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Resumo PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Felipe Sátiro Praxedes R.A. T45677-0
Código da Disciplina: 136X
Turma: TT0A42
Grade: 2012/2
Psicologia Geral Experimental
 
GOIÂNIA
2017
PRÍNCIPIOS BÁSICOS DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
Comportamento respondente relação entre estímulo e resposta, é um tipo de interação entre um organismo e seu ambiente, onde as respostas são mudanças em nosso organismo produzidas por mudanças no ambiente. Também podemos chamar de reflexos inatos.
Condicionamento respondente/clássico ou Pavloviano é a capacidade dos organismos de aprender novos reflexos a partir do emparelhamento entre um estímulo neutro e um estímulo inconcidionado (reflexo). Ou seja, estímulos que não eliciavam determinadas respostas passam a eliciar.
Comportamento Operante, também definido por aprendizagem pelas consequências, produz consequências (modificação no ambiente) e é afetado por elas. Entender o comportamento operante é fundamental para entender como aprendemos. As consequências do nosso comportamento vão afetar suas ocorrências futuras. 
O reforço positivo é um tipo de consequência do comportamento que consiste na apresentação de um estímulo reforçador pela emissão de uma resposta. O reforço positivo pode ser entendido pela relação “se...então”.
No reforçamento positivo, a resposta de uma pessoa aumenta de frequência porque é seguida de um evento que não existia antes, ou seja, aumenta a probabilidade de um determinado comportamento voltar a ocorrer pela adição de um estímulo. Efeito de aquisição, fortalecimento e manutenção de repertórios comportamentais.
Há dois tipos de reforçamento: a) Reforço contínuo: se uma dada consequência seguir todas as ocorrências de uma dada resposta. Efeito é a aquisição de comportamento; b) Reforço intermitente: caracteriza-se pelo reforço de algumas respostas, mas não de outras. Ora o reforço é apresentado, ora não é apresentado. Efeito de manutenção do comportamento, pois o sujeito não sabe quando vem o reforço.
Modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é um novo comportamento. O uso da modelagem tem como efeito a aquisição de novos comportamento e ampliação do repertório comportamental do organismo.
O conceito de extinção descreve exatamente o que acontece quando uma classe de respostas operante deixa de produzir os reforços que vinha produzindo, ou seja, consiste na suspensão do reforço. Três aspectos devem estar presentes na definição da extinção: 1) uma relação entre resposta e reforço já estabelecida; 2) a quebra desta relação; 3) alterações no responder produzidas por esta ruptura. É observado alguns efeitos no processo de extinção como: a) Aumento da frequência da resposta no início do processo de extinção; b) Aumento na forma da resposta (variabilidade da topografia); c) Eliciação de respostas emocionais.
O conceito de controle aversivo do comportamento elucida que quase todos os seres vivos agem buscando livrar-se de contatos prejudiciais. Provavelmente, esse tipo de comportamento desenvolve-se devido ao seu valor de sobrevivência. Ou seja, o indivíduo se comporta para que algo não aconteça, seja retirar um estímulo ou para que esse estímulo não apareça.
O reforço negativo é um tipo de consequência do comportamento. Procedimento no qual há a retirada ou a evitação de um estímulo aversivo contingente a uma resposta, que aumenta de frequência posteriormente. Ou seja, a resposta do indivíduo produz a retirada de um estímulo aversivo no ambiente. São tipos de reforçamento negativo: 1) Fuga: respostas que eliminam, interrompem, terminam uma estimulação aversiva. Na fuga a resposta ocorre quando o estímulo já está presente (interrompendo-o); 2) Esquiva: respostas de esquiva evitam ou impedem a ocorrência de um estímulo aversivo. Na esquiva a resposta ocorre antes da apresentação do estímulo (evitando-o). 
A punição positiva é um tipo de consequência do comportamento. É uma contingência em que um comportamento produz a apresentação de um estímulo que reduz a probabilidade de ocorrência futura. Ou seja, diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela adição de um estímulo aversivo (punitivo) no ambiente.
A punição negativa é uma contingencia em que o comportamento produz a retirada de reforçadores. Ou seja, diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela retirada de um estímulo reforçador no ambiente.
O controle de estímulos refere-se à influência dos estímulos antecedentes sobre o comportamento, ou seja, ao papel do contexto como condição para a produção de respostas e consequências. São eles: a) Discriminação: o termo discriminação é usado para indicar que a probabilidade de uma dada resposta depende da situação, ou seja, dos estímulos presentes em um dado momento. Um estímulo é chamado de estímulo discriminativo (SD) quando passa a controlar o comportamento (uma classe de respostas) em função de estar associado a um determinado esquema de reforçamento; b) Generalização: Um determinado estímulo discriminativo aumenta a probabilidade de ocorrência de uma determinada classe de respostas em sua presença, mas estímulos fisicamente semelhantes ao estímulo discriminativo também põem ocasionar a ocorrência dessas respostas, com probabilidade tanto maior quanto maior a semelhança entre os estímulos. Dito de outra forma, reforçamento de uma resposta na presença de um estímulo aumenta a probabilidade de que respostas dessa mesma classe ocorram não apenas na presença desse estímulo, mas também na presença de estímulos fisicamente semelhantes. Quando isso ocorre, diz-se que ocorreu generalização.
O esquema de reforçamento contínuo (CRF) ocorre quando a resposta emitida pelo organismo sempre é reforçada, isto é, 1 comportamento = 1 reforço. Reforçar em CRF é altamente eficaz na modelagem de um novo comportamento. Para isso, deve-se reforçar cada resposta emitida que seja próxima àquela desejada, até que de fato a resposta em questão seja emitida, também reforçada, fazendo então parte do repertório comportamental do organismo.
O esquema de reforçamento intermitente não mais disponibiliza o reforço a cada resposta, mas sim intermitentemente. Perceba que há possibilidade de variações não só no número de respostas emitidas, mas também no tempo: a) Razão Fixa (FR) o número de respostas exigido para cada reforço é sempre o mesmo; b) Razão Variável (VR) o número de respostas exigido para cada reforço varia; c) Intervalo Fixo (FI) o tempo decorrido desde o último reforçamento é sempre o mesmo; d) Intervalo Variável (VI) o tempo decorrido desde o último reforçamento varia.
O esquema de reforçamento de tempos, ou comportamento supersticioso, o reforço não é contingente à resposta e se dá em uma relação de contiguidade entre a resposta e a consequência.
No reforço diferencial de outros comportamentos todos comportamentos, exceto o alvo, são reforçados. É obtida através do constante reforçamento de um membro de uma classe de respostas, com a exclusão de todos os outros membros da mesma classe. Pode ser usado tanto no processo de modelagem, a resposta terminal geralmente não ocorre e pode até mesmo nunca ter existido na história do organismo, como também na diferenciação de respostas, a resposta que recebe o reforçamento diferencial já ocorre pelo menos com uma frequência mínima.
Existem de três níveis de causalidade do comportamento: a) Filogênese - a nossa interação com o meio advém da evolução de nossa espécie. Nossas características fisiológicas e alguns traços comportamentais (comportamentos reflexos e padrões fixos de ação) são determinados pela filogênese; b) Ontogênese individual - esse nível de análise aborda a modificação do comportamento pela interação direta com o meio durante a vida do organismo. Em outras palavras, trata-se da aprendizagem por experiências individuaiscom o meio. O comportamento é modificado pelas suas consequências, ou seja, dependendo da consequência de uma resposta, essa tende ou não a se repetir; c) Ontogênese Sociocultural - o nosso comportamento será determinado por variáveis grupais, como moda, estilo de vida, preconceitos, valores, etc. Nosso contato com a cultura estabelecerá a função reforçadora ou aversiva da maioria dos eventos. Além disso, podemos aprender pela observação de modelos ou por instruções, o que compreende a aprendizagem social responsável pela emissão de grande parte dos comportamentos humanos.

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