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6ACarne custo mínimo Cefet

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1
Estratégias de manejo da propriedade 
para viabilizar a produção de carne a 
pasto com o máximo de 
produtividade e menor custo.
Helvécio Oliveira* 
*D.Sc.Nutrição animal
2
INTRODUÇÃO
 Brasil - maior rebanho bovino comercial do mundo,
205,9 milhões de cabeças, 16,1% do reb mundial, 180
milhões de hectares (FLORIANO 2007; IBGE, 2007).
3
 Mais de 100 milhões de ha podem entrar em produção
sem que nenhuma árvore seja derrubada.
 Cons. carne bov 31,0 kg/hab, cons.total 81,7 kg/hab.
 Sul e Sudeste detêm 36,7% do reb.
4
Potencial 
da 
Pecuária 
Brasileira!
5
Maior exportador de Carne
1.997 2.002 2.007 2.012
Doméstica
 Equiv. Carcaça (mil ton) 6.131 6.231 6.551 6.519
 Per Capita (kg/ano) 38 35 34 32
Exportações 287 929 1.600 2.500
 In Natura (mil ton e.c.) 68 369 600 1.100
 Industrializada (mil ton e.c.) 219 559 1.000 1.400
Fonte: FNP(2008)
Já bateu em 2007
6
Pressões do mercado mundial de 
alimentos...
Preocupações :
• Vulnerabilidade dos alimentos
• Segurança alimentar
• Métodos de produção
• Ética, bem estar animal
• Sustentabilidade ambiental
• Conservação e viabilidade rural - RENTABILIDADE
( OCDE, 2007)
7
Agropecuária Sustentada
Num ecossistema finito, algum outro lugar é coisa que não existe (Capra, 1982).
8
Diminuição de margem na atividade
 Com o plano real, a partir de 1994 os índices de preços
recebidos caíram mais de 20% (CEPEA, 2007).
 Em sistemas tecnificados, a margem atual é entre 1,9
a 2,2@/UA/ano em lotação de 1,2 UA/há. O aumento
na lotação traduz-se no no lucro marginal de
1,2@/UA/ano para cada UA acrescida ao suporte.
9
 Fator de decisão: Ganho por hectare
 Mais animais em menos pastos -Intensificação
Competitividade
10
Objetivo
Apontar estratégias de manejo que
permitam potencializar a produção de
carne a pasto com o custo mínimo para
o lucro máximo.
11
Estratégias para aumento da 
Rentabilidade
 Aumentar a Margem: 
 Diminuição de custos de produção
 Fator escala : Redução de Custo Fixo
 Agregar valor ao produto
 Aumentar o Giro: 
 Aumentar a taxa de lotação
 Reduzir Idade de Abate = Maior Receita / ano.
12
Existem dois caminhos
Corsi (2002)
Manutenção/Recuperação do ambiente
Aumento de Rentabilidade e 
Sustentabilidade
Aumento de Produção animal
20%
Lento
Custo Elevado
Rápido
Custo Menor
Aumento de Suporte
80%
13
Volumosos R$/t/MS
Silagem de milho(15tMSha) 450,00
Silagem de sorgo(15tMSha) 450,00
Cana 1% ureia hidrolis.(40tMSha) 200,00
Silagem de elefante(40tMSha) 160,00
Pastagem adubada(25/30tMSha) 65,00
Pastagem extensiva(10tMSha) 12,00
Fonte: FNP, 2009
Custo de volumosos em reais por tonelada 
de matéria seca
14
Manejo de Pastagens
15
MANEJO DE PASTAGEM
-Conjunto de ações nos fatores solo, planta e meio
ambiente que visam o bem estar e a produtividade da
comunidade de plantas e do meio ambiente ( da Silva e
Corsi, 2003).
MANEJO DO PASTEJO
-Monitoramento e condução do processo de colheita da
forragem produzida pelos animais em pastejo ( da Silva
e Corsi, 2003).
16
OBJETIVOS DO MANEJO DA PASTAGEM
•Propiciar rebrota vigorosa
•Elevar a produção de MS/ha/ano
•Elevar aproveitamento da forragem produzida
•Colher forragem de alta qualidade
Transformar a forragem 
colhida em produto animal
17
Curva de crescimento da pastagem ao longo do ano 0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
A S O N D J F M A M J JH A S O
Meses do ano
K
g 
M
S/
ha
.d
ia
Produção de 
forragem
Necessidade do rebanho
(AGUIAR, 2001)
 Águas
 Seca
18
_________________Mombaça __________________ 
kg MS/ Bal./ Kg 100 ha C Past UA/
ha/Est. MS/ha/Est. t MS ha ha ha
Demanda 7.000 - - - 100 7
Verão 9.607 + 2.607 + 261 27 73 9,6
Outono 7.777 + 777 + 77 10 90 7,7
Inverno 1.092 - 5.908 - 591 - 100 1,1 
Primav. 7.007 + 7 + 0,77 1 100 7,0
Balanço Anual - 253 t
100 ha t MS = MS total nos 100 ha; C ha = ha reservados p/ corte; 
Past. ha = ha em pastejo (AGUIAR, 2002)
19
Lotação contínua
fixa/variável
Pastejo 
rotacionado
Pastejo 
rotacionado 
adubado
Pastejo 
rotacionado 
adubado e 
irrigado
Escala de intensificação e necessidade de suplementação de diferentes
sistemas de produção animal a pasto em função da técnica de pastejo adotada
(adaptado de Da Silva e Pedreira, 1997).
VARIAÇÕES DE PASTEJO
Pastejo alternado
Diferimento
20
USO DE FORRAGEIRAS TROPICAIS
Nome Altura da reserva fisiológica Resíduo
Pós-pastejo
Descanso necessário / estação do ano
Primavera Verão Outono Inverno
Andropogon 20 20 a 40 33 a 36 21 a 28 33 a 36 >42
Braquiarão 15 15 a 30 33 a 36 28 33 a 36 >42
B. Decumbens 15 15 a 25 33 a 36 28 33 a 36 >42
B. Dictyoneura 10 10 a 20 28 21 28 >35
B.Humidícula 10 10 a 20 28 21 28 >35
Buffel 10 a 15 10 a 25 28 21 28 >35
Capim Elefante 30 30 a 50 42 a 49 33 a 36 42 a 49 >60
Colonião 20 20 a 40 33 a 36 33 a 36 33 a 36 >42
Estrela, Tíftons 10 10 a 20 28 21 28 >35
Jaraguá 15 15 a 30 28 21 26 >35
Kazungula, Norok, Nandi 15 15 a 30 28 21 28 >42
Mombaça 20 20 a 40 28 28 <28 >42
Tangola 10 10 a 20 28 21 28 >35
Tanzânia 20 20 a 40 33 a 36 33 a 36 <28 >42
Tobiatã 20 20 a 40 28 28 <28 >42
Transvala, Pangola 10 10 a 20 28 21 28 >35
Estações 
Determinante equinócio solstício solstício equinócio equinócio solstício solstício equinócio
Datas 22/set 20/dez 21/dez 20/mar 21/mar 20/jun 21/jun 21/set
Primavera Verão Outono Inverno
21
Fatores condicionantes da produção forrageira
Manejo
Luz
Água
Temperatura
Espécie 
Forrageira
Fertilidade
 Primavera e verão
22
23
Janeiro a Abril
Mineral CAF
Maio a Julho - Pouca ou
nenhuma proteína verdadeira na
primeira metade da seca;
Agosto a Outubro
Com proteína verdadeira na
segunda metade da seca.
24
Super pastejoSub pastejo
Pastejo contínuo.
Permanência no mesmo pasto por tempo indeterminado 
-Excedente das águas consumido durante a seca
-Retirada de excedentes na estação seca ou diferimento.
25
 Subpastejo nas águas para gerar excedente para a seca
26
Aproveitamento da forragem produzida
 Fonte: Gontijo Neto, 2002
27
Deslocamento animal
AREA COMP LARG. CARGA DESLOC. CONVERSAO PERDA PERDA
Hectares metros metros UA/Ha Km/Ano KgMS/UA Kg/UA
10,90 329,0 329,0 4,50 367 10,00
14,20 377,0 377,0 4,50 420 11,44 1,44 14,40%
10,70 565,0 188,0 4,50 452 12,30 2,30 23,00%
11,57 340,2 340,2 7,00 379 10,32
Fonte: XXX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola – CONBEA 2001
28
- A cada km percorrido há queda de ¼ de litro de 
leite (Herling et al., 2005).
- 2 km/dia sob 22 graus, gasto = 40% da mantença
(Tobar, 1996).
29
30
31
- i área foliar
- i captação radiação
- i eficiência de transformação
radiação fotossintéticamente ativa (PAR)
- i oportunidade de colheita e seleção
- dieta selecionada = pastagem
- h área foliar residual
- h captação energia solar e 
transformação
em produção de forragem
- h oportunidade de colheita e seleção
- dieta selecionada superior pastagem
- h produção animal
Carvalho (1997)
Nabinger (1998)
Seletividade não é 
manipulada, é 
suprimida!
32
- poucas estações de alimentares (EA)
- bastante tempo explorando-as
- deslocamento entre EA maiores mas deslocamento total é 
menor
- maior número de refeições- tempo duração refeições menor
- reflexo da maior velocidade ingestão
- tempo pastejo menor
- animais evitam horas noturnas e de maior temperatura
33
Pastejo rotacionado : O retorno ao piquete coincide com o 
período de recuperação fisiológico completo da planta.
34
Modalidade desponte: Animais de maior necessidade 
nutricional têm acesso às pontas. Os demais acessam à 
massa abaixo das pontas, de menor valor nutricional. O ciclo 
de pastejo permanece inalterado. ATENÇÃO 10% do Lote.
35
Anterior Atual
Fazenda Joaninha – Dôres de Guanhães
36
Fazenda Morada Nova – Inhaúma - MG
Anterior
Atual
37
38
Atual
39
Planejamento Alimentar
40
I - Perfil Alimentar ou De Longo Prazo (> 1 ano)
Estabelece padrões de produção esperada e os 
requerimentos do 
rebanho. Esta informação é usada para tomar decisões:
-Tipo de criação; 
-Estação de monta, de parição, de desmama; 
-Secagem de vacas; descartes; venda de animais gordos; 
-Compra de animais; 
-Conservação de forragem; suplementação;
-Aluguel de pasto.
41
Novembro a Abril
Mineral CAF
Maio a Julho - Pouca ou
nenhuma proteína verdadeira na
primeira metade da seca;
Agosto a Outubro
Com proteína verdadeira na
segunda metade da seca.
 Longo prazo
42
Crescimento de forragem em função das chuvas e
necessidade nutricional de matriz nelore recém parida,
submetida a estação de monta iniciada em janeiro.
Fonte: Adaptado de Reis, 2002
43 Cruzamento industrial -
Inseminação
 Monta Natural
Nelore
44
II - Planejamento Alimentar De Médio Prazo – 6 meses
De acordo com o Perfil Alimentar equilibra a demanda com o
suprimento de alimento
-Pode ser feito por hectare ou por fazenda.
-O suprimento de pasto é dado em “kg de MS/ha de Massa de
Forragem” ou “Cobertura da pastagem”
45
Janeiro a Abril
Mineral CAF
Maio a Julho - Pouca ou
nenhuma proteína verdadeira na
primeira metade da seca;
Agosto a Outubro
Com proteína verdadeira na
segunda metade da seca.
 Médio prazo
46
III - Plano de Pastejo ou De Curto Prazo (dia a dia)
É usado para implementar o Planejamento Alimentar de 
Médio
Prazo.
São tomadas decisões dos tipos:
-Qual o próximo piquete a ser pastejado.
-Qual piquete será conservado.
-Numero de módulos e de piquetes por módulo.
-Período de descanso e de ocupação por piquete; Ciclo de 
Pastejo.
-Resíduo pós-pastejo e oferta de forragem.
-Quanto suplementar para manter a Cobertura da pastagem.
47
Janeiro a Abril
Mineral CAF
Maio a Julho - Pouca ou
nenhuma proteína verdadeira na
primeira metade da seca;
Agosto a Outubro
Com proteína verdadeira na
segunda metade da seca.
Curto prazo – ciclo
Qual próximo pasto?
Curto prazo - ciclo
48
Curto prazo
– saltar este 
piquete –
pulverizado
contra largata
 Curto prazo – dia a dia
49
Prever e exercitar a 
comercialização
50
Cobertura acima da meta
Comprar animais
Retardar a venda de animais
Fazer silagem ou feno
Roçar pastos passados
Aluguel de forragens
Reduzir adubação nitrogenada
Aumentar a oferta de forragem
(aumentar a velocidade de
rotação/diminuir o período de
descanso)
Fonte: BARIONI et al., (1998)
51
Cobertura abaixo da meta
Vender animais
Antecipar a venda de animais
Suplementação
Aumentar adubação com N 
Diminuir a oferta de forragem
(diminuir a velocidade de rota-
ção/aumentar o período de 
descanso)
Semi-Confinamento/Confinamento/irrigação
Fonte: BARIONI et al., (1998)
52
Semi-
confinamento(4kg/concentrado/cab/dia)
53
Silo em sistema de auto-alimentação
Fonte: Marco Antônio Q. Almeida (Equipe Prodap)
54
Confinamento silo auto alimentação - GO
55
Confinamento silo auto alimentação - GO
56
Confinamento Estratégico - Convencional
Lucas do Rio Verde - Go
57
 Pivôt Central  Aspersão baixa pressão
58
PIVÔ CENTRAL
59
•Vista Aérea Califórnia
60
Volumosos 
suplementares
Cana 
hidrolisada
Cana 1% ureia 
hidrolisada
180,00
61
Eucalipto + Recria e engorda
 Integração Pecuária x Silvicultura
62
Leite (pastejo rotacionado)+ Mangueiras
 Integração Pecuária x Citricultura
63
Recuperação com lavoura de milho/sorgo
 Integração Pecuária x Lavoura
64
Conclusões
 Os sistemas explorados em pastagens devem ser
otimizados principalmente na primavera/verão em
presença de luminosidade, temperatura e umidade
máximas permitindo maior suporte. O custo menor
permitirá aumento na margem de lucro
 Técnicas de manejo como pastejo rotacionado,
diferimento de pastagens, adubação de pastagens,
irrigação de pastagens, uso de lotes desponte, estação
de monta, uso de suplementos alimentares e semi
confinamento proporcionarão aumento na produção de
carne a custo menor em relação a outras possibilidades.
65
Conclusões
 O confinamento estratégico é uma opção importante
para permitir aumento do giro de animais por ciclo de
produção e melhora no acabamento de carcaça,
verticalizando a capacidade de produção da fazenda.
 A adoção de volumosos suplementares e/ou
“proteinados” para a época da seca, serão necessários
para evitar perda de peso nos animais cuja
permanência será postergada para além da estação das
águas na mesma fazenda. Artifícios técnicos devem ser
adotados para maximizar o aproveitamento dos
volumosos de menor custo (cana e pasto passado).
66
Conclusões
 A integração Pecuária X Silvicultura X Fruticultura X
Agricultura são possibilidades importantes para
redução dos custos fixos.
67
 01 criança morre por inanição a cada 17 segundos –
cerca de 2milhões/ano (OMS, 2005)
68
69
Obrigado !!!
“Prefiro ser essa metamorfose 
ambulante...
... Do que ter aquela velha 
opinião formada sobre tudo”
(Raul Seixas)
helveciotvo@gmail.com

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