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FACULDADE UNIME
GABRIELA NASCIMENTO FALCÃO
HISTÓRIA DO DIREITO PENAL BRASILEIRO
Itabuna
2016
GABRIELA NASCIMENTO FALCÃO
HISTÓRIA DO DIREITO PENAL BRASILEIRO
Trabalho apresentado como avaliação à disciplina Direito Penal I, 2º semestre do Curso de Bacharelado em Direito da Faculdade Unime, por solicitação do professor Manuel Messias.
Itabuna
2016
ORDENAÇÕES AFONSINAS (1446)
Foi uma das primeiras coletâneas de leis da era moderna, promulgada no governo de D. Afonso V, sendo marcadas pela influência do Direito penal vigente na Europa. Possuía tendências do direito Canônico e Romano e foi considerada um avanço, visto que representou o final da evolução legislativa que vinha desde D. Afonso III. Era manuscrita e dividida em cinco livros: I (tratava dos cargos de administração e da justiça), II (relação entre Estado e Igreja), III (questões do processo civil), IV (regras para contrato, testamentos, tutelas, ou seja, o direito civil) e por último o livro V (direito penal). Sua aplicação não foi uniforme, porém serviu de base para as ordenações seguintes. As Ordenações Afonsinas vigoraram até a promulgação das Ordenações Manuelinas, em 1512.
ORDENAÇÕES MANUELINAS (1512)
Foi uma tentativa de modernizar as Ordenações Afonsinas. Foi promulgada no governo de D. Manuel I, trazendo influências de legislações medievais (inclusive a Afonsina) e redigida em um latim bárbaro. Reuniu um conjunto de leis chamadas de Extravagantes, pois são relativas a matérias que anteriormente foram alvos de compilação ou que foram anteriormente codificadas. Essas Leis Extravagantes entram em vigor, porém com caráter suplementar. 
CÓDIGO SEBASTIÂNICO
Foi um conjunto de novas Leis Extravagantes recompiladas por Duarte Nunes de Leão, até 1569, sem grande participação de D. Sebastião. Dava extraordinária importância ao Direito Canônico e as resoluções do Concilio de Trento, os quais tiveram grande influência na estruturação de instituições como o Direito de família e nos direitos reais.
ORDENAÇÕES FILIPINAS (1603)
Podem ser consideradas como primeiro Código Penal aplicado no Brasil e foi promulgado por Filipe I. Sua vigência se estendeu até a independência do Brasil. No texto das Ordenações Filipinas, faziam-se presentes traços da realidade da Europa medieval. O direito canônico ainda tinha grande influência e a pressão da igreja nesse período era forte, criminalizando o pecado e atribuindo-o severas punições. A pena de morte era frequentemente utilizada, tendo como principal carrasco a Igreja. Os condenados a pena de morte eram os hereges, feiticeiros e quem discordasse da Igreja Católica. Havia, entretanto, diferenciação da pena de morte quanto à gravidade do crime. 
CÓDIGO CRIMINAL DO IMPÉRIO (1830)
Primeira Legislação Penal brasileira, foi elaborado a partir de um Projeto de Lei apresentado pelo deputado Bernardo Pereira Vasconcelos, no ano de 1827. Foi promulgado três anos depois. Nesse código, ainda se fazia presente a discriminação entre os criminosos, havendo diferenciação nas penas para senhores e escravos. Como principais características do Código Criminal do Império, pode-se ressaltar: a previsão de circunstâncias atenuantes e agravantes; extinção de pena de morte para os crimes políticos; individualização das penas; responsabilidade penal aos maiores entre 14 e 17 anos; pena de morte aos escravos; imprescritibilidade da punição; reparação do dano em decorrência do delito; e o sistema de dias-multa.
CÓDIGO CRIMINAL DA REPÚBLICA 
Agora chamado Código Penal, não mais Código Criminal, o Código Penal da República foi elaborado às pressas, sem o critério técnico utilizado anteriormente. Entretanto, trouxe inovações relativas as penas, como a abolição da pena de morte e dos açoites e a criação do regime penitenciário como proposta de correção dos delinquentes. A responsabilidade penal era aos 14 anos de idade, a menos que o indivíduo apresentasse discernimento aos 9 anos. A humanização das penas foi um grande avanço para o Direito Penal, consagrando o princípio da legalidade e disciplinando os crimes culposos. 
CONSOLIDAÇÃO DE PIRAGIBE OU CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS PENAIS.
Ainda que possuísse seus pontos positivos, o Código Penal da República foi fortemente criticado, pois seu texto possuía impropriedades gramaticais proeminentes, acarretando em uma interpretação dúbia. Em razão disso, houveram leis que lhe sucederam, dando origem a uma condensação de leis, reunidas no Decreto n. 22.213/1932, que tinha como título “Consolidação das Leis Penais”. A Consolidação das Leis Penais passou a ser o novo estatuto penal brasileiro, contendo em um só corpo o código de 1890 e as disposições extravagantes. Vigorou até a promulgação do atual Código Penal, em 1942.

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