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AED Quimica Aplicada

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Departamento de Matemática e Física
Coordenação de Química
MAF2130 - Química Aplicada
Profª.: Zélia Helena Do Carmo Rezende
AED - Química Aplicada 
Lucas Felipe Oliveira Araujo
Goiânia, maio de 2014
INTRODUÇÃO
Corrosão aqui analisada consiste na deformação de materiais metálicos, através de efeitos químicos e/ou eletroquímicos no meio ambiente. Dando destaque à corrosão na construção civil, em estruturas de concreto armado, treliças metálicas e esquadrias.
CORROSÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A corrosão dos metais é um processo natural em que o metal é deteriorado por meio de reações de oxidorredução entre ele e agentes naturais, principalmente o oxigênio do ar. Esse processo causa grandes prejuízos econômicos e sociais, pois traz danos às estruturas dos edifícios (figura 1).
Carbonatação do Concreto
 Nos primeiros dias da confecção o concreto tem alcalinidade (pH 12-14), pela presença de hidróxidos e, principalmente, de cálcio. Neste nível de alcalinidade o ferro está em situação passiva e não há perigo de oxidação. Com o passar do tempo vai diminuindo a alcalinidade, pela presença da umidade. Com a diminuição do pH o concreto não protege a ferragem. Isso ocorre principalmente pela ação de gases ácidos, como CO2, o SO2 e o H2S, encontrados na atmosfera. É um processo que ocorre lentamente.
Um bom exemplo são os túneis, viadutos (figura 2). Nestes ambientes, o concreto está exposto à alta concentração de gás carbônico (CO2). Esse dióxido de carbono penetra nos poros do concreto, dilui-se na umidade presente na estrutura e forma o composto chamado ácido carbônico (H2CO3).
Quimicamente falando, este ácido reage com alguns componentes da pasta de cimento hidratada e resulta em água e carbonato de cálcio (CaCO3). O composto que reage rapidamente com (H2CO3) é o hidróxido de cálcio (Ca(OH)2). O carbonato de cálcio não deteriora o concreto, porém durante a sua formação consome os álcalis da pasta (ex: Ca(OH)2 e C-S-H) e reduz o pH (pH 7-9).
CORROSÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS
Corrosão Uniforme
Mais comum e facilmente controlável, consiste em uma camada visível de óxido de ferro pouco aderente que se forma em toda a extensão do perfil. É caracterizada pela perda uniforme de massa e consequente diminuição da secção transversal da peça.
Esse tipo de corrosão ocorre devido à exposição direta do aço carbono a um ambiente agressivo e à falta de um sistema protetor. Comumente, o sistema protetor pode se romper durante o transporte ou manuseio da peça, devendo ser rapidamente reparado, antes que ocorra a formação de pilhas de ação local ou aeração diferencial (figura 3).
Corrosão Galvânica
Esse tipo de corrosão ocorre devido a formação de uma pilha eletrolítica quando utilizados metais diferentes. As peças metálicas podem se comportar como eletrodos e promover os efeitos químicos de oxidação e redução.
É fácil encontrar esse tipo de contato em construções. A galvanização de parafusos, porcas e arruelas; torres metálicas de transmissão de energia que são inteiramente constituídas de elementos galvanizados, esquadrias de alumínio encostadas indevidamente na estrutura e diversos outros casos decorrentes da inadequação de projetos (figura 4).
Corrosão por pontos
Altamente destrutivo, esse tipo de corrosão gera perfurações em peças sem uma perda notável de massa e peso da estrutura. Pode ser difícil de se detectar quando em estágios iniciais, pois na superfície a degradação é pequena se comparada à profundidade que pode atingir.
Ela ocorre normalmente em locais expostos à meios aquosos, salinos ou com drenagem insuficiente. Pode ser ocasionada pela deposição concentrada de material nocivo ao aço, por pilha de aeração diferencial ou por pequenos furos que possam permitir a infiltração e o alojamento de substâncias líquidas na peça (figura 5).
Corrosão por Tensão
 	
Esse problema é resultante da soma de tensão de tração e um meio corrosivo. Essa tensão pode ser proveniente de encruamento, solda, tratamento térmico, cargas, etc. Normalmente, regiões tencionadas funcionam como ânodos em relação ao resto do elemento e tendem a concentrar a cessão de elétrons. Com o tempo surgem microfissuras que podem acarretar um rompimento brusco da peça antes da percepção do problema.
Corrosão por Frestas
Ocorre em locais que duas superfícies estão em contato ou muito próximas (0,025 a 0,1 mm). Devido a tensão superficial da água, esta se aloja nas fendas disponíveis e tende a causar pilhas de aeração diferencial, onde a concentração de oxigênio nas bordas é superior à concentração da área mais interna da fenda, fazendo dessa uma região anódica. Como consequência, o processo de corrosão se concentra na parte mais profunda da fresta, dificultando o acesso e o diagnóstico desse problema.
Em geral, esse problema afeta somente pequenas partes da estrutura, sendo portanto mais perigosa do que a corrosão uniforme, cujo alarme é mais visível (figura 6).
Corrosão em Ranhuras
Por seu tamanho diminuto, as ranhuras muitas vezes passam despercebidas em manutenções e se tornam visíveis somente quando o material oxidado aflora na superfície. Riscos, gretas, pontos parafusados entre outros são enquadrados nesse tema e recebem uma solução semelhante à corrosão por frestas (figura 7).
PREVENÇÃO E CONTROLE
São conhecidos diversos modos de evitar corrosões, porém, para cada tipo existe um método que melhor se aplica. Em geral, os processos de prevenção exigem investimento financeiro e
Todos os defeitos que contenham cantos vivos, locais para depósito de solução aquosa ou exposição do material não protegido, podem vir a apresentar essa corrosão.
São realizados com as peças ainda em ambiente industrial. Outros meios, como revestimento, são feitos em obra e também garantem a qualidade da peça. Por exemplo no concreto, aumenta-se a quantidade de concreto, fazendo com que a ferragem fique mais profunda no concreto, garantindo a durabilidade da estrutura. Nas estruturas metálicas, fazer combinações metálicas com coeficiente de oxidação próximos, para proporcionar a passivação do metal.
 
 
  
 
 
	
	
 
	
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Corrosão em Estruturas Metálicas – UFPR
PATOLOGIA, RECUPERAÇÃO E REPARO DAS ESTRUTURAS DE 
CONCRETO – LAPA, José Silva, Belo Horizonte, 2008 art.
ANEXOS
Figura 1: Concreto danificado devido a carbonatação do concreto, ferros expostos em processo de corrosão.
Figura 2: Exemplo de carbonatação em túnel no Rio de Janeiro-RJ.
Figura 3: Corrosão uniforme em uma coluna de aço.
Figura 4: Contato bi metálico aço-alumínio, terça corroída.
Figura 5: Pontos com corrosão avançada.
Figura 6: Corrosão por fresta.
Figura 7: Coluna com ranhura próximas a base.

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