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* A Cidade Sua origem remonta a antigüidade, com registros desde 5000 a.C. Associada a existência dos elementos: Divisão do trabalho; Divisão da sociedade em classes; Acumulação tecnológica; Excedente agrícola; Sistemas de comunicação; Concentração espacial das atividades não-agrícolas. * A Urbanização Só ocorre quando a população das cidades cresce mais do que a rural. Relacionado aos fatores conjugados de: Crescimento natural ou vegetativo da população que vive nas cidades; Migração campo-cidade. Manifesta-se espacialmente em duas escalas: A cidade, na escala dos lugares; A rede urbana, enquanto cooperação entre os lugares. * A Urbanização Processo de disseminação do urbano, que amplia-se e generaliza-se em escala mundial. Condensação de processos sociais e espaciais que permitiram ao capitalismo se manter e se reproduzir: Reprodução da força de trabalho e dos meios de produção; Reprodução do cotidiano e das relações sociais de produção. * A Urbanização Brasileira Acelera-se a partir da década de 1940, consolidando-se na década de 1970. Associa-se aos processos de modernização econômica e de desenvolvimento industrial. Manifesta-se através de processos encadeados de: Metropolização; Interiorização urbana e demográfica. * A Urbanização Brasileira Revela uma dupla face, expressando o processo de modernização excludente. Reflexões sobre o urbano e a urbanização: Especialização funcional e hierarquia urbana; Integração urbano-agrícola; Crescimento das áreas periféricas; Segregação sócio-espacial; Espoliação urbana. * Componente de qualquer ação coletiva embasada programaticamente e voltada para a mudança social construtiva. Elementos fundamentais: Pensamento orientado para o futuro; Escolha entre ações alternativas e eleição de prioridades; Consideração de limites, restrições e potencialidades; Consideração de prejuízos e benefícios; Atenção ao inesperado e ajustes de processo; Preocupação com a resolução de conflitos de interesse. O Planejamento * Perspectiva socialmente crítica: Valorização simultânea das dimensões política e técnico-científica; Exame do arsenal de instrumentos disponíveis; Crítica a racionalidade instrumental e valorização da razão e do agir comunicativos; Reflexão sobre o significado e o alcance da “participação popular”. Contextualização nos marcos mais amplos da produção teórica do conjunto das ciências sociais. O Planejamento * O Planejamento Urbano no Brasil 1900-1950 – Urbanismo Modernista-Funcionalista: Questão da higiene pública; Modernização física e embelezamento urbano; Exemplos: Plano Agache e Le Corbusier. 1950-1964 – Racionalidade Administrativa: Técnica neutra, racionalidade entre meios e fins; Identificação entre Planejamento e Desenvolvimento Econômico; Exemplos: Programa de Metas (1956 –JK) e Plano Trienal (19963/65 –João Goulart). * O Planejamento Urbano no Brasil A partir de 1964 – Planejamento Tecnocrático: Centralização política e financeira no âmbito federal; Acentuada fragmentação institucional; Exclusão da participação social e política nos processos decisórios; Uso clientelista da máquina social; Agravamento dos problemas urbanos; Década de 1970 – Crítica ao Planejamento: A Sociologia urbana marxista; Os Movimentos Sociais Urbanos e as novas esferas de atuação política. * O Planejamento Urbano no Brasil Década de 1980: A Agenda Reformista: Universalismo – estender e ampliar os direitos sociais, criar novos direitos; Redistributivismo – redistribuição de renda, erradicação da miséria, regulação da economia; Restabelecimento da democracia – reforma institucional, descentralização administrativa; instituição de práticas participativas. * O Planejamento Urbano no Brasil A partir de 1988 – Planejamento Participativo: A Reforma Urbana e a Constituição de 1988: Municipalização da política de desenvolvimento urbano; Aprovação do Plano Diretor para as cidades com mais de 20 mil habitantes. Valorização da função social da cidade e propriedade urbana; Fortalecimento da regulação pública do solo urbano (solo criado, imposto progressivo; usucapião especial urbano). * A Reforma Urbana No período da Reforma Constitucional foi aberta a possibilidade para que a sociedade civil apresentasse diretamente ao Congresso, propostas legislativas, denominadas de “Emendas Populares”. Os requisitos para que tais emendas fossem recebidas pelo Congresso Constituinte eram: a emenda deveria ser subscrita por, pelo menos, 30.000 eleitores, e além disso, deveria ser apoiada por, pelo menos três entidades da sociedade civil. A emenda popular da Reforma Urbana obteve o apoio de 150.000 eleitores, dando origem aos artigos 182 e 183 da Constituição Federal. * A Reforma Urbana é uma reforma social estrutural, com uma forte e evidente dimensão espacial A regulamentação dos capítulos da Constituição se deu por meio da Lei Federal de Desenvolvimento Urbano, mais conhecida como Estatuto da Cidade, somente aprovada em meados de 2001. A Reforma Urbana * Objetivos da Reforma Urbana * O Plano Diretor Deve garantir a função social da cidade e da propriedade, democratizar o acesso à moradia e garantir condições dignas de vida na cidade. Deve ter caráter redistributivo. Através da inversão de prioridades dos investimentos públicos e do planejamento descentralizado. Pode constituir-se num instrumento de redistribuição indireta de renda e de poder político no interior das cidades. * Para coibir a especulação imobiliária * Para reduzir os níveis de disparidade intraurbana * O Orçamento Participativo Trata-se de delegar poder aos próprios cidadãos, organizados através de um conselho popular para, decidirem sobre o destino a ser dado ao orçamento público O êxito de uma experiência de orçamento participativo, assim como de qualquer experiência de participação popular no planejamento e na gestão urbanos depende de um conjunto variado e complexo de fatores: * O Planejamento Urbano no Brasil A partir de 1990 – Planejamento Estratégico: Difundido pela ação combinada das agências multilaterais (BIRD e Habitat) e de consultores internacionais, sobretudo os catalães. As cidades estariam submetidas às mesmas condições e desafios que as empresas. Seu discurso estrutura-se basicamente sob a articulação de três analogias: A cidade é uma mercadoria; A cidade é uma empresa; A cidade é uma pátria.
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