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MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO ➢ É toda apresentação farmacêutica a ser ministrada segundo o princípio de similitude, com finalidade preventiva e terapêutica, obtida pelo método de diluições seguidas de sucussões e/ou triturações sucessivas. ORIGEM DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO 1. REINO VEGETAL ➢ Fitoterápicos VS Homeopáticos Na homeopatia as manipulações individuais são baseadas nas queixas de cada paciente. Ou seja, cada receita é única, com dosagens e combinações específicas. As substâncias manipuladas são trabalhadas em quantidades mínimas através da diluição e dinamização. O médico homeopata tem a finalidade de prescrever um medicamento que seja capaz de causar os sintomas semelhantes aos que se deseja combater, estimulando o organismo a reagir contra a doença. Já o medicamento fitoterápico é vinculado às práticas culturais e locais, a fitoterapia se baseia no uso de plantas na cura de doenças e enfermidades. A produção dos medicamentos é feita através de extratos vegetais, sem isolamento dos princípios ativos (a extração utiliza todas as substâncias encontradas na planta). Os dois recursos utilizam tratamentos menos invasivos e menos químicos para a obtenção de saúde e bem-estar. Apesar de mais naturais, tanto a fitoterapia quanto a homeopatia necessitam de REINO VEGETAL REINO MINERAL REINO ANIMAL REINO FUNGI REINO MONERA REINO PROTISTA acompanhamento médico e prescrição por profissionais. Através de manipulações específicas, cada paciente pode aliar as práticas também com alopatia, sendo complementos na recuperação. ➢ Plantas inteiras, suas partes, produtos extrativos ou de transformação, seus produtos patológicos. EXEMPLOS: • Herbácea • Tóxica, apresenta diversos alcaloides*, sendo o principal: ATROPINA* • TM Belladona, planta inteira e fresca, apanhadas no verão durante a floração. • AÇÃO GERAL: Atua no SNC, provoca aumento de PA, eritema de belladona (pele), inibição de secreções (glândulas e mucosas) • Cebola; • TM Allium cepa, obtida pela maceração em álcool do bulbo fresco; • AÇÃO GERAL: cefaleias, lacrimejamento, fotofobia, coriza seguida de inglamação aguda da laringe com rouquidão; • Utilizada nos resfriados. • Látex removido do botão verde depois da floração; BELLADONA ATROPINA: é um estimulante do sistema nervoso parassimpático e age inibindo a atividade do neurotransmissor acetilcolina. ALCALÓIDES: Alguns compostos presentes nas folhas e flores das plantas que lhes conferem um gosto bastante amargo. FONTE: GOOGLE IMAGENS FONTE: GOOGLE IMAGENS ALLIUM CEPA TM: Tintura-mãe FONTE: GOOGLE IMAGENS OPIUM • Os principais alcaloides do ópio são: a morfina(10%), a codeína, a tebaína, a papaverina, a narcotina e a narceína. • Tem influência deprimente: No SNC (morfina), sistema respiratório ( codeína), sistema digestório (paralisantes das fibras musculares dos órgãos de musculatura involuntária – papaverina, narcotina e a narceína) • Tem ação excitante: laudanosina e tebaína. ➢ CRITÉRIOS E CUIDADOS COM O MATERIAL VEGETAL • Identificação; • Época de coleta; • Condições ambientais; • Seleção e limpeza ➢ CONDIÇÕES DE COLETA • Plantas inteiras: período de floração; • Folhas: antes ou no início da floração; • Flores e Sumidades floridas são colhidas ANTES de desabrochar. • Frutos: início da maturação; • Sementes: madura; • Raizes, rizomas e bulbos: início do inverno • Lenho: início da primavera • Casca: início do desenvolvimento das folhas • Caule: entre o desenvolvimento das folhas e a floração 2. REINO MINERAL ➢ Grande número de drogas experimentadas; ➢ Estado Natural; ➢ Extraídos, purificados e produzidos em laboratórios químicos-farmacêuticos; • Pureza • Identificação ➢ Drogas Hidratadas; • Peso da droga anidra ➢ Classificação biológica dos animais realizada por especialistas; ➢ Conhecimento da espécie, parte e condições; ➢ Monografias da Farmacopeia Homeopática; ➢ Saudável, completo desenvolvimento e coletado na época de maior atividade; ➢ Influencias do ambiente. EXEMPLOS: • Abelha européia; • 2 medicamentos: ✔ Apis vírus: preparado com o veneno da abelha. ✔ Apis mellifica: Obtido a partir da trituração da abelha inteira; • AÇÃO GERAL: Age em too organismo localizando na forma de “um inchaço rápido, com vermelhidão, dores agudas picantes, queimantes e uma sensação de dor.” • Molusco cefalópode*; • Sépia é um líquido secretado por uma glândula localizada na região posterior do corpo; • AÇÃO GERAL: agitação, ansiedade e alterações mentais características , afeta profundamente a circulação por ação vasomotora, ondas de calor na cabeça seguida de transpiração e sensação de aniquilamento. APIS MELLIFICA SEPIA SUCCUS CEFALÓPODE: são a classe de moluscos marinhos a que pertencem os polvos, as lulas, os náutilos e os chocos. 3. REINO FUNGI EXEMPLOS: • AÇÃO GERAL: No cérebro tem ação embriagante como o álcool. Contrações fortes decido a ação nos nervos motores. Irritação nas muscosas e prurito e irritação na pele; • Cálice da morte • É uma espécie de cogumelo altamente venenosa que pode causar a morte se eventualmente consumida. • A toxicidade tem origem em três tipos de toxinas presentes nesta espécie: falotoxinas, virotoxinas e amatoxinas, em particular a alfa-amanitina, que é responsável pela maioria dos danos provocados. HÁ TAMBÉM DROGAS DE ORIGEM NOS REINOS MONERA E PROTISTA As drogas de origem microbiológica (bacteriana, virótica ou fúngica), tecidos, órgãos e secreções, devem ser tratadas de forma a garantir biossegurança. Aquelas provenientes de patologias de notificação compulsória deverão cumprir com a legislação em vigor. AGARICUS MUSCARIUS AMANITA PHALLOIDES FORMAS FARMACÊUTICAS VEÍCULOS E EXCIPIENTES São substâncias e produtos empregados em homeopatia para realizar diluições, incorporar as dinamizações e extrair os princípios ativos das drogas na elaboração de tinturas homeopáticas. • Insumo inerte; • Água purificada, álcool etílico, glicerina, lactose e sacarose, bem como glóbulos, microglóbulos, comprimidos e tabletes inertes. • Água purificada. • Apósitos inertes (gaze e outros); • Bases ou insumos para linimentos; • Bases ou insumos para cremes, géis, géis-creme, loções, pomadas e supositórios; • Bases ou insumos para pós medicinais; • Bases ou insumos para xaropes; • Comprimidos inertes • Insumos ou adjuvantes farmacotécnicos para formas farmacêuticas sólidas; • Etanol a 96% (v/v) e suas diluições; • Glicerol (glicerina) e suas diluições; • Glóbulos e microglóbulos inertes ou insumos para prepará-los ; LÍQUIDAS Gotas, dose única líquida, linimentos, preparações nasais, oftálmicas, otológicas. SÓLIDOS Comprimidos, glóbulos, pós, tabletes, dose única, apósitos medicamentais, pós medicamentais, supositórios retais e vaginais. PLÁSTICAS Cremes, géis, pomadas, géis-cremes. • Lactose; • Sacarose; • Tabletes inertes; 1. ÁGUA: • Método de purificação: ◦ Destilação ◦ Deionização com filtração esterelizada ◦ Milli-Q ◦ Osmose reversa • Acondicionamento ◦ Barriletes de vidro ou PVC 2. ÁLCOOL: • Álcool etílico bidestilado • Álcool de cereais e cana-de-açúcar • Límpido incolor, com odor característico, sabor ardente e isento de impurezas principalmente aldeídos e álcool superior • Acondicionamento: ◦ Recipientes herméticos* como bombonas polietileno; HERMÉTICO: fechado ETANOL 20% Passagem da forma sólida para líquida (tituração) ETANOL 30% Medicamentos administrados em gotas ETANOL70% Dinamizações intermediárias ETANOL 96% Dinamizações na escala cinquenta milesimal (1/50.000) 3. GLICERINA • Obtidos a partir do desdobramento dos ésteres de ácidos graxos e purificado mediante sucessivas destilações • Incolor, consistência de xarope, odos característico e sabor doce, seguido de sensação de calor • Acondicionamento: ◦ Vidro ou plástico fechados, pois é higroscópica*; 4. LACTOSE • Obtida do leite da vaca • Pura e livre de amido, sacarose e glicose • Pó cristalino, branco inodoro, com leve sabor doce. • Acondicionamento: ◦ Recipiente fechado, pois absorve odor facilmente. • Utilizada em dinamizações, confecções de comprimidos, tabletes e glóbulos inertes. • Restrição: pacientes que tenham intolerância a lactose. 5. SACAROSE • Açúcar purificado obtido da cana-de-açúcar • Apresenta-se como cristais incolores ou brancos, com sabor doce característico; • Acondicionamento: ◦ Embalagens fechadas • Utilizada na fabricação de glóbulos • Restrições: Diabéticos 6. GLÓBULOS INERTES • Compostos por sacarose ou mistura de sacarose e pequena quantidade de lactose • Pesos: ◦ 30mg (nº3) ◦ 50mg (nº5) ◦ 70mg (nº7) • Impregnados com dinamizações líquidas • Microglóbulos (63mg para 100 glóbulos) HIGROSCÓPICA: é a propriedade que certos materiais possuem de absorver água 7. COMPRIMIDOS INERTES • Obtidos por: ◦ Compressão da lactose ◦ Mistura da lactose e sacarose. • Forma discoide, homogênea e regulares, com peso 100 e 300mg, brancos, inodoros e sabor levemente adocicado; 8. TABLETES INERTES • Obtidos pela moldagem de lactose em tableteiros • Formato discoide, peso entre 100 e 300mg, brancos e inodoros e sabor levemente adocicado • Impregnados com dinamizações líquidas. 9. RECIPIENTES E ACESSÓRIOS • Minimizar influência sobre as drogas • Vidro: âmbar, classe hidrolítica I, II, III e NP (6.1) FB 5. • Plástico: branco leitoso de polietileno (6.2.1) FB 5 e policarbonato • Papel: papel manteiga ou outro papel semitransparente com baixa permeabilidade a substâncias gordurosas • Blister • Sachê 10. ACESSÓRIOS • Tampas: polietileno ou polipropileno • Batoques: Polietileno ou polipropileno • Cânulas: vidro, polietileno, polipropileno ou policarbonato • Gotejadores: polietileno ou polipropileno • Rótulos BATOQUE CÂNULA E BASTÃO DE VIDRO 11. PROCEDIMENTOS COM AS EMBALAGENS LAVAGEM SECAGEM ESTERILIZAÇÃO DOS RECIPIENTES EM ÁGUA CORRENTE ABUNDANTE E EM SEGUIDA ENXAGUAR COM ÁGUA PURIFICADA APOS ESCORRER LEVAR AO AUTOCLAVE(120ºC, 1atm) POR 30min OU A ESTUFA (180ºC - 30min) PLASTICOS: IMERSOS EM ÁLCOOL 70ºGL POR 2H, COM EXCEÇÃO DOS BULBOS.
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