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TRABALHO DE EMBRIOLOGIA 
O sistema reprodutor feminino é composto pelos ovários, tubas uterinas (trompas de falópio), útero e vagina. Nos ovários ocorre a produção de hormônios, como, por exemplo, os hormônios sexuais femininos (estrógenos e progesterona) e ovócitos secundários (células que se tornam óvulos, ou ovos, caso haja fertilização).
Já no sistema reprodutor masculino é composto pelos testículos, epidídimo, ductos deferentes, vesícula seminal, próstata e pênis. Nos testículos ocorre a produção de espermatozoides e também a produção de testosterona (hormônio sexual masculino).Após a produção dos espermatozoides, eles migram, por meio dos ductos eferentes, para a porção cefálica do epidídimo, estrutura que recobre o testículo. Os ductos epididimários recolhem os espermatozoides que foram produzidos nos túbulos seminíferos e os armazenam. Durante o ato sexual, na ejaculação, o homem libera, juntamente com o esperma, cerca de 350 milhões de espermatozoides. Esses, cuja formação se inicia somente na puberdade, se direcionam da vagina para o útero, e dele para as trompas, buscando atingir o gameta feminino, que exerce forte atração química sobre eles. Durante o percurso, muitos ficam para trás; e somente um, ou um número um pouco maior que esse, consegue atingir o ovócito. Chegando ali, uma glicoproteína da zona pelúcida, chamada ZP3 se une ao gameta masculino, permitindo com que ele atravesse essa estrutura e atinja a membrana plasmática do ovócito, graças à ação de enzimas que ele é estimulado a liberar. Em seguida, proteínas da membrana plasmática do espermatozoide permitem a união entre as membranas de ambos, impedindo que novos espermatozoides se direcionem.A cauda do espermatozoide se degenera, e seu cromossomo se condensa ao ovócito após este sofrer meiose. Depois, todo o zigoto sofre meiose, apresentando, ao final, 23 cromossomos maternos e 23 paternos. Em caso positivo, a fecundação propicia a produção de gonadotrofina coriônica humana (HCG). Esta glicoproteína é liberada pelo corpo-lúteo, estrutura formada a partir do folículo ovariano, após a liberação do ovócito. Ela impede que o corpo feminino tenha novas menstruações e ovulações.
Fases da fecundação:
- Passagem do espermatozóide através da corona radiata do ovócito (reação acrossômica): Auxiliado pela ação da enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozóide, e também, pelo movimento da cauda do espermatozoide.
- Penetração na zona pelúcida: Formação de um caminho na zona pelúcida através da ação de enzimas. Logo que o espermatozóide penetra a zona pelúcida desencadeia o fim da segunda meiose e uma reação zonal, mudanças das propriedades físicas da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozoides. Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide: A cabeça e a cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito na área de fusão.
- Término da segunda divisão meiótica do ovócito: Formação do ovócito maduro (pronúcleo feminino) e o segundo corpo polar.
- Formação do pronúcleo masculino: Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide aumenta para formar o pronúcleo masculino, enquanto que a cauda do espermatozóide se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos replicam seu DNA.
- Lise da membrana do pronúcleo: Ocorre a agregação dos cromossomos (23 cromossomos de cada núcleo resulta em um zigoto) para a divisão celular mitótica e primeira clivagem do zigoto.
Como o processo de deslocamento do embrião das trompas uterinas até o útero  então a fixação do embrião ocorrerá no intervalo de tempo (4° ao 15° dia após a fertilização).Quando o embrião encontrar o endométrio (membrana mucosa que reveste a parede do útero internamente), ele irá liberar enzimas que irão  “digerir” as células endometriais e ao mesmo tempo, é envolvido por outras células em proliferação do endométrio.Ai ocorre a nidação que na maioria dos casos, a nidação ocorre na parede posterior do útero, no endométrio.
Segunda semana: 
umbilical, chamada de úraco, a qual nos adultos corresponderá ao ligamento umbilical mediano .
1. Formação da cavidade amniótica, do disco embrionário e do saco vitelino
Com a progressão da implantação do blastocisto, ocorrem mudanças no embrioblasto que resultam na formação de uma placa bilaminar – o disco embrionário- formado por duas camadas - Epiblasto: Camada celular espessa e colunar, que desenvolve rapidamente à cavidade amniótica.
* Hipoblasto: Camada celular delgada e cubóide, que forma o saco vitelino.
Concomitante a esses processos, aparece um pequeno espaço no embrioblasto, a cavidade amniótica. O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e o hipoblasto o teto da cavidade exocelômica. Células do hipoblasto migram para formar a membrana exocelômica que reveste a superfície interna do citotrofoblasto. Logo se modifica para formar o saco vitelino primitivo. As células do endoderma do saco vitelino formam o mesoderma extra-embrionário, que circunda o âmnio e o saco vitelino. Assim, há formação do âmnio, disco bilaminar e saco vitelino.
Com o desenvolvimento, surgem espaços celômicos isolados no interior do mesoderma extra-embrionário. Posteriormente, fundem-se para formar o celoma extra-embrionário, que envolve o âmnio e o saco vitelino.
2. Desenvolvimento do saco coriônico
O celoma extra-embrionário divide o mesoderma extra-embrionário em duas camadas - Mesoderma somático extra-embrionário, que reveste o trofoblasto e o âmnio.
- Mesoderma esplâncnico extra-embrionário, que envolve o saco vitelino.
Córion: Formado pelo mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto.
Terceira semana- Gastrulação: Formação das camadas germinativas
Processo pelo qual o disco embrionário bilaminar é convertido em disco embrionário trilaminar. Durante a gastrulação ocorrem alguns eventos importantes como a formação da linha primitiva, camadas germinativas, placa precordal e notocordal. Cada uma das três camadas germinativas dará origem a tecidos e órgãos específicos:
- Ectoderma: Origina a epiderme, sistema nervoso central e periférico e a várias outras estruturas;
- Mesoderma: Origina as camadas musculares lisas, tecidos conjuntivos, e é fonte de células do sangue e da medula óssea, esqueleto, músculos estriados e dos órgãos reprodutores e excretor;
- Endoderma: Origina os revestimentos epiteliais das passagens respiratórias e trato gastrointestinal, incluindo glândulas associadas.
Formação da Linha Primitiva
No início da terceira semana a linha primitiva surge na extremidade caudal do embrião como resultado da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediando do disco embrionário, constituindo o primeiro sinal da gastrulação. Na sua extremidade cefálica surge o nó primitivo, com uma pequena depressão no centro chamado fosseta primitiva e ao longo da linha forma-se o sulco primitivo. O aparecimento da linha primitiva torna possível identificar o eixo embrionário. Após esse processo, ocorre a invaginação de células do epiblasto que dão origem as três camadas germinativas do embrião: o mesênquima ou mesoblasto, que origina os tecidos de sustentação e conjuntivos do corpo, um pouco forma o mesoderma intra-embrionário e outras deslocam o hipoblasto e formam endoderma intra-embrionáiro. As demais células que permanecem no epiblasto formam o ectoderma intra-embrionario. A linha primitiva regride e desaparece na quarta semana do desenvolvimento.
Formação do processo notocordal
Células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta primitiva formando um cordão celular mediano o processo notocordal. Esse processo adquire uma luz - canal notocordal - e cresce até alcançar a placa precordal, área de células endodérmicas firmemente aderidas a ectoderma. Estas camadas fundidas formam a membrana bucofaríngea (boca). Caudalmente a linha primitiva há uma área circular também com disco bilaminar, a membrana cloacal (ânus).A notocorda surge pela transformação do bastão celular do processo notocordal. O assoalho do processo notocordalfunde-se com o endoderma e degeneram. Ocorre então a proliferação de células notocordais a partir da extremidade cefálica, a placa notocordal se dobra e forma a notocorda. 
Formação do Alantóide é um anexo embrionário que surge por volta do 16° dia na parede caudal do saco vitelino. Durante a maior parte do desenvolvimento, o alantóide persiste como uma linha que se estende da bexiga urinária até a região 
2) Neurulação: Formação do tubo neural
A formação da placa neural é induzida pela noto corda em desenvolvimento. Por volta do 18° dia, a placa neural se invagina ao longo do eixo central, formando o sulco neural mediano, com pregas neurais em cada lado (figura 6 e 7). No fim da terceira semana, as pregas neurais começam a aproximar-se e a se fundir, formando o tubo neural, primórdio do SNC.  Este logo se separa do ectoderma da superfície, se diferencia e forma a epiderme da pele. . A fusão das pregas neurais avança em direção cefálica e caudal, permanecendo abertas na extremidade cranial - neuroporo rostral – até o 25º dia e na extremidade caudal – neuroporo caudal – até o 27º dia.  Concomitante a esse processo, as células da crista neural migram e formam uma massa entre o ectoderma e o tubo neural, a crista neural. Logo, a crista se separa em duas partes, direita e esquerda, e origina os gânglios espinhais e os gânglios do sistema autônomo e as meninges .
3) Desenvolvimento dos somitos
Durante a formação da notocorda e do tubo neural, o mesoderma intra-embrionário se divide em: mesoderma paraxial, intermediário e lateral (contínuo com o mesoderma extraembrionário). Próximo ao fim da 3° semana de gestação, o mesoderma paraxial diferencia-se e forma os somitos. No fim da 5° semana 42 a 44 pares de somitos estão presentes e avançam cefalocaudalmente dando origem à maior parte do esqueleto axial e músculos associados, assim como a derme da pele adjacente.
4) Desenvolvimento do celoma intra-embrionário
No interior do mesoderma lateral e cardiogênico surgem espaços celômicos que se unem e formam o celoma intra-embrionário, dividindo o mesoderma lateral em duas camadas.
- Camada parietal/ somática que cobre o âmnio; Camada visceral/ esplâncnica que cobre o saco vitelino:
• Somatopleura = mesoderma somático + ectoderma sobrejacente
• Esplancnopleura = mesoderma esplacnico + endoderma subjacente
Durante o 2° mês, o celoma está dividido em 3 cavidades: Cavidade pericárdica;
Cavidades pleurais; Cavidade peritoneal.
5) Desenvolvimento do sistema cardiovascular
No inicio da 3°semana começa a angiogênese no mesoderma extraembrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do córion. A formação dos vasos sanguíneos inicia-se com a agregação dos angioblastos – ilhotas sanguíneas. Pequenas cavidades vão se formando dentro das ilhotas, os angioblatos se achatam e originam o endotélio primitivo. Essas cavidades se unem formando redes de canais endoteliais. O coração e os grandes vasos provêm de células mesenquimais da área cardiogênica. Durante a 3° semana os tubos endocárdicos se fundem, originando o tubo cardíaco primitivo. No fim da 3° semana o sangue já circula e desenvolve-se o primórdio de uma circulação uteroplacentária.
 Quarta Semana
O embrião torna-se ligeiramente encurvado decorrente das pregas cefálica e caudal.O primeiro arco faríngeo (maior parte formará a mandíbula, enquanto uma extensão rostral formará a maxila) e arco hioideo são claramente visíveis.
 O neuroporo caudal se fecha ao final da quarta semana.
O procefalo produz uma saliência e o dobramento do embrião lhe confere uma forma de “C” característica. Uma longa cauda encurvada está presente;. Às fossetas ópticas e placóides cristalinos também são visíveis. Ao final da quarta semana a cauda delgada é uma característica marcante.
O dobramento do disco embrionário trilaminar plano permite o estabelecimento da forma do corpo do embrião e é um importante acontecimento durante este período embrionário. Esse dobramento acontece, simultaneamente, no plano mediano (céfalo-caudal) e no plano horizontal (transversal)decorrente do rápido crescimento do embrião, onde a velocidade de crescimento nas laterais do disco embrionário não acompanha o ritmo de crescimento do eixo maior. Concomitantemente a esse crescimento, a vesícula umbilical (saco vitelino) sofre uma constrição relativa. O dobramento ventral das extremidades do embrião produz as pregas cefálica e caudal, levando essas regiões a se deslocarem ventralmente, enquanto o embrião alonga-se cefálica e caudalmente.

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