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10 PRINCIPIOS DA ECONOMIA MANKIW RESUMO primeiro capitulo da introdução a economia

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05/08/2016 Introdução à Economia ­ Gregory Mankiw ­ Cap. 1 ­ Os dez Princípios da Economia
http://resumoseconomicos.blogspot.com.br/2012/09/introducao­economia­gregory­mankiw­cap.html 1/3
Introdução à Economia ­ Gregory Mankiw ­ Cap. 1 ­ Os dez
Princípios da Economia
Economia: O estudo de como a sociedade se organiza para decidir a dinâmica de alocação dos recursos
escassos.
COMO AS PESSOAS TOMAM DECISÕES 
Princípio 1 ­ As pessoas enfrentam tradeoffs 
Tradeoff é o termo econômico para uma situação de escolha conflitante. Aonde se conquista o uso de um
recurso escasso, mas se perde outro. (ex: comprar manteiga no mercado, ganha­se a manteiga, mas
perde­se o dinheiro). Um tradeoff clássico é o que se dá entre "Armas e Manteiga". Quanto mais uma
sociedade deve gastar em defesa nacional (armas), menos se gasta em bens de consumo (manteiga). 
Outro tradeoff clássico: entre a eficiência e a igualdade. A Eficiência econômica se traduz por quanto mais a
sociedade consegue aproveitar de um recurso escasso, e a igualdade é a distribuição dos mesmos entre os
indivíduos dessa sociedade. Exemplo: O Imposto de Renda exige que quem ganha mais contribua mais
com o governo, que tenta distribuir melhor essa renda. No caso, a eficiência do recurso é diminuida,
enquanto a distribuição é maior. Não significa que um seja melhor que o outro, nesse caso, mas significa
que reconhecendo este tradeoff, podemos combinar a melhor forma de ajuste entre os dois lados.
Princípio 2 ­ O Custo de Alguma Coisa é Aquilo de que Você Desiste Para Obtê­la (Custo de
Oportunidade)
 A partir do tradeoff, a tomada de decisões exige a comparação entre os custos e benefícios das
possibilidades de ação. Exemplo: você trabalha vendendo lenha e está precisando de um carro novo. É
melhor você comprar uma caminhonete com menos conforto e que possa carregar madeira, ou é melhor
você comprar um carro luxuoso, porém sem caçamba?
Um aspecto interessante a ser pensado, é que se é uma necessidade básica (exemplo: casa, alimentação,
ou gasolina para andar com a sua caminhonete) só deverá ser considerado Custo de Oportunidade, caso
ele fique com o valor monetário maior que o utilizado anteriormente, ou a sua eficiência econômica seja
reduzida em relação ao anterior. O Custo de Oportunidade é o que você abre mão para obter um item.
Exemplo: o custo de Oportunidade de cursar uma universidade é o salário que não se ganha enquanto se
estuda.
Princípio 3 ­ As Pessoas Racionais Pensam na Margem
Uma ação nunca é apenas preto e branco. Ela envolve diversos tons de cinza. Identificar a margem é
justamente saber identificar os diversos tons de cinza de cada situação, e tomar as decisões de acordo com
o Custo de Oportunidade e avaliando o tradeoff envolvido. Um exemplo: uma loja adquiriu mercadorias no
valor de 100.000, ao vender a metade das mesmas ela já conseguiu o retorno dos 100.000, portanto, o que
ela vender de agora pra frente é lucro. Assim, não é considerado prejuizo se ela vender uma peça com
70% de desconto, já que ela vai lucrar 30% ainda. Esse princípio é o que define que as pessoas pensam de
forma marginal para tomar suas decisões.
Esse fenômeno explica alguns fatos interessantes: por exemplo, porquê a água, mesmo sendo um bem
essencial para a vida, é menos valorizada que o diamante, que tem apenas valor como bem de consumo?
Pois um copo a mais não faz diferença, já que a água existe em abundância, portanto o seu benefício
marginal é baixo, porém, diamantes são raros e portanto, considerados com um alto benefício marginal.
05/08/2016 Introdução à Economia ­ Gregory Mankiw ­ Cap. 1 ­ Os dez Princípios da Economia
http://resumoseconomicos.blogspot.com.br/2012/09/introducao­economia­gregory­mankiw­cap.html 2/3
Um tomador de decisões racionais executa uma ação se, e somente se, o BENEFÍCIO MARGINAL
ULTRAPASSA O CUSTO MARGINAL.
Princípio 4 ­ As Pessoas Reagem a Incentivos
"As pessoas respondem a incentivos, o resto são comentários". Por exemplo: quando o preço da maçã
aumenta, as pessoas optam por comprar menos maçãs. Ao mesmo tempo, os fazendeiros decidem
contratar mais trabalhadores e colherem mais maçãs. Resumindo: o preço alto de um produto no mercado
incentiva que menos pessoas comprem um produto e os produtores aumentem a produção. Exemplo de
incentivo: IPI Baixo no Brasil, para incentivar a compra de eletrodomésticos e carros.
Um livro de 1960, chamado Unsafety at any speed, de Ralph Nader, gerou uma preocupação pública sobre
a segurança na direção. Aí o congresso norte­americano definiu as leis de segurança do transito.
Obviamente, os acidentes com vítimas fatais diminuiram, mas por outro lado, os acidentes se tornaram
mais comuns. Pois as pessoas tinham o incentivo de ser menos prudentes, já que estavam mais seguras.
Os incentivos são fatores externos que influenciam na tomada de decisão das pessoas.
COMO AS PESSOAS INTERAGEM
Nos quatro primeiro princípios, foi apresentado como as pessoas tomam decisões, agora vamos ao estudo
que demonstra como as pessoas interagem entre si em um sistema econômico.
Principio 5 ­ O Comércio Pode Ser Bom Para Todos
A concorrência é um fator interessante. Digamos que eu tenha duas empresas, Apple e Sony, ambas
concorrem pelo mesmo tipo de cliente em determinado setor, a concorrência entre as duas promove
produtos mais elevados, maiores opções de escolha, e diminuem o preço. Ou seja: a competição é boa,
pois as empresas são tão concorrentes quanto parceiras.
Princípio 6 ­ Os Mercados São Geralmente uma Boa Maneira de Organizar a Atividade Econômica
A tentativa e o fracasso do sistema econômico da União Soviética prova que não há razão em tentar
regular o mercado manualmente. O mercado é um sistema distribuído e que deve se auto­organizar.
Quando os governos tentam regular o Mercado manualmente, ocorre que é a mesma coisa que tentar
direcionar e forçar a mão invisível de Adam Smith a cometer determinada ação. Perseguindo os próprios
interesses pessoais, as pessoas enobrecem e elevam o mercado. "Não é da benevolência do açougueiro,
do padeiro, do cervejeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles tem pelos seus
próprios interesses. Cada indivíduo não tem a intenção de promover o bem público e nem sabe o quanto
promove, ao perseguir o próprio interesse, frequentemente se atinge o interesse social de forma mais
eficaz do que faria se prestasse a promovê­lo.
Princípio 7 ­ As Vezes Os Governos Podem Otimizar Os Mercados
Existem algumas exceções à regra em que os mercados são uma boa maneira de se organizar a atividade
econômica. Em alguns casos, pode não haver uma alocação eficiente de recursos, o que é chamado de
falha de Mercado. Uma possível causa de falhas de mercado é a externalidade, que se define mais a
assuntos de ordem natural (como por exemplo furacões, desastres, poluição), e outra característica é o
chamado poder de mercado, que é o impacto da ação de determinado agente econômico sobre os que
estão a sua volta. Exemplo: uma pessoa detentora de boa parte do mercado que resolve influenciar
indevidamente os preços, para obter lucro. Exemplo: se houver apenas um poço em uma cidade, todas as
pessoas dependem apenas do proprietário desse poço, logo, seria tarefa do governo abrir vários outros
poços.
Quando existem características de externalidade ou de poder de mercado, certas políticas públicas bem
concebidas podem aumentar a eficiência econômica, e é óbvio que em muitos casos ocorrem erros.
COMO A ECONOMIA FUNCIONA
Os três últimos princípios dizem respeito a como funciona a economia.
05/08/2016 Introdução à Economia ­ Gregory Mankiw ­ Cap. 1 ­ Os dez Princípios da Economia
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Princípio 8 ­ O Padrão de Vida de Um País Depende da sua Capacidade em Produzir Bens e Serviços
Esse é tão óbvio que nem é necessário explicar.
Princípio 9 ­ Os Preços Sobem Quando o Governo Emite Moeda DemaisEsse princípio é o que ensina sobre a inflação, que é quando o governo emite moeda demais.
Consequentemente temos a desvalorização da moeda, e o aumento geral dos preços do mercado. Na
Alemanha em Janeiro de 1921, um jornal custava 30 centavos de marco. Já em novembro de 1922 ele
custava 70.000.000 de marcos.
Em quase todos os casos de inflação passageira ou permanente, o culpado é o mesmo: a emissão
exagerada de moeda. Naturalmente, a inflação é proporcional também a emissão de moeda. Pelo dinheiro
ter uma característica de escassez, fabricá­lo é uma forma virtual de tirar essa característica. A falsificação
de moeda também é um agente responsável pela inflação.
Princípio 10 ­ A Sociedade Enfrenta um Tradeoff de Curto Prazo Entre Inflação e Desemprego
Embora o aumento de preços e a desvalorização da moeda sejam reflexos a longo prazo da emissão
exagerada de moeda, também existem características de curto prazo que são controversas. Os
economistas descrevem como:
 A inflação estimula o aumento de moeda e portanto, o aumento do nível de consumo, assim sendo, a
aumenta­se a demanda por bens e serviços.
 O aumento da demanda pode também levar as empresas a aumentarem os preços, porém, nesse
interim, esse estímulo também incentiva as empresas a contratar mais mão de obra e a aumentar a
quantidade de bens e serviços. Maior contratação significa menos desemprego.
Conceitos­chave: escassez, economia, eficiência, igualdade, custo de oportunidade, pessoa racional,
mudanças marginais, incentivo, economia de mercado, direito de propriedade, falha de mercado,
externalidade, poder de mercado, produtividade, inflação, ciclo de negócios
Postado por Sergio Figueras às 11:55

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