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Ajuste Funcional e Estético
O trabalho do técnico no laboratório segue um padrão estético e funcional, ele não conhece as características de cada paciente. O dentista é responsável por passar a maior quantidade de informações possível ao técnico, por meio de fotografias, enceramento diagnostico, diagramas, gráficos e etc. A necessidades funcionais são de responsabilidade do CD, e a estética é do CD e o técnico.
Ajustes prévios
São feitos antes da prova na boca do paciente.
Avaliação das superfícies internas da coroa
A cerâmica de revestimento pode escoar para região interna da coroa no processo de cocção, se isso acontecer deve ser removida com pontas diamantadas em alta rotação. Antes da prova em boca deve-se limpar o as superfícies internas com jatos de oxido de alumínio ou microesferas de vidro.
Eliminação dos excessos marginais da coroa
Excessos marginais podem ocorres principalmente pela tentativa de mascarar a cinta metálica durante a colocação da cerâmica opaca, se ocorrer devem ser feitos ajustes com pontas diamantadas em baixa rotação. O excesso marginal pode levar a sobrecontorno, pressão sob o epitélio sucular e inflamação gengival. A cianose é um sinal de que há excessos marginais.
Eliminação dos excessos de cerâmica da cinta metálico-lingual
A região da cinta metálica não pode estar coberta por cerâmica após sair do forno, se isso ocorrer deve-se passar discos de carborundum.
Ajustes clínicos
Remoção dos excessos de cimento provisórios dos dentes preparados.
Ajuste de contato proximal
Deve ser feito o desgaste proximal com pontas diamantadas da região cervical para oclusal ou incisal, isso permite melhor controle da localização e evita desgastes excessivos. 
O contato proximal deve ser suficiente para que ao utilizar o fio dental o mesmo passe com resistência mas não rompa.
Se o contato proximal estiver em excesso pode haver invasão da papila interdentária e causar depressão entre a papila vestibular e lingual chamada de col. Se o contato for insuficiente o bolo alimentar será deslocado para a direção gengival podendo causar problemas periodontais.
Ajuste de contato gengival dos ponticos
O contato entre o pôntico e a gengiva pode causar interferência no assentamento da prótese, deve ser feito um desgaste local com pontas diamantadas em baixa rotação.
A pressão excessiva contra o rebordo gengival causa isquemia e é um sinal do contato do pôntico com a gengiva, e se mantida gera perda de ceratina no epitélio e ulcerações crônicas. 
Esse contato deve permitir a passagem do fio dental sem romper, a forma dos pônticos deverão ser convexas. O espaço de 1 mm entre pôntico e rebordo gengival facilita a higienização.
Verificação das margens cervicais
Nessa fase são detectados desajustes cervicais da prótese, que podem ter sido causados por redução excessiva da IE ou eliminação da cinta metálica vestibular.
O assentamento é avaliado com uso de uma sonda exploradora finas passada nas margens cervicais. Uso de radiografias interproximais e elastômeros podem contribuir para uma avaliação criteriosa.
Áreas de isquêmicas na região cervical indicam excesso de cerâmica a ser removido, é importante durante essa remoção evitar a exposição do opaco pois essa superfície é rugosa e acumula placa bacteriana na região cervical.
No perfil de emergência a superfície da cerâmica precisa estar dentro do sulco sem exercer pressões laterais.
Ajustes oclusais
MIH
Devem ser feitos ajustes oclusais do paciente em MIH, ao início do ajuste são evidenciados os contatos prematuros que devem ser desgastados. Ao final do ajuste oclusal os contatos devem ser simultâneos e uniformes entre os dentes naturais e a prótese. A falta de cuidado na fase de ajuste em MIH pode levar a uma futura fratura da prótese, pois gera a concentração de esforços em um ponto da cerâmica.
ORC
Lateralidade
Protusão: os esforços do movimento protusivo devem ser distribuídos pelo maior número possível de dentes anteriores. Ao termino do movimento protusivo os dentes anteriores devem apresentar contatos uniformes e simultâneos nas bordas incisais do maior número possível de dentes.
Ajuste fonético 
Durante a pronuncia de palavras com F e V as bordas incisais devem encostar na linha seco-molhada do vermelhão do lábio.
Deve aparecer 1 a 2 mm das bordas incisais durante repouso dos lábios em pacientes jovens.
O espaço entre os pônticos pode gerar escape de ar durante a pronuncia, caso isso ocorra é indicado o fechamento dos orifícios com cerâmica rosa para simular a papila artificial.
A altura correta dos incisivos centrais é de 0.5 mm que é considerado o espaço mínimo de pronúncia.
Ajustes estéticos 
Tríade da estética 
Formato e contorno
Cor 
Textura da superfície 
Vértice dos incisivos para distal 
O incisivo superior tem forma básica triangular, e o vértice desse triangulo deve estar posicionado para distal em relação ao longo eixo do dente. Isso é feito com uso de fresas diamantadas e discos.
A deflexão dupla é utilizada em dentes longos com a finalidade de reduzir o comprimento desses dentes. É utilizado para isso pontas diamantadas criando-se uma linha da cervical da coroa ou pôntico na mesma altura da linha cervical dos outros dentes.
Ameias cervicais
A abertura das ameias na região anterior deve ser suficiente para acomodar as papilas e permitir a higienização mantendo uma estética aceitável, sem a criação de “buracos negros”.
Na região posterior pode ter abertura um pouco mais ampla para facilitar a higienização sem comprometer a estética.
Áreas planas 
É responsável pela sensação de tamanho, o desgaste nessa área é feito criando inclinações convexas na face distal e mais suaves e discretas na face mesial.
Abertura interproximal
Pode ser feita com discos de carborundum finos, ou com discos diamantados de dupla face (0,25 mm).
Ameia incisal 
Onde são dadas ao dente características compatíveis com idade, sexo e personalidade do paciente. 
Os ângulos distais dos incisivos são mais arredondados que os mesiais. No paciente do sexo feminino os ângulos são mais arredondados, nos homens os ângulos são mais retos.
Essas características podem ser dadas por meio de discos ou pontas diamantadas.
Corredor bucal
A delimitação do centro das faces vestibulares dos caninos e pré molares deve mostrar, em uma vista frontal, apenas a metade mesial. A visão da face distal indica invasão do espaço corredor bucal e deve ser desgastada.
Curva do lábio
A curva do lábio inferior deve estar alinhada e ser harmônica em relação a curvatura das bordas incisais dos dentes superiores durante o sorriso.
Textura superficial
O processo de texturização é exclusivo do CD, e pode ser feito com uso de pontas diamantadas, lixa de papel em baixa rotação na intenção de criar convexidades e concavidades. Devem ser feitos sulcos, depressões, concavidades e irregularidades superficiais para mimetizar um dente natural.
Pacientes de mais idade possuem dentes com a superfície mais polida devido a ação de alimentos ácidos, abrasão da escova e creme dental durante toda a vida, por isso o processo de texturização para prótese de um idoso ficaria artificial, sendo esse processo nesses casos dispensável.
Caracterização extrínseca 
 A caracterização extrínseca é feita com aplicações de corantes compostos por óxidos metálicos aplicados previamente a gloseamento. A caracterização extrínseca tem função de:
Complementar a caracterização intrínseca (mas não a substitui).
Acentuar o croma.
Reduzir o valor e aprimorar a estética. 
Essa técnica é pouco utilizada porque a maioria dos dentistas desconhecem os pigmentos, e acredita-se que os pigmentos são solúveis e desaparecem com o passar do tempo, o que não é verdade já que pesquisas mostram que estes podem durar até 14 anos.
Os pigmentos mais empregados são na cor marrom, branco, azul, cinza, alaranjado, ocre, marrom-escuro, marrom-avermelhado-escuro.
Terço cervical e médio: geralmente se aumenta o croma usando tons de marrom, ocre ou alaranjado.
Terço incisal: são regiões mais translucidas,pode-se utilizar as cores cinza ou azul.
Cárie, sulcos oclusais, trincas manchadas por café, vinho, dentina pigmentada: cor marrom
Manchas brancas, hipocalcificação, ponta de cúspide: cor branca.

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