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Desafio Profissional 6

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ISAIAS EMANUEL BUENO LOPES- RA:	1299137221
DESAFIO PROFISSIONAL
“Curso Ciências Contábeis:
Foz do Iguaçu, PR 2017
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis
Da Universidade Anhanguera, as disciplinas norteadoras:
Contabilidades Tributária, Gerenciamento estratégico de
Custos, Laboratório de Gestão Contábil. Legislação
Social, Trabalhista e Previdenciária, Contabilidade e
Orçamento Público.
Sumário
1.INTRODUCÃO..............................................................................................................4
2.HISTÓRICO...................................................................................................................5
 2.1. TRIBUTOS SOBRE VENDAS...........................................................................................6
 2.1.1. Lucros Real................................................................................................................6
 2.1.2. Lucro Presumido.......................................................................................................7
 2.1.3. Simples Nacional.......................................................................................................7
 2.1.4. Lucro Arbitrado.........................................................................................................7
 2.1.5. Regime de Incidência Cumulativa.............................................................................8
 2.1.6. Regime de Incidência Não Cumulativa.....................................................................8
3. PRATICAS TRABALHISTAS............................................................................................9
4. PROJEÇÃO DE VENDAS..............................................................................................13
 4.1.CONSUMO MATRIA – PRIMA.....................................................................................15
 4.2. CONSUMO DE EMBALAGENS....................................................................................15
 4.3. MATERIAIS INDIRETOS..............................................................................................15
 4.4. CONSUMO ENERGIA ELÉTRICA................................................................................16
 5.5. MATERIAL DE ESCRITÓRIO (ADMINISTRAÇÃO E COMERCIAL) .................................16
 4.6. GASTOS GERAIS.........................................................................................................17
 4.7. FRETE.........................................................................................................................17
 4.8. DEPRECIAÇÃO............................................................................................................17
 4.9. FICHA DE ESTOQUE...................................................................................................18
5. RESCISÕES.................................................................................................................18
6. FOLHA DE PAGAMENTO.............................................................................................19
7.DRE PROJETADA.........................................................................................................20
 7.1. ANÁLISE VERTICAL E HORINZONTAL DA DRE..............................................................22
8. PROPOSTA.................................................................................................................22
 8.1 DRE ATUALIZADA........................................................................................................23
 8.2 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO.....................................................................................23
 8.2.1 MARGEM DE CONSTRIBUIÇÃO X CUSTO – META....................................................24
9. RECEITA PÚBLICA.......................................................................................................25
 9.1 Subsistemas de informações contábeis......................................................................25
10. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS............................................................................................25
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................26
12. CONCLUSÃO..............................................................................................................28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................29
ANEXOS...........................................................................................................................30
1.INTRODUÇAÕ
 
 Este trabalho tem por objetivo analisar e compreender alguns aspectos relativos ao cargo de um Controle, tais com, funções desempenhadas e habilidades requeridas, através da interação entre as matérias que compõem o bimestre.
 Função esta que auxilia os tomadores de decisões das organizações, como também influenciam na mudança de estrutura da empresa, desde chão de fábrica até sociedade na qual essa organização está inserida.
 Os estudos e considerações deste desafio profissional, passam pela conceituação de Contabilidade e Controladoria. Para que se possa ter uma idéia da dimensão da responsabilidade do Controller, pois além de análise e interpretação de informações contábeis, devem essas ser transformadas em objetivos de eficiência e eficácia dentro das organizações, usando a administração para direcionar a empresa a alcançar tais objetivos e metas.
 A controladoria seria então a correlação entre a contabilidade e a administração para se alcançar ás metas e objetivos propostos. 
 È dentro dessa área das Ciências que está o nosso foco “O Controller” , que é a pessoa chave na empresa que terá que ter uma interação ampla com os vários departamentos da organização na busca dos melhores resultados.
2. HISTÓRICO
 Empresa de grande porte, situada na cidade de Ribeirão Preto, no mercado há mais de vinte anos, cuja maior preocupação é fornecendo produtos de alta qualidade para o mercado interno, externo e setor público. Atualmente conta com 1850 colaboradores em diversos níveis e uma carteira de clientes e fornecedores fixos.
 O presidente da empresa solicitou á equipe que fossem apresentados possíveis cenários futuros com o objetivo de definir o orçamento e novas projeções para o ano de 2016, salientando a realidade do país no presente momento, sendo eles: aprofundamento da crise financeira internacional, crise migratória, crise política brasileira levando a escassez de recursos financeiros, aumento das taxas de custo de capital, desequilíbrio na taxa de cambio e diminuição das vendas. Com o objetivo de traçar novas metas, o Sr. Presidente solicitou que os diretos apresentassem propostas que auxiliassem na redução de custos, pois haverá uma redução de vendas de 30% no mercado interno, as vendas para o exterior se manterá e o preço de venda será mantido.
O Setor Comercial informou que os clientes já estão solicitando um alongamento do prazo médio de pagamento em 7 dd (dias direto) e que seu departamento tem os salários definidos por comissão de 1,5% das vendas líquidas.
O Setor Industrial afirmou que para se adequar ao volume de vendas é possível reduzir o seu quadro de funcionários em 10%, atualmente possui 1.500 colaboradores, o consumo de energia elétrica será reduzido em 5% e com a implantação dos programas de qualidade, que já estavam em andamento, espera-se uma redução dos materiais indiretos em 10%;
O Setor Administrativo sugeriu a reduçãode 36 colaboradores (atualmente trabalham 250 pessoas), uma redução dos materiais de escritório em 12%, e por fim, acredita que consegue uma renegociação e redução de preço com fornecedores de matéria- prima e embalagens na ordem de 7%. A projeção dos custos financeiros para o próximo ano será em média 0,7% a.m (ao mês), já que ao grande impacto da variação monetária já foi reconhecido;
Os acionistas concordam em reduzir a expectativa de lucro para 5%, e esperam manter assim, o capital.
2.1 TRIBUTOS SOBRE VENDAS
 É a obrigação imposta aos indivíduos e pessoas jurídicas de recolher valores ao Estado, ou entidades equivalentes, tribos e grupos revolucionários.
Art 3. “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em
Moedas ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de alto ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada (Apud OLIVEIRA, 2008, p 57) ”.
Atualmente, as empresas podem tributar o seu resultado tendo como base uma das seguintes opções: Lucro Real, Lucro Presumido, Simples Nacional ou Lucro Arbitrado. A opção adotada determinará a forma de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (CSLL)
2.1.1. LUCRO REAL
 Qualquer empesa pode optar pelo lucro Real, independentemente do seu porte ou ramo de atividade. Sua principal característica é a apuração dos tributos tendo como base o resultado determinado através da contabilidade, ocorrendo prejuízo fiscal, não serão apurados IRPJ e CSLL, ou seja, o prejuízo poderá ser compensado com futuros lucros, sempre observando o limite máximo de 30% do lucro real.
2.1.2. Lucro Presumido
 
 Empresas com receita bruta total, no ano-calendário anterior, de até R$ 48.000.000,00, cujas atividades não sejam de instituições financeira ou equiparadas e nem obtenham resultados oriundos do exterior (estes são os principais impedimentos), não podem optar pelo lucro presumido. A principal característica desta sistemática de tributação é que a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é apurada a partir de percentuais de presunção de lucro aplicados sobre a receita bruta auferida no trimestre, sendo o resultado acrescido das receitas financeiras e ganhos de capital não decorrentes da atividade operacional da pessoa jurídica. Portanto, as receitas e ganhos que não decorram das atividades operacionais da pessoa da empresa, são incluídos na base de cálculo sem aplicação dos percentuais de presunção do lucro, ou seja, integralmente. O fato de a empresa apurar contabilmente eventual prejuízo, mesmo assim devera calcular IRPJ e CSLL a partir do lucro presumido extraído da receita bruta. O percentual de presunção do lucro, tanto para cálculo do IRPJ quanto da CSLL, varia em função da atividade da empresa.
2.1.3. Simples Nacional
 Empresas com receita bruta até R$ 2,4 milhões (o limite deve ser elevado para R$ 3,6 milhões) e que não se enquadrem em alguma dá mais de vinte exceções, podem optar por tributar seus lucros pelo Simples Nacional. A principal característica é a simplificação da apuração e a substituição do IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, INSS sobre a folha de pagamento (parte da empresa), IPI, ICMS e ISS por uma alíquota única.
2.1.4. Lucro Arbitrado
 A adoção do lucro Arbitrado como base para a tributação ocorre geralmente por iniciativa do Fisco, nos casos em que a empresa tenha sua escrituração contábil ou mercantil desqualificadas, sendo, por algum motivo considerada sem valor ou inidônea, ou então, em casos específicos, por iniciativa da empresa. O arbitramento por conta do contribuinte pode ocorrer em casos fortuitos ou forca maior devidamente comprovado, conforme definição da legislação civil, e desde que conhecida a receita bruta. Nesses casos, a determinação das bases de cálculo de IRPJ e CSLL são semelhantes à do Lucro Presumido, com acréscimo de 20%.
2.1.5. Regime de Incidência Cumulativa 
 A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem deduções em relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas das Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são respectivamente, de 0,65% e de 3%.
 As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou arbitrado estão sujeitas à incidência cumulativa. As pessoas jurídicas, ainda que sujeitas a incidência não cumulativa, submetem á incidência cumulativa as receitas elencadas no artigo 10, da Lei 10.833/2003.
2.1.6. Regime de Incidência Não Cumulativa
 Os regimes de incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS foram instituídos em dezembro de 2002 e fevereiro de 2004, respectivamente. O diploma legal da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 1,65% e de 7,6%. As pessoas jurídicas de direto privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no lucro Real estão sujeitas à incidência não cumulativa, exceto: as instituições financeiras, as cooperativas de créditos, as pessoas jurídicas que tenham por objetivo a securitização de créditos imobiliários e financeiros, as operadoras de planos de assistência à saúde, as empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transportes de valores de que trata a Lei 7.102/1983, e as sociedades cooperativas (exceto as sociedades cooperativas de produção agropecuária e as sociedades cooperativas de consumo).
3. PRÁTRICAS TRABALHISTAS 
 A legislação trabalhista existe para proteger o trabalhador que empreende seus esforços em busca de um objetivo comum com o empregador, e de seu salário obtém o sustento próprio e de sua família. Portanto o trabalho tem uma crucial importância social, e o Estado também tem o dever de proteger suas relações. Para evitar reclamações trabalhistas, o empregador deve cumprir estritamente a legislação trabalhista vigente.
 As leis trabalhistas no Brasil, embora tenham origem anterior, nascem no governo de Getúlio Vargas. A partir do ano 1930, Vargas uniu um grupo de juristas e legisladores para elaborar uma Consolidação das Leis Trabalhistas, CLT. Logo abaixo veremos algumas tabelas com os principais itens que compõem a folha de pagamento e rescisão contratual.
*Novas tabela expressa através da PORTARIA MPS N/ 19/2014 (DOU de 10.01.2014)
*Nova tabela expressa através da Portaria MPS N/ 19/2014 (DOU de 10.01.2014)
4.PROJEÇÃO DE VENDAS
 
 É a previsão feita pela empresa para o montante de receitas que espera em um determinado período futuro. É através dela que a empresa geralmente inicia o seu planejamento, inclusive porque são a partir das vendas que são derivadas todas as demais projeções e simulações.
 Realizamos para a empresa uma projeção de vendas com as reduções propostas pelo diretor de vendas para aprovação da presidência e conselho administrativo.
4.1. CONSUMO MATRIA – PRIMA 
 O consumo de matéria-prima tem a proporção de 5 unidades de MP para cada unidade de produção e aproveitamento tributário na seguinte proporção: ICMS = 15%, PIS e COFINS não cumulativo.
4.2. CONSUMO DE EMBALAGENS 
 Os produtos são embalados em grupos de 25 unidades. Aproveitamento tributário na seguinte proporção: ICMS = 15,65%, PIS e COFINS não acumulativo.
4.3. MATERIAIS INDIRETOS
 Os materiais, indiretos, apesar de ser um custo fixo apresentam uma média de R$11,259285 liquido, já creditados os impostos aproveitáveis, para cada unidade de produto produzido. Aproveitamento tributário na seguinte proporção: ICMS = 15,65%, PIS e COFINS não cumulativo.
4.4. CONSUMO ENERGIA ELÉTRICA
 O consumo de energia elétrica varia em função das unidades produzidas e sua média apresenta um consumo de 40 KW/h tem um preço de R$ 0,41582587. O ICMS creditado é de 26%, PIS e COFINS.
4.5. MATERIAL DE ESCRITÓRIO (ADMINISTRAÇÃO E COMERCIAL)
 Os materiais de escritório na administração devem ser ajustados a redução prevista, a diretoria Comercial Não reduziu seu consumo. ICMS de 16%, PIS e COFINS não cumulativo.
4.6. GASTOS GERAIS
 Os gastos gerais nos diversos departamento não sofreram qualquer alteração e não possuem aproveitamento tributário.
 
4.7. FRETE
 O frete sofrerá redução proporcional ao valor bruto do faturamento (exterior e interior). O ICMS é de 12%, PIS e COFINS não cumulativo.
4.8. DEPRECIAÇÃO
 A depreciação manteve o mesmo custo do ano de2015. A empresa fez a opção do aproveitamento tributário do imobilizado em 1/48 dos tributos a recuperar, sabendo que temos ICMS de16%, PIS e COFINS serão aproveitados na mesma proporção.
4.9. FICHA DE ESTOQUE
5. RESCISÕES
 A rescisão de contrato de trabalho é a formalização do fim do vínculo empregatício, ou seja, aponta o término da relação de trabalho por vontade do empregado ou do empregador.
 Realizamos a projeção para rescisão contratual dos colaboradores para efeito de corte de custos. Os desligamentos serão realizados em três etapas, Janeiro, Fevereiro e Março. Os funcionários demitidos não possuem períodos aquisitivos de férias e o saldo do FGTS na data da rescisão é de 5 salários do colaborador. Os mesmos não possuem dependentes.
Quadro de demissões:
6. FOLHA DE PAGAMENTO
 É um documento elaborado pela empresa, na qual se relaciona além dos nomes dos empregados, montante das remunerações, dos descontos ou abatimentos, e o valor líquido a que faz jus, cada empregado perfazendo o total da empresa.
7. DRE PROJETADA
 A demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma demonstração contábil que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do conforto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência.
 Uma DRE, portando, vai confrontar os indicadores de receitas, despesas, investimento, custos e provisões apurados, evidenciando a formação do resultado líquido da empresa na ocasião. Para fins legais, basta cumprir a DRE anualmente, mas não é incomum que sejam feitas DRE mensais simplificadas para fins administrativos e DRE trimestrais para o monitoramento dos gastos fiscais.
 Para análise da previdência da empresa e conselho, foi anexo DRE projetada do ano de 2016.
7.1. ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL DA DRE
 A análise Vertical mostra a importância relativa de cada conta dentro da demonstração e, através da comparação com padrões do ramo de atuação ou com as relações da própria empresa em anos anteriores, permite inferir se há itens fora das proporções usuais.
 A análise Horizontal relaciona cada conta da demonstração financeira com sua equivalente de exercícios anteriores. Mede, então, a evolução das contas ao longo de dois ou mais exercícios, permitindo uma ideia de tendência futura.
 Em nossa análise vertical da DRE apresentada constatamos que o prejuízo não retrocedeu, pelo contrário o mesmo aumentou de 20% em 2015 para 33% em 2016. Esse prejuízo se deve em parte pela redução do valor da receita líquida e alto valor do custo de mercadorias vendidas que praticamente não teve alteração.
 A análise horizontal nos mostra que mesmo com as reduções de custos que foram propostas pela direção os índices ainda continuam bem negativos.
8. PROPOSTA 
 
 A diretoria comercial informou que recebeu uma proposta de uma empresa do mercado interno para a compra de 65.000 unidades mensais dos produtos, durante o ano de 2016 e fez a oferta de preço final de R$ 180,00 sem o IPI, que a empresa compradora concorda em paga, ICMS de 12%, com frete CIF (por conta do comprador), prazo de pagamento de 20 dias da entrega. O diretor Industrial e o Diretor Administrativo afirmam que podem usar a estrutura ajustada por ser um único cliente.
8.1. DRE ATUALIZADA
8.2. MARGENS DE CONTRIBUIÇÃO
 
 Com os cálculos, constatamos que para a empresa seria vantajoso aceirar o período, pois os custos mais elevados (salários e tributos) já estão alocados ao custo mensal da empresa, não havendo alteração nos valores. Contudo, deve-se verificar se com relação ao custo da mercadoria a empresa não sofrerá grandes valores por conta do aumento na produção.
 Observando a margem de contribuição, constatamos que deverá reavaliar o custo dos produtos. Pois, ao mesmo tempo em que a empresa aumentara suas vendas, em consequências irá aumentar os valores de suas despesas variáveis.
 
8.2.1 MARGENS DE CONTRIBUIÇÃO X CUSTO - META
 Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra da Receita obtida através da venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor dos gastos variáveis, este composto por custo variável e despesas variáveis.
 A Margem de Contribuição representa o quanto o lucro da venda de cada produto contribuirá para empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, chamados de custo de estrutura, e ainda gerar lucro.
 O custo-meta (em inglês: target costing) é uma estratégia de gestão de custos que, a partir do preço de mercado e de uma margem de lucro desejada, estabelece um teto de custo para os produtos ou serviços. Essa estratégia é mais eficaz quando ocorre na fase de projeto do produto.
 A ênfase do custo-meta no projeto do produto decorre do conhecimento de que a maior parcela do custo de certo produto ou seja serviço é determinada na fase de projeto. Durante a fase de fabricação melhorias são possíveis, porém o maior efeito do custo-meta pode ser obtido na fase de projeto.
9. RECEITA PÚBLICA 
 Receita publica é o valor do dinheiro administrado pelo tesouro Nacional usado para pagar despesas e investimento públicos. É o resultado dos impostos, taxas, contribuições e outras fontes de redirecionadas para as despesas públicas. Ela é formada pelos tributos pagos pelos cidadãos, empresas e empréstimo feitos pelo governo.
 ICMS – É um imposto que incide sobre a circulação de produtos como eletrodomésticos, alimentos, serviços de comunicação e transporte intermunicipal e interestadual, entre outros. A arrecadação advinda desse tributo é encaminhada para os estados e usado por eles para as diversas funções.
 De acordo com a lei complementar n°63, 25% do valor pago pela empresa é destinado para os municípios, que repassam os valores para seus gastos públicos e manutenção da cidade.
 
9.1 Subsistemas de informações contábeis
 Os subsistemas de informações contábeis impactados são: subsistema orçamentário, financeiro, patrimonial, de custos e compensação.
 Subsistema orçamentário: Registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
 Subsistema financeiro: Registra, processa e evidencia os fatos relacionados aos ingressos e desembolsos e financeiros, bem como às disponibilidades no início e final do período.Subsistema patrimonial: Registra, processa e evidencia os fatos não financeiros relacionados às variações quantitativas e qualitativas do patrimônio público.
 Subsistema de custos: Registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública.
 Subsistema de compensação: Registra, processa e evidencia os atos de gestão, cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções especificas de controle.
 10. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS
 No Direito tributário brasileiro, crédito tributário representa o direito de crédito da Fazenda Pública, já devidamente apurado por procedimento administrativo denominado lançamento e, portanto, dotado de certeza, liquidez e exigibilidade, estabelecendo um vínculo jurídico que obriga o contribuinte ou responsável (sujeito passivo) a pagar o tributo ao sujeito ativo (Estado ou ente para fiscal).
 O crédito tributário decorre da ocorrência da obrigação tributária principal. Para que o Estado possa exigir o crédito tributário, é necessário que ocorra o fato gerador, e que o Estado individualize e quantifique o valor a ser pago, com o lançamento.
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
 Levando em consideração as projeções apresentadas, a empresa não tem apresentado lucro desde o ano de 2015.
 Após todas as medidas propostas ao conselho, verificamos que a empresa ainda não obteve os resultados esperados para a melhora da sua saúde financeira. 
 A situação da empresa neste momento se deve aos altos índices tributários muitos deles gerados pela matéria prima utilizada para produção da mesma.
 Recomendamos que a empresa realize uma estrutura em todos os setores, busque alternativas para diminuição das taxas tributarias e diminuição nos custos gerais. Realizar projeções de crescimento e diminuição do endividamento para em média 36 meses.
 Como controller, adotaríamos a alavancagem dos investimentos, pois se não houvesse o pagamento dos tributos à empresa e torno de R$ 48.309.780,00 anuais. 
 12. CONCLUSÃO
 
 Este trabalho teve com objetivo a análise das demonstrações de anos anteriores e construção de projeções de vendas, folhas de pagamento, estoque, DRE e crédito tributário de uma empresa que está passado por uma crise.
 Após feita as projeções com as reduções propostas constatamos que a empresa ainda não tendo lucro, pois os valores dos custos ainda continuam altos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bonfim, Eunir de Amorim; PASSARELLI, João (Org.). Custos e Formação de Preços. 7. Ed são Paulo; IOB, 2011. PLT681.
KOHAMA, Hélio. Contabilidade Pública Teoria e Prática. 12. Ed São Paulo; Altas, 2012.PLT 729.
NASCIMENTO, Amaury M. Iniciação ao Direito do Trabalho. 38. Ed.São Paulo. LTR, 2013.
REZENDE, Amaury 3.; PEREIRA, Carlos A.; ALENCAR, Roberta C. de Contabilidade Tributaria: Entendendo a Lógica dos tributos e seus Reflexos sobre os Resultados das Empresas. 1. Ed. são Paulo: Atlas, 2010. PLT 560.
http://msbrasil.com.br/blog/contabilidade/tributos
http://www.portaltributario.com.br/artigos/pis-cofins-regimes.htm
http://www.planalto.gov.br/cciviL03/leis/L7713.htm
ANEXOS 
 
 ANEXO I
ANEXO II
 
ANEXO III
ANEXO IV
ANEXO V

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