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controle de qualidade biologicos de medicamentos e de cosmeticos (1)

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UNICE – ENSINO SUPERIOR
IESF – INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE FORTALEZA
GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
 CONTROLE DE QUALIDADE BIOLÓGICO DE MEDICAMENTOS E DE COSMÉTICOS
(CONVALIDAÇÃO DE DISCIPLINA)
CAMILA FERREIRA CAVALCANTE
 
Fortaleza – CE 
2017.2
 CAMILA FERREIRA CAVALCANTE
 
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS E DE COSMETICOS
(CONVALIDAÇÃO DE DISCIPLINA)
Relatório apresentado ao curso de Graduação em Farmácia à Faculdade UNICE – Ensino Superior de Fortaleza / IESF - Instituto de Ensino Superior de Fortaleza, como exigência para aprovação da disciplina de controle de qualidade de medicamentos e de cosméticos.
Fortaleza – CE
2017.2
INTRODUÇÃO
Dentro do processo de fabricação de medicamentos, cosméticos e fitoterápicos, é exigido pela exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA a garantia da qualidade de produtos, isso acaba por gerar segurança e eficácia no resultado final desse processo. Nesse sentido, são realizadas as devidas ações, como por exemplo, a implantação das normas de boas práticas de fabricação-BPF e controle de qualidade de produtos, que são necessários para manutenção da integridade do produto e sua obrigação a proteção do usuário. 
Nesse contexto apresenta-se em destaque a definição do conjunto de atividades realizadas por técnicos treinados e destinadas a assegurar que os ensaios necessários e relevantes sejam executados e que o material não seja disponibilizado para uso e venda até que o mesmo cumpra com as especificações pré-estabelecidas, a fim de buscar sua qualidade e eficácia. Para que isso ocorra com mais frequência, e a fim de obter resultados satisfatórios é imprescindível que toda empresa possa laboratório de controle da qualidade.
Em cima disso a evolução tecnológica no que se refere ao desenvolvimento e produção de medicamentos, cosméticos e fitoterápicos exige o cumprimento de diretrizes regulamentadas a fim de evitar e prevenir os riscos na qualidade e segurança dos produtos levando a garantia da qualidade sendo esse um importante ponto a ser considerado obrigatório desde o projeto até a liberação do produto ao consumidor.
Dessa forma, o controle de qualidade de medicamentos e cosméticos por meio, da microbiologia farmacêutica realiza o controle microbiológico das matérias primas, correlatos, e do produto finalizado, foca também nas monitorizações do ambiente em que o produto é fabricado, dados que indicam se as salas limpas estão a operar corretamente, se a limpeza feita é eficiente e se os operadores estão a executar, de forma correta, as suas rigorosas atividades.
Dessa maneira, o controle de qualidade busca, garantir de todas as formas que o produto que chega ao consumidor final, seja seguro, eficaz de boa qualidade, a fim, de que ele cumpra o objetivo de segura e com eficácia.
1. CONTROLE DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS
Sabe-se que nos dias atuais o controle de qualidade é um ramo consistente aplicado da microbiologia, ligado à indústria farmacêutica, responsável por promover a garantia da segurança do paciente e da qualidade do produto, processo este que vai desde o controlo de qualidade, desenvolvimento de produtos e métodos de produção, além da estabilidade e qualidade.
FONSECA afirma que é extremamente necessária que as áreas da microbiologia farmacêutica e do controle de qualidade atuem juntas, a fim de, buscar o desenvolvimento de estudos no combate de microrganismos contaminantes, associados à produção de produtos farmacêuticos, uma vez que, a contaminação microbiológica torna-se um problema quando resulta em efeitos indesejáveis atuando na utilização desses produtos.[1: Marina Isabel Teixeira da Fonseca. Controle de qualidade microbiológica na indústria farmacêutica. Disponível em: http://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/1114/1/DM_MarinaFonseca_2012.pdf. Acesso em: 01/nov/2017.]
 Desse modo, a preocupação com o controle microbiológico de medicamentos diz respeito tanto a produtos farmacêuticos estéreis com não estéreis, sendo assim, a microbiologia farmacêutica está diretamente envolvida: na compreensão da probabilidade do aumento de contaminações no produto, procurando várias maneiras de diminuir essas contaminações, no desenvolvimento de métodos de detecção de contaminações, e na compreensão da severidade dos efeitos destas, sendo para isso, necessário compreender o tipo de produto, o seu propósito e a natureza e número de contaminantes diretos. 
Nesse sentido FONSECAm esclarece que o controle de qualidade por meio, da microbiologia farmacêutica, foca também nas monitorizações do ambiente em que o produto é fabricado, dados que indicam se as salas limpas estão a operar corretamente, se a limpeza feita é eficiente e se os operadores estão a executar, de forma correta suas atividades.[2: Idem. Ibidem. Disponível em: http://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/1114/1/DM_MarinaFonseca_2012.pdf. Acesso em: 01/nov/2017.]
Segundo FONSECA o intuito de destacar o controle de qualidade microbiológico como ferramenta fundamental na fabricação de medicamentos e cosméticos, na qual se pesquisa os microrganismos presentes nas formulações farmacêuticas e nas matérias-primas que serão utilizadas durante a fabricação dos produtos, é exclusivamente para que possa assegurar que a carga microbiana presente (qualitativo e quantitativo) não comprometa a sua qualidade final ou mesmo a segurança do paciente. [3: Marina Isabel Teixeira da Fonseca. Op. Cit. Disponível em: http://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/1114/1/DM_MarinaFonseca_2012.pdf. Acesso em: 01/nov/2017.]
Nesse contexto, ROCHA e GALENDE afirmam que para garantir que a qualidade e a segurança dos seus produtos para a população, a indústria farmacêutica e as farmácias magistrais por sua vez devem estar aplicadas em uma política de gestão da qualidade farmacêutica, onde o controle de qualidade de seus produtos, desde os produtos finalizados, até os materiais e matérias-primas utilizados para a fabricação devem ser analisados.[4: Tiago Galdino Rocha; Sharize Betoni Galende. A importância do controle de qualidade na indústria farmacêutica. Disponível em: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20141106_165613.pdf. Acesso em: 01/nov/2017.]
Deste modo a preocupação com manutenção da qualidade aplica-se tanto aos produtos estéreis como aos não estéreis. Isso serve para que se alcance a qualidade dos produtos, a microbiologia farmacêutica está envolvida na probabilidade de contaminação, na busca de medidas que minimizem as mesmas, no andamento de métodos de detecção de contaminações e na compreensão da severidade que os microrganismos podem causar, isso serve de alerta para que seja necessário perceber o tipo de produto, o seu propósito e a natureza e a variação direta de contaminantes.[5: http://rei.biblioteca.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/606/1/KLL22072014.pdf]
Atuando diretamente no processo de fabricação de medicamentos, cosméticos e fitoterápicos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determina exigências para a garantia da qualidade de produtos para sua segurança e eficácia. Com trabalho e ações neste sentido, a implantação das normas de boas práticas de manipulação (BPM) e controle de qualidade de produtos são requeridos para manutenção da integridade do produto e proteção do usuário no intuito de não haver nenhum tipo de dano.[6: http://rei.biblioteca.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/606/1/KLL22072014.pdf]
A Garantia da Qualidade ali encontradas está relacionada a todos os fatores que podem influenciar na qualidade de um produto, tanto individualmente como coletivamente, A Garantia da Qualidade deve assegurar que a qualidade na fabricação de medicamentos, garantindo um medicamento que atenda os padrões de qualidade
exigidos pela legislação.[7: http://sbrt.ibict.br/dossie-tecnico/downloadsDT/NTY0Nw==]
As boas práticas de fabricação de medicamentos devem ser referência na inspeção de instalações da fábrica, dos mais variados tipos de processos de produção e controle de qualidade e como material de treinamento dos inspetores na área de medicamentos, aplicando assim em treinamento de profissionais responsáveis pelo processo de produção e de controle de qualidade nas indústrias cada vez mais atuantes no mercado. As Boas Práticas de Fabricação (BPF) podem ser compreendidas como “a parte da Garantia da Qualidade que assegura que os produtos são consistentemente produzidos e controlados, com padrões de qualidade apropriados para o consumo.[8: http://sbrt.ibict.br/dossie-tecnico/downloadsDT/NTY0Nw==]
Determina se que está orientado primeiramente à diminuição dos riscos inerentes a qualquer produção farmacêutica, os quais não podem ser detectados somente pela realização de ensaios nos produtos terminados para serem liberados para o mercado e consumo.[9: http://sbrt.ibict.br/dossie-tecnico/downloadsDT/NTY0Nw==]
Sanitização e higiene são diretamente obrigatórios no processo de fabricação de medicamentos para que as possíveis fontes de contaminação sejam eliminadas Logo, a sanitização e higiene devem estar diretamente presentes em materiais de produção e recipientes produtos para limpeza e desinfecção de qualquer outra fonte de contaminação do produto.[10: http://sbrt.ibict.br/dossie-tecnico/downloadsDT/NTY0Nw==]
Levando em conta que a qualidade nas farmácias de manipulação tendo em vista o controle de qualidade sendo essa uma operação essencial no processo de manufatura de medicamentos, independente da escala de produção. De acordo com o conceito de controle de qualidade, a qualidade é algo que deve ser construído durante todo o processo de fabricação de um medicamento, e não apenas alcançada por inspeção do produto final. Os medicamentos por sua vez devem ser comercializados com segurança e as formulações devem estar terapeuticamente ativas, cujo desempenho é consistente e previsível. O controle de qualidade apresenta uma elevada despesa, exige área física apropriada, compra de equipamentos e treinamento contínuo de pessoas Os testes da qualidade determinam as características microbiológicas e físico-químicas de matérias-primas, produtos intermediários e produtos finalizados. Os resultados encontrados devem estar de acordo com especificações farmacopeias.[11: http://rei.biblioteca.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/606/1/KLL22072014.pdf]
Submetendo se a realização do controle de qualidade dos produtos manipulados, a farmácia deve submeter todas as matérias-primas, produtos intermediários e por amostragem os produtos acabados, aos testes exigidos nesse caso o que determina a realização de inúmeras análises que dependem do tipo de forma farmacêutica e exigem os seguintes testes.[12: http://rei.biblioteca.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/606/1/KLL22072014.pdf]
Dentre eles destaca se os caracteres organolépticos; solubilidade; pH; peso; volume; ponto de fusão; densidade; avaliação do laudo de análise do fabricante/fornecedor; peso médio; desintegração; grau ou teor alcoólico; volume; viscosidade; teor do princípio ativo; dissolução e pureza microbiológica. Conclui se que a Anvisa determina que as matérias-primas tenham certificados de análise encaminhados pelo fornecedor. Com isso além de testes físico-químicos e microbiológicos devem ser realizados para monitorar a qualidade da água de abastecimento, mantendo-se os respectivos registros obrigatórios. [13: http://rei.biblioteca.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/606/1/KLL22072014.pdf]
De acordo com a qualificação e validação é preciso haver a comprovação que todos os aspectos críticos de operação estejam sob controle por meio de definição e documentação clara e objetiva em um Plano Mestre de Validação dentro de um programa de qualificação e validação. Portanto a qualificação e a validação devem passar por um programa contínuo de monitoramento e por revisões periódicas. E todos os “relatórios de qualificação e validação contendo resultados e conclusões devem ser preparados e arquivados para que seja determinada a responsabilidade pela realização da validação que deve ser claramente definidas.[14: http://sbrt.ibict.br/dossie-tecnico/downloadsDT/NTY0Nw==]
O controle microbiológico dos medicamentos de produtos não estéreis, nos quais admitem uma carga limitada de microrganismo, visa sempre comprovar a falta de microrganismos patogênicos e determinar o número de microrganismos viáveis. Visto que a elevada quantidade de microrganismos pode comprometer diretamente na estabilidade do produto, alterar as características físico-químicas e assim inativar os princípios ativos e excipientes da formulação, fazendo com que possa ocorrer desvio da eficácia terapêutica. [15: http://rei.biblioteca.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/606/1/KLL22072014.pdf]
Além disso, a administração de medicamentos ou produtos contaminados pode aumentar ou causar doença em pacientes que muitas vezes já encontra se debilitados, mesmo os potencialmente patogênicos esses produtos com composição complexa como medicamentos e cosméticos cada vez mais presentes na casa dos consumidores constituem uma fonte rica em nutrientes para o crescimento de microrganismos. Da mesma forma, alguns produtos com maior atividade de água comparados com amostras com baixo teor de água são mais acessíveis a contaminação, está podendo vir de diversas fontes, como: profissionais que trabalham na manipulação do produto, matéria-prima, embalagem, locais de acondicionamento, água, ar, equipamentos, utensílios de produção, produtos de limpeza e erros nos processos de desinfecção dos mesmos.[16: http://rei.biblioteca.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/606/1/KLL22072014.pdf]
Baseando se em estudos e pesquisas cada vez mais minuciosos e com o avanço das Boas Práticas de Fabricação e Controle, a validação de todos os processos e métodos analíticos passou a elencar o arcabouço regulatório da Indústria Farmacêutica a validação consiste no ato documentado, que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, material, atividade ou sistema realmente leva aos resultados esperados.[17: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/13007/1/3.pdf]
Quando se usa o método de neutralização da atividade inibidora do crescimento microbiano é necessário fazer modificações no preparo da amostra para assegurar a validade dos resultados Se as modificações no método de neutralização forem ineficazes é possível atribuir que a falha seja devido à atividade antimicrobiana do produto, que não permite o desenvolvimento do micro-organismo controle testado.[18: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/13007/1/3.pdf]
Baseando se em relatos publicados em periódicos de grande circulação e abrangência demonstram como resultado de falha no controle do processo de fabricação de várias empresas produtoras de medicamentos e cosméticos trazendo inúmeras consequências à saúde do consumidor, pelo uso de produtos em desacordo com suas características de qualidade estabelecidas, ocasionando casos de morte dos pacientes.[19: https://www.ufmg.br/congrext/Desen/Desen7.pdf]
Através de pesquisas e números encontrados nos últimos anos, medicamentos administrados por via parenteral em pacientes hospitalizados foram relatados. Que de acordo com os processos de fabricação devem ser documentados a cada lote de produção, constando do histórico do produto todas as ações de controle de qualidade em todas as etapas do processo de fabricação consideradas para assegurar de alguma forma o fabricante e a população. Para o controle do processo e do produto terminado, padrões de qualidade são estabelecidos na fase de desenvolvimento do produto e validação dos processos.
 Com isso Todos os lotes produzidos devem apresentar conformidade com estes padrões de qualidade. A qualidade microbiológica de medicamentos, cosméticos
e fitoterápicos é definida por padrões microbianos descritos em compêndios oficiais e normas regulamentadoras. Limites máximos de presença de microrganismos no produto e dentre estes, ausência de patógenos estão estipulados. Já Os produtos com composição complexa como medicamentos e cosméticos constituem fonte rica em nutrientes para o crescimento de microrganismos. Da mesma forma, produtos com maior atividade de água comparados com amostras com baixo teor de água também favorecem o crescimento.[20: https://www.ufmg.br/congrext/Desen/Desen7.pdf]
Costuma se sempre encontrar nas farmácias de manipulação, prescrições com fórmulas contendo matérias-primas de origem vegetal ou animal têm sido cada vez mais frequentes. A diferença encontrada entre a farmácia de manipulação e a indústria farmacêutica ou cosmética é a característica de formulação magistral individualizada. Portanto quando se trata da quantidade de matéria-prima a ser adquirida pela farmácia é menor quando comparada à produção industrial. Em função disso, as matérias-primas são fracionadas pelas empresas fornecedoras para atender pedidos com quantidades específicas. [21: https://www.ufmg.br/congrext/Desen/Desen7.pdf]
Neste processo de fracionamento, podem ser carreados para as matérias-primas partículas viáveis e não-viáveis aumentando a carga microbiana contaminante que pode levar ao comprometimento do desempenho do produto devido à quebra da estabilidade da formulação, alteração das características físicas e aparência e levar a inativação dos princípios ativos e excipientes da formulação e ainda, causar a perda de confiança na empresa. [22: https://www.ufmg.br/congrext/Desen/Desen7.pdf]
Além disso, a administração de produtos contaminados pode agravar quadros clínicos de pacientes já debilitados pela doença. Ressalta-se ainda, a necessidade de investigar o sistema conservante visto que muitos fabricantes utilizam-no na tentativa de manter a carga microbiana dentro do limite estipulado, contudo, desconsiderando a toxicidade decorrente do uso desse sistema. Para pequenas empresas produtoras e farmácias de manipulação, a implantação de laboratório de controle de qualidade microbiológico limitada pelo investimento necessário para a infraestrutura e pessoal requeridos.[23: https://www.ufmg.br/congrext/Desen/Desen7.pdf]
Para um processo que e obrigatoriamente feito em laboratórios responsáveis pela amostragem inicial para a obtenção dos itens de ensaio, recomenda-se fortemente que o procedimento de amostragem seja coberto por um sistema de garantia da qualidade e submetido a auditorias regularmente. Tendo em vista que Qualquer processo de desinfecção utilizado para obter a amostra não deve comprometer o nível microbiológico interno da amostra. Para as amostras onde for possível o crescimento da população microbiana durante o transporte e o armazenamento, deve ser demonstrado que as condições de armazenamento, tempo e de temperatura, não afetam a exatidão dos resultados dos testes. [24: http://apps.who.int/medicinedocs/documents/s22160pt/s22160pt.pdf]
As condições de armazenamento devem ser monitoradas e os registros mantidos. Deste modo a responsabilidade pelo transporte, armazenamento entre a amostragem e chegada ao laboratório do teste deve estar claramente documentado. Que deve ser realizada de forma asséptica utilizando material estéril. Precauções apropriadas devem ser tomadas para garantir que a integridade das amostras é mantida por meio do uso de recipientes estéreis selados, onde apropriado. Podendo ser extremamente necessário monitorar as condições ambientais, por exemplo, contaminação do ar e temperatura, no local de amostragem.[25: http://apps.who.int/medicinedocs/documents/s22160pt/s22160pt.pdf]
Por sua vez O laboratório deve ter procedimentos que cubram a entrega, o recebimento e a identificação da amostra. Neste caso se houver amostra insuficiente, ou em condições inadequadas devido à deteriora- ção física, temperatura incorreta, embalagem danificada ou rotulagem deficiente, o laboratório deve entrar em contato com o cliente, antes de decidir testar ou recusar a amostra. Concluindo que as amostras que serão analisadas posteriormente devem ser armazenadas sob condições adequadas para minimizar as variações na população microbiana presente. As condições de armazenamento devem ser validadas, definidas e rigorosamente registradas fazendo com que não apareça nenhum problema. [26: http://apps.who.int/medicinedocs/documents/s22160pt/s22160pt.pdf]
Um ponto bastante importante e extremamente necessário e a higiene pessoal fundamental em todo processo relacionado na fabricação de medicamentos. A RDC nº 17/2010 esclarece que frequentemente todos os funcionários devem passar por exames médicos, inclusive na admissão e demissão, além de treinar nas práticas de higiene pessoal (BRASIL, 2010a). Exigindo assim que os “procedimentos de higiene pessoal, incluindo o uso das vestimentas apropriadas, devem ser aplicados a todos que entrarem nas áreas de produção A RDC 17/2010 informa que devem ser utilizados padrões de referências oficiais e que, caso não seja possível o uso do padrão de referência de uma farmacopeia, deve-se utilizar padrões devidamente caracterizados. [27: http://sbrt.ibict.br/dossie-tecnico/downloadsDT/NTY0Nw==]
Conclusão
De acordo com a evolução tecnológica no desenvolvimento e produção de medicamentos, cosméticos e fitoterápicos exige o cumprimento de diretrizes regulamentadas para a evitar e prevenir os riscos na qualidade e segurança dos produtos. Através dessa pesquisa conclui-se que o presente projeto teve como objetivo contribuir para o desenvolvimento tecnológico das empresas de produção e manipulação de medicamentos, cosméticos e fitoterápicos através da prestação de serviços no controle de qualidade microbiológico e consultoria para implementação das normas de boas práticas de fabricação e manipulação e melhoria dos serviços prestados à comunidade. Com a realização das ações estabelecidas, possibilitou a integração dos profissionais e acadêmicos do curso de Farmácia e Bioquímica com a realidade do campo profissional, promovendo treinamento e atualização dos recursos humanos.

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