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Gametogênese e ciclo reprodutivo

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Gametogênese
Espermatogênese e Ovogênese
Gametas : Espermatozóide e Oócito
Metade do nº típico de cromossomos
Meiose
Gametogênese (formação das células germinativas).
Nos homens
Espermatogênese
Nas mulheres
Oogênese
Meiose
A meiose consiste em 2 divisões celulares durante as quais o número de cromossomos das células germinativas é reduzido à metade (23, número haplóide) do número presente em outras células do corpo (46, número diplóide).
1ª Divisão meiótica – número de cromossomos é reduzido à metade (reducional).
2ª Divisão meiótica – equacional
Garante o número haplóide e a variabilidade genética entre indivíduos.
A meiose reduz o número de cromossomos de 2n para n. Desse modo, compensa-se a fecundação e mantêm-se constante o número de cromossomos de uma geração para outra. 
MEIOSE
Divisão I ou Divisão Reducional
Separação de homólogos, 2n —> N
 Prófase I
Fase de grande duração devido aos fenômenos que nela ocorrem
A prófase I é dividida em cinco subdivisões: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese 
I) Leptóteno (leptos = fino): nesse estágio, os filamentos de cromatina, já duplicados, iniciam sua espiralização.
II) Zigóteno (zygos = par): prosseguindo na condensação, cada cromossomo se move e se coloca lado a lado com seu homólogo. 
O emparelhamento se chama sinapse e cada par de homólogos constitui um bivalente.
III) Paquíteno (paquis = espesso): pareados e mais condensados, os cromossomos evidenciam suas duas cromátides. 
Assim, o par terá quatro cromátides lado a lado (tétrade).
Nessa fase pode ocorrer a troca de partes entre cromátides homólogas, que é denominada crossing-over, ou recombinação gênica ou permutação 
IV) Diplóteno: as cromátides vizinhas trocaram fragmentos, o que se chama permutação ou crossing-over, que podem ser melhor observados nessa fase.
 A imagem em "X", que se observa no microscópio, é o quiasma.
V) Diacinese: ocorre a terminalização dos quiasmas, isto é, seu deslizamento para as extremidades dos cromossomos e sua completa separação. 
O nucléolo desaparece e a carioteca desintegra-se, ficando os cromossomos soltos no citoplasma. 
Cada cromossomo do par de homólogos se liga a fibras do fuso acromático que se dirigem a um dos pólos celulares.
A prófase I é caracterizada pelo fenômeno do pareamento dos cromossomos homólogos. 
Nesta fase pode ocorrer o fenômeno de permutação ou crossing-over, que é uma importante fonte de variabilidade genética nas populações com a formação de células recombinantes.
C. Metáfase I
Metáfase I: com grau máximo de condensação ou espiralização, maior que na mitose, os cromossomos estão emparelhados no equador celular.
D. Anáfase I
Com o encurtamento das fibras do fuso, os cromossomos homólogos se separam e se dirigem para pólos opostos (disjunção). Não há bipartição dos centrômeros, e as cromátides irmãs permanecem unidas. Em cada pólo, está a metade dos cromossomos da célula-mãe, ainda duplicados.
E. Telófase I
Telófase I: os cromossomos se desespiralizam, a carioteca se refaz e o citoplasma se divide, formando duas células-filhas haplóides.
Entre o final da divisão I e o início da divisão II, pode ocorrer um pequeno intervalo, a intercinese, no qual não há duplicação do DNA.
2. Segunda Divisão Meiótica (Divisão II )
Os eventos desta etapa são idênticos aos de uma mitose, uma vez que duas células haplóides, resultantes da divisão I, irão originar quatro células haplóides no final.
Prófase II
A carioteca se fragmenta, os cromossomos iniciam sua espiralização e se ligam às fibras do fuso, que se dirigem para ambos os pólos.
B. Metáfase II
Nesta fase os cromossomos estão bem condensados ou espiralizados, localizados no plano equatorial da célula.
C. Anáfase II
Ocorre bipartição dos centrômeros e as cromátides irmãs se separam, tracionadas pelas fibras do fuso para pólos opostos das células.
Obs: Na Anáfase I separa os cromossomos homólogos, enquanto na Anáfase II separa as cromátides irmãs.
D. Telófase II
Nesta última etapa ocorre a reorganização do núcleo, desespiralização dos cromossomos e a divisão do citoplasma (citocinese)
Observe que foram formadas quatro células (n = 2) com a metade da ploidia da célula inicial.
ESPERMATOGÊNESE
 
 Antes da puberdade
 espermatogônias permanecem dormentes nos túbulos seminíferos
 na puberdade começam a aumentar em número
 Série de divisões mitóticas
 Crescimento e mudanças gradativas – ESPERMATÓCITOS PRIMÁRIOS
 Cada espermatócito primário passa por uma divisão redutora ( 1ª divisão meiótica) – formação de 2 ESPERMATÓCITOS SECUNDÁRIOS (haplóides). 
 Os espermatócitos secundários passam pela 2ª divisão meiótica para formar 4 espermátides haplóides.
 Espermiogênese
Oogênese
Fase da Multiplicação – Durante o desenvolvimento embrionário, cada uma das células germinativas, as oogônias (2n), multiplicam-se por mitoses sucessivas, dando origem a várias destas células.
 Fase de Crescimento – As oogônias que resultaram da fase anterior, aumentam de volume como consequência da síntese e acumulação de substâncias de reserva, originando um oócito I. Durante esta fase os oócitos I iniciam a primeira divisão meiótica, interrompida na prófase I desde o nascimento até ao início da puberdade.
Fase da Maturação – Cada oócito I reinicia a primeira divisão meiótica,  dando origem a duas células: Uma de grandes dimensões, o oócito II (n) e outra, muito menor, o 1º glóbulo polar (n), que acaba por degenerar. A Ovulação provoca a expulsão do oócito II, na metáfase II, para o pavilhão das tubas. Se ocorrer fecundação, o espermatozóide, ao penetrar no invólucro protetor do oócito II, estimula-o no sentido da conclusão da segunda divisão da meiose. Como resultado forma-se o óvulo maduro (n), de citoplasma abundante, e o 2º glóbulo polar que, à semelhança do primeiro, acaba por degenerar.

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