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CARREIRAS JURÍDICAS 
 
Direito Administrativo 
Prof.: Irene Patrícia Nohara 
Aula 2 – 09/03/2017. 
 
 
1 
 
PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO: 
3 – Moralidade: 
 Positivado da CF/88 no caput do art. 37. 
 É muito debatido por trazer a relação entre direito e moral. 
 O princípio da moralidade é o Direito ao governo honesto. 
 Atuação ética, honesta, de boa-fé, leal. 
 Maria Sylvia Zanella di Pietro: standards, modelos e pautas de condutas. 
 Será que a moralidade pode ser controlada pura e simplesmente ou há necessidade 
também da violação da legalidade para que ela possa ser controlada. Isso varia de autor para 
autor, mas a maioria entende que ela pode sim ser controlada independente da violação da 
legalidade. 
Ex.: a administração decide adquirir veículo automotor, e resolve comprar um carro muito 
mais caro do que o padrão, mesmo se valendo de todo procedimento de licitação, pode haver 
uma imoralidade. 
Positivação na Constituição de 88 
Art. 5◦, LXXIII – Ação popular 
 Lei 4.717/65 – lei de ação popular, antigamente cuidava mais do patrimônio, a CF 
ampliou as hipóteses, incluindo também o controle da moralidade. 
 Mas, entrou no direito pelo controle do desvio de finalidade. 
 Já previa o controle da moralidade pelo controle do desvio de finalidade. 
 Lembrando que geralmente um ato pode violar vários princípios. 
 Decorrência desse princípio é a súmula vinculante 13/2008. 
Súmula Vinculante 13/2008 - PROIBE NEPOTISMO. “Indicação para cargo em comissão ou 
função de confiança cônjuge, companheiro ou parente até o Terceiro Grau de servidor da 
mesma PJ.” 
 O STF decide não aplicar a súmula em certos casos, principalmente para os agentes 
políticos, entendendo que essa proibição se aplica aos agentes administrativos, para o agente 
político a análise tem que ser mais casuística. 
CARREIRAS JURÍDICAS 
 
Direito Administrativo 
Prof.: Irene Patrícia Nohara 
Aula 2 – 09/03/2017. 
 
 
2 
 
 - PROIBE O NEPOSTISMO DIRETO OU INDIRETO (designações recíprocas). Um agente 
indica o parente do outro e vice-versa. 
MORAL – DIREITO 
 Do ponto de vista filosófico existe uma analise da relação entre moral e direito, e essa 
analise varia em função de cada momento histórico: 
JUSNATURALISMO 
 Inicialmente o jusnaturalismo; direitos naturais inerentes ao ser humano. A 
problemática é identificar quais seriam dos direito naturais. Tem duas fases o jusnaturalismo 
religioso e o racional 
POSITIVISMO 
 O direito não é inerente ao ser humano, mas é o conjunto de conquistas históricas da 
humanidade. 
 Não são conseguidos todos de uma vez nem de uma vez por todas (Norberto Bobbio), 
porque há várias fases, divididos em gerações ou dimensões. Ainda que tenham sido 
positivados em dado momento histórico podem ser retirados pelo legislador. 
 Para o positivismo moralidade e direito não se confundem. Para Kelsen o direito tem 
aparato estatal para combater as ilegalidades, a moral não tem mecanismos estatais para 
combater as imoralidades. Só o direito tem a sanção institucionalizada. 
 O problema do positivismo levado ao extremo, sobretudo em sistemas totalitários, e 
que o ordenamento jurídico pode positivar qualquer tipo de conteúdo. Podendo justificar atos 
totalmente imorais, como foi o caso do Nazismo. 
PÓS-POSITIVISMO 
 Segundo a maioria dos autores estamos nessa situação. Que prevê a prevalência da 
dignidade humano no ordenamento jurídico, a dignidade humana é o fundamento para o 
direito. 
4 – Publicidade: 
 É a credibilidade pela transparência. 
Associado a dois princípios: 
 - Princípio democrático (art. 1º, parágrafo único, CF/88): Todo poder emana do povo, 
respeito à soberania popular (Russeau). 
CARREIRAS JURÍDICAS 
 
Direito Administrativo 
Prof.: Irene Patrícia Nohara 
Aula 2 – 09/03/2017. 
 
 
3 
 
 - Princípio Republicano (res publica): o administrador maneja a coisa pública, para que 
a população controle esse manejo á necessidade da publicidade. Decorre daí alei de acesso à 
informação. 
 Art. 5, XXXIII, CF – Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral - Ressalvadas as cujo sigilo seja 
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. 
 Nem tudo deve ser acessível para resguardar a segurança da sociedade e do Estado. 
Algumas coisas a própria Constituição garante que sejam sigilosas, mas esse sigilo deve ser 
temporário. É o que se diz sobre os arquivos da ditadura militar, passado um tempo e a 
situação sendo encerrada a população tem o direito de saber o que aconteceu. 
 O prazo para o acesso a informação é imediato se a informação estiver disponível, se 
não for possível o prazo é não superior a 20 dias com prorrogação por mais 10 dias com 
justifica expressa. 
 Art. 11. (lei de acesso à informação) o acesso imediato à informação disponível. § 1o 
Não sendo possível, em prazo não superior a 20 (vinte) dias, prorrogado por mais dez, com 
justificativa expressa. 
 Indeferimento ou razões de negativa, abre-se o prazo para o recurso – dez dias. 
Lei de Acesso à Informação – 12.527/11 
Art. 24, § 4º: Informação Classificada como: 
 - ULTRASSECRETA – prazo máx. de sigilo 25 anos 
 - SECRETA – prazo máx. de sigilo 15 anos 
 - RESERVADA – prazo máx. de sigilo 5 anos 
 O direito a informação respeita vida privada e intimidade. A curiosidade das pessoas 
não justifica que se obtenha quaisquer dados sobre outras pessoas. 
 Para dados estatísticos, normamente os dados são prestados se identificar as pessoas. 
 Tanto que a lei de processo administrativo a informação prevê que a pessoa com 
doença grave tem direito a tramite favorecido do processo. 
- Nos contratos administrativos: 
 Art. 61, parágrafo único, da Lei 8.666/93. 
 Condição de eficácia do contrato administrativo: 
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Direito Administrativo 
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Aula 2 – 09/03/2017. 
 
 
4 
 
 - Publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos 
 - Prazo 20 dias da data da assinatura para que haja essa publicidade. 
 A publicação do ato por si o convalida (se ilegal)? 
R: Não. Se houver ilegalidade o controle terá que ser feito. 
 Algumas ilegalidades são passiveis de convalidação. Hely Lopes Meireles não 
concordava, para ele o ato ou é legal ou ilegal, mas grande parte da doutrina categoriza o vício. 
PUBLICIDADE GERAL: 
 Determinados atos a administração tem que dar publicidade geral. 
Exigências – ex. edital de licitação. 
PUBLIDADE RESTRITA: 
 Nem todo ato se submete a publicidade geral. Há necessidade de comunicação aos 
destinatários de um ato que terá efeitos sobre os indivíduos. 
 São graus diferentes de exigência da publicidade, apesar de ser um princípio. 
PUBLICIDADE – TRANSPARÊNCIA: 
 Transparência é um termo inspirado na Governança corporativa – disclosure – com 
potencial de ser incorporada à governança administrativa. 
Compliance, accountability, equity. 
Compliance – regras nos códigos de ética e integridade 
Accountability – prestação de contas 
Equity – equilíbrio entre interesses 
 Acréscimo de conteúdo – deve ser clara, objetiva e evidente. 
 Hoje a transparência deve ser ativa e passiva. 
 Ativa a administração tem que disponibilizar a informação espontaneamente. 
 Passiva, tem que prestar a informação quando solicitada. 
5 – Eficiência: 
 Logo na positivação houve uma indagação. (EC/19) 
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5 
 
 Hely Lopes Meirelles – dever de cumprir atribuições com presteza, perfeição e 
rendimento funcional. 
 Maria Sylvia Zanella di Pietro – não sóum modo de atuação, mas uma forma de 
organizar, estrutura a Administração Pública. 
 Paulo Modesto, que acompanhava o debate da reforma administrativa. Diz que o 
princípio iria se chamar “qualidade nos serviços”, que depois ficou “eficiência”, qualidade seria 
um princípio setorial referente apenas aos serviços - EC n. 19/98. 
- Reforma Administrativa: 
 Previsão do modelo gerencial. 
 Plano De Reforma do Aparelho do Estado (fases da administração) – patrimonialista, 
burocrático, gerencial. 
- Patrimonialista: 
- Burocrático: vem para definir regras à administração publica. 
- Gerencial: trouxe mais flexibilização no ordenamento jurídico. 
 Ideia do plano diretor: Rule-based accountability pela performance based 
accountability. 
 A administração vai remunerar em função da performance daquele que faz o projeto. 
 - Limites da eficiência: 
 Não pode haver sobreposição da eficiência aos demais princípios, pois a ideia é que 
haja a harmonização (MSZP). O perigo é o agente público fazer contratações eficientes sem 
respeito aos outros princípios e aos procedimentos, os fins não justiçam os meios, em direito 
administrativo os meios são garantias. 
 - Consequências da eficiência: 
 - Introdução do contrato de gestão (art. 37, §8◦) – pretende autonomia em função do 
desempenho de metas; 
 Na ciência da administração se diferencia eficiência da eficácia no direito 
administrativo normalmente não se faz essa diferenciação. 
 - Art. 41, §1◦, III – procedimento de avaliação periódica de desempenho, por LC, 
assegurada ampla defesa. 
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 A LC ainda não foi criada, mas a ideia era evitar que os servidores estáveis se 
acomodassem. 
 - Art. 39, §2◦ determina q U, E e DF – mantenham escolas de governo. 
 A frequência nos cursos ofertados pelas escolas de governo deve ser um critério para a 
ascensão do servidor na carreira. 
NO PROCESSO ADMINISTRATIVO: (lei 9.784/99) 
 Princípios: legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, 
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. 
6 – Finalidade: 
 Maria Sylvia: ampla (interesse público); restrita – finalidade legal. 
 Alguns autores já previam a finalidade como principio antes da positivação. 
7 – Motivação: 
 Diferente do que é “motivo”, que é pressuposto de fato e de direito que justifica o 
ato. 
 Motivação é explicitação dos motivos. 
 O vício na motivação permite a convalidação, vicio no motivo não. 
 A motivação deve ser Explícita, clara e congruente. 
 A lei 9.784, art. 50, traz um rol de atos que devem ser motivados. 
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos 
fundamentos jurídicos, quando: 
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; 
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; 
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; 
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; 
V - decidam recursos administrativos; 
VI - decorram de reexame de ofício; 
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, 
laudos, propostas e relatórios oficiais; 
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VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. 
§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de 
concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, 
que, neste caso, serão parte integrante do ato. 
§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que 
reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos 
interessados. 
§ 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará 
da respectiva ata ou de termo escrito. 
 É um princípio explicito na lei 9.784 e implícito na constituição. 
8 – RAZOABILIDADE – PROPORCIONALIDADE: 
 No Direito. Administrativo, proporcionalidade é faceta da razoabilidade. 
 W. Jellinek – não se abatem pardais com canhões. 
 PROPORCIONALIDADE se desdobra em: 
- Adequação 
- Necessidade 
- Proporcionalidade em sentido estrito 
 Na lei é colocada como princípio, mas há um debate, pois ela seria um parâmetro para 
o embate entre dois princípios. 
9 - AMPLA DEFESA: 
 Comunicação, apresentação de alegações finais, produção de provas e interposição de 
recursos. 
10 – CONTRADITÓRIO: 
 Binômio: conhecimento + reação 
 Ainda contraditório material. É o direito de ter sua manifestação realmente 
considerada. 
Lei 9.784/99 
Art. 3◦, III: DIREITO de “formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais 
serão objeto de consideração pelo órgão competente.” 
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11 – SEGURANÇA JURÍDICA: 
 Estabilidade nas relações. 
Ex. Irretroatividade da lei. 
 Também direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada. 
Obs.: coisa julgada administrativa é exaurimento das vias recursais, coisa julgada judicial tem 
definitividade. 
 Art. 2, parágrafo único, XIII LPA – VEDA APLICAÇÃO RETROATIVA DE NOVA 
INTERPRETAÇÃO. 
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, 
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, 
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. 
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: 
XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do 
fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. 
 Vertrauensschutz (termo alemão) – proteção à confiança. 
 A administração não pode criar expectativas q ela mesma frustra. Por isso ser 
aprovado no numero de vagas do concurso público deixou de ser mera expectativa de direito. 
 - Legítimas expectativas criadas pela Administração. 
 - Autovinculação. 
 - Evitar o venire contra factum proprium. 
12 - INTERESSE PÚBLICO: 
 Supremacia do interesse público 
 Alguns autores dizem que a supremacia do interesse público deve ser limitada pela 
dignidade de pessoa. Mas não é o interesse público secundário 
ÓRGÃOS PÚBLICOS 
 Fazem parte do fenômeno da desconcentração. 
 Art. 1◦, § 2◦ - unidade de atuação integrante da estrutura da Administração Direta e 
Indireta. 
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 Definição de Hely Lopes Meirelles: Centros de competência instituídos para o 
desempenho de funções estatais, através de agentes, cuja atuação é imputada à Pessoa 
Jurídica. 
 Desconcentração – divisão em órgãos. 
 Respondem as pessoas a que estão vinculados 
 Mas: 
- Órgão pode ter CNPJ. 
- MP pode promover ação. 
 Órgãos podem litigar em favor de suas prerrogativas – Mesas da Câmara e Senado têm 
legitimidade para propositura de ADI/ADC 
 Relação com os agentes do Estado 
 - Teoria do Órgão (Otto Gierke): contribui para que se entenda a figura do “funcionário 
de fato”. O ato é considerado válido ainda que a investidura seja irregular. 
 Antes da teoria do órgão: 
 - Teoria do Mandato (mandato do direito privado): o agente público é um mandatário 
do Estado. 
 Só que mesmo que o mandatário ultrapasse os limites do mandato o Estado responde, 
diferente dodireito privado, por isso essa teoria não foi adequada para a relação entre agente 
e Estado. 
 - Teoria da Representação: o agente representa o Estado, mas aí equiparava o Estado a 
um incapaz, o que também não é adequado. 
Classificação de órgãos: 
 SINGULARES: um único agente (Presidência) 
 COLEGIADOS: integrados por vários agentes (dirigentes de colegiado de agência, TC, 
Poder Legislativo etc.) 
 Independentes: ápice (Presidência, Governo, Congresso, Tribunais etc.) 
 Autônomos: subordinados aos independentes, mas com autonomia (Ministérios, 
Secretarias etc.). 
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 Superiores: sem autonomia, mas de direção e controle em suas competências – 
Procuradorias, Coordenadorias (o contrário dos subalternos). 
 Subalternos/subordinados: respondem aos superiores.

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