AV Teoria da História

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30/11/2017 BDQ Prova
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VANESSA DE CARVALHO COSTA
201701051184 EAD MADUREIRA - RJ
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Disciplina: TEORIA DA HISTÓRIA
Avaliação: CEL0496_AV_201701051184 Data: 25/11/2017 09:56:29 (F) Critério: AV
Aluno: 201701051184 - VANESSA DE CARVALHO COSTA
Professor:RICARDO LUIZ MOSNA FERREIRA DA SILVA
 
Turma: 9002/AB
Nota Prova: 7,0 de 9,0 Nota Partic.: 1,0 Av. Parcial.: 2,0 Nota SIA: 10,0 pts
 
TEORIA DA HISTÓRIA 
 
 1a Questão (Ref.: 267832) Pontos: 0,0 / 1,0
Um dos elementos mais importantes e que marca o trabalho dos historiadores desde, pelo menos, o século XIX,
momento em que a história se constituiu como disciplina, foi o estabelecimento de procedimentos metodológicos
para o trabalho com as fontes históricas. Em nossa disciplina, convencionou-se estabelecer uma relação entre
fontes "primárias" e fontes "secundárias". Explicite quais as diferenças entre esses dois tipos de fontes:
Resposta: As fontes primárias são fontes que foram produzidas na época em que o fato em que ela se refere
ocorreu. Já as fontes secundárias são materiais que foram produzidos tempos depois do fato ter ocorrido.
Gabarito: O aluno deverá destacar as diferenças entre fontes primárias e as chamadas fontes secundárias.
 2a Questão (Ref.: 36728) Pontos: 0,0 / 1,0
A peculiaridade do cinema enquanto fonte histórica requer um exercício teórico e metodológico próprio.
Considerando que um filme é uma "mensagens de mensagens" e produto histórico, relacione os elementos que
devem ser descodificados quando se faz uso da produção fílmica como meio de investigação do passado.
(CARDOSO, Ciro Flamarion. MAUAD Maria, Ana. In:"História e imagem: os exemplos da fotografia e do cinema"
________.(org). Domínios da História. RJ: Elsevier, 1997. p.413.)
Resposta: Para investigar o passado, o cinema deve buscar a maioria de fontes possíveis relacionadas a este evento
para que a história passada seja a mais fiel possível. Porém em alguns casos, podemos ter os filmes de
ambientação histórica, que não são necessariamente fiéis. Eles apenas utilizam a ambientação daquela fato,
podendo escolher um tema central diferente. Logo antes de qualquer coisa deve-se decidir que tipo de filme será,
para aí sim ter a busca de materiais compatíveis com aquela história que quer ser passada.
Gabarito: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá explicar o filme como produto histórico que deve ser
analisado de forma decomposta: imagens múltiplas, textos escritos (mais recorrente em cinema mudo); recursos
auditivos. Deve também se prestar atenção na reconstrução e análise do circuito social do filme: quem o produziu,
como e para quem.
 3a Questão (Ref.: 108447) Pontos: 1,0 / 1,0
"A captura desta salutar utopia, pensou-se, deveria passar pelo manejo de tipos específicos de fontes e técnicas de
investigação informadas pela representação estatística. Isso significava privilegiar fontes de natureza maciça e cuja
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estrutura fosse temporalmente recorrente. Dito de outro modo, definido um determinado campo de investigação,
procurava-se abarcar a vivência do maior número possível de agentes históricos na longa duração. A busca de
fenômenos/relações sociais recorrentes deveria suceder, agora, sim, a construção de quadros explicativos eficazes."
(FLORENTINO, Manolo, FRAGOSO, João. História Econômica. In: CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo.
Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsiever, 1997. P. 33). Os autores estão se referindo à seguinte tradição
historiográfica:
Ao estruturalismo cultural, representado por Levi-Strauss.
Historicismo alemão, representado por nomes como Jacob Burckhardt e Leopold Ranke.
 Escola dos Annales, representada por nomes como Fernand Braudel e Jacques Le Goff.
Escola dos Annales, representada por nomes como Jacques Le Goff e Michel de Certeau.
História Social Inglesa, representada por nomes como Eric Hobsbawm e Quentin Skinner.
 Gabarito Comentado.
 4a Questão (Ref.: 17733) Pontos: 1,0 / 1,0
Pode-se afirmar em relação à História que:
A chamada História positivista recusava-se a admitir a História como ciência apenas do passado.
 A pesquisa das fontes e a crítica dos documentos são partes fundamentais do processo de produção
historiográfica.
Atualmente ela está voltada preferencialmente para o estudo dos grandes fatos políticos, com destaque para
a biografia dos governantes.
Tendo em vista sua atual opção por compreender globalmente a sociedade, a História não mais se preocupa
com a investigação dos eventos de pequenos grupos sociais.
Diferente do que ocorreu no século passado, hoje a História busca um caminho próprio, desvinculado
totalmente das demais ciências sociais.
 5a Questão (Ref.: 25736) Pontos: 1,0 / 1,0
 O modo de se pensar a História como construída através de etapas, ressaltando a luta de classes
e considerando-a teleológica tem suas limitações. Após ser muito utilizado os historiadores
perceberam que tal modo não dava conta de responder certos aspectos da vida social.
Sobre qual modelo teórico o texto acima se refere:
HIstória Positivista
História do Cotidiano
HIstória Regional
História dos Annales
 História marxista
 6a Questão (Ref.: 676099) Pontos: 1,0 / 1,0
Assinale, entre as opções abaixo, aquela que melhor apresenta o conceito de poder que está no fundamento
analítico dos atuais estudos de história política.
 Diferente da história política oitocentista, a atual história política não se limita a examinar as relações de
poder no nível do Estado, mas se fundamenta em uma concepção "microfísica" de poder.
Tal como a história política oitocentista, a atual história política está preocupada, exclusivamente, com a
ação dos grandes homens.
Não é possível falar em uma "história política" no atual momento da historiografia, pois o estruturalismo da
história social francesa ainda continua hegemônico na nossa disciplina.
Tal como a história política oitocentista, a atual história política está preocupada, exclusivamente, com o as
relações de poder a nível do Estado.
Diferente da história política oitotencista, a atual história política tem preocupação, exclusivamente,
biográfica.
 7a Questão (Ref.: 868823) Pontos: 1,0 / 1,0
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Com o fim da "História das Mentalidades", percebemos sua fragmentação em diferentes proposições, que podemos
caracterizar da seguinte maneira:
Da exclusividade da história regional como a unica que interessaria aos diferentes grupos que compõem
uma sociedade.
História das relações políticas apenas, com ênfase no produto das ações dos Estados e seus agentes.
 O interesse pelos modos de pensar, agir e sentir, articulando-se com a Antropologia e com a Etnografia.
A análise da base material das sociedades como a fonte de toda história, conforme certa tendência
interpretativa do marxismo.
História das relações econômicas, nas quais prevalecem apenas os aspectos quantitativos.
 8a Questão (Ref.: 27409) Pontos: 1,0 / 1,0
Sobre a micro história leia as alternativas abaixo:
I- Vai surgir como parte integrante do movimento da nova história cultural.
II- A partir do método de redução de escala, vai penetrar as camadas mais profundas do cotidiano para a
compreensão das relações sociais.
III- É uma narrativa que não situa o sujeito e suas relações como protagonistas do processo histórico, pois
privilegia os macro sistemas econômicos.
IV- Em sua análise a política é o princípio que norteia as relações sociais.
Marque a letra que representa quais alternativas estão corretas:
 I e II
I e IV
II e IV
III e IV
II e III
 9a Questão (Ref.: 17639) Pontos: 0,5 / 0,5
"Efetivamente, a memória, e a história, precisamentena medida em que é constituída sobre farrapos da memória
são obrigatoriamente seletivas. Os vestígios de que falamos não estão uniformemente repartidos. Há buracos nos
tecidos; mas estes buracos nem todos são acidentais, nem todos são efeitos de uma degradação, da usura do
tempo; existem lacunas, porque certos elementos do passado deixaram vestígios menos duradouros que outros."
DUBY, Georges & LARDREAU, Guy. Diálogos sobre a nova história. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1989. pp.61-
62.
Sobre esta passagem é possível afirmar:
As fontes orais são as únicas fonte utilizadas pelos historiadores que são definidas como neutras e
imparciais.
A história oral é a metodologia básica da chamada ¿nova história¿ que se propõe democrática, mostrando
personagens e projetos que não foram registrados em fontes oficiais.
Os relatos baseados em memórias não são fontes possíveis ao historiador, pois não são comprovadamente
verdadeiras.
 A memória e o esquecimento são pares que o historiador deve considerar ao trabalhar com certas tipologias
de fontes.
O esquecimento é produto da ação das ideologias de direita ou esquerda sobre as pessoas comuns.
 10a Questão (Ref.: 738275) Pontos: 0,5 / 0,5
Quando o historiador trabalha com fontes iconográficas(Imagens) é possível supor que:
Não há necessidade de análise, pois eles comunicam aquilo que o autor da imagem desejava, não tendo
direito o historiador de compreender o processo por ser pessoal.
Esses matérias são fidedignos iguais as fontes textuais, pois estão colocados de forma ¿eterna¿ para
contemplação.
 Esses materiais comunicam sua mensagem a partir de um lugar específico e que eles não são nem mais e
nem menos fidedignos do que as fontes textuais.
Esses materiais por serem criações abstratas não podem ser usados em história. Podem até servir para
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ilustrar alguma ideia, mas não como fontes de pesquisa.
Servem como ilustração somente para as fontes textuais.
 Gabarito Comentado.
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