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ATPS DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação a Distância – Polo Acaraú
Turma: N-50 Período: 5º semestre Turno: Noite
Curso: Ciências Contábeis
Disciplina: Desenvolvimento Econômico 
Alunos: Márcia Adaiane Albuquerque Mota - RA: 374349
Francisco Diego Vasconcelos -RA: 372048 
José Odécio Freitas - RA: 376257
Felipe Jordí Correia de Lima - RA: 374066
Maria Emanuela da silva - RA: 353935
Professor EAD: Renata Dalpiaz
Tutor Presencial: Samuel Ribeiro
Atividade Prática Supervisionada
Desenvolvimento Econômico
Acaraú – CE, 01 de junho de 2014
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO	3
2. ETAPA 1 – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL	4
3. ETAPA 02 – DESENVOLVIMENTO ECONOMICO DO BRICS	9
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.	19
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.	20
INTRODUÇÃO 
	O presente relatório da Atividade Prática Supervisionada da disciplina de Desenvolvimento Econômico constitui um artigo científico sobre o desenvolvimento dos 05 países que constituem o BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 
	Ao longo deste será discriminado dados importantes sobre a economia, política e aspectos sociais dessas sociedades, suas semelhanças, diferenças e relações existentes entre eles e, ainda, como o BRICS influencia a economia mundial.
	Por fim, será apresentado algumas informações sobre os municípios de Acaraú, Marco, Cruz, Jijoca de Jericoacoara e Itarema, que compõe a região onde se situa o Pólo da Universidade Anhanguera.
	Boa leitura! Os autores!
ETAPA 01 – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL
Ao longo do tempo e com o advento do capitalismo, intelectuais de várias áreas têm discutido o conceito de desenvolvimento econômico. Entre estes não há uma definição universalmente aceita, mas, para a maioria deles trata-se da relação direta entre desenvolvimento e produção.
É indubitável que o desenvolvimento econômico é uma característica do sistema capitalista, já que só neste é possível se falar de acumulação de capital, salários e aumento sustentado da produtividade. Alguns autores o definem como um processo de sistemática acumulação de capital e de incorporação do progresso técnico ao trabalho e ao capital que leva ao aumento sustentado da produtividade ou da renda por habitante e, em conseqüência, dos salários e dos padrões de bem-estar de uma determinada sociedade. 
Vale ressaltar, que justamente por ser uma característica do capitalismo não se pode universalizar o desenvolvimento econômico. O autor Bresser Pereira (apud DAMASCENO, 2013) conceitua o desenvolvimento econômico como um “processo de transformação econômica, política e social, por meio do qual o crescimento do padrão de vida da população tende a tornar-se automático e autônomo”.
Desde a Revolução Capitalista o desenvolvimento econômico se tornou um objetivo político central das nações, de forma que o governo de um Estado só estará realmente sendo bem sucedido se estiver alcançando taxas razoáveis de crescimento.
Em nosso país o capitalismo veio atrelado ao processo de industrialização que foi marcado na década de 80 pela abolição da escravatura e adoção do trabalho assalariado, depois pela Primeira Guerra Mundial, onde foi preciso “substituir as importações”. Posteriormente, pela instalação do Estado Novo, onde se formou um mercado verdadeiramente nacional para a indústria, em razão da quebra de barreiras entre as distintas unidades da federação, que facilitou a livre circulação de mercadorias, levando à fusão dos mercados isolados e locais. Além do mais, houve a construção de portos, ferrovias e rodovias, nesse período, integrando fisicamente as regiões dispersas. Porém, a industrialização se concentrou apenas no Estado de São Paulo. Por último, em 1950 começou o processo industrial que vigora até hoje. Nessa época o país concentrava apenas indústrias de consumo e precisava investir na indústria pesada (de bens intermediários e de bens de capital). Esse investimento veio com o Plano de Metas de Juscelino Kubitschek deixando-o nas mãos do capital estrangeiro. Nesse período também se agravou a desigualdade social, pois com a inflação os ricos ficavam mais ricos e s pobres cada vez mais pobres.
No atual modelo de desenvolvimento econômico definido por Fernando Henrique Cardoso como “desenvolvimento-associado”, o Brasil não recebia só empréstimo, recebia indústrias completas, fazendo com que cerca de 40% do parque industrial brasileiro fosse de domínio internacional. Ou seja, capital nacional, capital internacional e capital do Estado, formaram uma tríade inseparável na formação do capitalismo brasileiro. 
O desenvolvimento econômico de uma região é medido pelo PIB, índice de Gini, Curva de Lorenz e IDH. 
O PIB (Produto Interno Bruto) representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período determinado. É um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia e tem como principal objetivo mensurar a atividade econômica de uma determinada região. 
Quando se procura analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real. O PIB nominal refere-se ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado. Já o PIB real é calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base, eliminando assim o efeito da inflação.
Há ainda o PIB per capita calculado pela divisão do PIB de uma região pelo seu número de habitantes, indicando quanto cada um produziu em determinado período.
Apesar do Produto Interno Bruto ser considerado um bom indicador de crescimento, não pode ser considerado um índice de desenvolvimento, uma vez que seu cálculo não inclui dados como distribuição de renda, expectativa de vida e nível educacional da população, entre outros aspectos.
Tabela 01 – Evolução do PIB do Brasil
	Ano
	PIB (em trilhões de reais)
	PIB per capita (R$)
	2010
	3,675
	19.016,00
	2011
	4,143
	21.252,00
	2012
	4,403
	22.400
	2013
	4,8
	24.065,00
Fonte: O Autor
	
O índice de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, em 1912 e é calculado como a razão das áreas no diagrama da Curva de Lorenz.
Por sua vez a Curva de Lorenz é uma representação gráfica construída a partir da ordenação da população pela renda, no qual ordena-se a população por renda domiciliar per capita; no eixo horizontal, acumula-se a porcentagem da população de 0% a 100% e no eixo vertical, acumula-se a porcentagem de renda detida pela população. No gráfico a linha que liga os pontos (0,0) e (100,100) é chamada de Reta da Igualdade Perfeita, quanto mais próxima estiver a curva de Lorenz de uma determinada região m relação a Reta da igualdade perfeita maior será sua distribuição de renda. Assim, o índice de Gini é calculado a partir da área formada pela Curva de Lorenz e a linha perfeita de igualdade.
Gráfico 1 – Evolução da Desigualdade de Renda no Brasil (Índice de Gini para a renda domiciliar per capita): 1977-2012
Já o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi desenvolvido em 1990 pelo economista Mahbub ul Haq, com a colaboração de Amartya Sem emede o avanço do bem-estar de uma população. O IDH varia de 0 a 1 e representa três dimensões, cito: renda, escolaridade e longevidade, quanto mais próxima a média estiver de 1, maior será o grau de desenvolvimento humano.
Tabela 02: Evolução do IDH do Brasil
	Ano
	IDH
	2010
	0,726
	2011
	0,728
	2012
	0,730
Fonte: O Autor
Nosso ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, mesmo após sua vitória manteve linhas gerais do seu antecessor FHC, adaptando apenas algum conceito referente à área social que seria um dos princípios do seu partido PT, pois foi no governo de FHC que foi lançado o novo Plano Real mesmo fundamentado na reforma monetária, não conseguiu alavancar o crescimento da economia.
Para Carneiro (2002), tais causas se originaram devido aobaixo crescimento que se encontrarem nos limites estruturais decorrentes do padrão de desenvolvimento da economia se agravando pelas novas condições internacionais e pela política econômica nos anos 90 e 2000.
Outro ponto importante que baixou o crescimento da economia brasileira nas últimas décadas foi à mudança do papel do estado, as privatizações das empresas estatais deixando assim de atuar diretamente no setor produtivo, no fornecimento da infraestrutura e na criação de mecanismos de financiamentos de setores específicos.
Aqui no Brasil as taxas de investimento e de poupança são muito baixas, já o endividamento externo e interno são bem altos. Para tais mudanças e crescimentos é necessário nossos representantes segurarem a inflação, manter estabilidade de preços e restringir operações financeiras duvidosas.
Quando analisamos índices econômicos estamos nada mais e nada menos que visualizando o crescimento econômico das nações e é importante frisarmos que mesmo nossa economia já tendo enfrentado diversas ondas de crises financeiras, ainda falta muito para o Brasil conseguir melhorar seu índice de renda per capita, pois temos uma desigualdade desenfreada na qual o salário mínimo é muito menos que o mínimo, pois não supre na prática real, um valor digno para o cidadão usufruir o que nossa constituição nos dá direito.
Ainda sim, com tantas diferenças o Brasil conseguiu uma posição de destaque referente aos países emergentes do BRICS, na qual nos mostra a tabela abaixo. No entanto, analisando a outros países emergentes como a Suíça a distância se mostra assustadora, pois o seu rendimento per capita é um dos melhores do mundo, essa nação tem sempre resultados de (IDH) satisfatório.
Tabela 03 – Posição dos Países do BRICS
Fonte: O Dia 28/04/2014
Ao analisarmos Países como a Rússia conseguimos extrair resultados mais avançados que o Brasil, pois o PIB da mesma apresentou taxa média de crescimento em torno de 6,73% (1999-2006), no entanto no último trimestre do ano corrente seus resultados já não se mostraram tão satisfatórios, ocorrendo assim uma desaceleração na economia, já o Brasil tem apresentado um avanço ainda que pequeno de curva da economia, deixando assim de ser o lanterna dos BRICS(Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) o termo foi criado pelo economista Inglês Jim O'Neill para utilizar da referência dos países já mencionados.
Os Países do BRICS possuem características comuns como: Uma economia que vem se estabilizando recente; uma situação política estável; Grande quantidade de mão de obra em processo de qualificação; Tanto a produção quanto a exportação em crescimento; Possuem boas reservas de recursos minerais; Os índices sociais têm se mostrados melhores; Redução, embora lenta, das desigualdades sociais; Aceleração ao acesso da tecnologia, sistemas de comunicação, celulares e internet; Investidores estrangeiros na economia (Bolsa de valores); Investimentos em infraestrutura;
	A Índia também tem dado a sua representação econômica para o BRICS, a nação tem obtido resultados bem satisfatórios de desenvolvimento econômico, abaixo segue tabela com quadro comparativa do crescimento econômico da China e índia.
Tabela 04 – Quadro Comparativo China x Índia
Fonte: Fundo Monetário Internacional, elaboração do autor.
	 A economia da índia se sobressai da Chinesa em algumas categorias, como:democracia, demografia e diplomacia. Em demografia a população indiana tem crescido dinamicamente, algumas estimativas apontam em um declínio de crescimento da população Chinesa.Por fim, projeções das Nações Unidas estimam que a Índia superará a China como nação mais populosa do mundo em meados da década de 2020 (LUCE, 2007: 335).No entanto o gigante asiático terá que alavancar operações econômicas ou formas alternativas para evitar a escassez de mão-de-obra, além de enfrentar sérios desafios populacionais.
	Como destaque apresentaria a nação da África do Sul, pois a mesma tem passado e continua passando por uma transformação, após o advento da democracia de 1994, contudo ainda carrega resultados baixos de desenvolvimento quando se trata de emprego e educação, desigualdade de renda e oportunidades, existe um grande caminho para essa nação percorrer. Comparada ao Brasil a África do Sul possuí uma legislação trabalhista flexível, a mesma é advinda da Constituição de 1996 e com isso o mercado Sul africano tende a se tornar mais atraente para investidores estrangeiros, o país tem uma alta taxa de desemprego, cerca de 65% da força de trabalho desse país vem do setor de serviços.
	Mesmo a África do Sul sendo um país de baixo desenvolvimento econômico, esse país possui ‘’ilhas’’ de altos desenvolvimentos, ou seja, possui uma classe média de considerável poder aquisitivo e é o mais desenvolvido do continente africano. Comparando a África do Sul a países emergentes, se observa que mesmo diante de uma economia global desafiadora essa nação tem merecido destaque com uma história de relativo sucesso, mesmo depois de 5 anos da crise econômica de 2008 o país cresceu mais rápido anterior a crise, os analistas internacionais visam aumento na produção regional de 5,4 % para 5,7% neste ano.
	Daí se concluiu que as transformações ocorridas nas últimas décadas referentes ao desenvolvimento econômico têm alavancado nações antes menos expressiva em seus resultados mediante a um grande desafio global e econômico e uma grande corrida em busca de melhorias sejam elas na política, nas leis da nação, no desenvolvimento educacional, enfim, existe uma grande necessidade do Brasil melhorar sua posição tanto no grupo BRICS quanto na posição mundial, mas para se obter tais resultados precisamos desde de já que os nossos representantes possam bolar estratégias e executá-las para vencermos a crise e a inflação que é o pesadelo do brasileiro.
	
ETAPA 02: DESENVOLVIMENTO ECONOMICO DO BRICS
BRASIL
O Brasil possui as menores taxas de crescimento (media de 1,8% nos anos 90 e de 3,1% entre 2000 e 2006) quando comparado aos demais países que compõem os BRICS. Tais taxas de crescimento são bem menores do que aquelas vivenciadas entre 1960 e 1970, em que os níveis de crescimento econômico foramda ordem de 7% ao ano (milagre econômico). Após um período de longa instabilidade monetária e recessão, com altíssimos índices de inflação, arrocho salarial, elevada divida publica e baixo crescimento. Embora o plano real fundamentado na reforma monetária, na sobrevalorização da taxa de cambio em taxas de juros elevadas, tenha possibilitado a estabilização de preços, não conseguiu alavancar o crescimento da economia. Em outras palavras, a politica econômica adotada com o real alijou o crescimento econômico em nome do fortalecimento das instituições nacionais com o proposito de controlar a inflação e atrair investidores internacionais. A estratégia do real foi baseada nos seguintes aspectos:
A estabilidade de preços estimularia o investimento privado.
A abertura comercial, junto com cambio sobrevalorizado, disciplinaria os produtos domésticos, produzindo ganhos de eficiência.
As privatizações e o investimento estrangeiro removeriam gargalos de oferta na indústria e infraestrutura.
A liberalização cambial atrairia poupança externa para complementar o investimento domestico e financiar o déficit em conta corrente.
A mudança do papel do estado também é relevante para explicar o baixo crescimento da economia brasileira. Observa-seque o estado, com a privatização das empresas estatais, deixou de atuar diretamente no desenvolvimento do setor produtivo, no fornecimento de infraestrutura e na criação de mecanismos de financiamento de setores específicos, como fez no período de maior crescimento da economia (anos 60 e 70). Atualmente, o estado tem um papel mais restrito e perdeu sua capacidade de coordenação e de indução do investimento. O Brasil é um dos países do bloco onde são registradas as menores taxas de crescimento econômico pós anos 90 (entre 2,2% PIB per capta 053% entre o período de 1990 e 2005).
RUSSIA
A Rússia após o colapsoDa URSS promoveu o estabelecimento de uma economia de mercado moderna para conseguir um forte crescimento econômico. A partir de 1999, com o governoPutin, a economia russa iniciou uma fase de rápida expansão econômica, e, no período.
Recente, a economia, a economia vem apresentando taxa media de crescimento do PIB em torno de 6,73% (1999-2006), taxa de inflação declinante, conta fiscal e corrente superavitária e, alto volume de reservas internacionais. De forma geral, o crescimento do PIB encontra-se apoiado nos preços mais altos do petróleo, na moeda desvalorizada, no aumento da produção no setor de serviços e da produção industrial e no fortalecimento do mercado interno. O esforço governamental para fazer as reformas estruturais aumentou a confiança das empresas e dos investidores nas perspectivas russas, favorecendo o processo de aceleração do crescimento econômico, além disso, a Rússia declarou o objetivo de Dobrar o PIB em dez anos. O estudo do banco mundial sugere que a extensão das mudanças estruturais implementadas na Rússia è mais importante do que os fatores não estruturais para a explicação do rápido crescimento de longo prazo. A Rússia também é um dos países do bloco com taxa de crescimento econômico baixa em detrimento da queda da URSS e agravada pela crise 1998, chegando ficar entre (1,1% PIB e per capta de -0,80% entre o período 1990 e 2005).
ÍNDIA
A índia tem apresentado elevadas taxas de crescimento do PIB no período recente (media de 5,7% nos anos de 1990 e de 6,7% entre 2000 e 2006). Os fatores explicativos do desempenho econômico indiano encontram-se associados às reformas econômicas implementadas na Índia desde o Inicio da década 1990, com ênfase na liberalização comercial, na abertura aos investimentos estrangeiros diretos, na modernização do sistema financeiro e do mercado de capitais e na redução dos monopólios do setor público. Entretanto a transição para o alto crescimento indiano teria se iniciado em meados da década de 1980, ou seja, uma década antes da implementação da liberalização econômica. O conjunto das reformas econômicas 1990 pode ter induzido a mudança no desempenho econômico da Índia. Mas, elas não suficientes para explicar as taxas mais elevadas e, até o momento, sustentáveis de crescimento, o avanço da renda per capta e as taxas de exportações superiores às mundiais. A estratégia indiana para o crescimento sobre base sustentável a partir de 1992 combinou não apenas a ação do estado na coordenação das politicas macroeconômicas para lidar com as flutuações cíclicas e a estabilidade do nível geral de preços, mas também envolveram questões de longo prazo, que abarcam um conjunto de politicas mais amplas, como a industrial, a comercial, a de infraestrutura, a tecnológica, a educacional etc., portanto, os resultados observados na economia indiana são decorrentes de uma visão estratégica de desenvolvimento de longo prazo, por meio da qual o estado continua sendo o ator principal em que o grau de incerteza e a taxa de retorno dos investimentos podem inibir a oferta potencial, notadamente em infraestrutura. A índia é um dos países do bloco com uma elevada taxa de crescimento, certamente está relacionada com o controle do estado sobre a economia chegando a (5,9% PIB e per capta 3,89% entre o período de 1990 a 2005).
CHINA
As origens do crescimento da economia chinesa remetem as reformas pré-capitalistas iniciadas em 1978, conhecidas como politicas de portas abertas, implementadas sob a liderança de Deng Xiaoping. As quais apontam a evidente mudança de concepção do partido comunista chinês (PCC) em direção ao desenvolvimento econômico. Essa mudança do PCC pavimentou o caminho da transição do país para uma economia cada vez mais mercantilizada e integrada, embora tenha havido uma clara opção pela manutenção deum regime politico fechado e centralizado. A politica comercial da China desenvolveu-se muito de acordo com as linhas de outros países asiáticos, incentivando as exportações e restringindo as importações, incentivou-se principalmente, o processamento e a exportação de produtos intermediários importados, sendo que muitas empresas da região Ásia- pacifico lançaram-se no mercado chinês em busca de vantagens (baixo custo da mão de obra e de impostos) para montagem e reexportação (modelo dos gansos voadores). O comportamento histórico dos fluxos de capitais para a China também é relevante para elucidar o crescimento econômico chinês. No caso dos fluxos de investimento direto estrangeiro (IDE), observa-se um crescimento significativo a partir do inicio dos anos 90, sendo que em 2002 e 2003, a economia chinesa passou a receber IDE em torno de US$ 47 bilhões. Quanto aos fluxos de investimento de portfolio, que em geral são mais instáveis e estimulados por retornos financeiros de curto prazo, a oscilação é mais significativa, alternando anos de significativa entrada (2003), com períodos de saída (entre 1999 e 2002), no pós-crise asiática. Portanto os fluxos de IDE revelam um comportamento capaz de contribuir para o entendimento das elevadas taxas de crescimento econômico chinês, em especial a partir de meados dos anos 90quando tais fluxos se intensificam. A china é sem duvida é o pais do bloco que mais cresce sem duvida esses índices de crescimento estão relacionadas a seu regime politico, a abertura para entrada de capital estrangeiro e o seu contingente populacional chegando às taxas de (9,8% PIB e per capta 8,65% no período entre 1990 e 2005).
AFRICA DO SUL
A criação do termo BRICS originalmente se deve ao trabalho desenvolvido por O, Neil sendo que a partir de 2011 a África do Sul formalmente passou a integrar este grupo de países emergentes, a importância econômica dos BRICS tem sido foco de destaque em função de que, entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou 65% do crescimento do PIB mundial, sendo que quando considerados os cincos países (inclusão da África do Sul) seu PIB representa algo em torno de 20% do PIB mundial. A economia da África do Sul, com renda media nas classificações do FMI, pode ser considerada com sendo um mercado emergente, com abundancia de recursos naturais, e mercados financeiros, legal, de comunicações, de energia e setor de transportes relativamente bem desenvolvidos. O crescimento econômico tem sido robusto de 2004 a 2007, período este em que a África do Sul foi beneficiada pela estabilidade macroeconômica e pela elevação dos preços internacionais de comanditeis.
2.1. Análise da Evolução dos Indicadores do Desenvolvimento Econômico dos Brics
O Brasil possui as menores taxas de crescimento econômico (média de 1,8% nos anos 90 e 3,1% entre 2000 e 2006) quando comparado aos demais países que compõem o BRIC. Um dos motivos que justifica esse fato é o complicado período de instabilidade monetária, que foi estabilizado com o advento do Plano Real que permitiu a estabilização da inflação e a atração de investimentos internacionais.
Outro ponto que explica o baixo crescimento da economia brasileira é a ausência do Estado, que com a privatização das empresas estatais deixou de atuar diretamente no desenvolvimento do setor produtivo, de infra-estrutura e na criação de mecanismos de financiamento de setores específicos. Além de tudo isso, o Brasil também tem aumentado a dívida pública tanto externa como interna.
A partir de 1999, a Rússia em apresentando taxa média de crescimento do PIB em torno de 6,73%, taxa de inflação declinante, conta fiscal e corrente superavitárias e alto volume de reservas internacionais. O esforço do governo para avançar as reformas estruturais tem atraído investidores, o que fez acelerar o crescimento da economia russa.
A Índia apresenta elevadas taxas de crescimento do PIB (média de 6,7% nos anos 2000 a 2006) que podem ser explicados pelas reformas econômicas implementadas no país desde o início da década de 90, com ênfase na liberalização comercial, na abertura aos investidores estrangeiros, a modernização do sistema financeiro e do mercado de capitais e na redução dos monopólios do setorpúblico. Por contar com baixos riscos de crédito, a Índia atrai fluxos crescentes de capitais externos privados. O auto desempenho econômico do país se baseia na contínua reforma estrutural para propiciar o aumento da produtividade da economia, na política de geração de empregos, e na privatização de algumas atividades do setor público a longo prazo, mantendo o planejamento e a presença do Estado nos setores econômicos que não são tão atrativos.
A economia chinesa começou a crescer com as reformas pró-capitalistas iniciadas em 1978, conhecidas como políticas de Portas Abertas. Desde então, apresenta elevadas taxas de crescimento quando comparado com outros países em desenvolvimento (média de 9,6% entre 2000 a 2006). Isso se deve as altas taxas de investimento em capital físico, a maior abertura comercial e financeira, ao regime cambial rígido e aos investimentos em capital humano.
Em relação ao PIB ao PIB per capita, o melhor desempenho nos dois indicadores é o da China (9,8% e 8,65%), seguido da Índia (5,9% e 3,89%), do Brasil (2,2% e 0,53%) e da Rússia (1,1% e -0,80%). Observando os dados vê-se uma nítida divisão em dois grupos de um lado China e Índia e de outro Brasil e Rússia, são mais de 7,6 pontos percentuais de diferença.
Outro indicador é o crescimento populacional, nesse quesito a Índia e o Brasil possuem as maiores médias (1,71% e 1,50%, respectivamente entre os anos 1990 e 2005), enquanto a China está próxima de 1% e a Rússia tem vivenciado um decréscimo no seu crescimento populacional.
Outro ponto são os fluxos de IDE, neste a China e o Brasil apresentam uma posição de destaque enquanto recebedores de IDE, sendo que no caso do Brasil este percentual está próximo das economias emergentes (2,21% de 2,36%), enquanto a China está acima dessa média (10,55%). Por outro lado Rússia e Índia não foram grandes fontes recebedoras de IDE nos últimos 90 anos (0,58% e 1,08%, respectivamente).
A análise das taxas de inflação mostra que o Brasil e a Rússia tiveram problemas com altas taxas inflacionárias (530,21% e 126,99%) embora tenham conseguido relativa estabilidade a partir de 1996. Já China e Índia conviveram com baixas taxas de inflação após 1990 (em média 5,28% e 7,46%).
Quanto à formação bruta de capital fixo, verifica-se que o Brasil e a Rússia tiveram taxas de investimento em torno de 20% na média do período de 1990 a 2005. A índia teve média de 22% e a China apresentou o percentual mais elevado com 33%, e valores próximos a 40% no período mais recente.
Outro índice de desenvolvimento econômico é a taxa de juros real, nesse item o Brasil possui a maior taxa de juros real (média de 325,29%), seguido pela Rússia (22,091%), Índia (6,854%) e China (1,999%). Assim, percebe-se que os países com menores taxas de juros real foram também aqueles com maiores taxas de crescimento do PIB e PIB per capita.
O Brasil e a Índia são os países mais fechados sob o ponto de vista do comércio exterior (22% e 26%, respectivamente) quando comparado com China (46%) e Rússia (58%), ou seja, Brasil e Índia ainda possuem um longo caminho para ser percorrido para ampliar o grau de abertura comercial.
Por fim, temos que o Brasil é o país do BRIC mais problemático em relação ao serviço total da dívida apresentando uma média de 54,01%, seguido pela Índia com 22,60%. O que não se verifica no caso da China (9,16%) e Rússia (9,71%).
A ciência e a tecnologia têm oferecido inestimáveis oportunidades às empresas e aos cidadãos e sua fundamental importância já é reconhecida na disputa, cada vez mais acirrada, pelo comércio internacional. Também é evidente que o poder, e o bem-estar alcançado por países desenvolvidos mantêm elevada relação com seus esforços voltados para a ciência e a tecnologia. As mudanças ocorridas na área de tecnologia têm permitido os países se unirem ao redor de políticas comuns de desenvolvimento tecnológico, que potencializa a capacidade inovadora individual de cada país.
Sabe-se que o BRICS é considerado um grupo de países em desenvolvimento que possuem, em comum, potencial para obtenção de um acelerado desenvolvimento econômico. Neste sentido, a questão tecnológica tornou-se de fundamental importância para o desenvolvimento dos países. As atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação adquiriram um papel fundamental no mapeamento do grau e ritmo de desenvolvimento tecnológico de cada um.
Existem alguns indicadores que medem o esforço e o desempenho científico, tecnológico e inovativo. Em primeiro, vale ressaltar a aplicação dos recursos em pesquisa e desenvolvimento em relação ao PIB. Nesse quesito, a China foi quem possuiu o maior aumento nos gastos de P&D, passando de 0,9% em 2000 para 1,43% do PIB em 2006. A Índia investiu em 2006 um total de 0,69% do PIB, o Brasil 1,02% do PIB no mesmo ano e a Rússia 1,08% do PIB. No caso dos gastos empresariais com Ciência e Tecnologia, o Brasil aumentou de 0,48% em 2000 para 0,69% em 2007.
Um indicador que analisa a formação de recursos humanos envolvidos nas atividades de C, T & I, é a quantidade de pesquisadores por mil habitantes. Nesse quesito, o Brasil teve um leve aumento entre 2000 e 2005, passando de 0,8 para um pesquisador por mil habitantes. A China em 2005, tinha a média 1,5 pesquisador por mil habitantes. A Rússia que possuía 7,8 em 2000, em 2004 reduziu para 7,1 pesquisador por mil habitantes. E a Índia em 2000 possuía o menor índice com 0,3 pesquisador por mil habitantes.
Outro indicador de esforço em C, T & I diz respeito ao acesso da população aos meios de comunicação. Nesse indicador, em 2005, a Índia possuía 12,9 telefones por 100 habitantes, a China 18,2 aparelhos por 100 habitantes, o Brasil 73 telefones e a Rússia 111,3 telefones por 100 habitantes.
Em relação aos indicadores de resultado podemos citar o número de artigos publicados por esses países entre 1981 a 2006. Onde, o Brasil passou de 1,884 para 16,872; a China de 1,646 para 69,423; a Rússia de 22,723 para 20,005 e a Índia 13,492 para 25,610. Que embora com aumentos significativos continuam muito inferiores à países desenvolvidos como o Japão e os EUA.
O BRIC pode ser caracterizado como um grupo de países heterogêneos em relação ao esforço e desempenho de Ciência, Tecnologia e Inovação. Mesmo assim, existe um esforço comum entre eles em investir na construção de um sistema científico e de inovação qualificado, capaz de promover a esses países uma inserção internacional em termos de geração de conhecimento científico e tecnológico.
A África do Sul passou a integrar o BRICS em 2011. Segundo o Banco Mundial e o FMI possui um mercado emergente, com abundância de recursos naturais, e mercado financeiro, legal, de comunicações, de energia e setor de transportes relativamente bem desenvolvidos. Em 2011, seu PIB cresceu 3,2%, a inflação (IPC) 6,1% e o desemprego 23,9%.
Analisando o crescimento econômico da África do Sul entre 2000 a 2011, tem-se uma média de 2,1% de crescimento do PIB per capita, onde o setor que mais contribui para o desenvolvimento do país é a Indústria. Vale destacar ainda, que o país tem aumentado a entrada líquida de investimento direto externo, que em 2006 atingiu 3,5% do PIB. O país está conseguindo reduzir sua dívida de curto prazo. Ao mesmo tempo, não consegue expandir os gastos com saúde, a concentração de renda tem aumentado e o desemprego de longo prazo continua elevado. O que leva a conclusão de que o país tem mantido uma taxa de crescimento superior a mundial, mas ainda tem muitos desafios para serem solucionados principalmente quanto à educação, saúde e investimento no capital humano.
De acordo com Sandroni (2008) no decorrer dos últimos anos, o Brasil tem apresentado um índice de crescimento menor que os demais países, apesar do reconhecimento de sua expansão no mercado interno, e a melhora dos seus indicadores sociais e sua infra-estrutura. Entre os países que compõem o BRICS o melhor desempenho econômico na última década foi da China, seguida pela Índia e pela Rússia. O comportamento econômico desses países tem sido muito variável no decorrerdos anos, as taxas médias de crescimento do PIB nestes países entre os anos de 1980-2004, mostram que o Brasil tem tido um desempenho irregular, bem abaixo de seu potencial. A Índia vem crescendo significativamente e de forma mais regular. Por outro lado, a China tem se mantido como a economia que mais cresce. A Rússia vem se recuperando depois da crise sofrida nos anos 90. 
O grupo Goldman Sachs avaliou o potencial destes países como os mais promissores podendo em 2050 ser uma das maiores economias mundiais, superando as economias dos países do G6 (Estados Unidos da América, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália) em termos de valor do PIB (em dólares americanos). Além da importância econômica, os BRICS tenderiam a aumentar sua influência política e militar sobre o resto do mundo. O estudo ainda ressalta que os países pertencentes ao Brics enfrentam dificuldades diferentes para manter o crescimento numa faixa desejável. Nada garante que o crescimento econômico desses países seja igual ao projetado, dependendo de um conjunto de fatores econômicos, institucionais e políticos. Teoricamente, os Brics representarão, em poucos anos, um quinto da economia mundial. 
	Ou seja, o BRICS possui a capacidade de conquistar uma maior visibilidade, já que concentram interesses e demandas comuns de diferentes nações, aumentando o papel do bloco como um todo e de cada país individualmente no âmbito internacional.
2.2. Desenvolvimento da Região onde se situa o pólo da Universidade Anhanguera
O Pólo da Universidade Anhanguera localiza-se no município de Acaraú e abrange estudantes dos municípios de Cruz, Jijoca de Jericoacoara, Itarema e Marco, os quais serão analisados neste trabalho em cumprimento aos passos dois e três da etapa dois da ATPS.
O município de Acaraú foi criado em 1849, possui três distritos: Aranaú, Juritiania e Lagoa do Carneiro e população de 57.551 habitantes segundo o Censo demográfico do IBGE de 2010. Concentra o maior número de empregos nas atividades da administração pública, seguida pelo setor de serviços e pela indústria de transformação, segundo dados do RAIS (2007). É considerado o maior produtor de Lagosta do Brasil.
O município de Cruz foi criado em 1985, localiza-se no litoral oeste do Estado do Ceará e possui população residente de 20.098 (Censo – IBGE, 2010). Concentra o maior número de empregos nas atividades da administração pública, seguida pelo setor de serviços e depois pelo comércio, segundo dados do RAIS (2011). A principal fonte econômica é a agricultura.
O município de Jijoca de Jericoacoara foi criado em 1991, possui população de 17.002 habitantes (Censo – IBGE, 2010). Concentra o maior número de empregos nas atividades da administração pública, seguida pelo setor de serviços e depois pelo comércio, segundo dados do RAIS (2011). A principal fonte de renda do município é o turismo, devido a Praia de Jericoacoara, conhecida internacionalmente.
O município de Itarema foi criado em 1985, possui uma população de 37.471 habitantes. (Censo – IBGE, 2010). Concentra o maior número de empregos nas atividades da administração pública, seguida pelo setor de comércio e depois pelo indústria de transformação, segundo dados do RAIS (2011). Abrange várias indústrias ligadas ao pescado e a transformação do coco.
O município de Marco foi criado em 1951, possui uma população de 24.703 habitantes (Censo – IBGE, 2010). Concentra o maior número de empregos nas atividades da administração pública, seguida pelo setor de indústria de transformação e depois pelo comércio, segundo dados do RAIS (2011). É um dos maiores pólos moveleiros do Estado.
Tabela 05: IDH da Região
	Município
	IDHM, 1991
	IDHM, 2000
	IDHM-Renda, 1991
	IDHM-Renda, 2000
	IDHM-Longevidade, 1991
	IDHM-Longevidade, 2000
	IDHM-Educação, 1991
	IDHM-Educação, 2000
	ACARAU
	0.489
	0.617
	0.465
	0.506
	0.534
	0.671
	0.467
	0.673
	CRUZ
	0.501
	0.643
	0.461
	0.489
	0.578
	0.709
	0.464
	0.732
	JIJOCA
	0.448
	0.623
	0.436
	0.526
	0.535
	0.653
	0.373
	0.6
	ITAREMA
	0.495
	0.601
	0.448
	0.465
	0.578
	0.666
	0.458
	0.671
	MARCO
	0.476
	0.616
	0.438
	0.502
	0.531
	0.654
	0.459
	0.692
Fonte: PNAD
A tabela mostra que no ano 2000 o município com maior IDH é o de Cruz (0,643), seguido por Jijoca (0,623), Acaraú (0,617), Marco (0,616) e Itarema (0,601). Observa-e ainda que JIjoca possui o melhor IDH-Renda (0,526), enquanto Cruz tem o melhor IDH-Longevidade (0,709) e IDH- Educação (0,732). 
Pode-se ainda afirmar que o ensino superior aumenta a empregabilidade e o desenvolvimento profissional, mas também que as instituições do Ensino Superior Particular, além de contribuir consideravelmente para ampliar o acesso de milhões de brasileiros à educação superior, são também as principais responsáveis pela melhoria na ocupação profissional de seus alunos, propiciando assim mobilidade social e aumento de renda. Os municípios citados ainda não possuem centros universitários, tão pouco instituições privadas sediadas na região, o que faz com que grande parte dos jovens se desloquem para outras cidades. Os poucos cursos oferecidos nesses municípios são mais voltados à área da licenciatura e bacharelado em contabilidade, administração e serviço social.
Quanto a carga tributária da região, o Ceará é o 9º estado do Brasil com maior carga tributária para micro e pequenas empresas, com alíquota efetiva média determinada pelo Simples Nacional de 7,2%. Na região Nordeste, apenas Bahia, Piauí e Alagoas têm maior tributação para esse segmento. No Estado, uma empresa comercial incluída no Simples Nacional recolhe em média 7,2% do seu faturamento, em tributos. Já uma empresa industrial recolhe em média 6,7%. A pesquisa revela ainda que empresas com faturamento anual bruto de R$ 100 mil recolhem, em média, no Ceará, 6,2% do seu faturamento, enquanto que as que têm R$ 3 milhões em faturamento bruto anual recolhem, em média, 15,5% em tributos. Assim, vale considerar que a maior parte das empresas situadas na região são microempresas, que sofrem bastante com as altas cargas tributárias, e que os bens produzidos saem mais caros, tornando-se também mais onerosos para os cidadãos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O relatório da Atividade Prática Supervisionada da disciplina de Desenvolvimento Econômico mostrou importantes indicadores para a análise do desenvolvimento econômico não só do Brasil, como dos demais países emergentes que compõem o BRICs, e ainda possibilitou uma rápida reflexão sobre o desenvolvimento da região onde se situa o Pólo da Universidade Anhanguera.
Com os dados apresentados foi possível concluir que embora nosso país apresente altas taxas de desenvolvimento quanto ao PIB, IDH, Índice de Gini, entre outros, que superam a média mundial, ele ainda está bem atrasado quanto aos outros países na mesma situação, precisando-se rever o atual modelo de desenvolvimento econômico, que busca conciliar o nacional com o estrangeiro.
Dentro do BRICS vemos a seguinte relação, Brasil e Rússia são os produtores de alimento e petróleo, fornecedores de matéria prima, enquanto a China e a Índia possuem os negócios de serviços e manufaturas, em virtude da concentração de tecnologia e de mão-de-obra barata e abundante. Mais especificamente o Brasil é o exportador agropecuário, cujos principais produtos, a soja e a carne bovina, poderiam alimentar 40% da população mundial. Além disso, como principal produtor mundial de cana-de-açúcar, também exerceria papel fundamental na produção de biocombustíveis renováveis. A Rússia é o fornecedor de matéria-prima, abastecendo a grande população do BRIC, mas também seria exportadora de mão-de-obra altamente qualificada e de tecnologia de ponta, herdadas da guerra fria. A China tendo como base seu acelerado crescimento econômico permitiria uma grande concentração industrial devido à sua população e à tecnologia. E a Índia Com sua grande população, elevados investimentos profissionalização da mão de obra e em tecnologia, além de toda a tradição de ciências exatas,teria, ao lado de China, grande concentração industrial e, principalmente, em prestação de serviços na área de tecnologia da informação.
Por fim, na análise regional vemos clara semelhança entre os níveis médios de IDH e suas variações, e que esses municípios ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar padrões mais altos de desenvolvimento econômico.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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