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06 Análise de custo, volume e lucro

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Análise de custo, volume e lucro
Ely Célia Corbari1
Joel de Jesus Macedo2
Análise custo, volume e lucro
A análise de custo-volume-lucro (CVL) é uma técnica de apoio no plane-
jamento e tomada de decisão que permite ao gestor compreender o com-
portamento dos custos de uma empresa frente a diferentes variações da ca-
pacidade instalada, ou seja, ela aborda os inter-relacionamentos de custos, 
preços e quantidades vendidas. Em suma esta técnica agrupa toda a infor-
mação financeira da empresa.
Os instrumentos utilizados para análise são: Pontos de Equilíbrios (PE), 
Margem de Segurança Operacional (MSO) e Alavancagem Operacional (AO). 
O primeiro instrumento se desdobra em Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC), 
Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) e Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE). 
A utilização das técnicas proporciona ao gestor a compreensão do compor-
tamento dos custos dentro de um intervalo de limite mínimo e máximo de 
produção. Mínimo no sentido de quantidade necessária para cobrir os de-
sembolsos com a produção e máximo limitando-o pela capacidade insta-
lada. Assim, é possível analisar o comportamento dos custos de produção 
dadas as variações na capacidade instalada de produção.
Além da análise do comportamento de custos de produção, os instrumen-
tos de pontos de equilíbrios, margem de segurança operacional e alavanca-
gem operacional fornecem informações referentes ao risco das empresas e 
consequentemente norteia o planejamento empresarial.
O principal objetivo das empresas é a maximização de lucros. Para atingi-
rem seus objetivos elas procuram adequar a capacidade instalada de acordo 
com a quantidade demandada por seus bens e serviços. De modo que sua 
capacidade instalada não fique ociosa, pois incorreria em perdas, tampouco 
fique com oferta reprimida, pois perderia mercado para seus concorrentes. 
Assim ela procura estabelecer um nível ótimo na capacidade instalada que 
atenda estas duas premissas.
Os instrumentos utilizados na CVL permitem aos tomadores de decisão 
avaliar a gestão da estrutura dos ativos e da composição dos custos e des-
111
1Mestre em Contabilidade 
pela Universidade Federal 
do Paraná – UFPR. Pós-
graduada em Gestão Pú-
blica e, em Contabilidade 
e Gestão Estratégica pela 
Universidade Estadual do 
Oeste do Paraná – Unio-
este. Bacharel em Ciên-
cias Contábeis também 
pela Unioeste. Atua como 
professora de graduação 
e pós-graduação em ins-
tituições de nível superior. 
Possui diversos artigos 
publicados em revistas 
e congressos, é autora 
do livro Contabilidade 
Societária e do livro Con-
trole Interno e Externo na 
Administração Pública, 
ambos publicados pela 
Editora IBPEX.
2Mestre em Engenharia de 
Produção pela Pontifícia 
Universidade Católica do 
Paraná – PUC/PR, bacharel 
em Ciências Econômicas 
pela Universidade Federal 
do Paraná – UFPR. Atua 
como professor de gra-
duação e pós-graduação 
em instituições de nível 
superior. É consultor nas 
áreas de finanças públicas 
e de mercado de capitais. 
Possui artigos publicados, 
direcionados para a área 
pública e privada. Rece-
beu em dois anos conse-
cutivos o prêmio Sérgio 
Scorsin de melhor artigo 
científico na área de pes-
quisa operacional, no 
Congresso Internacional 
de Administração – ADM 
2010 e no Congresso In-
ternacional de Administra-
ção – ADM 2011. É autor 
do livro Controle Interno e 
Externo na Administração 
Pública editado pela Edi-
tora IBPEX.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
112
Análise de custo, volume e lucro
pesas da empresa. Permite ainda, fazer simulações nos resultados da em-
presa decorrentes de variações nos preços e nos volumes de produção e de 
venda, e também de variações da participação dos custos fixos e variáveis 
da empresa.
Ponto de equilíbrio e suas variações
Muitas empresas desconhecem o volume mínimo de produção e venda 
necessário para atingirem resultados positivos. O conhecimento do volume 
necessário é possível com auxílio de algumas técnicas que visam identificar 
o nível mínimo de atividades no qual a empresa deve operar para não gerar 
prejuízos, esta análise de quantidade é conhecida na literatura contábil por 
análise da equação do Ponto de Equilíbrio.
O Ponto de Equilíbrio, também denominado por Padoveze (2009) de 
ponto de ruptura (break-even point), é uma abordagem matemática da aná-
lise custo, volume e lucro, que expressa o nível de operação em que as recei-
tas igualam o custo total. Dito de outra forma, o ponto de equilíbrio mostra 
a quantidade mínima que a empresa deve produzir e vender para que seu 
lucro líquido seja zero, ou seja, as receitas auferidas das quantidades vendi-
das são apenas suficientes para cobrir o custo total de produção.
Receita Despesa
Figura 1 – Ponto de equilíbrio.
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
O Ponto de Equilíbrio ocorre no momento em que a receita total é igual 
aos custos totais e permite avaliar o resultado da empresa quando as opera-
ções se expandem ou encolhem, pois permite a compreensão dos custos e 
sua relação com o volume de produção. Permite também, a avaliação da via-
bilidade do negócio considerando a relação entre o volume de produção e a 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
Análise de custo, volume e lucro
113
venda da empresa permite ainda, analisar a estrutura de custos da empresa 
e os preços praticados pelo mercado.
Em ambientes competitivos o preço é estipulado pelo mercado, restando 
para o gestor apenas avaliar se a produção é viável ou não considerando sua 
estrutura fabril. Martins (2009) expõe que é mais provável que uma empresa 
analise seus custos e despesas para verificar se é viável trabalhar com um 
produto cujo preço é dado pelo mercado, do que determinar o preço a partir 
de sua estrutura de custos.
A análise do ponto de equilíbrio está dividida em: PEC, PEF e PEE, porém, 
o ponto de partida para compreensão dos PE-s é o ponto de equilíbrio con-
tábil, a partir deste é possível, compreender os demais. A diferença entre este 
e os outros, teoricamente, está na inclusão de algumas variáveis na fórmula 
do cálculo a exemplo da introdução do lucro, inserção das dívidas e da exclu-
são da depreciação e amortização. Portanto, o ponto de equilíbrio pode ser 
analisado sob três aspectos distintos:
Ponto de Equilíbrio 
Contábil.
Ponto de Equilíbrio 
Econômico.
Ponto de Equilíbrio 
Financeiro.
Ponto de Equilíbrio
El
y 
Cé
lia
 C
or
ba
ri/
Jo
el
 
de
 Je
su
s 
M
ac
ed
o.
Figura 2 – Tipos de ponto de equilíbrio.
Para o cálculo do PE é necessário conhecer o preço de venda do produto, 
para esta situação estamos assumindo que o preço é dado pelo mercado, 
portanto, a empresa está inserida num ambiente de concorrência perfeita. 
Além do preço é necessário conhecer também o custo variável unitário de 
produção e a respectiva margem de contribuição unitária.
Ponto de equilíbrio contábil (PEC)
O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) é o momento em que a quantidade 
de vendas gera receitas suficientes apenas para cobrir os custos e as despe-
sas fixas e variáveis. O resultado no ponto de equilíbrio contábil é nulo, ou 
seja, a quantidade vendida não gera nem lucros nem prejuízos.
O Ponto de Equilíbrio Contábil iguala a receita total aos custos totais, 
então temos a seguinte fórmula:
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
114
Análise de custo, volume e lucro
Receita total = Custo total (1)
Custo total = Custos fixos + Custos variáveis (2)
Substituindo (2) em (1), temos:
Receita total = Custos fixos+ Custos variáveis (3)
O Ponto de Equilíbrio Contábil indica o mínimo que a empresa precisa 
produzir e venderpara conseguir arcar com sua estrutura, ou seja, para não 
ficar no prejuízo. O lucro começa a ocorrer com vendas adicionais à quanti-
dade encontrada pelo PEC, ou seja, após ter atingido o Ponto de Equilíbrio 
Contábil é que a empresa começa a ter algum lucro. Isto pode ser facilmente 
observado no gráfico 1, o qual mostra a relação Custo, Volume e Lucro.
Preju
ízo
Luc
roPonto de equilíbrio
Receitas 
totaisCustos e 
despesas 
totais
Variáveis
Fixos
$
(m) Volume
Gráfico 1 – Ponto de equilíbrio
(M
A
RT
IN
S,
 2
00
9.
 A
da
pt
ad
o.
)
Observa-se nesse gráfico que o custo fixo, representado pela reta horizon-
tal logo acima do eixo x, mantém-se constante em relação ao volume de pro-
dução, representado no eixo x, dada determinada capacidade instalada. Os 
custos variáveis, por sua vez, aumentam (variam) na mesma proporção que 
aumenta o volume produzido. As receitas possuem o mesmo comportamento 
dos custos variáveis, quanto mais vendas ocorrerem mais receitas se obtêm.
No gráfico 1, o ponto no eixo x que é tocado pela linha vertical tracejada 
do ponto de equilíbrio indica a quantidade total produzida onde a empresa 
teria lucro zero, portanto, este ponto seria o ponto de equilíbrio contábil. 
A região em destaque (hachurada) indica o ponto crítico da empresa, ou 
seja, nesta região a empresa estaria incorrendo em prejuízo, porque qual-
quer quantidade produzida abaixo do PEC não seria suficiente para cobrir 
os custos e despesas, portanto, a empresa não conseguiria honrar os seus 
compromissos.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
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Análise de custo, volume e lucro
115
De forma resumida, qualquer quantidade ou ponto abaixo daquela 
determinada pelo PEC a empresa estaria na zona de prejuízo, e por outro 
lado, qualquer quantidade ou ponto acima daquela estaria em zona de 
lucratividade.
Outro modo de obter o Ponto de Equilíbrio Contábil, além da fórmula que 
indica a quantidade mínima que a empresa deve produzir e vender, pode ser 
por meio da fórmula que indica o valor mínimo de receita a ser obtido para 
que a empresa não tenha nem lucro nem prejuízo.
As duas fórmulas de cálculo utilizam o conceito de margem de contribui-
ção que é calculada pela diferença entre o preço de venda de um produto 
e seus custos e despesas variáveis. Pode ser entendida como a contribuição 
dada por esse produto para cobrir o montante de custos e despesas fixos da 
empresa (PARISI; MEGLIORINI, 2011). As duas formas de se calcular o Ponto 
de Equilíbrio Contábil estão apresentadas a seguir.
Quadro 1 – Fórmulas para o PEC
El
y 
Cé
lia
 C
or
ba
ri/
Jo
el
 
de
 Je
su
s 
M
ac
ed
o.
Pec Fórmula
Em valor Ponto de Equilíbrio em valor = 
 _ Custos Fixos Totais___
 
% Margem de Contribuição
Em quantidade Ponto de Equilíbrio em quantidade = 
 Custos Fixos Totais 
 
Margem de Contribuição Unitária
Considerando que “cada produto vendido irá cobrir, com sua margem de 
contribuição unitária, uma parte dos custos fixos totais da empresa” (WERNKE, 
2004, p. 50), ao dividir os custos e despesas fixos pela margem de contribuição 
unitária, obtém-se a quantidade de unidades necessárias para que a margem 
de contribuição de todas as unidades se iguale aos custos e despesas fixas.
Exemplo:
Preço de Venda Unitário (PV): R$500,00
Custo Variável Unitário (CV): R$400,00
Custos Fixos (CF): R$60.000,00
Este exemplo nos fornece o preço de venda unitário, o custo variável uni-
tário e o custo fixo, para o cálculo dos pontos de equilíbrio é necessário co-
nhecer, também, a margem de contribuição percentual e a margem de con-
tribuição unitária deste produto, que são dadas pelas seguintes equações:
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116
Análise de custo, volume e lucro
MC un. = PV – CV = 500–400 =100 (4)
%MC = MC un./ PV = 100/500 = 0,2 ou 20% (5)
A margem de contribuição encontrada na equação (4) nos diz que: dado 
o preço de venda de R$500 menos o custo variável de R$400, a produção 
e venda de uma unidade do produto contribuirá com R$100 para cobrir os 
custos fixos da empresa.
A equação (5) representa o montante percentual, em relação ao preço da 
venda de uma unidade do produto, que este contribuirá para contribuir com 
o pagamento dos custos fixos.
Conhecida a margem de contribuição do produto e considerando que 
ainda deseja-se conhecer a quantidade necessária para se chegar ao ponto 
de equilíbrio, aplicam-se os seguintes cálculos:
Quadro 2 – Exemplo – PEC
El
y 
Cé
lia
 C
or
ba
ri/
Jo
el
 d
e 
Je
su
s 
M
ac
ed
o.
Fórmula Resolução Interpretação
PEC = C F 
 MC un.
PEC = 60.000,00
 100,00
PEC = 600
O Ponto de Equilíbrio Contábil será alcançado no 
momento em que a empresa produzir e vender 600 
unidades.
PEC = C F_
 % MC
PEC = 60.000,00
 20%
PEC = 300.000,00
O Ponto de Equilíbrio Contábil será alcançado no mo-
mento em que as receitas alcançarem R$ 300.000,00.
Ponto de equilíbrio econômico (PEE)
O Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) apresenta a quantidade de vendas 
necessária para atingir o lucro desejado, ou seja, o volume de vendas que 
obtém receitas suficientes para pagar os custos fixos e, ainda, cobrir o custo 
de oportunidade expresso pela remuneração do capital (lucro desejado).
Para entender o custo de oportunidade vamos pensar que se o empresá-
rio depositasse na poupança os R$60.000,00, durante o mesmo prazo que le-
varia para ele produzir e vender o seu produto, ele obteria juros no montante 
de R$5.000,00. Portanto, o custo de oportunidade, ou seja, a oportunidade 
que ele abandonou para abrir a empresa, produzir e vender R$5.000,00, 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
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Análise de custo, volume e lucro
117
assim, o lucro desejado pelo empresário deve ser no mínimo R$5.000,00. 
Considera-se custo de oportunidade a remuneração do capital investido, ou 
seja, a lucratividade mínima esperada pelo proprietário (CREPALDI, 2011).
Parisi e Megliorini (2011 p. 86) relatam que o Ponto de Equilíbrio Econô-
mico “diferencia-se do ponto de equilíbrio contábil, pois considera que a 
margem de contribuição, além de cobrir os custos e despesas fixos, deve, 
também, ser suficiente para, pelo menos, cobrir o custo de oportunidade do 
capital investido da empresa”.
Assim, o Ponto de Equilíbrio Econômico é aquele que indica o mínimo 
que uma empresa deve produzir e vender para cobrir os juros sobre o capi-
tal de terceiros (empréstimos e financiamentos) e remunerar o investimento 
nela realizados pelos proprietários (PARISI; MEGLIORINI, 2011).
Diante do exposto, o Ponto de Equilíbrio Econômico é encontrado a partir 
da seguinte equação:
PEE = 
Custos Fixos Totais + Lucro Desejado
Margem de Contribuição unitária
Exemplo:
Preço de Venda Unitário (PV): R$500,00
Custo Variável Unitário (CV): R$400,00
Custos Fixos (CF): R$60.000,00
Lucro Desejado (Lucro): R$5.000,00
Dado o preço de venda, o custo variável unitário, os custos fixos e o lucro 
desejado é possível, a partir da equação a seguir, encontrar o ponto de equi-
líbrio econômico:
Quadro 3 – Exemplo – PEE
El
y 
Cé
lia
 C
or
ba
ri/
Jo
el
 
de
 Je
su
s 
M
ac
ed
o.
Fórmula Resolução Interpretação
PEE = CF + Lucro 
 MC un.
PEE = 60.000,00 + 5.000,00
 100,00
PEE = 650
O Ponto de Equilíbrio Econômico 
seráalcançado no momento em 
que a empresa produzir e vender 
650 unidades.
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118
Análise de custo, volume e lucro
Ponto de equilíbrio financeiro (PEF)
O Ponto de Equilíbrio Financeiro corresponde ao nível de vendas que 
gera receitas suficientes para cobrir todos os gastos que geram desembolsos 
financeiros para a empresa.
Neste contexto, Parisi e Megliorini (2011) expõem que o Ponto de Equilí-
brio Financeiro diferencia-se do ponto de equilíbrio contábil por considerar 
que a margem de contribuição deve ser suficiente para cobrir:
os custos e despesas que geram desembolsos � – exceto depreciação, 
amortização e despesas provisionadas;
o pagamento de juros e amortização de dívida � .
No Ponto de Equilíbrio Financeiro calcula-se o nível de atividades (em 
unidades ou em valor monetário) suficiente para pagar os custos e despesas 
variáveis, os custos fixos (exceto os não desembolsáveis) e outras dívidas que 
a empresa tenha que saldar no período como empréstimos e financiamen-
tos bancários (WERNKE, 2004).
A equação do Ponto de Equilíbrio Financeiro em quantidade é:
PEF = 
Custos Fixos Desembolsáveis
Margem de Contribuição unitária
Os custos fixos desembolsáveis representam aqueles que irão, em algum 
momento, representar saídas de caixa. Devem ser deduzidos os valores que 
não representam desembolsos para a empresa, a exemplo da depreciação, 
amortização e despesas provisionadas.
Uma forma alternativa de calcular o ponto de equilíbrio financeiro é por 
meio da seguinte equação:
PEF = 
Custos Fixos – Depreciação/Amortização + Dívida do período
Margem de Contribuição unitária
Para Parisi e Megliorini (2011, p. 86) “no ponto de equilíbrio financeiro não 
há preocupação com os resultados econômicos e sim com a geração dos 
recursos necessários para dar cobertura aos pagamentos demandados pelas 
operações”. Está relacionado aos fluxos de caixa da empresa.
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Análise de custo, volume e lucro
119
Exemplo:
Preço de Venda Unitário (PV): R$500,00
Custo Variável Unitário (CV): R$400,00
Custos Fixos (CF): R$60.000,00
Depreciação/Amortização: R$10.000,00
Dívida do Período: R$5.000,00
Conhecidos o preço de venda unitário, o custo variável unitário, os custos 
fixos, a depreciação/amortização e a dívida do período é possível, a partir da 
seguinte equação, obter o ponto de equilíbrio financeiro.
Quadro 4 – Exemplo – PEF
El
y 
Cé
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 C
or
ba
ri/
Jo
el
 
de
 Je
su
s 
M
ac
ed
o.
Fórmula Resolução Interpretação
PEF = CF– Dep/Amort + Dívida
 MCun
PEF=60.000–10.000+5.000
 100
PEF = 550
O Ponto de Equilíbrio Financei-
ro será alcançado no momen-
to em que a empresa produzir 
e vender 550 unidades.
A diferença básica em relação à fórmula do Ponto de Equilíbrio Contábil 
é que aqui se exclui dos custos fixos totais o valor relativo à depreciação por 
não ser um gasto desembolsável, além de incluir os débitos bancários ou 
para com terceiros que a empresa necessita saldar.
No Ponto de Equilíbrio Financeiro o nível de produção e venda é sufi-
ciente apenas para cobrir os gastos desembolsáveis. Neste ponto o saldo de 
caixa é zero (CREPALDI, 2011).
Margem de segurança operacional (MSO)
A Margem de Segurança Operacional (MSO) compreende a quantida-
de de produtos que é vendida acima do ponto de equilíbrio. Para Crepaldi 
(2011, p. 138) “a margem de segurança é um indicador de risco que aponta a 
quantidade a que as vendas podem cair antes de se ter prejuízo”.
Para Wernke (2004) a Margem de Segurança Operacional pode ser expres-
sa quantitativamente, em unidades físicas ou monetárias, ou sob a forma 
percentual.
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120
Análise de custo, volume e lucro
Segundo Warren, Reeve e Fess (2008. p. 112), “Margem de segurança é 
a diferença entre a receita de vendas atuais e as vendas no ponto de equi-
líbrio”. Para estes autores a queda nas vendas do ponto atual ao ponto de 
equilíbrio é a variação que pode ocorrer sem que a empresa incorra em pre-
juízo operacional.
Para a obtenção da margem de segurança podem ser utilizadas as se-
guintes equações:
Quadro 5 – Equações da Margem de Segurança
Descrição Fórmula
Margem de Segurança em Valor Mo-
netário
Vendas efetiva em valor (–) vendas em valor no 
Ponto de Equilíbrio
Margem de Segurança em Unidades 
físicas
Quantidade vendida (–) quantidade no Ponto 
de Equilíbrio
Margem de Segurança em percentual Margem de Segurança em valor / Vendas efeti-vas em valor
(W
ER
N
KE
, 2
00
4.
 A
da
pt
ad
o.
)
Como estamos tratando da MSO, portanto, da operação, não incluímos 
o lucro, amortização etc., sendo assim, abordamos o cálculo utilizando a 
MSO pela PEC. Caso o que estiver sendo discutido seja a margem de segu-
rança financeira usa-se o PEF ou o PEE no caso da margem de segurança 
econômica.
Exemplo:
Tabela 1 – Exemplo – MSO
El
y 
Cé
lia
 C
or
ba
ri/
Jo
el
 d
e 
Je
su
s 
M
ac
ed
o.
Quantidade Valor
Vendas Efetivas 830 R$124.500,00
Vendas no Ponto de Equilíbrio 600 R$90.000,00
Margem de Segurança em Valor:
MSO = Vendas efetiva em valor (–) vendas em valor no Ponto de 
Equilíbrio
MSO = 124.500,00 – 90.000,00
MSO = 34.500,00
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Análise de custo, volume e lucro
121
Margem de Segurança em Unidades:
MSO = Quantidade vendida (–) quantidade no Ponto de Equilíbrio
MSO = 830 unidades – 600 unidades
MSO = 230 unidades
Margem de Segurança em percentual:
MSO = Margem de Segurança em valor / Vendas efetivas em valor
MSO = 34.500,00 / 124.500,00
MSO = 27,71%
Quanto menor a razão, maior o risco de se atingir o ponto de equilíbrio. 
Quanto mais positiva essa margem, maior será a segurança de que a empre-
sa não incorra em prejuízos e maior será a parcela do faturamento destinado 
a gerar lucro (PARISI; MEGLIORINI, 2011).
Alavancagem operacional
Outra relação útil para o tomador de decisão a partir da análise de custo - 
volume e lucro é alavancagem operacional. O conceito de alavancagem em-
presarial é similar ao conceito de alavanca usualmente empregado na física. 
Por meio da aplicação de uma força pequena no lado maior da alavanca, em 
relação a um calço de apoio da alavanca, é possível mover um peso muito 
maior no braço menor da mesma (BRUNI; FAMÁ, 2008).
Figura 3 – Alavanca.
IE
SD
E 
Br
as
il 
S.
A
.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
122
Análise de custo, volume e lucro
O peso maior (100kg) no lado menor da alavanca representa os custos 
fixos da empresa. O peso menor (5 kg) no lado maior da alavanca representa 
as vendas. Quanto maior a alavanca (tábua), menor o esforço para movimen-
tar o peso maior, portanto, mais sensível será a variação no peso maior em 
virtude de um aumento no peso menor. Em outras palavras, quanto maio-
res os custos fixos, maior deverá ser a alavanca necessária. A alavanca maior, 
mais sensível, será o incremento nos resultados em virtude de um aumento 
nas vendas (peso menor).
O gráfico 2, abaixo, mostra a relação entre custos fixos e o grau de alavan-
cagem operacional (GAO).
Margem de Contribuíção 100
1,10
100
1,25
100
2,00
100
2,50
100
5,00
100
10,00Grau de Alavancagem 
Operacional (GAO)
Custos Fixos
Gráfico 2 – Relação entre os custos fixos e o grau de alavancagem
(A
BR
A
D
IF
,2
00
2.
 A
da
pt
ad
o.
)
Quanto maiores os custos fixos em comparação à Margem de Contribui-
ção, maior será o Grau de Alavancagem Operacional. Quanto maior o Grau 
de Alavancagem Operacional, mais sensível ficará o Resultado Operacional 
se houver qualquer variação na Venda Bruta (ABRADIF, 2002).
Assim, o conceito da alavancagem está ligado à utilização dos custos e des-
pesas fixas, pois a alavancagem operacional é um índice que determina a pos-
sibilidade de acréscimo do lucro total pelo incremento da quantidade produzi-
da e vendida, buscando a maximização do uso dos custos e despesas fixas.
O efeito de alavancagem ocorre pelo fato de que os custos fixos são dis-
tribuídos por um volume maior de produção, fazendo com que o custo uni-
tário da mercadoria produzida seja reduzido.
A equação do Grau de Alavancagem Operacional é:
Alavancagem Operacional = 
Porcentagem de acréscimo no lucro
Porcentagem de acréscimo no volume
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Análise de custo, volume e lucro
123
Exemplo:
Tabela 2 – Exemplo – GAO
El
y 
Cé
lia
 C
or
ba
ri/
Jo
el
 d
e 
Je
su
s 
M
ac
ed
o.
Dados para cálculo do grau de alavancagem
VOLUME DE ATIVIDADES 100.000 unid. 110.000 unid.
Receita (R$5,20 unit.) R$520.000,00 R$572.000,00
( – ) Custos Variáveis (R$2,30 unit) R$230.000,00 R$253.000,00
( – ) Despesas Variáveis ( R$0,70 unit) R$70.000,00 R$77.000,00
( = ) Margem de Contribuição Unitária R$220.000,00 R$242.000,00
( – ) Custos Fixos R$120.000,00 R$120.000,00
( – ) Despesas Fixas R$29.600,00 R$29.600,00
( = ) Resultado antes da tributação dos lucros R$70.400,00 R$92.400,00
A tabela 2 representa o grau de alavancagem operacional dado um 
acréscimo na quantidade de atividades passando de 100 000 unidades para 
110 000 unidades produzidas. Para obter a variação do nível de atividades 
deve-se proceder o seguinte cálculo:
Variação percentual do volume de atividade = Q= . 100
q1 – q0
q0
onde:
q1 é a quantidade final de atividade
q0 é q quantidade inicial de atividade
para saber a variação percentual basta multiplicar o valor encontrado por 100
Q= . 100
110.000 – 100.000
100.000
Q= . 100
10.000
100.000
Q= (0,10) . 100,
Q= 10%
Portanto a variação do nível de atividade é de 10%.
Para saber a variação do lucro procede-se de forma análoga ao cálculo da 
variação da quantidade, ou seja:
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124
Análise de custo, volume e lucro
Variação do lucro = L= . 100
l1 – l0
l0
onde:
l1 é o lucro correspondente ao nível de atividade final, ou então, lucro 
final.
l2 é o lucro correspondente ao nível de atividade inicial, ou então, lucro 
inicial.
para saber a variação percentual do lucro, basta multiplicar o valor encon-
trado por 100.
L= . 100
l1 – l0
l0
Q= . 100
92.400 – 70.400
70.400
Q= (0,3125) . 100,
Q= 31,25%
Portanto, dado um aumento no nível de atividade, a variação percentual 
do lucro é de 31,25%
Após calcular a variação percentual do nível de atividade e a variação per-
centual do seu respectivo lucro é possível identificar o Grau de Alavancagem 
Operacional da empresa a partir da seguinte equação:
GAO = = = 3,125
Variação Percentual do Lucro
Variação Percentual do volume de atividade
31,25%
10%
A alavancagem operacional ocorre quando um crescimento de x% nas 
vendas provoca um crescimento de n vezes x% no lucro bruto. Neste caso, 
o Grau de Alavancagem Operacional (GAO) permite que uma variação per-
centual pequena nas vendas (por exemplo, 10%) resulte em uma variação 
percentual muito maior no resultado (por exemplo, 31,25%).
O grau de alavancagem operacional encontrado de 3,125 representa o 
quanto o lucro é sensível em relação ao volume de atividades. Isto equivale 
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Análise de custo, volume e lucro
125
dizer que uma variação positiva, portanto aumento no nível de produção e 
venda, de 1% representa um aumento de 3,125% nos resultados da empre-
sa, antes da tributação dos lucros.
Tipos de grau de alavancagem operacional
Há diversos tipos de Grau de Alavancagem Operacional. De acordo com 
a Abradif (2002) são:
Quadro 6 – Tipos de Grau de Alavancagem Operacional
Grau de Alavancagem Negativa: Ocorre quando um aumento 
na Receita Bruta provoca uma queda no Resultado Operacional. 
Isso acontece nas seguintes situações: a Margem de Contribui-
ção é negativa ou o crescimento da Receita Bruta é acompanha-
do pelo aumento das despesas fixas. ResultadoVenda
Grau de Alavancagem Modesta: É registrado quando a empre-
sa opera no prejuízo e quando os seus Custos Fixos estão acima 
do dobro da Margem de Contribuição. Nesse caso, um aumento 
na Receita Bruta de x% colabora para diminuir o prejuízo, mas 
em uma porcentagem menor. ResultadoVenda
Grau de Alavancagem em Equilíbrio: Ocorre quando a empre-
sa opera no prejuízo e quando os seus Custos Fixos são exata-
mente o dobro da Margem de Contribuição. Nesses casos, um 
aumento na Receita Bruta de x% colabora para diminuir o preju-
ízo, na mesma proporção. ResultadoVenda
Grau de Alavancagem Operacional: É o que ocorre na maioria 
dos casos, ou seja, um aumento ou uma diminuição da Receita 
Bruta de x% gera um aumento ou uma diminuição do Resultado 
Operacional num porcentual sempre maior.
ResultadoVenda
(A
BR
A
D
IF
, 2
00
2.
 A
da
pt
ad
o.
)
Conhecendo o Grau de Alavancagem Operacional a empresa pode iden-
tificar as áreas mais sensíveis aos aumentos de vendas e fazer os devidos 
incrementos.
Quanto maior o Grau de Alavancagem Operacional, maior o risco, pois o 
Resultado Operacional ficará muito sensível a qualquer variação na Receita 
Bruta, tanto para mais como para menos. Assim, em épocas de dificuldades 
de vendas, a empresa sente fortemente os reflexos.
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126
Análise de custo, volume e lucro
Ampliando seus conhecimentos 
Equilíbrio nas vendas
(CREPALDI, 2011)
A análise do equilíbrio é o processo de se calcular as vendas necessárias 
para cobrir os custos de forma que os lucros e os prejuízos sejam iguais a zero. 
O ponto de equilíbrio que se obtém pela análise é importante para o processo 
de planejamento do lucro. Esse conhecimento permite manter e melhorar os 
resultados operacionais. Ele também é importante quando se introduz um 
novo produto ou serviço, moderniza-se um dispositivo, começa-se um novo 
negócio ou, ainda, nas atividades administrativas.
A análise do equilíbrio pode também ser usada como unidade seleciona-
dora como primeira tentativa para determinar a viabilidade econômica de 
uma proposta de investimento. A formação de preços também pode ser facili-
tada com o conhecimento do ponto de equilíbrio de um produto.
A análise do equilíbrio presume que:
o preço de venda é constante; �
há somente um produto ou grupo constante de produtos; �
a eficiência da produção é constante; �
os estoques não sofrem mudanças significativas de período para período; �
o custo variável por unidade é constante. �
As linhas mestras do equilíbrio são:
um aumento no preço de venda diminui o ponto de equilíbrio das vendas; �
um aumento no custo variável aumenta o ponto de equilíbrio das vendas; �
um aumento no custo fixo aumenta o ponto de equilíbrio das vendas. �
O objetivo, é claro, não é atingir o equilíbrio, mas obter lucro. Para decidir-
mos quais produtos devemos produzir mais, manter a produção ou deixar de 
produzir, o ponto de equilíbrio não é o único fator a ser considerado. As con-
diçõeseconômicas, o fornecimento e a procura, a repercussão a longo prazo e 
o relacionamento com os fregueses também devem ser consideradas.
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Análise de custo, volume e lucro
127
Atividades de aplicação 
1. Ao implantar novos instrumentos de controle gerencial na controladoria 
da sua empresa, você precisou explicá-los à sua equipe, mencionando 
a funcionalidade de cada instrumento e sua função na empresa. Desta 
forma, relacione os instrumentos gerenciais às suas conceituações.
(A) Ponto de Equilíbrio Contábil ( )
É a possibilidade de acréscimo do lucro total, 
pelo aumento da quantidade produzida e 
vendida, pela maximização do uso dos cus-
tos e despesas fixas.
(B) Ponto de Equilíbrio Econômico ( )
Considera a visão do fluxo de caixa da em-
presa, pois leva em consideração o desem-
bolso da empresa frente às vendas feitas no 
período.
(C) Ponto de Equilíbrio Financeiro ( )
É a diferença entre a receita total auferida 
pela empresa e a receita total no ponto de 
equilíbrio.
(D) Alavancagem Operacional ( )
É o estágio alcançado pela empresa no mo-
mento em que as receitas se igualam aos 
custos e despesas totais.
(E) Margem de Segurança ( ) É quando se considera um retorno (margem de ganho), além dos custos de produção.
2. A Indústria InterFac está viabilizando a fabricação do Produto X:
Preço de Venda (R$) 400,00 (unit)
Custos e Despesas Variáveis (R$) 300,00 (unit)
Custos e Despesas Fixos (R$) 280.000,00 (mês)
Depreciação (inclusa nos custos e despesas fixos) (R$) 30.000,00 (mês)
Patrimônio Líquido (R$) 2.000.000,00
Lucro Desejado (R$) 1,5% ao mês do PL
Dívidas (R$) 100.000,00 (mês)
 Com base nos dados acima, assinale a alternativa que indique, respec-
tivamente, o Ponto de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro:
a) 3 200 unidades; 2 800 unidades; 2 500 unidades.
b) 2 800 unidades; 3 100 unidades; 3 500 unidades.
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128
Análise de custo, volume e lucro
c) 2 800 unidades; 5 800 unidades; 3 300 unidades.
d) 2 500 unidades; 2 800 unidades; 3 200 unidades.
3. Calcule a MSO de uma empresa que produz e vende o Produto Y. Os 
seguintes dados estão disponíveis.
Preço de Venda (R$) 8.000,00 (unit)
Custos e Despesas Variáveis (R$) 5.200,00 (unit)
Custos e Despesas Fixos (R$) 78.400,00 (mês)
Quantidade Vendida 53 unidades
 Qual é a MSO em unidades?
a) 53 unidades.
b) 25 unidades.
c) 28 unidades.
d) 42 unidades.
Referências
ASSOCIAçãO Brasileira dos Distribuidores Ford – Autos e Caminhões (ABRADIF). 
Alavancagem Operacional: Nem sempre aumento de vendas significa maior lucro. 
In: Guia Prático de Atualização (2002). Disponível em: <www.abradif.com.br/
upload/portal/pt/departamentos/treinamento/financeiro1102.pdf.>. Acesso em: 1 
nov. 2011.
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de Custos e Formação de Preços: 
com aplicação na calculadora HP 12C e Excel. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial: teoria e prática. 5. ed. São 
Paulo: Atlas, 2011.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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Análise de custo, volume e lucro
129
PARISI, Claudio; MEGLIORINI, Evandir (organizadores). Contabilidade Gerencial. 
São Paulo: Atlas, 2011.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria Estratégica e Operacional: conceitos, es-
trutura, aplicação. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
WARREN, Carl S.; REEVE, James M.; FESS, Philip E. Contabilidade Gerencial. Tra-
dução técnica André Olimpio Mosselmann Du Chenoy Castro. 2. ed. São Paulo: 
Thomson Learning, 2008.
WERNKE, Rodney. Gestão de Custos: uma abordagem prática. 2. ed. São Paulo: 
Atlas, 2004.
Gabarito
1.
(A)
Ponto de 
Equilíbrio Contábil
(D)
É a possibilidade de acréscimo do lucro 
total, pelo aumento da quantidade pro-
duzida e vendida, pela maximização do 
uso dos custos e despesas fixas.
(B)
Ponto de 
Equilíbrio Econômico
(C)
Considera a visão do fluxo de caixa da 
empresa, pois leva em consideração 
o desembolso da empresa frente às 
vendas feitas no período.
(C)
Ponto de 
Equilíbrio Financeiro
(E)
É a diferença entre a receita total aufe-
rida pela empresa e a receita total no 
ponto de equilíbrio.
(D)
Alavancagem 
Operacional
(A)
É o estágio alcançado pela empresa no 
momento em que as receitas se igualam 
aos custos e despesas totais.
(E)
Margem 
de Segurança
(B)
É quando se considera um retorno 
(margem de ganho), além dos custos de 
produção.
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130
Análise de custo, volume e lucro
2. B
Resolução Interpretação
PEC = _C F__
 MCun
PEC = 280.000,00
 100,00
PEC = 2.800
O Ponto de Equilíbrio Contábil será alcançado 
no momento em que a empresa produzir e 
vender 2 800 unidades. Ou seja, neste momen-
to o resultado é zero, ou seja, a empresa não 
terá nem lucro nem prejuízo.
PEE = CF + Lucro
 MC un
PEE = 280.000,00 + 30.000,00
 100,00
PEE = 3.100
O Ponto de Equilíbrio Economico será alcança-
do no momento em que a empresa produzir e 
vender 3 100 unidades. Ou seja, neste ponto a 
empresa além de cobrir os custos e despesas, 
obterá o retorno desejado.
PEF = CF–Dep+ Dívida
 MCun
PEF = 280.000,00 – 30.000,00 + 100.000,00
 100,00
PEF = 3.500
O Ponto de Equilíbrio Financeiro será alcança-
do no momento em que a empresa produzir e 
vender 3 500 unidades. Neste volume de pro-
dução a empresa terá recursos suficiente para 
pagar todos os gastos desenbolsáveis.
3. B
 Ponto de equilíbrio em quantidades
 PEC = 
CF
MCun
 PEC = 
78.400,00
2.800,00
 PEC = 28 unidades
 Margem de Segurança em Unidades:
 MSO = Quantidade vendida (–) quantidade no Ponto de Equilíbrio
 MSO = 53 unidades – 28 unidades
 MSO = 25 unidades
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