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Vanda Souza Nascimento tcc 2017

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ABORDAGEM DA FERRAMENTA DE DESIGNER THINKING EM TRANSFORMAÇÃO DE CONHECIMENTO NA CRIAÇÃO DE IDEIAS INOVADORAS PARA UMA EMPRESA DE ACESSÓRIO DE CELULAR
Vanda Souza Nascimento
Graduando do curso de Engenharia de Produção (UNIPAM); vandavsn@gmail.com
Fábio de Brito Gontijo
Professor orientador (UNIPAM); fabiobg@unipam.edu.br
Resumo: O estudo objetivou o desenvolvimento da metodologia da ferramenta de Design Thinking em uma loja de acessórios de celular onde tem com foco proporcionar o bem estar das pessoas colocando o cliente como centro das principais dificuldades entre todos os lados envolvidos seja patrão, funcionários ou em setores, produtos e serviços. Para esclarecer investigar cada situação, informação e considerar todas as possibilidades relacionar os sentidos atribuídos para argumentações de assuntos abordados sendo os principais colocados em cartões insights e sem nenhum tipo de organização apenas expostos para um entendimento do que precisa ser melhorado ou criado. Posteriormente foram organizadas as informações e classificadas em sete grupos de ideias numeradas em metas de acordo com a ordem de maior expressividade e determinadas em um plano de ação. Onde está a maior necessidade e finalidade deste estudo foi desenvolvido no grupo de meta um aplicabilidade imediata que é a criação de uma ordem de pedido com duas vias uma para o cliente e outra para a empresa colocadas em caixas de situação atual desta solicitação de pedido e passados para uma tabela de dados de para realizar rastreamento de pedido para geração de relatórios. Tratou-se de uma pesquisa de campo aplicada com abordagem qualitativa. Participaram do estudo a proprietária e funcionários que vivenciam no dia-a-dia, situações para coleta de dados, onde foram analisados o método de interpretação de grau de necessidade maior. Observou-se também a emergência de fazer esse levantamento e discutir com a equipe para mostrar a importância de cada ideia cada pensamento que pode contribuir para a prototipação e obter grandes resultados.
 
Palavras-chave: Design Thinking. Cartões insights. Pedido. 
1 INTRODUÇÃO 
 O desenvolvimento da comunicação fez com que as pessoas conseguissem transmitir seus conhecimentos e adquirissem outros de forma conjunta, gerando um compartilhamento de informações e gostos pessoais. Portanto, o avanço da tecnologia e da informação impõe desafios mais competitivos às empresas. 
	
Uma nova geração de consumidores vem surgindo em busca de serviços que não apenas satisfaça seus desejos ou necessidades, mas que tenha boa qualidade e que os inspirem e os motivam fidelizando sua escolha.
Nos tempos atuais, diante das economias mais desenvolvidas o consumidor é seletivo, exigente e tem procurado por serviços que agregam valor na sua escolha de consumo. Como consequência nos negócios, tem-se visto influência na concorrência com perspectivas de aumentar a inovação deixando os setores mais acirrados. 
O estudo na área de gestão é gerar através que a ferramenta de Designer Thinking identificando problemas encontrados na empesa de acessórios de celular localizado na cidade de Patos de Minas que atua no mercado a mais de seis anos com a abordagem para ideias inovadoras, definindo metas futuras e abordagem de um problema principal identificado que a empresa não tinha o controle necessário de pedidos solicitados pela demanda.
Colocando os pedidos como foco principal para prototipação da ferramenta estudada e aplicada com o objetivo de transparência com o cliente na sua solicitação com o desenvolvimento de possíveis melhorias onde foram trabalhadas e definidas como foco do possível modelo de rastreabilidades como objetivo de manter o serviço com qualidade, eficiência e lucrativo.
Com a preocupação de resposta a equipe da empresa terá como meta informar a solicitação onde se encontra cada pedido de seus clientes com todas as informações coletadas será possível a rastreabilidade para melhor administração da empresa com o serviço no foco da satisfação do cliente e manter a seriedade do serviço e credibilidade da empresa.
Nesse ramo de negócios a busca pela qualidade de um bom atendimento e serviços tem cada vez mais importância em relação aos concorrentes. Com isso se torna cada vez mais difícil de manter-se em um ambiente tão rigoroso sendo avaliado o tempo todo. Como se diferenciar? 
Fica evidente a necessidade de inovação em processo e serviço que permite organizar pensamentos e informações adquirindo conhecimentos e aprimorando situações para tomada de decisões. Nessa nova demanda do mercado não se torna uma questão de sobreviver, mas o essencial de se estar na frente de seus concorrentes. 
O Designer Thinking mobiliza um olhar mais empático, proporciona inserir os consumidores como centro de desenvolvimento de um projeto, produto ou serviço que gera resultados mais desejáveis para eles e ao mesmo tempo em que seja viável e interessante aos seus conceitos. 
A concepção de inovação depende do objetivo a ser alcançado buscando, como forma de multiplicações a criação de projetos, produtos ou serviços. A necessidade é a mãe da inovação onde ela é uma ferramenta que tem grande importância seja marketing, atendimento, no processo, ou no produto. Na visão de Porter (1985), inovar é visível de acordo com as necessidades sociais e as demandas do mercado com os meios tecnológicos e científicos para resolvê-las. 
Utterback et al. (1970) têm uma visão ampla de inovação e se discute que um produto geralmente é baseado em uma estratégia tecnológica, e de acordo com a concorrência é possível se diferenciar pelo designer e interface gerando grandes resultados positivos para o consumidor. 
Diversas comparações com empresas de designer em vários lugares e países que a busca por novos serviços não é o mais relevante para definir o sucesso, identificando que inovar é uma ótima alternativa para bons resultados.
O Designer Thinking tem grande relevância para estruturar a posição em que encontra as pessoas, além de mostrar possíveis estratégias e definir um caminho a ser seguido. 
É uma ferramenta de extrema necessidade para se alcançar o sucesso. Ela orienta e identifica os pontos a serem trabalhados e define com mais clareza os pontos fracos e fortes.
Para Krippendorf, (1989) “as coisas devem ter forma para serem vistas, mas devem fazer sentido”. No Designer Thinking, mostra algumas fases que apresentam ideias principais para o crescimento do projeto até a prototipação.
2. METODOLOGIA 
A presente pesquisa classifica-se como uma pesquisa aplicada de campo, com abordagem qualitativa realizada através da utilização de instrumentos de coleta de dados e utilização de cartões insights para um plano de ação e pesquisas bibliográficas na empresa de acessório de celular. 
 Para o desenvolvimento deste trabalho, foi realizado através da ferramenta de Design Thinking, sobretudo aqui no Brasil, bem como à falta de amostra estatística suficiente para estudar a aplicação da metodologia na inovação em modelos de negócio, optou-se por utilizar métodos qualitativos onde reuniu informações e as organizaram para um melhor entendimento na criação de ideias conhecendo as principais características dos clientes e envolvidos, buscando com isto conhecimento e entendimento de suas necessidades e exigências em relação a empresa.
Com a intenção de se diferenciarem e de se manterem competitivas, as empresas utilizam diversas estratégias, que em geral são tradicionais e já conhecidas. Contudo, este estudo tem como objetivo proporcionar uma nova perspectiva para empresas apresentando a metodologia e aplicabilidade do Design Thinking.
O estudo demonstra esta ferramenta como finalidade para o desenvolvimento de organização de pensamentos, exibindo como cada ideia apresentada é importante para discussão do que é possível melhorar, criar, inovar seja em produtoou serviço. 
Objetivos apresentados pelo conceito de Design Thinking:
● Apresentar a metodologia de Design Thinking;
● Aumentar a participação da equipe e envolvidos da empresa estudada;
● Gerar ideias sem julgamento;
● Explorar soluções;
● Escolher uma proposta das geradas para a abordagem deste estudo;
● Prototipagem da ideia escolhida;
● Criar relatórios de rastreabilidade com tabelas e gráficos;
● Motivar a importância do dados inseridos para tomar decisões; 
 ● Manter os clientes informados;
● Tornar o serviço satisfatório;
Colocando como objetivo as principais dificuldades de todos os lados envolvidos seja pessoas, clientes, patrão, funcionários ou em setores. O importante é esclarecer investigar cada situação, informação, onde neste contexto, considerar todas as possibilidades tem como entendimento para grandes mudanças e gerar inovação com avaliações para obter resultados satisfatórios.
3. DESIGNER THINKING 
O mercado, precisa de sensibilidade para suprir as necessidades da concorrência e os clientes mudam, e as organizações precisam estar preparadas para as novas demandas e novos produtos e serviços. 
Onde esse método de inovação influência gradativamente com ferramentas indispensáveis para geração de oportunidades e possíveis riscos aproximando as pessoas, e compartilhando suas próprias expectativas, com muitas outras possibilidades e afinidades mostrando as diversidades de pensamentos.
Para gerar inovação é fundamental reunir diversas ideias, concepções para chegar, no modelo de propósito do projeto, para isso segue como principal abordagem a ferramenta de Design Thinking, pois através dela é possível compreender, estudar e aprimorar diversas ferramentas simultâneas, que colaboram para melhorias.
O Design Thinking propõe um olhar para a ponta antes de fazer ou idealizar qualquer inovação ou situação com dinâmicas sem restrições. É acreditar que é possível fazer a diferença é fazer algo para fazer melhor. Depois é mostrar soluções criativas, e criar impactos positivos que são colocados de forma abrangente, para análises e questionamentos, como consequência vão surgindo sugestões, onde há possibilidades de ser melhorado ou realizado.
É uma ferramenta que quebra paradigmas identifica um caminho que faz a diferença que mostra a diversidade de ideias possíveis, e viáveis para projetos ou situações com um novo olhar, que seja adotado ao se endereçar a problemas complexos, com a expectativa de mostrar ideias seja positivamente, ou negativamente onde quase tudo pode ser melhorado, modificado ou criado isso é inovação. 
As pessoas são o centro de ideias onde contribuem com um ponto de vista mais empático que permite resultados mais desejáveis no Designer Thinking elas são o centro das atenções impõem direcionamentos interessantes, que muitas vezes não são observados pelo líder, é uma forma de encontrar desfechos inovadores, para problemas focados nas necessidades do mercado e não previsões estatísticas.
Dividido em Três fases, que não necessariamente devem ser executadas sequencialmente de acordo com as necessidades do projeto é adequado e adaptado a melhor fase a definir primeiro, o Design Thinking apresenta uma série de técnicas e ferramentas colaborativas utilizadas para a coleta e classificação de informações, permitindo aos usuários desenvolver a criatividade, colaboração e trabalho em equipe.
Figura 1- Esquema representativo das etapas do processo de Design Thinking.
Fonte: Viana et al., 2017.
3.1 PRIMEIRA FASE: IMERSÃO.
A imersão tem como parâmetro visão do estudo inicial para o problema abordado e inclui como idealização, compreender e definir o propósito do objetivo, e suas proximidades com o projeto, além de descrever os perfis de usuários, e outros participantes a serem inseridos. É na imersão que se se aproxima a definição do início do projeto onde começa a classificar os problemas identificados.
A imersão é uma etapa para absorver informações sobre questões que existem ao redor do problema que deverá ser sugerido soluções pela equipe e pessoas que de alguma forma contribuíram para o projeto que através de análises compreenderam melhor o valor dessas observações para uma tomada de decisão.
Na imersão é de extrema importância o que as pessoas dizem, usam, sabem, sentem, sonham e sugerem por isso é usado a técnica de fazer observações em seções adquirindo conhecimentos no que é explícito e observável.
3.2 ANÁLISE E SÍNTESE 
Após identificar a problemática, é necessário organizar e analisar todas as informações obtidas durante a fase de imersão. Nesta etapa também são desenvolvidos os desafios das descobertas do problema, ajudando a criar uma melhor compreensão sobre este.
Figura 2 - Etapas da análise e síntese
Fonte: Fonte: Viana et al., 2017.
O anexo de informações coletadas na fase de imersão expostos em cartões insights são organizados a uma etapa de análise e síntese, na condição de organizar e encontrar semelhanças dentro de um raciocínio coerente que facilite o discernimento do problema argumentado. Nessa etapa, diversas ferramentas definidas devem ser exercitadas como mapa conceitual (idealização gráfica, construída para elaborar dados coletados em serviço de campo), diagramas de afinidades (ordenação e agrupação de cartões de insight com suporte em afinidades, semelhanças, proximidades ou dependências, gerando um organograma), critérios norteadores (critério para os objetivos econômicos do projeto), entre outros.
3.3 IDEAÇÃO SEGUNDA FASE. 
Esta fase mais importante no qual fase que o perfil de descrição interessante é determinado e desenvolvido, daqueles que constituirá pelas soluções elaboradas, através de ideias inovadoras para uma metodologia do projeto desenvolvido. Colocado como trabalho a organização desenvolvida a partir das etapas anteriores. Nessa fase, além do grupo envolvido em todo o projeto, são incorporadas outras pessoas como parte do projeto e profissionais em questão, para conseguir diversas interpretações e um resultado mais abrangente e diversificado. Assim, além do projeto, o objetivo é motivar diferentes aspectos e expostos para contribuir com pontos de vista diferentes, que define um resultado final mais positivo e completo.
3.4 PROTOTIPAÇÃO TERCEIRA FASE. 
É o instante que as ideias acontecem e ganham capacidade formal e tangibilidade, expondo a realidade formada e proporcionando a aceitação assimilada. Para ser apresentado como processo final de Design Thinking, ele pode intervir em todo projeto, de forma a suceder simultaneamente com a imersão, análise e síntese, e ideação. Nessa etapa que as varias soluções inovadoras devem ser desenvolvidas, proporcionando oportunidades de negócios, no caso de uma organização.
Figura 3 - Desenvolvimento da prototipação.
Fone: Fonte: Viana et al., 2017.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Para o levantamento dos dados foram feitas reuniões levantamentos, pesquisas, e observações da equipe envolvida que foi formada pelos próprios funcionários da empresa escolhida para exporem suas ideias e argumentações da coleta de informações sobre os principais problemas, necessidades e objetivos que precisam de soluções, onde foi feito uma catalogação do grau de possíveis mudanças na loja estudada. 
Argumentações de assuntos abordados sendo os principais colocados em cartões insights e sem nenhum tipo de organização apenas expostos para um entendimento e uma conversa do que precisa ser melhorado ou criado.
Ao final alcançamos uma grande lista de itens que não eram vistos por alguns e por outros eram percebidos onde contribuíram com situações vivenciadas com sugestões dos próprios clientes onde debatemos e atingimos um resultado muito interessante.A abordagem aqui proposta com vários encontros para discussão com diversas ideias definiu-se as questões que a empresa considera mais importante e plausível para uma gestão e possível aplicação.
Foram organizados em cartões insights que são reflexões fundamentadas em dados reais do desenvolvimento em campo com entrevistas, realizadas na fase de imersão e pesquisa, transformadas em cartões que facilitam a rápida consulta e o seu manuseio. Geralmente contém um título que foi coletado na pesquisa juntamente com a fonte. 
Para um melhor entendimento dividiu-se em sete tópicos de ideias dos cartões insights com interesses influentes de acordo com suas características principais, necessidades, e objetivos colocando-os em ordem numérica sendo mais importantes os primeiros e assim respectivamente os demais.
Figura 4: Desenvolvimento dos cartões insights.
Fonte: Autoria própria, 2017.
Dividiu-se em 7 tópicos de ideias numeradas de acordo com a ordem de maior expressividade onde está a maior necessidade da empresa formando grupos de metas do levantamento coletado nos cartões insigths e colocados em um plano de ação para relato de pesquisa e futura aplicação apresentando as divisões no quadro 1 nas metas definidas de acordo com as possíveis datas ou mês de aplicação no plano de ação.
Quadro 1: Plano de ação dos cartões insights.
Fonte: Autoria própria, 2017.
Quadro 1: Plano de ação dos cartões insights conclusão.
 Fonte: Autoria própria, 2017
Sendo escolhido uma meta como foco do estudo para prototipação e execução do tema estudado e para aplicação deste trabalho, motivando os administradores a continuar com o desenvolvimento e aplicação das demais questões levantadas pelos cartões insigts definidas em metas e estipulados no plano de ação. Passada a etapa de compreensão dos usuários (dona do estabelecimento, funcionários e consumidores) entre tantas ideias possíveis a citada na meta 1 aplicabilidade imediata no item: construir uma ordem de pedido e tabela para encomendas com detalhes para fazer a rastreabilidade de demanda vendendo mais e criando fidelidade com os clientes foi o item escolhido para a prototipação da ferramenta de Designer Thinking.
Construiu-se uma ficha que se caracterizou como uma ordem de pedido com duas vias uma para o cliente e outra para a empresa com a finalidade de contribuir na rastreabilidade destas ordens envolvidas que são divididas em caixas de situação atual.
Após a abordagem do cliente ao comprar um produto da loja que por algum motivo não tinha naquele momento na empresa, ele decide esperar para comprar depois solicitando uma ordem de pedido por um vendedor. Entre as reclamações as mais citadas foram a falta de preocupação das empresas em dar retorno desses pedidos, foi observado também que não deixam seus dados como nome e celular por medo de não estar seguros, preferem voltar outra hora ou comprar em outro lugar que já tenha o produto disponível desacreditando da seriedade que envolve esse serviço. 
Em outros casos já pelo motivo de ter confiado no serviço e nunca tiveram retorno na própria empresa estudada e em outras não estão dispostos a aguardar tal retorno da organização. Foi observado que possui uma grande falha de resposta aos clientes da própria loja e de outras organizações onde essa demanda tem grande relevância em muitos aspectos positivos como financeiramente, e agrega valor ao cliente criando fidelidade, satisfazendo o cliente, e motiva confiança na empresa que adota esse serviço de forma responsável e eficiente e conquistando outros clientes.
De acordo com os funcionários e clientes a organização oferece essas encomendas e na maioria das vezes não consegue cumprir o tempo prometido pela empresa como vivenciam uma correria e a inalterabilidade e aquele depois eu faço ocasiona diversos problemas como não anotar o que o cliente gostaria ou desejaria deixando pra lá ou quando anota é desorganizado onde acaba misturando com outras coisas. Fazendo o pedido desaparecer por não ter um local adequado de colocar tais solicitações, ou onde muitas vezes são anotados em cadernos que somem ou não sabem onde anotou qual folha anotou no fim o cliente que fica sem resposta e insatisfeito com o serviço e a loja desacreditada na sua competência de responsabilidade. 
Na figura 5 é uma prototipação criada onde mostra todas as informações necessárias para a solicitação do pedido pelo cliente tem sido de grande ajuda em razão de muitas informações não serem memorizadas pelo nosso cérebro sobre pressão, onde o vendedor pode estar atendendo mais um cliente e na correria acaba por esquecer de pegar todas as informações necessárias, com o modelo pronto solicitando todos os dados na fixa de pedido como data, nome, descrição do produto se possui foto que é tirado por um aparelho da loja e armazenada facilita no sucesso dos detalhes de descrição do pedido. 
Com número da ordem já impresso para fazer a rastreabilidade é entregue uma via para o cliente e a outra fica na loja para a organização em caixas de madeira que é o protótipo criado para a organização dessas ordens de acordo com a solicitação do nível de dias que essa ordem se encontra onde é atualizada pelo setor de compras até a resolução se foi ou não encontrado.
 O pedido colabora muito para o vendedor saber informar e rastrear essa ordem mesmo passando muitos dias é bem mais fácil de dar retorno ao cliente seja por telefone ou pessoalmente o que resultou um feedback positivo tanto para o cliente como para os funcionários da eficiência dessa ficha como solução prévia de um grande problema.
O que antes era informado em papeis diversos de vários tamanhos, o preenchimento era feito de forma incompleta ocasionando informações insuficientes para entrar em contato com o cliente ou até mesmo a descrição do próprio pedido não eram colocadas sendo excluídas as solicitações.
Os pedidos eram colocados em vários lugares gerando uma desorganização onde por consequência sumiam e se tornava impossível de averiguar a situação em que se encontrava.
O cliente buscava por informações ou respostas de sua solicitação mas a empresa não sabia informar por questões de não saber como ou quando ele tinha requerido, quem tinha o atendido qual era o modelo do produto que ele tinha solicitado, deixando ele mesmo e o vendedor constrangidos com tal situação e a empresa acabava por ficar sem credibilidade.
Figura 5 – Ficha de coleta de dados para solicitação do pedido.
Fonte: autoria própria, 2017.
 O cliente pode enviar um modelo do que ele solicitar para o whatsapp da loja ou pode solicitar ar a um vendedor uma pesquisa na internet de algo próximo ao que ele tinha imaginado ou desejo tirando um print (copia de algo) ou tirando uma foto do produto se ele levar ate a loja, como exemplo de muitas solicitações são os controle remotos de tvs que na maioria dos clientes levam o próprio controle para tirar uma foto e realizar a solicitação de um novo. Anteriormente era apenas idealização, onde esta etapa se caracterizava como modelo de lentidão e alta suscetibilidade a erros. 
 Isto porque os pedidos eram formalizados através do preenchimento apenas em um pedaço de papel, e o envio dos mesmos nem sempre era realizado, através dos vendedores que não eram fiscalizados a conseguir ou rastrear tal demanda. 
O desenvolvimento das redes sociais e aplicativos, assim como dos computadores portáteis e da internet, vem causando uma revolução nesta etapa do ciclo do pedido. Esta revolução impacta diretamente a facilidade e a velocidade com o compartilhamento que os pedidos são formalizados e transmitidos, assim como os erros que se reduzem emconsequência da diminuição do número de intervenções humanas no processo. 
Se no passado o tempo de preparação e transmissão para os demais membros da equipe era medido em dias ou semanas, meses até anos hoje, com o uso dos modernos sistemas de comunicação, e em especial da internet, o tempo de chegar a informação ao cliente que seu produto chegou é rápida e com diversos meios de comunicação traz uma enorme agilidade ao processo logístico.
Quando o cliente é atendido por um vendedor e a solicitação de algum produto é feita, passa a ser responsabilidade dele onde na tabela estará o nome desse vendedor no número do pedido que ele atendeu, assim ele passará a ser cobrado por essa solicitação obtendo um controle de atendimentos e resoluções para mais lucros.
Na tabela 1 é possível buscar pela ordem o mais breve possível, solicitando um rastreamento com a opção do excel na aba dados depois filtro digitando o número da ordem ou a descrição do produto é possível verificar em segundos onde se localiza tal pedido informando ao cliente da situação atual em que se encontra.
 Caso busque por mais detalhamento da ordem na tabela indicará qual caixa que ele se encontra onde nas próprias ordens constará resumos como para qual fornecedor foi solicitado a data de chegada no estabelecimento descrição da data hora que tentamos entrar em contato para informar que tal pedido já se encontra na loja tudo com muita transparência para garantir a eficiência do serviço.
 O modelo de melhoria contém informações que são atualizadas pelo setor de compras repassadas todas as informações levantadas determinando o numero de dias de respostas estabelecidas pela organização sendo possível estipular uma meta de entrega, e caso a empresa não cumprir o dia previsto que é no máximo 60 dias da data de entrada dessa ordem o pedido é dado como não encontrado e repassado para o cliente como desistência da empresa mostrando a preocupação e seriedade com essas ordens.
Com as informações necessárias podem ser atualizadas semanalmente e se torna um modelo de gestão de pedidos muito eficiente desde as informações sejam coletadas corretamente se tornam uma grande vantagem para administrar melhor em muitos aspectos facilitando o dia a dia e aumentando sua competitividade proporciona mais chances de sucesso ao atender os clientes melhor sem ocorrer falta de resposta onde a planilha da tabela 1 mostra um histórico necessário junto com o gráfico 1 indica a situação dos pedidos.
- Número da ordem;
- Data de entrada do pedido;
- Descrição do pedido;
- Nome do cliente;
- Telefone do cliente;
- Se o pedido possui foto fonte do modelo solicitado;
- Nome do vendedor;
- Condição de SE em que se encontra o pedido;
 - Caixa que se encontra a ordem do pedido;
A tabela 1 - Protótipo de tabela desenvolvido com dados de acordo com as necessidades da empresa:
Fonte: Autoria própria, 2017.
As ordens de pedido são divididas em 5 caixas com diferentes níveis de rastreabilidade de entrada e saída sendo:
● caixas de entrada: 
- Caixa A pedido com antecedência, que foi determinado nessa caixa até 15 dias onde está no tempo prometido aguardando a execução ou entrega desse pedido;
- Caixa B pedido no tempo prometido que foi estipulado até 30 dias onde já foi expedido uma vez porém não encontrado onde existe a possibilidade de achá-lo e ser entregue nesse período; -Caixa C pedido com atraso ou seja os que foi solicitado mas não encontrado antes de 30 dias e está entre 30 dias sendo no máximo 60 dias de solicitação até sua entrega.
● Em seguida o pedido de saída; 
- Caixa D pedido não encontrado ou seja, as solicitações foram feitas porém não consolidadas a tempo do prometido ultrapassando 60 dias.
Quadro 2: Condições estabelecidas para o rastreamento dos pedidos.
Fonte: Autoria própria, 2017.
Na figura seis mostra o modelo de prototipação aplicado na empresa para realizar a rastreabilidade de cada situação que se encontra o pedido.
Figura 6– Caixas de rastreamento de pedido:
Fonte: autoria própria, 2017. 
Com a tecnologia usada a favor o setor de compras tem grandes chances de sucesso como uma foto do modelo solicitado seja em forma de envios por redes sociais ou na própria empresa é válido tudo que ajude o setor de compras para encontrar esse produto solicitado o mais próximo possível de sua aquisição.
Com foco no cliente detalhando quando foi expedido, para qual fornecedor foi pedido, onde dado como não encontrado dentro do prazo é possível no próximo pedido solicitar para outro fornecedor que talvez possa fornecer tal produto ou seja é uma solução muito viável tanto para empresa, para passar a transparência do compromisso da loja com o cliente.
De acordo com a empresa um ótimo protótipo de tabela que tem como objetivo a equipe manter-se informada e ter uma boa organização para qual caixa destinar, um tempo ótimo de resposta podendo rastrear o pedido, quando solicitado e o pedido que não for encontrado no tempo determinado começa a acumular dias em atraso colocando a reputação da empresa me risco obrigando a equipe a resolver o mais breve possível essa demanda com o objetivo de satisfazer o cliente e o fidelizando o com a preocupação de cumprir as metas estipuladas da empresa com ele.
Tabela 2- Protótipo de tabela de rastreabilidade dos pedidos da loja.
 Fonte: autoria própria, 2017.
Uma boa maneira de entender o papel das informações no desempenho dos sistemas logísticos é através do sistema de processamento de pedidos e da análise do ciclo do pedido, como mostra no gráfico 1 com base no conceito de logística integrada representado na tabela 2 que são atualizados automaticamente definindo visualmente onde se encontra cada pedido pelo tempo de entrega que se encontra ou entrega ao cliente facilitando muito visualmente sua situação . 
Gráfico 1 - Situação em que encontra os pedidos em dias da data atual de entrada.
 
Fonte: autoria própria, 2017.
Com essas informações a empresa consegue matem-se informada através do gráfico 2 e gráfico 3 como modelos foram preenchidos com dados fictícios para desenvolver um protótipo de relatório para empresa onde a busca pela eficiência desse estudo fica evidente a cada relatório desenvolvido com informações mensais e anual para a buscar da superação e melhorias no tempo de entrega desse pedido ao cliente.
Gráfico 2- Número de pedidos mensais.
Fonte: autoria própria 2017.
Para ter uma gestão de sucesso, é fundamental que você tenha fácil acesso a todas as informações da organização. Ter um fluxo de comunicação eficiente facilita a tomada de decisões, integra as equipes para se dedicarem a projetos e possibilita ter uma administração competitiva.
Diante do aumento da concorrência, é preciso que você busque por oportunidades para inovar. A melhor forma de encontrar essas oportunidades, bem como saber quais tipos de ameaças a empresa enfrenta, é levando em consideração as informações disponíveis. Elas permitem tomar decisões rápidas e bem embasadas.
Para fazer e analisar relatórios uma maneira de conhecer a empresa como um todo e planejar estratégias. Saber o que foi solicitado e o que foi entregue com sucesso, se os pedidos que não estão em dia, quem são os principais clientes, por exemplo, são práticas 
que permitem programar diversas ações para aumentar os lucros.
No gráfico 3 - Demonstrativo do total de pedidos solicitados mensalmente e o total geral anual.
Fonte: autoria própria, 2017.
4 CONCLUSÃO 
A resolução de problemas é um dos assuntos essenciais no mundo. Quem está começando, precisa mostrar que sua ideia é válida. Quem já tem o próprio negócio, tem que corrigir eventuais falhas. 
O fato é que Designer Thinking deve ser bastante assertivo em suaspropostas. Do contrário, o negócio nascente ou existente não decola e a empresa que já existe afunda. Designer Thinking é a ferramenta que gera inovação organiza ideias, faz acontecer a medida que são expostas cada situação, objetivo, problemas que as vezes passam despercebidos mas que a ferramenta mostra coloca em discussão e demonstra as possíveis melhorias identificando os vários pontos a ser melhorados e por fim vem prototipação que ao final pode gerar grandes resultados.
 O presente trabalho teve seu objetivo respondido através da análise da empresa. Revisou-se o conteúdo exposto e ajustou nos conceitos evidenciados, alcançando conclusões satisfatórias com resultados coerentes o mais verídicos possíveis da situação real vivida. Motivou-se a empresa a continuar incrementar a ferramenta de Designer Thinking para outros fatos evidenciados na empresa e colocado como metas futuras.
A metodologia eficiente da ferramenta de Designer Thinking mostrou a ideia a organização dos pedidos fazendo uma possível rastreabilidade em qual situação se encontra mantendo todos os envolvidos informados através de planilhas, relatórios e gráficos.
REFERÊNCIAS
ANGONESE, F. O surgimento do Design e Sua Participação na História Industrial. 2010. Disponível em: <http://www.portocultura.com.br/2010/o-surgimento-do-design-e-suaparticipacao-na-historia-industrial> Acesso em:16 de setembro de 2017
AZAMBUJA, M. A Aplicação de Design Thinking no Desenvolvimento de Inovação: Um Estudo de Caso a Partir da Whilpool SA. B.Sc. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.
 
BEST, K. The Fundamentals of Design Management. Switzerland: AVA Publishing SA, 2010.
BEZERRA, C. O designer humilde: Lógica e Ética para Inovação. São Paulo: Edições Rasari, 2008. 
FRASER, H. Design para negócios na prática: como gerar inovação e crescimento nas empresas aplicando o business Design. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 208 p.
KRIPPENDORFF, Klaus. On the Essential Contexts of Artifacts or on the Proposition That “Design Is Making Sens (of Things)”. Design Issue, v. 5, n. 2, 1989. p. 9-38.
OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation: Inovação em Modelos de Negócio: Um Manual para Visionários, Inovadores e Revolucionários. Rio de Janeiro, Alta Books, 2011 
OSTERWALDER, A. The Business Model Ontology: A Proposition in a Design Science Approach. X f. 2004. Tese D.Sc. Doctor en Informatique de Gestion. Ecole des Hautes Etudes Commerciales de l'Université de Lausanne. Lausanne, 2004.
PORTER, M. Competitive Strategy: Techniques for analysing Industries and Competitors. New York, Free Press, 1980.
PORTER M. Competitive Advantage: Creating and Sustaining Superior Performance. New York, Free Press, 1985.
SEBRAE. A Importância do Design nos Negócios. Disponível em:<http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/a_importancia_do_design_ nos_negocios.pdf Acesso em: 16 de setembro de 2017

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