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Direito Penal

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Trabalho de direito Penal: CAUSA DE JUSTIFICAÇÃO/EXCLUDENTES DA ILICITUDE/DESCRIMINANTES PUTATIVAS:
Mikaela Viana Bitencourt
2°Período/Noturno-1711823
Embora tenham um conceito bastante parecido, CAUSA DE JUSTIICAÇÃO, EXCLUDENTE DE ILICITUDE e DESCRIMINANTE PUTATIVA tem diferenças conceituais relevantes, onde as descriminantes putativas e causas de justificação se subjetivam as excludentes da ilicitude. Pois, quando há uma justificativa viável para o ato ilícito, mesmo que este tenha apenas sido putativo, tal conduta tornar-se-á lícita, ou seja, o fato típico cometido não será mais ilícito desde que esteja dentro das causas estabelecidas nas excludentes da ilicitude.
Causas de Justificação: Se dá por algum fato ou circunstância que elimina a incidência da lei penal, visando o superior interesse público, ou seja, é uma situação que torna inválida alguma ação ou omissão. Quando o autor de determinada causa atua justificadamente, conjectura-se a vítima um dever de tolerância. A situação que possibilita a justificação de alguma causa deve possuir alguns requisitos como: perigo eminente e a não intenção de lesionar o bem jurídico. 
Por exemplo, se algum indivíduo identificar-se em situação de perigo imediato onde não há outra forma de proteger-se, a não ser a lesão ao bem.
Excludentes da Ilicitude: torna lícita alguma conduta típica praticada por um sujeito , dessa forma o que comete o fato típico não comete ato ilícito. Para que haja a exclusão da ilicitude é necessário que existam causas que justifiquem o ato praticado, estão previstas no artigo 23 do CP brasileiro. São elas: O estado de necessidade, a legítima defesa, o estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular de direito. 
Descriminantes Putativas: Descrevem-se as causas que, ocorridas em virtude do imaginário do agente, excluem a ilicitude do ato. Em síntese, as discriminantes putativas são causas que excluem a ilicitude, pois elas foram erroneamente imaginadas pelo agente. Na realidade não existe, mas o agente acredita que existe sim. A doutrina aceita 3 hipóteses de erro nas discriminantes: erro sobre pressupostos fáticos (supor situações de fato), limites da causa de justificação e existência de causa de justificação (supor estar autorizado). 
Por exemplo: um homem que vive em um bairro onde constantemente residências são assaltadas ouve um barulho durante a madrugada, vai até seu quarto, pega um revolver e depois vai ao encontro do local do barulho, aproximando-se vê um vulto e atira contra o que acreditava ser um ladrão. Entretanto, a pessoa alvejada pelo disparo era seu filho que havia esquecido as chaves.
O agente acreditava que seria atacado e isso lhe permitia agir em legítima defesa, porém, ele recaiu sobre uma discriminante putativa, se a ação praticada por tal for tida como prescindível lhe será excluído a culpa e o dolo. Mas se a ação não for prescindível, será excluído apenas o dolo.

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