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Apostila Direito Processual Penal I ( resumo para provas)

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POLÍCIA MILITAR DE SANTA CATARINA
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS – 2011
DIREITO PROCESSUAL PENAL – Este material é apenas um resumo que visa proporcionar ao aluno um estudo dirigido. O professor deverá informar isso aos alunos, bem como da necessidade de acompanhamento das aulas através da legislação vigente, notadamente do Código de Processo Penal e das leis processuais penais especiais (Leis nº 7960/89 e 9.099/95) constantes no Plano de Ensino da Disciplina e da Constituição Federal.
Esta disciplina é pela primeira vez lecionada aos alunos soldados já graduados, razão pela qual vamos verificar o andamento das aulas conforme o processo ensino-aprendizagem desenvolvido, o que pode possibilitar o estudo de toda a matéria ou de apenas parte dela, o que deveremos selecionar os temas considerados mais usuais na atividade policial militar, como: Ação Penal (arts. 24-61); Provas (art. 6º, 155-167); Prisão (art. 5º, LXI-CF; arts. 290-293; 301-302; 306-308; 311/312; 317 e Juizado Especial Criminal: Lei 9.099/95: arts. 69, 77, 88/89. 
EMENTA: Introdução ao estudo do Direito Processual Penal. Generalidades - Relações do Direito Processual Penal com os demais ramos do Direito e com outras ciências; Princípios do Direito Processual Penal; Fontes do Direito Processual Penal; A lei processual penal no tempo; A lei processual penal no espaço; A lei processual penal em relação às pessoas; Jurisdição e Competência (Diferenças); Processo e Procedimento -. IP. Ação Penal (Classificação). Provas. Prisão Provisória (Flagrante, Preventiva, Temporária). Juizados Especiais Criminais.
Do Inquérito Policial
- Conceito: conjunto de diligências investigatórias realizadas pela polícia judiciária visando à apuração de infração penal e sua respectiva autoria.
- Natureza Jurídica: inquisitorial.
- Competência (atribuição): É competente ao desenvolvimento do IP e do APF, o delegado de polícia com competência na circunscrição.
- Finalidade: Visa à apuração da existência de infração penal e à respectiva autoria, a fim de que o titular da ação penal (Promotor de Justiça) disponha de elementos que o autorizem a promovê-la.
 - Características principais:
- É inquisitivo, não vigorando contraditório entre outros princípios.
- É sigiloso (art.20). Os advogados passaram a ter o direito de observá-los, mesmo sem procuração, após o Estatuto da OAB (Lei Federal n 8.906/94) que assim o estabelece como direito do advogado.
- É escrito (art. 9º);
- É necessário, porém, é dispensável (não é obrigatório) - art.27;
- Indisponibilidade: Somente o Juiz pode arquivá-lo;
- Formas de Instauração:
- Ação Penal Pública Incondicionada: Delegado é obrigado a agir:
- De ofício – notitia criminis ou delatio criminis (v. arts. 339 e 340 do CP e art. 5º, I do CPP);
- Requisição do Juiz ou MP (v. art. 5º, II do CPP);
- Ação Penal Pública Condicionada: Idem, necessitando da representação do ofendido / representante ou requisição do Ministro da Justiça. (v. art. 5º, §4º do CPP).
- Ação Penal Privada: Requerimento da vítima / quem tem qualidade p/ intentá-la. (v. art. 5º, §5º do CPP)
- Art. 8º * APF, é peça inaugural de qualquer IP, contudo, condicionado aos mesmos requisitos acima declarados.
- Prazos: 30 dias (indiciado solto – art. 10, §3º, prorrogável); 10 dias (preso-improrrogável). No caso de tráfico ilícito de entorpecentes o prazo é de 30 dias para indiciado preso, e 90 dias solto, podendo ser duplicados – art.51, parágrafo único, da Lei 11.343/06.
Diligências: 
- A busca domiciliar exige o mandado judicial, salvo se for o caso de Prisão em Flagrante;
- A reconstituição de crime pode ser feita, salvo se ofender a ordem pública e a moralidade. O indiciado não está obrigado a participar da reconstituição do crime.
Vedada incomunicabilidade: Fundado no art. 136, §3º, IV – CF, contudo, mesmo para a corrente que entende como possível, ela jamais se estende ao advogado (EOAB, art.7º, III).
Peças do inquérito: Portaria – Notitia criminis... – Diligências... – Relatório, que conterá classificação jurídica do crime (capitulação), porém, esta não vinculará o juiz.
Valor probante: Apenas relativo, para convicção do Juiz. Tem apenas valor informativo para a instauração da ação penal, como instrução provisória. Não se pode fundamentar uma decisão condenatória apoiada exclusivamente no inquérito policial, por não vigorar, no IP, os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
Vícios: Os vícios do inquérito policial não contaminam a ação penal.
DO INQUÉRITO
1. Relativamente ao Princípio do Contraditório, diz-se que o Inquérito Policial 
A) observa-o, necessariamente, para a elaboração do relatório final. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> tem que observá-lo, por força do dispositivo no artigo 5o, inciso LV, da Constituição Federal. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> observa-o, necessariamente, após o indiciamento. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> não o observa, por se tratar de investigação de natureza inquisitiva. 
2. O Promotor de Justiça opta pelo pedido de arquivamento de determinado inquérito policial que apura crime de roubo. Entretanto, o Juiz a quo discorda do pedido de arquivamento, dando início ex officio à ação penal.Assinale a alternativa correta 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> O Magistrado agiu corretamente, pois compete ao Magistrado do feito, analisando as provas contidas no inquérito policial, decidir se ação penal pode ser proposta ou não. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> O Juiz não agiu corretamente, pois deveria ter remetido o inquérito ou peças de informação ao Procurador Geral de Justiça, a fim de que este oferecesse a denúncia, designasse outro Promotor de Justiça para oferecê-la, ou insistisse no pedido de arquivamento. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> O Promotor não poderia ter requerido o arquivamento dos autos inquisitoriais sem que houvesse concordância da vítima, eis que, diante do delito de roubo, a ação penal é pública incondicionada. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> O Promotor tem que aceitar o início da ação penal, mas poderá provar, durante o curso da fase instrutória, que não há elementos de prova para a condenação. 
3. Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial inicia-se por 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> prisão em flagrante delito. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> representação do ofendido ou seu representante legal. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> requisição do Ministério Público. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> requerimento do ofendido. 
4. Ao findar o inquérito policial, o Delegado de Polícia, em seu relatório, imputa ao réu Marcelo o crime de furto qualificado pela fraude, mas o Promotor de Justiça o denuncia por estelionato. Nesta hipótese, deve o Magistrado devolver os autos ao Distrito policial para alteração do relatório final? 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> Não. O inquérito policial é peça informativa, sendo desnecessária tal diligência para propositura da ação penal pelo Ministério Público, podendo, portanto, ser alterada a classificação inicialmente proposta. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> Sim. Há necessidade de consonância entre o relatório policial e a peça inicial proposta pelo Ministério Público para o correto recebimento da denúncia pelo juiz. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> Sim. O Magistrado deve retornar os autos à Delegacia de Polícia, sob pena de caracterizar nulidade absoluta de denúncia. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> Não. Os autos do inquérito policial não podem ser alterados, devendo o juiz receber a denúncia para o fim de ser a mesma aditada pelo Promotor de Justiça. 
5. No curso do inquérito policial, quando a autoridade policial tiver dúvidaquanto à integridade mental do indiciado, deverá 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> representar ao juiz sobre a necessidade de submeter o indiciado a exame médico-legal. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> encaminhar o indiciado, com requisição, para o Instituto Médico-Legal. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> ouvir os familiares do indiciado, juntar atestados médicos e encaminhar os autos ao juízo criminal. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> comunicar ao juiz e encaminhar o indiciado ao Instituto Médico-Legal. 
6. Conforme dispõe o Código de Processo Penal, a autoridade policial, nos atestados de antecedentes, quanto às anotações referentes à instauração de inquérito contra os requerentes, 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> mencioná-las-á, desde que autorizadas pelos requerentes. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> não as mencionará, salvo na hipótese de prisão em flagrante. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> mencioná-las-á, pelo princípio da moralidade da Administração Pública. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> não as mencionará, salvo no caso de condenação anterior. 
7. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá, exceto: 
A) apreender os objetos que tiverem relação com o fato, até antes da perícia. 
B) dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais. 
C) colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias. 
D) proceder ao reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações. 
8. A Constituição Federal, expressamente:
A) nada prevê a respeito do órgão ao qual incumbe a apuração das infrações penais e a atividade de investigação.
B) prevê que o MP realize diretamente investigação em crimes organizados e crimes hediondos.
C) prevê que às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais.
D) prevê que, como regra, às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, mas admite que possa o MP realizar investigações diretamente em casos de crimes organizados e hediondos.
9. Na apuração de crime de ação penal de iniciativa privada, a instauração do IP pode ser:
A) feita pela autoridade policial, independentemente da manifestação do ofendido, quando houver provas suficientes da existência do crime e de sua autoria.
B) requisitada pelo órgão do MP.
C) requerida pela autoridade judiciária.
D) requerida pelo ofendido ou por seu representante legal.
10. Em relação ao IP, pode-se afirmar:
A) Constitui peça indispensável a apuração da infração penal e sua autoria.
B) Nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser iniciado por requisição do MP.
C) É dispensável, nos casos de ação pública, quando o MP reunir elementos de convicção suficientes ao oferecimento da denúncia.
D) Nos crime de ação privada, poderá ser iniciado de ofício, aguardando, porém, a manifestação da vítima quanto à realização de diligências.
Ação Penal: Art. 100 do CP, que traça as regras básicas em torno da classificação da ação penal. Divide-se em:
Ação Penal Pública: que, por sua vez pode ser incondicionada, exercida pelo Ministério Público, ou condicionada, também exercida pelo Ministério Público, mas só mediante representação do ofendido ou requisição do Ministro da Justiça. 
Inicia-se com o oferecimento da denúncia;
O Ministério Público, titular exclusivo da ação penal (CF, art. 129, I), recebendo os autos de IP, poderá tomar as seguintes medidas:
1. Requerer novas diligências (v. arts. 129, VIII – CF e 13, II CPP);
2. Requerer o arquivamento do IP ao Juiz;
3. Oferecer denúncia (peça inicial para apuração processual dos crimes de ação pública), cujo prazo é de 05 dias para indiciado preso e de 15 dias se solto. O descumprimento do prazo oportunizará ao indiciado o pleiteamento do relaxamento da prisão e à vitima o direito de ingressar com a ação penal privada subsidiária da pública (art.46, CPP).
Na ação penal pública condicionada a representação pode ser dirigida ao Juiz, ao Promotor ou ao Delegado de Polícia (art. 39, CPP) e tem prazo (representação) de 06 meses da data do conhecimento do autor do crime (art. 38, CPP).
A representação trata-se de condição de procedibilidade;
A retratação pode ocorrer, porém, somente antes da denúncia;
Ação Penal Privada: “O escândalo da divulgação pode ser pior que a impunidade do malfeitor.” (TOURINHO, 2003 p.117).
Prescrições gerais:
- Inicia-se com a queixa;
- Prazo: 6 meses do conhecimento do autor do crime (art.38);
- Diferença para a privada funda-se em quem detém a legitimidade para promover a ação penal:
- APPú – Ministério Público;
- APPri – Ofendido ou representante;
- Renúncia da queixa: é ato unilateral, mas dado a um atinge a TODOS (art.49) – extinção da punibilidade;
- Perdão do ofendido: é ato bilateral (pode ou não ser aceito), importa no perdão de TODOS (art.51) salvo, quem se recusar a recebê-lo – extinção da punibilidade (somente pode ocorrer na APP “propriamente dita”);
- Pode perdoar somente um ou mais crimes;
- Cabe somente depois de deflagrada a ação penal, até o dia do trânsito em julgado;
- Pode ser expresso ou tácito (ex.: crime atribuído a empregado pelo empregador – demissão por justa causa – a admissão do empregado novamente no mesmo emprego, importará seu perdão tácito);
- Extinção da punibilidade por perempção: Perda do direito de prosseguir a ação penal - art.60, CPP;
Propriamente dita: “somente se procede mediante queixa” – da parte ofendida ou seu representante legalmente constituído.
Personalíssima ou exclusivamente privada: 236 do CP – somente se procedem mediante queixa, tão somente, da parte ofendida, ninguém mais;
Subsidiária da Pública: Art.29. Visa combater a inércia do Estado, portanto, quando o Ministério Público deixa de oferecer denúncia no prazo previsto, o interessado poderá oferecer a queixa.
DA AÇÃO PENAL
11. A representação do ofendido nos crimes de ação penal pública é a ela condicionada e pode ser retratada:
A) até o oferecimento da denúncia.
B) antes do prazo prescricional do delito.
C) até o término do IP.
D) até o recebimento da denúncia.
12. PRIVATE�É possível dar início à ação penal pública incondicionada sem a conclusão do inquérito policial? 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> Sim, desde que o titular da ação penal, ou seja, o Ministério Público, possua elementos que o autorizem a promovê-la. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> Não, o inquérito policial é indispensável para a propositura da ação penal pública. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> Sim, desde que haja representação da vítima em dez dias contados do fato delitivo. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> Não, pois somente a Polícia Judiciária possui condições de apurar a autoria da infração penal. 
13. No que diz respeito à ação penal pública incondicionada, o princípio da intranscedência significa que 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> o Magistrado não pode indeferir o recebimento da denúncia. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> o Ministério Público não pode transigir em relação à pena. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> o Promotor de Justiça não pode dispor da ação penal, desistindo de ofertar a denúncia. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> a ação penal só pode ser proposta contra a(s) pessoa(s) a quem se imputa a prática da infração penal. 
14. O Promotor de Justiça opta pelo pedido de arquivamento de determinado inquérito policial que apura crime de roubo. Entretanto, o Juiz a quo discorda do pedido de arquivamento, dando início ex officioà ação penal.Assinale a alternativa correta 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> O Magistrado agiu corretamente, pois compete ao Magistrado do feito, analisando as provas contidas no inquérito policial, decidir se ação penal pode ser proposta ou não. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> O Juiz não agiu corretamente, pois deveria ter remetido o inquérito ou peças de informação ao Procurador Geral de Justiça, a fim de que este oferecesse a denúncia, designasse outro Promotor de Justiça para oferecê-la, ou insistisse no pedido de arquivamento. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> O Promotor não poderia ter requerido o arquivamento dos autos inquisitoriais sem que houvesse concordância da vítima, eis que, diante do delito de roubo, a ação penal é pública incondicionada. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> O Promotor tem que aceitar o início da ação penal, mas poderá provar, durante o curso da fase instrutória, que não há elementos de prova para a condenação. 
15. Aponte a alternativa incorreta. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> o fato narrado evidentemente não constituir crime. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> o fato depender de prévia apuração em sede administrativa. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> já estiver extinta a punibilidade, pela prescrição ou outra causa. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> for manifesta a ilegitimidade da parte ou faltar condição exigida pela lei para o exercício da ação penal. 
16. No crime de estupro, praticado mediante violência real, a ação penal é pública incondicionada. Tal assertiva é: 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> absolutamente correta. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> absolutamente incorreta. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> correta, mas dependente de representação da família da vítima. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> incorreta, a não ser que a vítima concorde com isso. 
17. Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial inicia-se por 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> prisão em flagrante delito. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> representação do ofendido ou seu representante legal. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> requisição do Ministério Público. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> requerimento do ofendido. 
18. Quando, nos cromes de ação penal privada, o querelante deixa de formular o pedido de condenação do réu, em alegações finais, o juiz deverá 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> julgar extinta a punibilidade pela perempção. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> absolver, desde logo, o réu. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> intimar o querelado para constituir. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> decretar a preclusão e abrir vistas à defesa do querelado para manifestação. 
19. A denúncia será rejeitada pelo Juiz de Direito quando faltar 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> o inquérito policial. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> o auto de corpo de delito. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> a indicação do Juiz a que é dirigida. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> a descrição do fato criminoso, com as suas circunstâncias. 
E) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> a delegação de poderes ao Promotor de Justiça. 
20. Numa queixa crime subsidiária da ação penal pública, o querelante mostrou-se negligente e deixou de promover o andamento do processo durante 30 dias consecutivos. Qual é a conseqüência dessa conduta na marcha da ação penal? 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> O Juiz decreta a perempção e declara extinta a punibilidade do acusado. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> O representante do Ministério Público retoma a titularidade da ação, como parte principal. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> O Juiz determina que o Promotor de Justiça ofereça denúncia substitutiva. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> Comunicação do fato à Ordem dos Advogados, por ter o patrono do querelante abandonado a causa.
21. Ao findar o inquérito policial, o Delegado de Polícia, em seu relatório, imputa ao réu Marcelo o crime de furto qualificado pela fraude, mas o Promotor de Justiça o denuncia por estelionato. Nesta hipótese, deve o Magistrado devolver os autos ao Distrito policial para alteração do relatório final? 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> Não. O inquérito policial é peça informativa, sen-do desnecessária tal diligência para propositura da ação penal pelo Ministério Público, podendo, portanto, ser alterada a classificação inicialmente proposta. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> Sim. Há necessidade de consonância entre o relatório policial e a peça inicial proposta pelo Ministério Público para o correto recebimento da denúncia pelo juiz. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> Sim. O Magistrado deve retornar os autos à Delegacia de Polícia, sob pena de caracterizar nulidade absoluta de denúncia. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> Não. Os autos do inquérito policial não podem ser alterados, devendo o juiz receber a denúncia para o fim de ser a mesma aditada pelo Promotor de Justiça. 
22. Se o promotor oferecer denúncia e o juiz verificar que a pena máxima já está alcançada pela prescrição, poderá 
A) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> receber a denúncia e mandar processar o réu para, afinal, decidir. 
B) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> rejeitar a denúncia e mandar arquivar o inquérito. 
C) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> rejeitar a denúncia e decretar a extinção da punibilidade. 
D) <!--INPUT TYPE="radio" NAME="Q1" VALUE="A"--> conceder habeas corpus de ofício para trancar a ação penal. 
23.Na ação penal privada subsidiária da pública, o MP funciona como interveniente adesivo:
A) obrigatório, está impedido de interpor recursos.
B) facultativo, decaiu, do direito de ação.
C) obrigatório, retoma a ação como parte principal em caso de negligência do querelante.
D) facultativo, pode interpor recurso.
Competência: é a medida da jurisdição. 
Espécies de Competência: - em razão da matéria - “ratione materiae”, isto é, em razão da natureza do crime praticado; - de acordo com a qualidade das pessoas incriminadas – “ratione personae” e – de acordo com o local do crime ou de residência do autor – “ratione loci” (regra geral).
Incidente de insanidade mental: poderá surgir na fase policial ou na ação penal, mas somente será determinado por ordem judicial. Autuado em apartado, devendo o processo ser suspenso até o julgamento do incidente.
O prazo para realização do exame é de 45 dias, prorrogável por igual período.
Prova: “Provar é, antes de mais nada, estabelecer a existência da verdade; e as provas são os meios pelos quais se procura estabelecê-la.” (TOURINHO FILHO, 2003 p.476)
Finalidade: Formar a convicção do Juiz sobre os elementos necessários para a decisão da causa.
b. Objeto de prova: São todos os fatos ou afirmações que reclamem uma apreciação judicial e exijam uma comprovação, mesmo que não sejam contestados, bastando que dêem lugar à dúvida. 
c. Meios de provas: Tudo que sirva para comprovar as verdades que se procuram no processo.
d. Elementos de prova: São os fatos e afirmações comprovados.
e. Classificação das provas quanto à forma:
Prova documental: Afirmação feita por escrito. Ex.: laudo;
Prova pessoal: Afirmação feita por uma pessoa. Ex.: testemunho, interrogatório, declaração, peritos;
Prova material: Objetos. Ex.: faca, revólver, etc.
f. Restrições: São proibidas as provas:
=> Que atentem contra a moralidadeou dignidade humana: obtidas mediante tortura, substâncias químicas, hipnose, detector de mentiras, retinoscópio, etc;
=> Artigo 475: As provas têm que ser juntadas ao processo com antecedência de pelo menos 3 dias ao julgamento (tempo que visa permitir a ampla defesa e contraditório);
=> Provas obtidas por meios ilícitos. Ex.: A interceptação telefônica precisa ser determinada por Juiz (Lei 9.296/96):
Atenção: Não se deve confundir interceptação das comunicações telefônicas com gravações. Se, numa conversa telefônica entre duas pessoas, um dos interlocutores procede à gravação, não comete crime. Pode até usá-la como prova. A ilicitude ocorre quando um terceiro estranho à conversa procede à gravação.
(A doutrina tem se inclinado a aceitar quando em favor do réu)
Provas ilícitas por derivação: Ex.: oitiva de testemunhas referidas em tortura.
g. Ônus da prova: A responsabilidade de provar cabe a quem alega (artigo 156);
O Juiz pode determinar a produção de provas ex officio;
h. Valoração das provas:
Sistema da livre convicção ou persuasão racional:
O Juiz aprecia todas as provas;
Não há hierarquia entre elas;
Todas as provas são relativas;
O Juiz tem que motivar (fundamentar) sua convicção (IX, art 93-CF e 157, CPP).
Sistema da íntima convicção:
=> O Juiz não precisa motivar (fundamentar) sua convicção - É o sistema válido para os jurados no Tribunal do Júri.
Tipos de provas citadas no CPP:
Exame de Corpo de Delito e das perícias em geral: Conforme João Mendes Junior: “Corpo de delito é o conjunto de elementos sensíveis do fato criminoso”. Conjunto de vestígios materiais deixados pelo crime. Quando a infração deixa vestígios, é necessário o exame de corpo de delito, isto é, a comprovação dos vestígios materiais por ela deixados torna-se indispensável (art. 158). 
Sobre o Exame de Corpo de Delito:
Direto: Quando o crime deixa vestígios, o exame é imprescindível, sob pena de nulidade;
Indireto: quando desaparecem os vestígios, a prova testemunhal pode suprir o exame direto (art.167).
Objeto de perícia: escritos, cadáveres, corpo de delito, etc.
Como é feito:
1. Descrição minuciosa do que foi observado;
2. Resposta aos quesitos; e
3. Sempre que possível, com fotografias.
Laudo pericial: é o resultado obtido – documento elaborado pelos peritos;
- A realização das perícias cabe a iniciativa da Autoridade (Policial ou Judiciária);
- As partes podem requerer;
- A perícia particular é válida como parecer;
- O Juiz não fica vinculado às perícias (art. 182);
Necropsia, necroscopia ou autópsia: É o exame interno feito no cadáver, a fim de constatar a causa mortis. Dispensada:
1. Morte violenta;
2. Não havendo necessidade.
Exumação: é o desenterramento do cadáver para exames.
as partes não podem interferir na nomeação dos peritos;
em regra, apenas 1 (um) perito, salvo se perícia complexa ou se não oficial;
apenas o perito não oficial presta o compromisso de bem e fielmente cumprir com seu encargo;
após atualização legislativa, há, no processo penal, a possibilidade da figura do assistente técnico.
Da busca e apreensão: é meio de prova, nitidamente de caráter cautelar, destinando-se a conservar provas para que não desapareçam de qualquer modo. A busca será pessoal ou domiciliar, esta com os objetivos previstos no §1° do art. 240, CPP. 
Direito Processual Penal
Exercícios de Fixação
Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado de conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
Apreender objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
Ouvir o ofendido;
Determinar, se for o caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
Ordenar a identificação do indiciado;
Ouvir o indiciado;
Averiguar a vida pregressa do indiciado.
a) somente a “d” está errada;
b) todas estão erradas;
c) somente a “b” está correta;
d) todas estão corretas.
Assinale a alternativa correta:
Não pode a autoridade policial proceder à reprodução simulada dos fatos, ainda que seja para averiguar a possibilidade de haver a infração ter sido praticada de determinado modo.
Poderá a autoridade policial proceder à reprodução simulada dos fatos, ainda que seja para averiguar a possibilidade de haver a infração ter sido praticada de determinado modo, desde que tal reprodução não contrarie o sigilo do inquérito.
Poderá a autoridade policial proceder à reprodução simulada dos fatos, ainda que seja para averiguar a possibilidade de haver a infração ter sido praticada de determinado modo, desde que tal reprodução não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
Poderá a autoridade policial proceder à reprodução simulada dos fatos, ainda que seja para averiguar a possibilidade de haver a infração ter sido praticada de determinado modo, desde que o indiciado aceite dela a participar.
De acordo com a legislação vigente, assinale a alternativa correta:
Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
Os exames de corpo de delito e as outras perícias serão feitos por dois peritos oficiais.  
As alternativas “a” e “b” estão corretas.
Uma autópsia poderá ser realizada:
2 (duas) horas depois do óbito, em quaisquer condições.
Pelo menos 6 (seis) horas depois do óbito, salvo se os peritos julgarem que possa ser feito antes, pela evidência dos sinais da morte.
Logo depois do óbito, em quaisquer condições.
8 (oito) horas depois do óbito, em qualquer condição.
De acordo com a legislação vigente, assinale a alternativa correta:
O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de nível técnico científico;
O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por no mínimo 02 (dois) peritos oficiais, portadores de diploma de curso superior;
O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial ou por pessoa idônea devidamente habitada pela autoridade judiciária competente;
O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portadores de diploma de curso superior.
De acordo com a legislação vigente, assinale a alternativa correta sobre a realização do exame de corpo de delito:
Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de nível superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 3 (três) pessoas idôneas, portadoras de diploma de nível superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
Na falta de perito oficial, o exame será realizado por pessoa idônea, portadora de diploma de nível superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de nível superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame, ou, na falta, de técnico específico da área de estudo a ser periciada.
De acordo com a legislação vigente, assinale a alternativa correta:
Tanto os peritos oficiais quanto os não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo.
Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo.
Inexiste no processo penal a figura do assistente técnico;Existe a figura do assistente técnico, o qual poderá ser indicado somente pelo juiz ou pelo ministério público.
De acordo com a legislação vigente, assinale a alternativa correta:
O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e antes da conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.
O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sem necessidade de intimação das partes quanto esta decisão.
O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.
O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz, após a conclusão dos exames e antes da elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.
De acordo com a legislação vigente, durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:
requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz, sem a possibilidade de serem inquiridos em audiência;
requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
não poderão indicar assistentes técnicos.
Assinale a alternativa correta:
O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.
O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.
Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Assinale a alternativa correta:
Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no local do crime.
Como forma de sinal de respeito à família, os cadáveres não deverão ser fotografados.
Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações.
Somente a “b” está errada.
Assinale a alternativa correta:
Todo laudo pericial deve ser o mais completo e elucidativo possível, pois é inadmissível exame complementar pela legislação processual penal brasileira.
A falta de exame complementar não poderá ser suprida pela prova testemunhal.
Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.
Não compete aos peritos, em nenhuma hipótese, a avaliação de coisas destruídas, deterioradas ou que constituam produto do crime. 
Assinale a alternativa correta:
No caso de incêndio, os peritos poderão acompanhar a autoridade competente para proceder a perícia, um Oficial do Corpo de Bombeiros Militar
No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.
No caso de incêndio, as perícias são feitas unicamente pelo Corpo de Bombeiros Militar, sem a participação de peritos. 
No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, competindo ao Corpo de Bombeiros a análise quanto a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.
Assinale a alternativa correta:
 A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato da diligência.
 Os quesitos são elaborados pelos próprios peritos, não podendo as partes formular quesitos até o ato da diligência.
A autoridade e as partes poderão formular quesitos até 2 (dois) dias antes da diligência.
A autoridade e as partes poderão formular quesitos até 10 (dez) dias antes da diligência.
Assinale a alternativa correta:
O juiz ficará adstrito ao laudo.
 O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo, no todo ou em parte, mas não rejeitá-lo.
O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo rejeitá-lo apenas em parte, jamais por completo.
O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.
PRISÃO E LIBERDADE PROVISÓRIA
Evolução histórica
Desde os primórdios tempos a prisão e a pena eram utilizadas para martirizar o Homem, a primeira tinha como finalidade guardar o preso até o seu julgamento ou como simples forma de coação. Diferente do objetivo que tem atualmente, que é manter o condenado preso pela prática de algum ato considerado infracional. Em relação a pena, ela servia para castigar aqueles que de alguma forma agiam contra os preceitos daquela época.
Relembra René Ariel Dotti, que o infrator era expulso do clã e exposto aos elementos maléficos da natureza, e dificilmente conseguia sair vivo, dando o nome a este fenômeno de “perda da paz”. (DOTTI, 1998, p. 31).
Partindo dessa explicação, se adentra no mundo do sistema prisional, no qual se inicia com a sua evolução histórica, cujo preso teve sua alma ferida, maltratada e humilhada durante muitos anos, por meio de torturas e tratamento desumanos. 
O local mais comum que o aprisionado ficava preso era em subterrâneos tomados pela escuridão, propício a contaminação de doenças das mais variadas, tendo em vista que era posto junto com animais como vermes e ratos. Em decorrência de não haver separação dos indivíduos com conta do delito praticado, todos eram postos no mesmo lugar, ou seja, o convívio variava desde aquele que cometeu um delito mais leve ao que cometeu o mais bárbaro de todos. (OLIVEIRA, 1996).
A prisão não servia propriamente para o apenado cumprir a pena, mas sim aguardar o julgamento, para depois ser submetido a pena, que era através de torturas, açoites e até mesmo a morte.
Somente mais tarde é que a prisão passa a ter a finalidade de cumprimento de pena, e não mais simples deposito de pessoas aguardando a condenação.
Segundo Norval Morris, citado por Cezar Roberto Bitencourt (2003, p. 91), foi nos Estados Unidos que surgiu um dos primeiros sistemas penitenciários. Entretanto, Bitencourt esclarece que não há certeza sobre tal fato, porém, foram de suma importância esses estabelecimentos, eis que foi através deles que nasceu a pena privativa de liberdade, ultrapassando a prisão como sendo mera espécie de custódia.
Observa-se que “a prisão se infligia no interesse de assegurar a execução das penas corporais, especialmente a de morte, além de servir para a colheita de prova mediante tortura”. (DOTTI, 1998, p. 32). E “até fins do século XVIII a prisão serviu somente à contenção e guarda de réus para preservá-los fisicamente até o momento de serem julgados” (BITENCOURT, 2003, p.408).
Oliveira (1996, p. 44) completa: “[...] prisões não constituíam penas propriamente ditas, nem eram ligadas a crimes definidos”,pois muitas vezes utilizavam-se tais penas para forçar a confissão do apenado, ou como medida de prevenção e não simplesmente para puni-los.
Bitencourt (2003, p. 410) descreve os locais mais utilizados para colocar os presos, “[...] horrendos calabouços, aposentos frequentemente em ruínas ou insalubres de castelos, torres, conventos abandonados, palácios e outros edifícios”.
Percebe-se que o aprisionado era tratado de forma desumana, pois era jogado como animais em locais que sequer possuíam uma arquitetura definida, buracos, subterrâneo, em contato com vermes, exposto as doenças, e, com indivíduos dos mais variados tipos e periculosidade. Isso porque, não havia uma separação dos que aguardavam o julgamento daqueles que eram submetidos a suplícios. 
Virdal Senna (2008), explica que existe divergência entre autores em relação a origem das penas privativas de liberdade moderna, das quais para uns, iniciou-se com os estatutos medievais das cidades da Itália, outra corrente indicam que foi na Antiguidade e na Idade Média.
Corrêa Junior, diz que a prisão como pena, começou a surgir na Idade Média, porém também continuou sendo usada para aqueles que aguardam julgamento, passando por que formidáveis tipos de castigos e tormentos. (CORRÊA JUNIOR, 2002, p. 33).
Como punição imposta aos monges ou clérigos faltosos, fazendo com que se recolhessem às suas celas para de dedicarem, em silêncio, à meditação e se arrependerem da falta cometida, reconciliando-se assim com Deus. (PIMENTEL, apud MIRABETE, 2007, p. 250).
Nas palavras de Mirabete (2007, p. 250), “Essa idéia inspirou a construção da primeira prisão destinada ao recolhimento de criminosos, a House of Correction, construída em Londres entre 1550 e 1552, difundindo-se do modo marcante do século XVIII”.
Princípios Aplicáveis
	2.1 Princípio da legalidade: O Direito Penal assim como os demais ramos do direito, asseguram ao cidadão garantias e princípios fundamentais, previsto na Constituição Federal, com o intuito de controlar o abuso de poder do Estado sobre os indivíduos. 
Nesse sentido, Bitencourt (2003, p. 9) diz que os princípios servem como “[...] garantias do cidadão perante o poder punitivo estatal e estão amparados pelo novo texto constitucional de 1988 (art. 5º)”.
É encontrado na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB, 1988), em seu artigo 5º, de forma explícita ou implícita, no qual “[...] têm a função de orientar o legislador ordinário para a adoção de um sistema de controle penal voltado para os direitos humanos [...]” (BITENCOURT, 2003, p. 10).
	2.2 Princípio da humanidade: Falar de princípio da humanidade, sem reportar-se ao contexto histórico é inevitável, haja vista situação desumana com que os indivíduos daquela época eram tratados.
Assim, a mudança do sistema prisional é de grande valia, uma vez que o princípio da humanidade foi inserido como forma de proteção ao Homem. Com o objetivo de limitar o poder do Estado sobre estes, ou seja, o princípio em questão não permite torturar ou usar formas cruéis ao preso ou qualquer outra pessoa.
Capez menciona que o princípio da humanidade está ligado à dignidade humana, sendo assim, a Constituição Federal veda o tratamento desumano a qualquer pessoa, não permitindo a pena de tortura ou degradante, bem como proíbe a prisão perpétua, trabalhos escravos, pena de morte ou alguma outra forma cruel de tratar o ser humano. (CAPEZ, 2010).
 
	2.3 Princípio da proporcionalidade: Garantia essencial fornecida ao cidadão, como forma de limitar o poder estatal, como forma de “proibição de excesso” (OOLIVEIRA, 2011).
	
2.4 Princípio da individualização: Com respaldo na Constituição Federal de 1988, o princípio da individualização da pena está inserido no art. 5.º, XLVI.
A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
privação ou restrição da liberdade;
perda de bens;
multa;
prestação social alternativa;
suspensão ou interdição de direitos. (BRASIL, 1988).
O princípio da individualização da pena, como já se presume pela nomenclatura, serve para individualizar as pessoas, no qual a pena aplicada deve ser diferente para cada infrator, mesmo que o crime tenha sido semelhante. Isso ocorre em virtude de cada sujeito ser único, com personalidade e condutas alheias aos outros, e, por isso são tratados de formas desiguais com a sanção que merece. 
	
2.5 Princípio da personalidade: Corrêa Junior, diz que, “com efeito, verificou-se que em tempos antigos as penas corporais, pecuniárias ou infamantes poderiam atingir todo o grupo social, ou ainda os familiares do condenado”. (CORRÊA JUNIOR, 2002, p. 79). 
O princípio da personalidade garante que “ninguém pode ser responsabilizado por fato cometido por outra pessoa. A pena não pode passar da pessoa do condenado [...]” (CAPEZ, 2005, p. 25).
Assim, pode ser observado no art. 5.º, XLV da Constituição Federal. 
Da prisão 
a) prisão provisória: 
Flagrante (arts. 301 e seguintes, CPP).
Temporária (Lei nº 7.960/89); 
Preventiva (arts. 311 e seguintes, CPP);
Domiciliar (arts. 317 e 318, CPP).
Obs. Para Bonfim (2011), sobre a prisão em flagrante informa que: “(...) conforme se infere do art. 310 do CPP, essa modalidade perdeu seu caráter autônomo, passando a figurar como verdadeira medida “pré-cautelar” ou “subcautelar””.
b) prisão definitiva: após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
Prisão em flagrante – Disposições gerais:
Flagrante vem do latim flagrans, que queima, está em chamas, arde.
Todos podem prender – autoridades e agentes da segurança devem prender;
Todos podem ser presos em flagrante, salvo:
- Presidente da república (art. 86, §3°-CF);
- Aqueles que gozam de imunidade diplomática;
- Autor de acidente automobilístico culposo, desde que socorra a vítima;
- Aquele que se apresenta espontaneamente perante a autoridade (não pacífico);
- Autor de infração de menor potencial ofensivo, salvo se recusar assumir compromisso de ir a juízo.
Restrições:
- Parlamentares, juízes e promotores; ainda advogados no exercício da profissão só podem ser presos em flagrante por crime inafiançável.
	No caso de crime de ação penal pública condicionada ou ação penal privada, a manutenção da prisão dar-se-á somente com o interesse da vítima, devendo oferecer a representação/queixa em 5 dias para mantê-lo preso, ou nos 6 meses normais, caso solto.
Formalidades:
- Lavratura imediata;
- Autoridade competente;
- Oitiva do condutor;
- Oitiva das testemunhas*;
- Oitiva da vítima (sendo possível);
- Interrogatório;
- Entrega da nota de culpa em 24 horas, no máximo, a contar da efetivação da prisão (art. 306, §1º do CPP);
- Laudo pericial (para crimes de tóxicos).
*ATENÇÃO: A ausência de testemunhas presenciais não invalida ou impede o flagrante, devendo neste caso se ouvir ou assinar o auto duas testemunhas da apresentação do conduzido.
Espécies de Flagrante (art.302 e seguintes):
- Flagrante em sentido próprio (art.302, I e II):
Quando o crime está ocorrendo ou acaba de ocorrer. Também é cabível em crimes permanentes – exemplo o seqüestro. Em crimes habituais não – exemplo o curandeirismo (pluralidade de ações);
- Flagrante em sentido impróprio ou quase-flagrante (art.302, III):
Quando o agente é perseguido (ininterruptamente) e logo após vem a ser preso. 
O período do “logo após” pode levar dias, o importante é a perseguição ininterrupta (entendimento doutrinário dominante);
- Flagrante presumido (art.302, IV):
Quando o agente é encontrado logo depois com arma ou instrumentos do crime. (o STF já decidiu até mesmo por 2 horas);
Outras espécies de flagrante:
* Inválidos:
Flagrante preparado ou provocado: Súmula 145 do STF – “Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação”.
Perde-se o flagrante quando o empregador, por exemplo, prepara tona cena e deixaobjetos atentatórios para serem roubados; ou também quando o policial deixa a cena do crime preparada para o tido suspeito intentar a prática.
Neste caso ocorre o delito putativo por obra do agente provocador – o delito não saiu da vontade do agente.
Flagrante forjado: Quando o agente (mais bem dizer “vítima”) não praticou o crime que lhe é imputado, é preso injustamente quando o autor do flagrante “planta” a prova do crime ou coaduna com falsas testemunhas de um crime inexistente. Ex.:
Colocar substância entorpecente no bolso da vítima, após uma busca pessoal sem resultado.
* Válidos:
Flagrante esperado: Quando o dolo do cometimento do crime parte do agente criminoso, vindo o policial a saber das más intenções toma as devidas precauções para diligenciar prisão em flagrante. Não pode haver provocação nem indução da autoridade para a autoria do fato criminoso.
Flagrante prorrogado, protelado, ou ainda retardado (Lei 9.034/95, art.2o, II – Lei do Crime Organizado): O agente policial percebe que alguém está em estado de flagrância, porém adia a voz de prisão, mantendo a observação, à espera de mais provas e fornecimento de informações.
Prisão Temporária (lei 7.960/89).
Caberá prisão temporária: I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°); b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único); i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°); j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n. 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas; n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n. 6.368, de 21 de outubro de 1976); o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n. 7.492, de 16 de junho de 1986).
1.3 Prisão preventiva: art. 312, CPP.
1.4 Prisão Domiciliar: art. 317 e 318, CPP. 
Determina o recolhimento permanente do indiciado ou acusado em sua residência, dali não podendo ausentar-se senão por meio de autorização judicial expressa.
Não e inclui como alternativa à prisão preventiva, tal como ocorre com as medidas previstas no art. 319, CPP. Ela somente será aplicada como substituto da prisão preventiva e desde que estejam presentes as hipóteses do art. 318, CPP.
Liberdade Provisória: Substitui a prisão em flagrante quando for inaplicável a aplicação de prisão preventiva, ou ainda, cabível em substituição a esta. 
OLIVEIRA (2011) critica essa nomenclatura, uma vez que a liberdade é a regra e a prisão que é sempre provisória.
Incabível quando estiverem presentes os requisitos da preventiva e também: art. 7º, Lei 9.034/95; Lei 9.613/98; art. 44, Lei 11.343/06.
Quanto ao tema, merece atenção, o art. 321, CPP.
Art. 321.  Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código.
Diretrizes acerca da liberdade provisória:
Liberdade provisória em que é vedada a fiança: após a prisão em flagrante, com a imposição de medida cautelar (319/320, CPP).
Liberdade provisória com fiança: cabível após a prisão em flagrante e não necessária a prisão preventiva. Será imposta obrigatoriamente a fiança, além de outra cautela, se entender necessário o juiz.
Liberdade provisória sem fiança: cabíve após flagrante, por inadequada ou incabível a preventiva, com a imposição de outra medida cautela, por julgar o juiz desnecessária a fiança.
Liberdade provisória vinculada, ao comparecimento obrigatório a todos os atos do processo, sob pena de revogação (art. 310, parágrafo único, CPP). 
Fiança:
Crimes inafiançáveis: arts. 323 e 324, CPP; art. 31, Lei 7.492/86; art. 3°, Lei 9.613/98; art. 7°, Lei 9.034/95.
Objetos da fiança: depós. em $, pedras, objetos ou metais preciosos, tít.... (art. 330, CPP); 
Reforço da fiança: art. 340, CPP.
Concessão: 1. Autoridade policial: art. 322, CPP (no IP). 2. Pelo Juiz: art. 333, CPP.
Obrigações do afiançado: arts. 327 e 328.
Quebramento: art. 341, CPP.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Assinale com “V” as alternativas verdadeiras e com “F” as falsas:
1. ( ) A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade de domicílio.
2. ( ) Não será permitido o emprego de força, salvo o indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso.
3. ( ) Sempre que possível, as pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas.
4. ( ) O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
5. ( ) O preso não tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial.
6. ( ) ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.
7. ( ) entender-se-á que o executor de um mandado de prisão vai em perseguição do réu, quando: - tendo-o avistado, for perseguindo-o sem interrupção, embora depois o tenha perdido de vista; - sabendo, por indícios ou informações fidedignas, que o réu tenha passado, há pouco tempo, em tal ou qual direção, pelo lugar em que o procure, for no seu encalço.
8. ( ) A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fazendo-se conhecer do réu, lhe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo.
9. ( ) se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu entrou ou se encontra em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, sendo dia, entrará à força na casa, arrombando as portas se preciso; sendo noite, o executor, depois da intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a casa incomunicável, e, logo que amanheça, arrombará as portas e efetuará a prisão.
10. ( ) A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas testemunhas, que tenham visto a prisão.
11. ( ) A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou a pessoa por ele indicada.
12. ( ) Dentro de 24 horas depois da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante acompanhado de todas as oitivas colhidas.
13. ( ) dentro de 24 horas da lavratura do auto de prisão em flagrante, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e o das testemunhas.
14. ( ) não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso será logo apresentado à do lugar mais próximo.
15. ( ) em qualquer fase do inquéritopolicial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, ou do querelante, ou mediante representação da autoridade policial.
16. ( ) o despacho que decretar ou denegar a prisão preventiva será sempre fundamentado.
17. ( ) nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.
18. ( ) considera-se em flagrante delito quem: - está cometendo a infração; - acaba de comete-la; - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser o autor da infração; - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração.
19. ( ) Caberá prisão temporária: - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado em determinados crimes, como: homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°); seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°) e estupro.
Conforme visto em sala de aula e previsão doutrinária, diferencie flagrante preparado de flagrante esperado e de flagrante forjado. 
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Segundo classificação doutrinária, o que se entende por flagrante-próprio; flagrante-impróprio (quase-flagrante) e por flagrante presumido? 
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4. Quando será cabível a Liberdade Provisória?
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ANEXO
	ANTES
	DEPOIS
	Art. 282. À exceção do flagrante delito, a prisão não poderá efetuar-se senão em virtude de pronúncia ou nos casos determinados em lei, e mediante ordem escrita da autoridade competente.
	Art. 282.  As medidas cautelares previstas neste Título[1] deverão ser aplicadas observando-se a: 
I – necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais;
II – adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado.
§ 1o  As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente.
§ 2o  As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.
§ 3o  Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo.
§ 4o  No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva (art. 312, parágrafo único).
§ 5o  O juiz poderá revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
§ 6o  A prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar (art. 319). (NR)
	Art. 283. A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.
	Art. 283.  Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva. 
§ 1o  As medidas cautelares previstas neste Título não se aplicam à infração a que não for isolada, cumulativa ou alternativamente cominada pena privativa de liberdade.
§ 2o  A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio. (NR)
	Art. 289. Quando o réu estiver no território nacional, em lugar estranho ao da jurisdição, será deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandado. 
Parágrafo único. Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por telegrama, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como, se afiançável a infração, o valor da fiança. No original levado à agência telegráfica será autenticada a firma do juiz, o que se mencionará no telegrama.
	Art. 289.  Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandado. 
§ 1o  Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunicação, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.
§ 2o  A autoridade a quem se fizer a requisição tomará as precauções necessárias para averiguar a autenticidade da comunicação.
§ 3o  O juiz processante deverá providenciar a remoção do preso no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da efetivação da medida. (NR)
	
	Art. 289-A.  O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade. 
§ 1o  Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.
§ 2o  Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo.
§ 3o  A prisão será imediatamente comunicada ao juiz do local de cumprimento da medida o qual providenciará a certidão extraída do registro do Conselho Nacional de Justiça e informará ao juízo que a decretou.
§ 4o  O preso será informado de seus direitos, nos termos do inciso LXIII do art. 5o da Constituição Federal e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, será comunicado à Defensoria Pública.
§ 5o  Havendo dúvidas das autoridades locais sobre a legitimidade da pessoa do executor ou sobre a identidade do preso, aplica-se o disposto no § 2o do art. 290 deste Código.
§ 6o  O Conselho Nacional de Justiça regulamentará o registro do mandado de prisão a que se refere o caput deste artigo.
	Art. 299.  Se a infração for inafiançável, a captura poderá ser requisitada, à vista de mandado judicial, por via telefônica, tomadas pela autoridade, a quem se fizer a requisição,as precauções necessárias para averiguar a autenticidade desta.
	Art. 299.  A captura poderá ser requisitada, à vista de mandado judicial, por qualquer meio de comunicação, tomadas pela autoridade, a quem se fizer a requisição, as precauções necessárias para averiguar a autenticidade desta. (NR)
	Art. 300.  Sempre que possível, as pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas.
	Art. 300.  As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal. 
Parágrafo único.  O militar preso em flagrante delito, após a lavratura dos procedimentos legais, será recolhido a quartel da instituição a que pertencer, onde ficará preso à disposição das autoridades competentes. (NR)
	Art. 306.  A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou a pessoa por ele indicada. 
§ 1o  Dentro em 24h (vinte e quatro horas) depois da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante acompanhado de todas as oitivas colhidas e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
§ 2o  No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e o das testemunhas.
	Art. 306.  A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. 
§ 1o  Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
§ 2o  No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas. (NR)
	Art. 310.  Quando o juiz verificar pelo auto de prisão em flagrante que o agente praticou o fato, nas condições do art. 19, I, II e III, do Código Penal, poderá, depois de ouvir o Ministério Público, conceder ao réu liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo, sob pena de revogação. 
Parágrafo único.  Igual procedimento será adotado quando o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, a inocorrência de qualquer das hipóteses que autorizam a prisão preventiva (arts. 311 e 312).
	Art. 310.  Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: 
I – relaxar a prisão ilegal; ou
II – converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou
III – conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
Parágrafo único.  Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação. (NR)
	Art. 311. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, ou do querelante, ou mediante representação da autoridade policial.
	Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (NR)
	Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
	Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. 
Parágrafo único.  A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). (NR)
	 Art. 313. Em qualquer das circunstâncias, previstas no artigo anterior, será admitida a decretação da prisão preventiva nos crimes dolosos: 
I - punidos com reclusão;
II - punidos com detenção, quando se apurar que o indiciado é vadio ou, havendo dúvida sobre a sua identidade, não fornecer ou não indicar elementos para esclarecê-la;
III - se o réu tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 46 do Código Penal.
IV – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da lei específica, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência.
	Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: 
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal;
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
IV – (revogado).
Parágrafo único.  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (NR)
	Art. 314.  A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições do art. 19, I, II ou III, do Código Penal.
	Art. 314.  A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal. (NR)
	Art. 315.  O despacho que decretar ou denegar a prisão preventiva será sempre fundamentado.
	Art. 315.  A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada. (NR)
	 Art. 317.  A apresentação espontânea do acusado à autoridade não impedirá a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza.
	Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial. (NR)
	Art. 318.  Em relação àquele que se tiver apresentado espontaneamente à prisão, confessando crime de autoria ignorada ou imputada a outrem, não terá efeito suspensivo a apelação interposta da sentença absolutória, ainda nos casos em que este Código lhe atribuir tal efeito.
	Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: 
I – maior de 80 (oitenta) anos;
II – extremamente debilitado por motivo de doença grave;
III – imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;
IV – gestante a partir do 7o (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco.
Parágrafo único.  Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo. (NR)
	Art. 319.A prisão administrativa terá cabimento: 
I - contra remissos ou omissos em entrar para os cofres públicos com os dinheiros a seu cargo, a fim de compeli-los a que o façam;
II - contra estrangeiro desertor de navio de guerra ou mercante, surto em porto nacional;
III - nos demais casos previstos em lei.
§ 1o  A prisão administrativa será requisitada à autoridade policial nos casos dos ns. I e III, pela autoridade que a tiver decretado e, no caso do no II, pelo cônsul do país a que pertença o navio.
§ 2o  A prisão dos desertores não poderá durar mais de três meses e será comunicada aos cônsules.
§ 3o  Os que forem presos à requisição de autoridade administrativa ficarão à sua disposição.
	Art. 319.  São medidas cautelares diversas da prisão: 
I – comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;
II – proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;
III – proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;
IV – proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;
V – recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;
VI – suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;
VII – internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;
VIII – fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;
IX – monitoração eletrônica.
§ 1o  (Revogado).
§ 2o  (Revogado).
§ 3o  (Revogado).
§ 4o  A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título, podendo ser cumulada com outras medidas cautelares. (NR)
	Art. 320.  A prisão decretada na jurisdição cível será executada pela autoridade policial a quem forem remetidos os respectivos mandados.
	Art. 320.  A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas. (NR)
	Art. 321.  Ressalvado o disposto no art. 323, III e IV, o réu livrar-se-á solto, independentemente de fiança: 
I - no caso de infração, a que não for, isolada, cumulativa ou alternativamente, cominada pena privativa de liberdade;
II - quando o máximo da pena privativa de liberdade, isolada, cumulativa ou alternativamente cominada, não exceder a três meses.
	Art. 321.  Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código. 
I – (revogado)
II – (revogado). (NR)
	Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração punida com detenção ou prisão simples. 
Parágrafo único.  Nos demais casos do art. 323, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.
	Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. 
Parágrafo único.  Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. (NR)
	Art. 323.  Não será concedida fiança: 
I – nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos;
II – nas contravenções tipificadas nos arts. 59 e 60 da Lei das Contravenções Penais;
III – nos crimes dolosos punidos com pena privativa da liberdade, se o réu já tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado;
IV - em qualquer caso, se houver no processo prova de ser o réu vadio;
V - nos crimes punidos com reclusão, que provoquem clamor público ou que tenham sido cometidos com violência contra a pessoa ou grave ameaça.
	Art. 323.  Não será concedida fiança: 
I – nos crimes de racismo;
II – nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos;
III – nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
IV – (revogado);
V – (revogado). (NR)
	Art. 324.  Não será, igualmente, concedida fiança: 
I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se refere o art. 350;
II - em caso de prisão por mandado do juiz do cível, de prisão disciplinar, administrativa ou militar;
III - ao que estiver no gozo de suspensão condicional da pena ou de livramento condicional, salvo se processado por crime culposo ou contravenção que admita fiança;
IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (art. 312).
	Art. 324.  Não será, igualmente, concedida fiança: 
I – aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste Código;
II – em caso de prisão civil ou militar;
III – (revogado);
IV – quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (art. 312). (NR)
	Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: 
a) de 1 (um) a 5 (cinco) salários mínimos de referência, quando se tratar de infração punida, no grau máximo, com pena privativa da liberdade, até 2 (dois) anos;
b) de 5 (cinco) a 20 (vinte) salários mínimos de referência, quando se tratar de infração punida com pena privativa da liberdade, no grau máximo, até 4 (quatro) anos;
c) de 20 (vinte) a 100 (cem) salários mínimos de referência, quando o máximo da pena cominada for superior a 4 (quatro) anos.
§ 1o  Se assim o recomendar a situação econômica do réu, a fiança poderá ser:
I - reduzida até o máximo de dois terços;
II - aumentada, pelo juiz, até o décuplo.
§ 2o  Nos casos de prisão em flagrante pela prática de crime contra a economia popular ou de crime de sonegação fiscal, não se aplica o disposto no art. 310 e parágrafo único deste Código, devendo ser observados os seguintes procedimentos:
I - a liberdade provisória somente poderá ser concedida mediante fiança, por decisão do juiz competente e após a lavratura do auto de prisão em flagrante;
Il - o valor de fiança será fixado pelo juiz que a conceder, nos limites de dez mil a cem mil vezes o valor do Bônus do Tesouro Nacional - BTN, da data da prática do crime;
III - se assim o recomendar a situação econômica do réu, o limite mínimo ou máximo do valor da fiança poderá ser reduzido em até nove décimos ou aumentado até o décuplo.
	Art. 325.  O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: 
a) (revogada);
b) (revogada);
c) (revogada).
I – de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos;
II – de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.
§ 1o  Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser:
I – dispensada, na forma

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