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Exemplos da Liderança (pontos positivos e negativos)

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Pesquisa sobre Buda
http://www.jornalopcao.com.br/posts/opcao-cultural/o-livro-perdido-de-kerouac-sobre-buda
Exemplos da Liderança Budista
Pontos positivos
Ter uma meta definida: Tendo desistido de seus direitos reais, riqueza e família, o Príncipe Sidarta tinha uma meta - encontrar a causa do sofrimento e uma forma de fazer cessar esse sofrimento. A despeito de todas as dificuldades e contratempos, ele nunca se desviou do seu curso, mas perseverou até alcançar a Iluminação.
Modelo a ser seguido: Um líder deve ser uma figura exemplar, alguém que possamos respeitar e imitar. O Buda, tendo se purificado através de muitas vidas, encarnava todas as Perfeições (paramita). Ele era extraordinário, virtuoso e correto em cada pensamento, palavra e ato. Ele dizia o que fazia e fazia o que dizia. Tal integridade e consistência lhe valeram a confiança de seus seguidores. Como líder, o Buda liderava pelo exemplo. Seu estilo de vida simples e humilde é um reflexo de seus ensinamentos Em seus conselhos aos governantes de seu tempo, o Buda enfatizava a importância da liderança de acordo com o Darma. Um governante deve primeiro se estabelecer em piedade e correção, e evitar todos os vícios. A soberania e o exercício do poder estão sujeitos ao exercício da correção, não ao exercício da força. O Buda destacou dez princípios que um governante deveria possuir:
1. Dana –entregar-se
2. Sila – moralidade
3. Parricaga – generosidade
4. Ajjava – integridade
5. Maddava – bondade
6. Tapo – autocontrole
7. Akkhoda – não raiva
8. Avihimsa – não violência
9. Khanti – paciência
10. Avirodhana – aceitação
O líder como mediador: o Buda demonstrou tanto as habilidades de mediação quanto imparcialidade no julgamento. No Ummagga Jataka, como Príncipe Mahausadha, o Bodhisattva (o Buda em um nascimento anterior) mostrou sua habilidade de resolver problemas e discussões. Como conselheiro do Rei, ele mostrou sabedoria e inteligência na proteção do povo. O Buda mostrou suas habilidades de resolver conflitos entre partes opostas em diversas ocasiões. Certa vez aconteceu uma disputa entre os Sakyans, aos quais o Buda pertencia, e os Koliyas, aos quais sua mãe, a Rainha Maya, pertencia. Incapaz de chegarem a um acordo sobre a distribuição das águas do rio Rohini, as duas partes estavam a ponto de iniciar uma guerra. O Buda liquidou a disputa perguntando: O que vocês consideram mais valioso – água ou vidas humanas?"
Administrar: O Buda foi um ótimo gerente de recursos humanos. Com um propondo conhecimento dos seres humanos, ele conhecia as forças e fraquezas dos que estavam ao seu redor. Com base em suas características dominantes, o Buda dividiu as pessoas em seis categorias: 
1. os que são luxuriosos e apaixonados
2. os que têm ódio e raiva
3. os que são iludidos
4. os que têm fé e confiança
5. os que têm sabedoria e inteligência
6. os que hesitam e duvidam
Ele delegou tarefas para seus seguidores de acordo com duas habilidades e temperamento. Além disso, mostrava sua apreciação conferindo a eles o devido respeito e reconhecimento. Os treinadores de liderança gerencial poderiam aprender muito com Buda com relação ao desenvolvimento de uma força de trabalho eficaz.
http://rh-nan.blogspot.com.br/2009/03/o-buda-como-lider.html
Pontos negativos
BRIGAS E GUERRAS RELIGIOSAS
Em qualquer religião, os líderes podem explorar as dimensões externas da guerra santa para vantagens políticas, econômicas ou pessoais, usando-as para inflamar as suas tropas para a batalha.
Apesar das negações textuais da chamada para uma efetiva guerra santa, a implicação aqui que o islã é uma religião cruel, caracterizada pelo ódio, pela malícia e pelo comportamento destrutivo, pode facilmente ser usada como evidência para suportar que o budismo é anti-muçulmano. Embora alguns budistas do passado possam de fato ter tido este preconceito e alguns budistas de hoje possam, do mesmo modo, manter perspectivas sectárias, podemos extrair uma conclusão diferente se também refletirmos num dos métodos didáticos do budismo Mahayana.
Por exemplo, os textos Mahayana apresentam certas perspectivas como sendo características do budismo Hinayana, tal como egoisticamente trabalhar apenas para a nossa liberação sem consideração na ajudar a outros. Afinal, o objetivo explícito dos praticantes Hinayana é a auto-liberação e não a iluminação, que tem por objetico beneficiar todos. Embora tal descrição Hinayana tenha conduzido a preconceitos, um estudo objetivo erudito das escolas Hinayana, tais como Theravada, revela um papel proeminente da meditação no amor e na compaixão. Poderíamos concluir que Mahayana era simplesmente ignorante dos verdadeiros ensinamentos Hinayana. Alternativamente, poderíamos reconhecer que Mahayana está aqui a usar o método da lógica budista de levar argumentos às suas conclusões absurdas a fim de ajudar as pessoas a evitarem posições extremistas. A intenção deste método prasangika é aconselhar os praticantes a evitarem o extremo do egoísmo.
A mesma análise aplica-se às apresentações Mahayana das seis escolas medievais de filosofia jain e hindu. Aplica-se também a como cada uma das tradições de budismo tibetano apresenta as perspectivas das outras e as de Bon, a tradição tibetana nativa.Nenhuma destas apresentações dá uma imagem exata. Cada uma exagera e distorce certas características das outras para ilustrar vários pontos. O mesmo é verdade relativamente às afirmações de Kalachakra sobre a crueldade do islamismo e sua possível ameaça. Embora professores budistas possam afirmar que o uso do islamismo e deste método prasangika para ilustrar o perigo spiritual é um meio hábil, poderíamos também argumentar que é brutalmente carente de diplomacia, especialmente nos tempos modernos.
No entanto, o uso do islamismo, para representar forças ameaçadoras destrutivas, é compreensível quando examinado dentro do contexto do início do período abássida, na região Cabul do Afeganistão Oriental.
Assim como os críticos do budismo poderiam concentrar-se nos abusos do nível externo da batalha espiritual de Kalachakra e rejeitar o nível interno, e isto seria injusto ao budismo como um todo, o mesmo é verdade relativamente aos críticos anti-muçulmanos da jihad. Aqui, o conselho dos tantras budistas a respeito do professor espiritual pode ser útil. Quase todos os professores espirituais têm uma mistura de boas qualidades e defeitos. Embora um discípulo não deva negar as qualidades negativas do professor, insistir nelas apenas irá causar raiva e depressão. Se, em vez disso, o discípulo focalizar nas qualidades positivas do professor, irá ganhar inspiração para seguir o caminho espiritual.
O mesmo pode ser dito sobre os ensinamentos budistas e islâmicos a respeito das guerras santas. Ambas as religiões assistiram a abusos das suas chamadas para uma batalha externa, quando forças destrutivas ameaçavam a prática religiosa. Sem negar nem insistir nesses abusos, podemos obter inspiração focalizando nos benefícios do empreendimento de uma guerra santa interna em qualquer dos credos.
MULCULMANOS x BUDISTAS
é um país do sul da Ásia
Em ambas as religiões, os líderes podem explorar as dimensões externas da guerra santa para vantagens políticas, econômicas ou pessoais, usando-as para inflamar as suas tropas para a batalha.
Apesar da renúncia de seu papel político, o Dalai Lama permanecerá como o principal líder espiritual do budismo tibetano - ele é considerado por seus seguidores uma reencarnação dos 13 lamas anteriores. Em 1950, após a China invadir o Tibete, ele acabou assumindo também o poder político. A invasão provocou a morte de 1,1 milhão de pessoas. No ano seguinte, os líderes tibetanos foram forçados a aceitar um acordo que garantiria a autonomia política e religiosa do Tibete, mas sob a condição do estabelecimento de bases militares e civis chinesas em Lhasa. A tensão entre as duas partes aumentou e, em 1959, os tibetanos organizaram o primeiro levante contra as forças chinesas. As manifestações foram repreendidas com violênciae o Dalai Lama se exilou na Índia. Em Dharamsala, ele estabeleceu o governo do Tibete no exílio com traços democráticos. Desde 1960, uma assembleia tem sido eleita pelos tibetanos para representar seus interesses. Em 2001, Samdhong Rinpoche se tornou o primeiro primeiro-ministro a ser eleito. 
Segundo analistas, ao sinalizar o desejo de separar seus deveres políticos das tarefas religiosas, o Dalai Lama busca dar mais credibilidade à causa tibetana como um movimento democrático e aproxima os cerca de 5,5 milhões de tibetanos que vivem sob a ditadura chinesa dos políticos exilados. O religioso sabe que há um grande fosso entre as visões e valores da comunidade exilada e daqueles que vivem na China. “Os tibetanos que vivem no exílio entendem o que é democracia, mas os que estão sob o regime chinês não”, diz Tim Johnson, autor do livro “Tragédia em Crimson: como o Dalai Lama conquistou o mundo mas perdeu a batalha contra a China”.
A história mostra que os tibetanos não são contrários à democracia. Todos parecem aceitar o ideal democrático como uma norma. O budismo tem longas tradições democráticas, apesar do que se observa em Burma e no Sri Lanka, e os monges sempre elegeram pelo menos alguns de seus líderes. Mas como em qualquer cultura, os tibetanos têm ideias específicas sobre como a democracia deveria funcionar. “Muitos deles, talvez a grande maioria, querem ver o Dalai Lama como um líder simbólico, porque eles temem que sua unidade e coesão sejam colocadas em xeque sem uma figura carismática tradicional”, afirma Robert Barnett, diretor do Programa de Estudos Tibetanos na Universidade Columbia e ex-professor da Universidade do Tibete. É por isso que o gabinete liderado pelo Dalai Lama divulgou um comunicado no qual expressou a “preocupação” do povo tibetano pela decisão do seu líder de ceder o poder político e se uniu às “súplicas” para que “não dê esse passo”. 
O governo chinês demonstrou ceticismo diante das intenções do Dalai Lama. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Jiang Yu, disse que as palavras dele eram “um truque para enganar a comunidade internacional” e qualificou o governo tibetano no exílio como uma “organização política ilegal não reconhecida por nenhum país”. Ela afirmou ainda que a China não mudará sua política no Tibete. Em parte, essa reação negativa ocorre porque o Dalai Lama já havia dito várias vezes que se aposentaria, sem fazê-lo efetivamente. Além disso, o regime comunista sabe que mesmo que o Dalai Lama desista de seu papel político, não significa que ele deixará de percorrer o mundo para se encontrar com os principais líderes mundiais para falar da causa tibetana – aliás, foi assim que sua figura alcançou reconhecimento mundial em mais de meio século de exílio. A mudança não reduzirá, portanto, a pressão que o governo chinês sofre, muito menos mudará a forma como trata a região.
Mas não será impossível que uma nova geração política tibetana avance nas negociações por mais autonomia. Se conseguirem se tornar legítimos representantes dos interesses da população, os novos líderes poderiam ser até mais hábeis para levar sua mensagem. O fato é que a única chance que têm para fazê-lo é enquanto o Dalai Lama estiver vivo para endossar suas decisões. E ele sabe bem disso. O componente teocrático de sua liderança é essencial para o povo. Sem ela, há um enorme risco de divisão da comunidade tibetana em diferentes grupos e interesses. Algo que a China adoraria que acontecesse. Como disse o líder religioso, seu desejo beneficiará os tibetanos “a longo prazo”. Ao endossar o surgimento de um sucessor na esfera política, o Dalai Lama revela que sua sabedoria vai muito além da esfera religiosa.
O Budismo ensina que toda a forma de vida contém dez estados potenciais, chamados Os Dez Estados ou Mundos. Com exceção do Estado de Buda (que é só positivo), todos os outros possuem aspectos positivos ou negativos. Os seis estados inferiores (Seis Maus Caminhos) aparecem quando o indivíduo reage ao seu meio ambiente. Por outro lado, os quatro estados elevados (Quatro Nobres Caminhos) aparecem apenas quando o indivíduo faz um esforço.
Estado de Buda: Sem aspectos negativos
Bodhisattva: O mundo do altruísmo, no qual a pessoa atua para as outras pessoas, ajudando-as sem esperar recompensa. Ficar com pena ou desprezar a pessoa que se está tentando ajudar. Se tornar "mártir" na causa e negligenciar sua própria vida.
Absorção: É o mundo em que a pessoa busca "insight" ou sabedoria através de suas próprias observações do mundo. A fagulha criativa. Similarmente à Erudição, a pessoa pode se tornar absorta em questões intelectuais, arrogante e não ter bom senso e uma visão de vida mais ampla. 
Erudição: O mundo no qual a pessoa busca compreender algum conceito através dos ensinamentos de outros, com o objetivo de crescimento pessoal. Tendência a se tornar exclusivista, distante da vida diária e se sentir superior aos intelectualmente menos capazes.

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