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Reflexo Inato e Reflexo aprendido

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Reflexo Inato/ Comportamento Respondente
Como definimos comportamento?
“O termo comportamento descreve sempre uma relação entre as atividades do organismo, genericamente chamadas de respostas, e eventos ambientais, chamados genericamente de estímulos. 
Definimos comportamento como uma relação entre estimulo e resposta.”
Comportamento Respondente
Comportamento Respondente ou Reflexo
“Ao falarmos de comportamento respondente supomos uma relação fidedigna entre um evento ambiental (estimulo) e uma mudança resultante do comportamento (resposta). A esta nomeamos como reflexo”.
(Catania, 1999, p.61).
Seleção Filogenética (filogenêse)
S R
Elicia
Estimulo Resposta
SIM SIM (100%)
NÃO NÃO (100%)
Respondentes Incondicionados
Relação respondentes/reflexo que não dependem de condicionamento previo (inatas)
Seleção filogenética 
“A origem de respondentes incondicionados (ou reflexo incondicionados – ou seja, responder de determinada maneira diante de certa estimulação-, esta na história da nossa espécie.”
 “[...] Diante de uma relação estimulo-resposta de origem filogenética, dizemos que a resposta e o estimulo são incondicionados.
S incondicionados (US) R Incondicional (UR)
Alimento na boca Salivação
Luz intensa contra os olhos Dilatação da pupila
Sopro de ar nos olhos Piscar
Reflexo Inato/ Comportamento Respondente
Desenvolvido pelo fisiologista russo Ivan Petrovich Pavlov (1849 – 1936).
Fazia experiências com cães.
Reflexo Inato / Comportamento Respondente
 É uma alteração no ambiente que elicia uma mudança no organismo. 
 Relação entre um estimulo e uma resposta na qual o estimulo elicia uma resposta. (S R)
Ex: Calor do sol (mudança no ambiente) – suor (mudança no organismo).
 Alimento na boca - salivação
Leis (ou propriedades) do Reflexo:
Leis da Intensidade-Magnitude;
Leis do Limiar;
Lei da Latência
Intensidade do Estimulo e Magnitude da Resposta
Quanto de estimulo (intensidade) para quanto de resposta.
Ex martela no joelho
 Ex: Calor (S) = graus Celsius. 
 Suor (R) = Quantidade em mililitros.
 Ex: Comida (S) = gramas
 Salivação (R) = mililitros 
Lei da Intensidade - Magnitude
Estabelece que a intensidade de estimulo é uma medida diretamente proporcional à magnitude da resposta.
 Ex: Quanto maior calor faz, mais transpiramos.
 Quanto mais alto o barulho, maior é o susto.
Lei do Limiar
Limiar é um limite mínimo do estimulo para que a resposta seja eliciada.
 Ex: pouco sol (13º) – ausência do suor
 Pouco mais de sol (20º) – inicio da transpiração
Lei da Latência
Latência é o nome dado a um intervalo entre dois evento : Tempo decorrido entre apresentação do estimulo e a ocorrência da resposta.
Quanto maior a intensidade do estimulo (S), menor a latência entre a apresentação desse estimulo (S) e a ocorrência da resposta (R).
Lei da Latência
EX: se queremos obter 20 mililitros de suor, podemos ter:
 Em um lugar com uma temperatuda de 25º obtemos em 10 minutos.
Já em outro lugar com uma temperatura de 40º vamos obter em tempo reduzido, 3 minutos.
 Efeitos de Eliciação Sucessivas da Resposta
Habituação: Quando um determinado estimulo (S) que elicia uma determinada resposta (R) é apresentado ao organismo varias vezes seguidas em curto intervalo de tempo, há mudanças na relação entre estimulo (S) - resposta (R) , ocorre um decréscimo na magnitude da resposta (R).
 Potenciação
É o “oposto” da habituação, na potenciação a resposta aumenta conforme o estimulo (S) vai sendo apresentado.
 EX: um professor que fala OK o tempo todo, no inicio da aula é uma diversão ouvir ao termino dela o OK é uma irritação.
Respondente Condicionado
Respondente Condicionado – relação respondentes/ reflexa que dependem de condicionamento prévio (aprendidas)
Condicionamento Respondente / Reflexo / Clássico / Pavloviano.
Pavlov (1849-1936) – Fisiologista Russo que estudava o processo digestivo.
Valor de sobrevivência – em um ambiente em mudança, prepara o organismo para responder a estimulo diferentes para os quais a seleção natural o preparou. Resposta selecionadas pela historia de seleção natural podem ocorrer em novas situações, a depender da história do individuo.
 Reflexo Aprendido / Condicionamento Respondente
Capacidade de aprender novos reflexos, capacidade de reagir de forma diferente a novos estímulos.
Pavlov.
Reflexo Aprendido / Condicionamento Respondente
Cão → sujeito experimental
Carne e som da sineta → são estímulos (S).
Salivação → Resposta (R).
 Reflexo Aprendido / Condicionamento Respondente
 OBSERVAÇÃO:
Carne estimulo que naturalmente elicia a RESPOSTA SALIVAÇÃO.
Som da sineta estimulo que não elicia uma RESPOSTA SALIVAÇÃO.
Lembrando
Estimulo Neutro → NS
Estimulo Incondicionado → US
Estimulo Condicionado → CS
Resposta Condicionada → CR
Resposta Incondicionada → UR
Diagrama do Paradigma do Condicionamento Respondente
 S1 (US) → R1 (UR)
 ↓ ↕ (mesma R)
 S2 (NS/CS) → R2 (CR)
 
Diagrama do Paradigma do Condicionamento Respondente
 Carne → Salivação
 ↓ ↕ (mesma R)
 Som da sineta → Salivação 
Condicionamento Respondente
É o processo comportamental pelo qual um estimulo inicialmente neutro para uma dada resposta, quando pareado sistematicamente a um estimulo incondicionado (US) que elicia tal resposta incondicionada (UR) passa a eliciar respostas semelhantes (CR), torna-se um estimulo eliciador condicional (CS). (video)
Condicionamento e as Emoções
John Watson (1878-1958) , psicólogo americano, em 1920 ficou conhecido com o caso do Pequeno Albert e o rato.
Objetivo foi verificar se o condicionamento Pavloviano teria utilidade para o estudo das emoções.
Condicionamento e as Emoções
Se os organismos podem aprender novos reflexos, podem também aprender a sentir emoções (respostas emocionais) que não estão presentes em seu repertorio comportamental quando nascem.
Um reflexo é condicionado a partir de outro existente, portanto o primeiro passo de Watson foi identificar no repertorio comportamental do bebê um reflexo inato.
Condicionamento e as Emoções
No teste verificou um conhecido reflexo: Som estridente (estimulo) - susto / medo (resposta).
Após a verificação introduziu um rato para saber qual seria resposta do bebê, na qual foi neutra.
Com isso Watson tinha: US, NS, UR.
Ao fazer o emparelhamento dos som estridente (US) com o rato (NS) repetidas vezes verificou mais tarde que ao retirar o som e apresentar apenas o rato o bebê emitia uma resposta de medo (CR). 
Generalização Respondente
Estímulos parecido fisicamente com estímulos previamente condicionado podem passar a eliciar a resposta condicionada.
EX: Uma pessoa que possui medo de cachorro de grande porte ao generalizar ela passa a ter medo de cachorros de pequeno porte até mesmo de uma fotografia ou de um cachorro de pelúcia.
Gradiente de generalização
A magnitude de uma resposta condicionada diminui à medida que diminui a semelhanças entre o estimulo presente no condicionamento e os demais estímulos semelhantes ao estimulo original.
EX: A pessoa com medo de um cachorro de grande porte vai sentir um medo menor ou quase nada ao ver uma cachorro de pelúcia.
Respostas Emocionais
É importante saber como os seres humanos aprendem novos reflexos e, portanto, novas emoções. 
Em contrapartida, para pratica profissional é mais importante ainda, saber como fazer com que os indivíduos não sintam mais algumas emoções em função de alguns estímulos que podem estar atrapalhando sua vida.
Extinção Respondente
A resposta reflexa condicionada (ex: salivar na presença do som) pode desaparecer se o CS (som) for apresentado repetidas vezes sem a presença do US (alimento); ou seja, quando um CS é apresentado varias vezes, sem o US ao qual foi emparelhado,
seu efeito eliciador se extingue gradualmente, portanto o CS começa a perder a função de eliciar a CR até não mais eliciar tal R.
Extinção Respondente
A necessidade de se expor ao CS sem a presença do US é a razão pela qual carregamos, ao longo da vida, uma série de medos e outras emoção que, de algum modo, nos atrapalham.
EX: Devido ao emparelhamento do assalto / susto (US) com lugar / rua (CS) resposta medo do lugar (CR).
Extinção Respondente
A probabilidade da pessoa evitar de passar novamente nesta rua é alta.
Se tal pessoa, no entanto, por razões, não tem outra forma de evitar esse lugar, ao se expor a ele repetidas vezes sem a presença do US (assalto / susto), provavelmente seu medo (CR) deixará de ocorrer.
Extinção Respondente
Em contrapartida, sempre que pudermos, evitaremos o “lugar”, mesmo que estejamos em absoluta segurança. Desse modo não entramos em contato com o CS (lugar/rua), e o medo pode nos acompanhar pelo resto da vida. (vídeo fobia)
Recuperação Espontânea
Uma característica da extinção respondente é que, às vezes, após a extinção ter ocorrido, ou seja, após um determinado CS não eliciar mais uma determinada CR a força de reflexo pode voltar espontaneamente.
Recuperação Espontânea
Ex: Após ter passado pela extinção da resposta e a pessoa deixar um tempo de passar na “rua/lugar” quando voltar após alguns dias é possível que ocorra o fenômeno chamado de recuperação espontânea, ou seja, a rua – o medo ganha força outra vez, após ter sido extinto.
Recuperação Espontânea
Porem sua força será menor nesse momento
O modo que a pessoa sente é menor que o modo que sentiu antes da extinção. Porém sendo exposta novamente ao CS sem novos emparelhamento com o US, o medo tornará a desaparecer, e as chances de uma nova recuperação espontânea ocorrer diminuem.
Outras formas
Porem, alguns estímulos produzem respostas emocionais tão fortes, que não será possível expor a pessoa diretamente a um estimulo condicionado que elicie medo (sem a presença do US) para que ocorra o processo de extinção respondente (enfraquecimento do reflexo). Algumas pessoas tem medo tão intenso, que a exposição direta ao estimulo condicionada poderia agravar mais ainda a situação.
Imagine uma pessoa que tem medo de aves, o individuo deve ser exposto a esse animais (CS) sem a presença do US para a resposta de medo que foi emparelhada em algum momento da vida. Não podemos no entanto trancar essa pessoa em um quarto cheio de aves e esperar enfraquecer.
Existem duas técnicas para produzir a extinção de um reflexo que ameniza o sofrimento: o Contracondicionamento e a Dessensibilização Sistemática.
Outra formas
Consiste em condicionar uma resposta contraria aquela produzida pelo estimulo condicionado.
Ex: Se um determinado CS elicia uma resposta de ansiedade, o contracondicionamento consistiria em emparelhar esse CS a um outro estimulo que elicie relaxamento (ex: uma musica ou uma massagem).
Contracondicionamento
Contracondicionamento
EX: 
1º Xarope de ipeca → Vomito
 Cigarro → Prazer
2º Cigarro → xarope → vomito (contracond.)
3º Cigarro → Vomito.
Contracondicionamento
1º Rato → Ansiedade / medo
 Canção de ninar → Ralaxamento
2º Rato → canção de ninar → Ralaxamento
3º Rato → relaxamento.
Dessensibilização Sistemática
É uma técnica utilizada com base na generalização respondente. Ela consiste em dividir o procedimento de extinção em pequenos passos.
Ex: No gradiente de generalização vimos que quanto mais diferente é o cão daquele que atacou a pessoa, menor é o modo que ele produz, ou seja, menos é a magnitude da resposta de medo.
Dessensibilização Sistemática
Para utilizar a técnica, será necessário construir uma escala crescente de intensidade do estimulo (hierarquia de ansiedade), ou seja, descobrir para aquela pessoa, quais são os S relacionados a cães que eliciou nela maior ou menor medo. Ex: pensar em cães, ver fotos, tocar em cão de pelúcia, observar de longe, cães bem diferentes que a atacou...até que a pessoa pudesse entra no canil em que irá trabalhar sem sentir medo. (video)

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