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DESENHO ARQUITETÔNICO PROF Msc ENGENHARIA DE PRODUÇÃO COPPE/UFRJ ARQUITETA E URBANISTA MARIA IZABEL DE PAULA RIBEIRO AULA 1 CATEDRAL DE BRASÍLIA CONSTRUÇÃO – 1958 a 1970. PROJETO DE ARQUITETURA ARQUITETO OSCAR NIEMEYER CÁLCULO ESTRUTURAL ENGENHEIRO JOAQUIM CARDOZO “O mais importante não é a arquitetura, mas a vida, os amigos e este mundo injusto que devemos modificar.” Oscar Niemeyer. Definição de DESENHO DE ARQUITETURA Forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas diversas modalidades de engenharia e da arquitetura. Utiliza-se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e indicações escritas normalizadas internacionalmente. Linguagem gráfica universal da engenharia e da arquitetura. DESENHO DE ARQUITETURA Visão Espacial - Visão espacial é um dom que, em princípio todos têm, dá a capacidade de percepção mental das formas espaciais. - Perceber mentalmente uma forma espacial significa ter o sentimento da forma espacial sem estar vendo o objeto. DESENHO DE ARQUITETURA O DESENHO DE ARQUITETURA – representa o que deve ser executado ou construído. – apresenta soluções gráficas que podem substituir cálculos complicados. – desenvolve o raciocínio, o senso de rigor geométrico, DESENHO DE ARQUITETURA A Padronização dos DESENHO DE ARQUITETURA • Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar seus procedimentos de representação gráfica. • Essa padronização é feita por meio de normas técnicas seguidas e respeitadas internacionalmente. DESENHO DE ARQUITETURA • As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas: – editadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) – registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e – estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO (International Organization for Standardization). DESENHO DE ARQUITETURA NORMAS DA ABNT • NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL • NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES • NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO • NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS • NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS • NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS/ LARGURAS DAS LINHAS • NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO • NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS • NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO • NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO • NBR8404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE EM DESENHOS TÉCNICOS • NBR 6158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES • NBR 8993 – REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS EM DESENHO TÉCNICO DESENHO DE ARQUITETURA O local de cada uma das informações da legenda pode ser escolhido pelo projetista, destacar as informações de maior relevância; O número da prancha deve ser posicionado sempre no extremo inferior direito da legenda; O nome da empresa localiza-se na região inferior esquerda da legenda. Informações devem localizar-se próximas do carimbo: Planta-chave; Escalas gráficas; Descrição da revisão; Convenções gráficas; Notas gerais; Desenhos de referência. Indicação do norte, regime de ventos, etc. LEGENDA: DESENHO DE ARQUITETURA SELO OU LEGENDA: DESENHO DE ARQUITETURA SELO OU LEGENDA: DESENHO DE ARQUITETURA NUMERAÇÃO DAS PRANCHAS Junto com o número da prancha usualmente se informa o total de pranchas do projeto – ex.: 2/9 significa: prancha 2 de um total de 9 pranchas. DESENHO DE ARQUITETURA NUMERAÇÃO DAS PRANCHAS: DESENHO DE ARQUITETURA DESENHO DE UM PROJETO Caracterização física ◦ ESBOÇO. ◦ OBJETIVOS. ◦ COMPARTIMENTOS DA OBRA. ◦ PEÇAS E EQUIPAMENTOS A SEREM INSTALADOS. ◦ ORIENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO. ◦ TRÁFEGO, CIRCULAÇÕES E ESTACIONAMENTOS. DESENHO DE ARQUITETURA 1- ESTUDO PRELIMINARES: Objetivos da construção; Objetivos do cliente; Programa de necessidades; Pesquisas em relação ao local: ventos, sol, vizinhança, topografia, ventos.... Primeiros esboços, “croquis”, estudos preliminares.... 2- ANTEPROJETO: Anteprojeto (NBR-5679): Necessidades dos usuários. Condições do terreno. Restrições legais. Previsão de custo. Prazos de execução. “Esboço passa a limpo” Desenho feito a mão ou com instrumento. Desenho que se mostra ao cliente, por isto se utiliza de cores, perspectivas.... Utiliza papéis opaco ou instrumentos visuais como o computador. Tem aprovação do cliente. 3- PROJETO: Projeto definitivo (NB-144): Conjunto de desenhos e prescrições. Deve ser iniciado após a elaboração do ante-projeto. NUNCA iniciar a elaboração do projeto com a obra em andamento. Projeto definitivo,; desenhando em prancheta ou no computador,; submetido a aprovação dos orgãos públicos; Orçamentos para construção; 4- DETALHES E PROJETOS COMPLEMENTARES: Detalhes construtivos; Projetos complementares- elétrico/ hidráulico.... Especificações de materiais e de acabamentos, cronogramas, orçamentos... Os projetos são entregues nas obras em forma de cópias. 5 - O Projeto de Prefeitura compreende a fase de produção de desenhos (nas escalas exigidas) e memoriais técnicos (exigidos por lei) relativos aos diversos órgãos públicos nos quais o projeto, conforme sua natureza, deve ser submetido para análise e aprovação: Aprovação em órgãos competentes (prefeitura, CEDAE, vigilância sanitária, Corpo de Bombeiros, etc). 6 - Previsão orçamentária. Estimativa em função do custo por m². 7 - Cronogramas. Programar as fases. Programar os desembolsos. 8 - As built (como construído). 9 - Compatibilização de projetos DESENHO DE ARQUITETURA DESENHO DE ARQUITETURA DESENHO DE ARQUITETURA DESENHO DE ARQUITETURA DESENHO DE ARQUITETURA DESENHO DE ARQUITETURA HOJE Johnson Residence by jon_buon o Arquiteto Philip Johnson A IMPORTÂNCIA PROJETO PARA O PLANEJAMENTO E OBRA 42 Para a FORMAÇÃO DO ORÇAMENTO E A EXECUÇÃO DE UMA OBRA É CONDIÇÃO BÁSICA que os dados que irão compor as suas diversas atividades estejam previamente estabelecidos e documentados - PROJETOS PROCESSO DE EXECUÇÃO DE PROJETOS PARA O ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE OBRAS ESTUDO DO LOCAL SONDAGENS (DADOS GEOTÉCNICOS) – TIPO DE SOLO TOPOGRAFIA PROJETO DE ARQUITETURA PROJETO DE PAISAGISMO E URBANIZAÇÃO - CONDOMÍNIOS PROJETO DE DECORAÇÃO PROJETOS COMPLEMENTARES (CÁLCULO ESTRUTURAL, INSTALAÇÕES PREDIAIS ) NBR 15575 – NORMA DE DESEMPENHO MAQUETES LEITURA DE PROJETOS NORMAS (ABNT) NBR 6492 – REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA NBR 10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO ELEMENTOS DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO IMPORTANTES MAQUETE PESPECTIVAEM 3D CONVENÇÕES DE REPRESENTAÇÃO DE DESENHO PARA NÃO ESQUECER..... DESENHO TÉCNICO REPRESENTAÇÃO GRÁFICA - SÍMBOLOS REPRESENTAÇÃO DO TIPO DE REVESTIMENTO DO PISO REPRESENTAÇÃO DO TIPO DE REVESTIMENTO DA PAREDE REPRESENTAÇÃO DO TIPO DE REVESTIMENTO DO TETO PROJETO EXECUTIVO ARQ-02 Escala: Data: Etapa: Desenho: Arquivo:Desenvolvimento: Prancha Nº: Rev.: 1/100 Coordenação de Projetos: Coordenação Geral de Projetos: RENATA BALSEIROMARIA OLINDA / MARIA IZABEL 04/2009 Titular Projeto: Área/Projeto: FINEP - 4º PAVIMENTO ARQUITETURA / Disciplina: Título: Fiscal Projeto: DENISE KINA DENISE KINA Aprovação Firma Aprovação FINEPDescriçãoDataRev.: 00 04/2009 EMISSÃO INICIAL FINEP_PB_PLANTAS_GERAIS(REVISAO_FINEP)-31.dwg PLANTA EXECUTIVA 20 02 00 MOSAICO Escritório Responsável: CONSULTORIA 01 05/2009 REVISÃO GERAL 02 05/2009 REVISÃO GERAL - ESPECIFICAÇÃO ESC-1/100 PLANTA 01 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA - PRANCHA NÚMERO E NOME DO DESENHO NA PRANCHA E ESCALA DO DESENHO Legenda ou Carimbo Quadro Especificações Tábua de Revisão Quadro Esquadrias Notas e Referências IBGE - DIGITALIZAÇÃO DO MAPA www. labgeo/icict/fiocruz.com.br GOOGLE EARTH : LOCALIZAÇÃO DO TERRENO E DO ENTORNO APLICATIVOS - SOFTWARE LOCALIZAÇÃO TERRENO A PARTIR DA PLANTA DE SITUAÇÃO E DA LOCALIZAÇÃO REAL DO TERRENO INICIO DA ELABORAÇÃO DE QUANTITATIVOS DE SERVIÇOS DO CANTEIRO DE OBRAS. ÁREAS QUE DEVEM CONSTAR NO PROJETO ÁREA DO TERRENO ÁREA CONSTRUÍDA DA CONSTRUÇÃO ÁREA TOTAL DA CONSTRUÇÃO ÁREA DE CADA UNIDADE HABITACIONAL LARGURA ALTURA LARGURA x ALTURA ALTURA DO PEITORIL Representação de Porta Em Planta Representação de Janela Em Planta PORTAS E ESQUADRIAS INEXISTÊNCIA DE PONTO DE ALIMENTAÇÃO COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS NO DESENHO APRESENTAR EM CADA COMPARTIMENTO: ÁREA DO COMPARTIMENTO PERÍMETRO PÉ DIREITO AUTOCAD BLOCOS E POLYLINE SITES ARQUIVOS EXTENSOS www.dropload.com https://www.wetransfer.com www.sendthisfile.com SITE DE CONVERSÃO UNIDADES www.webcalc.com.br/conversões/area.htm h INOVAÇÃO MODELAGEM DE INFORMAÇÃO BUILDING INFORMATION MODELING BIM QUANTIFICAÇÃO TRIDIMENSIONAL – O USO DO BIM – A TRIDIMENCIONALIZAÇÃO DE PROJETOS OBJETIVANDO A PRECISÃO DE DADOS BIM Sob os argumentos de propiciar confiabilidade à informação, consistência aos projetos e eliminar retrabalhos, o BIM (Building Information Modeling) tem ganhado espaço. A ferramenta permite modelar completamente o empreendimento, atualizando todos os arquivos simultânea e imediatamente a partir das modificações, e ainda organizar banco de dados de todas as obras, acessível a todas as equipes envolvidas. BIM Ao permitir visualizar os projetos integrados e em 3D, o BIM possibilita verificar interferências entre instalações e com a estrutura. O teste de clash detection, por exemplo, aponta elementos em conflito. 5D - Model-based bills of materials (BOMs) – Lista de materiais criada pelo modelo. Mais precisão e confiabilidade para estimativa de custos. PODE LINKAR UM PROGRAMA DE ORÇAMENTO 4D – coordenação da obra e credibilidade de cronograma. INFORMACON – DATA FOCUS NAVISWORK AUTODESK DESAFIO MAIOR INSERÇÃO DE UMA NOVA CULTURA DE TRABALHO NO DIA A DIA. ENTENDER O BIM COMO UM PROCESSO E NÃO, COMO UM SOFTWARE. CONSTRUTORAS APRESENTAÇÃO FILMES DA AUTODESK SOBRE O BIM. E.Pihl & Søn Bridge BIM project http://www.youtube.com/watch?v=65hv1kOSL ZM PRÉDIO AUTODESK - IDP http://www.youtube.com/watch?v=5BNBJi3h- oU LEED e BIM http://www.youtube.com/watch?v=_GowWKh KTUc NAVIS – 4D http://www.youtube.com/watch?v=SqpgFaFn wWk AS CONSTRUTORAS ESTÃO UTILIZANDO MODELO DE VEÍCULO AÉREO NÃO TRIPULADO (VANT), CONHECIDO COMO DRONE, PARA FILMAR E FOTOGRAFAR O ANDAMENTO DE SUAS OBRAS. USO DE DRONES - PARA REGISTRAR OBRAS http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6_y-GYwbRvc O ACOMPANHAMENTO DA OBRA É FEITO DE VÁRIOS ÂNGULOS POR MEIO DE DRONES. OS PRÓPRIOS COMPRADORES, NA HORA DE ESCOLHER UM APARTAMENTO, JÁ PROCURAM UMA EMPRESA QUE OFEREÇA OS SERVIÇOS DOS DRONES. O DRONE (TERMO EM INGLÊS QUE SIGNIFICA ZANGÃO) VEM DO AEROMODELISMO. NBR 6492 - Representação de projetos de arquitetura NBR 8196 - Emprego de escalas em desenho técnico NBR 8402 - Execução de carácter para escrita em desenho técnico NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico NORMAS TÉCNICAS NBR 10068 - Folha de desenho - leiaute e dimensões NBR 10647 - Desenho técnico NBR 12298 - Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico NBR 13142 – Dobramento de cópia de desenho técnico BIBLIOGRAFIA Detalhes Construtivos de Arquitetura Essa é uma obra concebida para estudantes e arquitetos recém- formados, critério que se justifica em dois níveis: primeiro - pela apresentação dos detalhes construtivos mais básicos e frequentes, indispensáveis para o público visado pelos autores; segundo - considerando a experiência acadêmica dos autores, tais detalhes não costumam ser devidamente discutidos em sala de aula, ficando seu aprendizado vinculado à prática nos escritórios de arquitetura. EDITORA PINI MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS O Guia Nacional para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção de Edifícios foi um lançamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) realizado durante o 86º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), em Goiânia, Goiás, em 22 de maio de 2014. A publicação contém dicas e observações para ajudar as construtoras na elaboração de manuais do proprietário e das áreas comuns. O guia traz as normas técnicas que regem a construção civil, inclusive as Normas de Desempenho e de Reforma. Por isso, pretende servir de referência para usuários comuns em situações de construção e reformas, mostrando quais os cuidados necessários na elaboração da descrição, garantias e cuidados de uso e manutenção em 52 tipos de sistemas construtivos. O download do guia é gratuito e pode ser feito através do site da CBIC. Vale lembrar que a entrega dos manuais de uso e operação das edificações - Proprietário e Áreas Comuns - pelas empresas construtoras/incorporadoras a seus clientes tem como função ressaltar que a durabilidade de uma edificação está ligada, não só aos fatores relacionados ao projeto e execução da obra, mas também ao correto uso e manutenção, principalmente a manutenção preventiva.
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