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Profª Gláucia Guimarães Amaral Fármacos que bloqueiam reversivelmente a condução nervosa do estímulo dolorosa ao SNC, sem alteração do nível de consciência Anestésicos Locais Cocaína Freud SNC Koller oftamologia Hall odontologia Halmsted troncos nervosos Não causa dependência e nem vasoconstrição Procaína Protótipo A ligação da cadeia intermediária com o resíduo aromático determina a classe do AL É a porção ionizável da molécula que sofre influência do pH Determina a velocidade de ação da AL Amina Ácido benzóico, PABA ou xilidina Lidocaína Mepivacaína Bupivacaína Prilocaína Etidocaína Ropivacaína Ésteres Amidas Procaína Tetracaína Cloroprocaína Instáveis em solução Rápida hidrólise – enzimas do plasma Estáveis em solução Lenta biotransformação hepática Bases fracas Instáveis e pouco solúveis em água apresentados na forma de sais de ácidos forte Sofrem influência do pKa da substância e PH do meio Henderson-Hasselbalch pH – pK = log (NI/I) Forma ionizada predominante No organismo pH=7,4, ocorre o desvio no sentido não ionizado Axônio é um território mais ácido ioniza-se age Bloqueio uso ou frequência dependente Maior pKa menos forma não ionizada Maior % não ionizada menor período de latência A absorção é influenciada pelo fluxo sanguíneo, sendo particularmente mais alta quando aplicada de forma tópica na mucosa Um agente vasoconstritor pode ser utilizado para diminuir a absorção AL são os primeiros a chegar no cérebro, fígado, rins e pulmão O principal uso é em procedimentos cirúrgicos, mas também é empregado para o alívio de dor intensa, como anticonvulsivante e como antiarrítmico São administrados próximos ao local de ação, podendo ser: Superficial ou tópica pomada ou spray Infiltração injetados intradérmica, subcutânia ou muscular Perineural bloqueio da condução do nervo Espinal canal espinal (epidural) Intravenosa torniquete (estase sanguínea) Intra-articular fins diagnóstico em equinos Métodos alternativos pressão sobre o tronco nervoso, frio, acupuntura Absorção do AL SNC Coração Concentração baixa sedação Concentração alta convulsão (bloqueio do receptor GABA) Altas concentrações do AL redução da excitabilidade elétrica, taxa de condução e força contrátil Ligação com o canal inativo Cloridrato de Procaína • Menos ativo que a cocaína e menos tóxico que os outros AL • Curta duração (30 a 60 min) • É hidrolisado até o PABA não devendo associar com sulfas • Possui uma ação analgésica uso ilegal para rendimento de cavalos de corrida • Dose máxima permitida 10 mg/Kg Cloridrato de Tetracaína • Emprego é na anestesia tópica • 10 vezes mais potente que procaína • Dose máxima permitida 1 mg/Kg Cloridrato de Lidocaína • Alto poder de penetração • Potência e duração moderadas (60 a 120 min) • Gel ou solução • Efeito antiarrítmico (1 a 2 mg/Kg IV) cães e gatos • Equinos íleo pós-operatório • O sinal mais comum de intoxicação no cão é a convulsão e no equino tremores musculares • Dose IV 2,5 a 5,0 mg/Kg Cloridrato de Prilocaína • Potência e duração são semelhantes a lidocaína • Menos tóxicas • Dose máxima 9 mg/Kg associada a vasoconstritor e 6 mg/Kg sem vasoconstritor Cloridrato de Bupivacaína • Ação é duradoura (2 a 4 h) • 4 vezes mais potente que a lidocaína • Empregado em bloqueios nervosos regionais e epidurais • Dose máxima 2 mg/Kg • Dose que causa a convulsão em cão 4 mg/Kg Cloridrato de Levobupivacaína • Enantiômero levógero da bupivacaína • Tempo de ação é menor • Toxicidade é menor • Dose máxima 2 mg/Kg Cloridrato de Ropivacaína • É o primeiro exclusivamente na forma levógera • Longa duração • Não necessita da associação de vasoconstritores • Menos cardiotóxica que a bupivacaína Associação com outras substâncias • Epinefrina – Menor absorção sistêmica aumenta a durabilidade – 1 parte para 50000 a 20000 AL • Bicarbonato de sódio – Alcalinizar a solução aumenta a potência do AL (absorção e ação mais rápidas) • Hialuronidase – Facilita a difusão do anestésico Obrigada!!
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