30 0,0002370 270 0,000086038 40 0,0002234 330 0,000060129 50 0,0002268 390 0,000058662 60 0,0002146 450 0,000035686 70 0,0002062 510 0,000036664 80 0,0001945 570 0,000026887 90 0,0001813 630 0,000029331 100 0,0001862 690 0,000012710 12 Tabela 2 – Dados de concentração x tempo. 4.3. CURVA DE CONCENTRAÇÃO X TEMPO Com os resultados obtidos da concentração de acordo com o tempo foi possível plotar o gráfico abaixo. Figura 2 – Curva de Tempo x Concentração A melhor linha de tendência foi obtida por um polinômio gerando a equação:y = concentração; x= tempo; Pode-se dizer que a curva apresentou eficiência bastante significativa, visto que o valor de R² é igual a 0,989, um valor aceitável indicando que os resultados obtidos realmente foram bons. Através do polinômio e do gráfico gerado serão calculados, o Tempo médio de Residência (𝑡), a Distribuição do Tempo de Residência E(t) e a Distribuição cumulativa do Tempo de Residência F(t). y = 6E-10x2 - 8E-07x + 0,0003 R² = 0,989 0 0,00005 0,0001 0,00015 0,0002 0,00025 0,0003 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 C o n c e n tr a ç ã o ( M ) Tempo (s) Concentração x Tempo 110 0,0001735 750 0,000016132 120 0,0001706 810 0,000018576 150 0,0001451 13 4.4. CÁLCULO DO TEMPO MÉDIO DE RESIDÊNCIA (𝑡) 𝑡 ∫ 𝑡 𝑡 ∫ 𝑡 (𝑡) 𝑡 𝑡 𝑡 ∫ 𝑡( 𝑡 𝑡 ) 𝑡 ∫ ( 𝑡 𝑡 ) 𝑡 𝑡 Considerando ∞ como o tempo referente a última medida, ou seja, 810 s, e resolvendo a integral com este limite, tem-se que o resultado de 𝑡. 4.5. CÁLCULO DA DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DE RESIDÊNCIA Através dos dados de concentração de cada amostra é possível determinar uma distribuição do tempo de residência, calculando para cada tempo através da equação 1. ∫ 𝑡 Como: (𝑡) 𝑡 𝑡 Logo: ∫ 𝑡 ∫( 𝑡 𝑡 ) 𝑡 Adotando o limite de integração final como 810 s, resolve-se a integral obtendo o seguinte valor: ∫ 𝑡 Por fim, calcula-se o para cada tempo, substituindo o valor encontrado da integral acima. 14 Tempo (s) E (s) Tempo (s) E (s) 0 0,0031014 180 0,0016267 10 0,0029495 210 0,0014240 20 0,0027299 240 0,0011933 30 0,0025723 270 0,0009906 40 0,0026117 330 0,0006923 50 0,0024710 390 0,0006754 60 0,0023753 450 0,0004109 70 0,0022402 510 0,0004221 80 0,0020882 570 0,0003095 90 0,0021445 630 0,0003377 100 0,0019982 690 0,0001463 110 0,0019644 750 0,0001857 120 0,0016717 810 0,0002138 150 0,0031014 Tabela 3 – Dados de tempo de residência x tempo de coleta de amostra Através dos valores da Tabela 3 pode-se plotar um gráfico com os dois dados de tempo. Figura 3 – Distribuição do tempo de residência. 4.6. DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TEMPO DE RESIDÊNCIA F(t) Com o polinômio gerado no Gráfico 2 pode-se determinar F(t) através da distribuição do tempo de residência. (𝑡) 𝑡 𝑡 (𝑡) ∫ (𝑡) 𝑡 y = 7E-09x2 - 9E-06x + 0,003 R² = 0,989 -0,001 -0,0005 0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0,0025 0,003 0,0035 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200T e m p o d e r e s id ê n c ia ( s ) Tempo (s) Tempo de residência 15 Onde: (𝑡) = distribuição cumulativa do tempo de residência; (𝑡) = distribuição do tempo de residência. (𝑡) ∫ 𝑡 𝑡 (𝑡) ( ) Adotando novamente como limite superior o tempo total de experimento, 810 s, resolvendo a integral com este limite, tem-se que o resultado de F (𝑡). Através da curva obtida na distribuição do tempo de residência, na qual é comparada com uma curva padrão de reatores CSTR, apresentada na figura abaixo, observa-se uma semelhança quanto ao posicionamento e formato da curva, mostrando assim a eficiência dos dados coletados visto que o valor de R² é igual a 0,989, o qual evidencia uma curva e correlação de resultados relativamente bons. Figura 4- Curva padrão de CSTR Os avanços quanto ao uso e expansão dos traçadores são notórios, o mesmo expandiu-se em demasia, ocorrendo atualmente em quase todos os campos da ciência, tais como: química, medicina, biologia, fisiologia, nutrição, toxicologia, biotecnologia, química, agricultura, geociência e engenharia, entre outras áreas. Especificamente nesta prática o uso do permanganato de potássio como traçador, pode defini-lo como uma espécie (química ou biológica) que serve para "marcar" ou “definir” uma fase específica ou parte de um determinado sistema, ou seja, traçador é qualquer substância que pode ser usada para seguir, pontualmente ou de forma contínua, o comportamento de 16 um determinado sistema ou de um componente, como por exemplo, volume de água, em ambiente aberto ou subterrâneo. Os compostos químicos assim como o permanganato de potássio, são compostos não radioativos, tais como haletos (iodetos, brometos), ânions ou moléculas orgânicas que são detectáveis por análises químicas. Haletos de metais alcalinos, como o iodeto de potássio e o brometo de potássio, são muito utilizados como traçadores, pois apresentam menor tendência à interação com a formação de um reservatório. Os traçadores químicos também são empregados como agentes de contraste, sendo os mais utilizados: complexos de gadolínio, sulfato de bário e compostos iodados. 17 5. CONCLUSÃO O objetivo de estudar o comportamento de um reator de mistura foi alcançado, pois foi possível determinar uma curva de tempo de residência da solução aquosa de permanganato de potássio e compará-la à curva existente na literatura. Os resultados mostraram-se bastante satisfatórios, uma vez que os valores de R² das curvas obtidas - 0,989 - se aproximaram de 1, mostrando a correlação com a curva padrão de reatores CSTR e a eficiência dos dados coletados. 18 6. REFERÊNCIAS LEVENSPIEL, Octave. Engenharia das Reações Químicas, Tradução da 3ª Edição Americana, Editora Edgard Blucher LTDA, São Paulo-SP, 2000. FOGLER, H. SCOTT. Elementos de Engenharia das Reações Químicas. 4ª edição, Editora Livros Técnicos e Científicos LTDA, Rio de Janeiro – RJ, 2013 Disponível em < http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?Itemid=320&id=163&option=c om_content&task=view> , acesso dia 28 de maio de 2015.
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