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Direito da Sociedade da Informação

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21|02|2017
1-Disciplina Direito da Sociedade da Informação
2-Apresentaçâo do Professor: Adalberto Simão Filho
3-Apresentação do Método: socrático (troca de conhecimento. Gosta de diálogo, e não monólogo) e construtivista.
4-Sistema de Avaliação.
1,0 múltipla escolhas: 4 questões. tem que acertar as 4 para ganhar 1 ponto.
2,0: avaliação continua. 4 itens.
7,0: raciocínio lógico reflexivo
5-Bibliografia: 
Direito e internet III. Tomus 1 e 2. Livro do professor. Autores: Adalberto simão filho; newton lucca; cintia rosa: quartier latin
Direito na Sociedade da Informação: Liliana minardi Presani. vol 1 e 2. Atlas
6-Apresentação do plano de Ensino:
Vide completo no site
Temas centrais
Advento da sociedade da informação. É um ambiente onde as tecnologias produzem um impacto em todas as relações humanas, sociais, empresariais e governamentais, como também no próprio direito posto. Trata-se na realidade de uma sociedade posterior aos conceitos da pós modernidade, que tb é conhecida como a sociedade do conhecimento. 
Direito emergente (direito das ruas): ex.: direito decorrente de manifestações nas ruas, etc.
Direito a privacidade, informação, segurança
Marco civil de internet, seus objetivos e princípios
Contratos eletrônicos
Comércio Eletrônico
Estabelecimento empresarial digital
Consumidor em Internet
7-Data da Prova: ...
Obs.: Livro: Amor Líquido.
07|03|2017
1-Advento da Sociedade da Informação: 
Da Arpanet (rede militar norte americana. a primeira internet) à internet as privatizações (muito importante para o desenvolvimento da telefonia, comunicação). A criação da infraestrutura. Nuvem; Infovias; bites, byts. Normalmente se manda documentos sensíveis com criptografia. Hacker invade geralmente para só olhar (não prejudica). Cracker prejudica. 
Doutrina do terceiro ofensor... 
Maior problema da sociedade da informação é a ausência do esquecimento, a ausência do direito de deletar.
2-Momento Histórico
Modernidade
Pós modernidade
Sociedade da Informação. Ambiente onde as relações humanas, sociais, empresariais e governamentais sofrem o início das tecnologias da informação, com reflexo no direito.
A internet é inovadora em seu conceito. Está desenvolvendo a todo vapor.
3-Políticas Públicas: Criação do comitê gestor da internet - Brasil
Criação do Sistema de registro de nome de domínio.
Descrição das políticas em: livro verde e livro branco: da solinfo – Brasil
Criação das Infraestruturas – auto informacionais – infovias
Inclusão Digital
Marco Regulatório da Internet (civil)
14|03|2017
Informação e Conhecimento
1-Direito de Informar: faculdade conferida ao cidadão para que possa divulgar as informações pertinentes sem interferências pessoais ou estatal. Eu realmente tenho isto? Primeiro vem a informação depois vem o conhecimento.
Todos tem faculdade de informar. O direito de informar é relativo.
2-Direito à informação: art 5, inciso XIV, CF. Assegura a todos o acesso à informação resguardando o sigilo da sua fonte quando necessário ao exercício profissional. Trata-se de direito de acesso a um conjunto de dados de natureza diversa. O direito a informação tb não é absoluto, ex.: políticas públicas. 
Não pode obrigar quem deu a notícia a dizer como obteve a notícia: resguardado o sigilo da fonte.
3-Direito de se informar: Prerrogativa do cidadão de ser adequada e constantemente informado pelos órgãos de mídia e poderes públicos, como meio essencial ao estado democrático.
4-O choque de princípios na sociedade do espetáculo: Quando há um conflito entre o de ver de informar por parte dos órgãos da mídia o direito à informação por parte do cidadão e o direito a privacidade por parte daquele que é objeto da notícia, como se escolher aquele que deve prosperar em face dos demais.
21|03|17
Informação e Conhecimento
Importante respeitar o sigilo da fonte. Este princípio não é absoluto. Quando há choque de princípios. O professor defende direitos transindividuais (coletivo).
1-Conflito entre princípios constitucionais. 
Quando princípios se chocam, como gerar a escolha para fins de tutela jurisdicional?
Qual será o bem da vida juridicamente tutelável? O direito que vc quer respeitado. Ex.: em batida de carro, quer o ressarcimento do dano causado em seu patrimônio. Depende do caso concreto.
Há critérios ou conexão que possa gerar auxilio da interpretação? Analisando o caso concreto.
Assiste direito indenizatório a toda e qualquer pessoa que teve invadida a sua privacidade? O juiz pode tomar toda e qualquer medida para proteger a privacidade. Privacidade em sentido lato. O professor diz que a vida privada tanto pode ser da pessoa física ou jurídica. A CF fala na proteção da vida privada da pessoa (gênero). Ex.: base de clientes, planejamento financeiro, proteção da imagem, etc. Ex.: frigoríficos. Operação carne fraca. Comparam os argumentos das buscas “carne fraca”.
Na interpretação deve ser considerado o momento, local, características do povo e leis?
O EUA disse que em estado de guerra há limitações ao direito.
não há lacuna no direito, pois tudo pode ser resolver: cultura, analogia, princípios, etc. (???)
2-Conflito de Princípios.
Dever e Direito de Informar (órgãos de mídia).
Direito de ser informado (cidadão).
Direito à intimidade e vida privada (pessoa objeto da notícia).
3-Sistema Interpretativo
I-Característica. Princípios possuem peso e densidade.
II-Teoria do Sopesamento. A partir do fato concreto o interprete busca detectar que principio terá mais peso e, portanto, não será prestigiado na interpretação e qual terá menor densidade e será o escolhido.
III-Para tanto usa alguns referenciais como aspectos da teoria tridimensional e os direitos transindividuais de quarta geração no que aplicável. 
28|03|2017
Marco Regulatório Civil da Internet
1-Legislação: lei 12965|14
2-Objetivos: 
-Disciplinar a utilização da internet no país.
-Possibilitar e reconhecer o direito de acesso.
-Tutelar direitos e reprimir condutas.
3-Principios:
Garantir as liberdades de: expressão, comunicação, manifestação do pensamento.
Proteção da: privacidade, base de dados.
Preservação da rede: neutralidade, estabilidade, funcionalidade, segurança, natureza participativa – boas práticas.
4-Principios Interpretativos da Lei:
Observar-se-á os princípios, fundamentos e objetivos da lei.
A natureza da internet.
Seus usos e costumes particulares.
Sua importância para a promoção social do desenvolvimento (art 6º): humano, econômico, social e cultural.
Minhas observações da aula:
Tudo acontece em um meta (não) território. Veio a duvida se por não haver um território físico, país nenhum poderia regulamenta-la. Poderes não devem atuar sobre a internet.
Foi apropriada pelos “n” setores da economia (atividades mercantis), compartilhar informações (novos desafios). Quem regula estes mercados? Alguns países regulam esses mercados.
Princípio da autorregulação: obs.: a atividade publicitária é autorreguladora (Conar – conselho nacional de autorregulação – não tem judiciário). No princípio da autorregulação, nãohá uma lei regulando, é a própria internet que se regula.
Boa fé objetiva e eticidade: internetica (conduta ética dentro da internet).
A falta de lei nunca fez com que o contrato feito pela internet não fosse cumprido. Pode contratar muitas coisas sem ter um contrato físico.
A compra e venda no brasil acaba com a convergência de vontades.
Liberdade que a lei garante para nós é absoluta? Não. Pode se dizer tudo o que pensa na internet? Não, as liberdades constitucionais na internet são relativas.
Proteção da liberdade > complexo.
Privacidade deve ser protegida e sopesada. 
Uso de imagem: direito personalíssimo. Tem que pedir autorização. Privacidade no mundo contemporâneo. 
Privacidade dos dados: seus dados na grande maioria são vistos por muitos.
04|04|17
Marco Regulatório da Internet (lei 12965|14)
1-Principios: 
-garantia > liberdade.
-protelões > privacidade | dados.
-preservações, neutralidade da rede.
-sistema interpretativo: princípios, natureza,costumes, desenvolvimento.
2-Objetivos da Lei
-Acessibilidade > direito de acesso.
-Informação e participação > participação vida cultural.
-e-gov:
Inovação tecnológica > fundamento das tecnologias e acesso.
Padrão aberto, interoperabilidade entre aplicações e base de dados.
3-Fudamentos:
Inclusão cidadania:
escala mundial da rede
pluralidade – diversidade
direitos humanos e da personalidade
cidadania em meio digital
inclusão digital
redução das desigualdades
colaboração
Mercados:
livre iniciativa e concorrência.
direito do consumidor
finalidade social da rede.
a governança é retórica. 
4-Aspectos Tecnológicos:
Provedores de:
-Acesso;
-Conexão;
-Tráfego de dados;
-Guarda e registro.
Responsabilidades
Vigilância
Minhas anotações:
As mensagens são passadas através de nuvens formadas em bits e bytes. A mensagem depois que passa pela internet (nuvem) volta ao formato normal.
A lei 12965|14 tem um sistema interpretativo no início.
Metaterritório significa um não território.
O acesso é totalizado e indiscriminado.
Observar os princípios da lei.
Observar os costumes da internet. Os costumes precisam durar. Tem que ver o que é valido como lei. O costume não pode ser contra lege imperativa (não pode ser contra a lei). Ex.: tem direito a ter proteção no espaço da internet, e hackear não pode ser considerado costume.
A interpretação deve ser desenvolvimentista. A internet tem que desenvolver. Ex.: liminar contra aplicativo e a empresa não cumpriu fornecimento de dados. O juiz decidiu bloquear o whatsapp. Isso é contra o desenvolvimento.
A internet trata de interesses transindividuais (universais).
Mercado (ajustes).
Interpretação desenvolvimentista: a internet se desenvolve o tempo inteiro.
Hackers: são invasores. Só olham.
Crackers: invadem e aproveitam desta invasão.
Direito de acesso a internet: apenas 55% da população tem acesso a internet. O nível de inclusão de internet não é alto.
Não basta dar direito de acesso, tem que ter uma internet boa, rápida, desenvolvimentista. Falta investimento e interesse público.
Participação cultural: a internet te dá várias opções culturais sem custo nenhum.
Inovação tecnologia: o sistema de acesso deve evoluir cada vez mais. Hoje em dia todos entram na internet usando o celular (mudou o sistema de acesso).
11|04
Marco Regulatório da Internet (continuação)
1-Fundamentos de mercado:
-livre iniciativa
-livre concorrência
-defesa do consumidor
-fim social|rede
-governo eletrônico
2-Aspectos Tecnológicos
Provedores:
-internet
-conexão
-aplicações
-dados
Guarda de Registros:
-de conexão > 1 ano (art 13)
-de acesso > 6 meses (art 15)
3-Estado de Vigilância e Seus Efeitos:
4-Concretização de Direitos – Privacidade e Responsabilidades
-Direitos e garantias do usuário (art 7)
-Privacidade e Intimidade (art 8 e 7-I): e-mail monitorados e banco de dados.
-Responsabilidade do Provedor de conexão por conteúdo gerado por terceiros. Só após determinação do juiz e descumprimento (art 18).
-Causas – juizados especiais – tutela antecipada (art 19, §3º).
-Requisição judicial de registro (art 22): início de ilícito; motivação justificada; período dos registros.
-Defesa dos interesses Públicos (art 24).
Minhas anotações:
Conceito de mercado é aberto. Tem suas próprias características e leis.
Livre iniciativa e livre concorrência são princípios constitucionais, citados a partir do artigo 170, da CF, que fala da ordem econômica.
Livre iniciativa: relacionado ao fato do livre empreendedorismo. Pode abrir negócios, desde que sejam legais, não contrários aos usos e costumes. É um direito restrito, não é direito absoluto. Tem atividade que precisa de registro, autorização (ex.: mercado financeiro).
Livre concorrência: mercado justo, equilibrado, sem praticas não equitativas: mercado harmônico.
Danpin: pratica que comerciante vende produto com baixo preço, para que os demais concorrentes deixem vender determinado produto. Depois que os concorrentes param de vender, deixam o mercado livre para o concorrente que estava vendendo os produtos com preço muito abaixo. Depois que os concorrentes saem do mercado, o comerciante eleva os preços dos produtos.
Responsabilidade Social
Resposta do Consumidor
Praticas equitativas provocam prejuízo ao consumidor.
18|04
Marco Civil da Internet – lei 12965 (continuação)
ler artigo 4º
1-Vigilância e Estado Policialesco
1.1-Sistema de Vigilância – Big Data
1.2-Razões da Vigilância
1.3-Questões
-quem nos vigia?
-quem nos vigiam?
-que uso fazem?
-como tutelar?
2-Concreção dos Direitos e Garantias dos Usuários (art 7)
I-Direito de acesso como elemento essencial ao exercício da cidadania.
II-Inviolabilidade da intimidade e vida privada.
-Violação gera direito de indenização.
III-Inviolabilidade e sigilo nas comunicações privadas armazenadas – salvo ordem judicial.
IV-Não suspensão da internet (salvo débito); manter qualidade.
V-Informações claras, detalhadas e completas contratos de serviços.
VI-Proteção e sigilo de dados pessoais, coleta, armazenamento, salvo autorização.
VII-Exclusão dos dados após contrato.
VIII-Observância as características físico-motoras, perceptivas, sensoriais e intelectuais do usuário.
IX-Aplica-se o CDC nos contratos de consumo em internet – foro Brasil. 
Minhas anotações:
Troca de informações a nível mundial. Qual é o nível de proteção neste ambiente tão hostil? 
Teoria dos Círculos Concentricos:
O que é um panótipo? Torre em prisão, onde guardas ficam escondidos dentro da torre, esperando para quando algum prisioneiro tentar escapar, eles atirarem. Como o prisioneiro não consegue ver os guardas e nem sabe quantos são, o prisioneiro acaba não tentando escapar. Houve um estudo sobre comportamento social. Vigilância e punição.
Estamos na época do panóptico. Nós estamos na prisão e o panóptico é invisível. Todos estamos sendo vigiados o tempo todo.
A pretexto de dar segurança a sociedade o Estado gera uma vigilância extrema: Estado policialesco.
A vigilância constante está cada vez maior. 
Nossas bases de dados são vendidas.
Há direitos e garantias do usuário.
O direito de acesso tem status constitucional. O direito de acesso é elemento da cidadania. Todos têm direito de acessar a internet.
Toda violação pode gerar uma tutela repressiva de um juiz e uma indenização. Pode atingir a materialidade e a moralidade.
Sequestro de base de dados: crime cibernético.
Nos contratos de serviços de internet a regra é que seja claro, detalhado e completo. Proteção ao consumidor.
Quando o contrato acabar, o provedor de serviços deve apagar seus dados.
Aplica-se o CDC em contratos de consumo relacionados a internet. 
02|05
Negócios Jurídicos e Operações em Internet (em sentido latu)
1-Comercio Eletrônico são negócios jurídicos de compra e venda de produtos ou serviços realizados com o concurso das tecnologias da informação.
Toda vez que usar meio eletrônico é considerado um comércio eletrônico. Ex.: leilão pela televisão e você liga para comprar.
Comércio eletrônico transfronteiriço: comércio que ocorre fora do seu país. Ex.: comprar camiseta por um site da Disney.
Comércio comum ocorre quando faz, por exemplo, compra em uma loja física.
2-Função Econômica: o comercio eletrônico nacional e transfronteiriço fomenta a economia, gera desenvolvimento, carga tributária e empregos.
O comércio eletrônico acontece em qualquer lugar.
3-Expressão no Brasil deve realizar neste ano cerca de 50 bilhões em reais no comércio eletrônico. Volume em crescimento. 
4-Gerações Usuais e Regime Jurídico:
	Operação
	Significado
	Regime Jurídico
	B2B: business to business
	São negócios jurídicos de compra e venda de produtos ou serviços, celebrados por meio eletrônico para insumo da atividade empresarial.
	Leis empresariais concernentes e o Código Civil. 
(negócios de insumos)
	B2C: business to consumer
	São negócios voltados para a venda de produtos ou serviços voltados aos consumidores e feitos eletronicamente. Relação de consumo.
	Código dedefesa do Consumidor
(negócios de consumo)
	C2C: consumer to consumer
	São operações de compra e venda de produtos ou serviços, realizadas eletronicamente entre particulares. Tecnicamente não há a figura do fornecedor.
	Código Civil
	e-gov: governo eletrônico
	São operações eletrônicas praticadas pelos poderes públicos e empresas públicas. Ex.: pregão eletrônico. Ex.: certidões feitas de forma eletrônica, serviços das prefeituras realizados pelo site.
	Leis administrativas e o CDC
B2B: negócios jurídicos feito de empresa para empresa. OBS.: cuidado, pois umaempresapode ser considerada consumidor e aí não seria B2B. Exemplo de B2B: compra de insumo para produzir determinado produto. Qualquer problema que ocorrer vai utilizar as leis empresariais concernentes e o CC.
Dificil descobrir se a operação entre empresas é B2B quando não é sobre insumo. Ex.: energia elétrica, água, etc, são consideradas insumos. 
Compra de carro para presidente da empresa não é operação B2B.
Uma empresa grande pode ser considerada terminantemente hipossuficiente em relação de consumo.
Obs.: alguma aluna perguntou para o professor o exemplo da compra de bebedor para a utilização pelos funcionários da empresa. O professor falou que não é relação de consumo. Isso seria considerado B2B. Ou seja, ele pensa diferente do professor Rafael. Cuidado para usar esse exemplo na prova deste semestre.
Função econômica: está sendo utilizado cada vez mais o comércio eletrônico no país. As pessoas estão perdendo o medo de comprar pela internet.
B2C: a maior parte das operações feitas pela internet são B2C (empresa <>consumidor). Vantagens para o consumidor: O consumidor tem 7 dias no direito de arrependimento. Interpretação da norma de forma mais favorável ao consumidor. Custas privilegiadas. O foro será do domicílio do consumidor.
09|05
Negócios em Internet (continuação)
C2C: Operação entre particulares. Não há figura do fornecedor de produtos ou serviços. Ocorre a compra e venda entre particulares. Ex.: OLX, mercado livre, desapega, etc. Vantagem para quem está vendendo desta forma: ex.: não precisa de garantia, não tem devolução de 7 dias, ônus da prova, não dá nota, etc. Por isso, muitas empresas fingem ser pessoa física para vender produtos sem ser pela proteção de CDC. Obs.: vício redibitório (vício oculto – direito a devolução).
Contratos Eletrônicos
1-Conceito: Negócio jurídico celebrado com a utilização de tecnologia. 
2-Regime Jurídico: mesmo dos contratos em geral.
3-Manifestação da Vontade: escrita, tácita, pelo silêncio (vedação para B2C).
4-Sistema de Aperfeiçoamento dos Contratos Eletrônicos (momento em que o contrato será válido):
-Entre presentes (reactime. ??? acho que o certo seria “real time”) na convergência de vontades sobre coisa, preço e prazo.
-Entre ausentes: teoria da expedição entre policitante e oblato, há que haver a confirmação da compra para aperfeiçoar.
5-Sistema Probante:
-Documental: contrato assinado eletronicamente.
-Nota Fiscal, fatura, canhoto de entrega da mercadoria.
-Comprovante de pagamento, boleto, duplicata, cheque, etc.
-Romaneio de transporte.
-Ata notarial.
-Qualquer outro meio de prova.
Minhas anotações:
Em um contrato eletrônico, a base é tecnológica. A manifestação de vontade se dá por meio tecnológico. A assinatura é digital.
Forma como manifestar a vontade: forma escrita, tácita (ex.: download).
A manifestação da vontade pelo silêncio é vedada pelo CDC.
Assinatura eletrônica. Ex.: banco – conjunto de códigos = senha.
Assinatura digital: padrão numérico, assinatura particular cadastrada em cartório.
A manifestação e convergência de vontades que é o que aperfeiçoa a operação de compra e venda. É o momento exato em que as partes manifestam a vontade.
Como prova um contrato eletrônico? Nota fiscal, fatura, comprovante de entrega de mercadoria, extrato do cartão de crédito, documento de transporte dado por transportadora (Romaneio), ata notarial (o tabelião do cartório descreve o que está escrito na internet sobre a oferta), etc.
Ex. de problema onde poderia se usar a ata notarial: compra televisão por mil reais, faz compra pela internet, depois a empresa diz que a televisão acabou no estoque e que agora se quiser comprar a televisão seria 2 mil.
A ata notarial é um ótimo meio de prova, pois o tabelião tem fé pública.
16|05
Estabelecimento Empresarial Digital|Virtual
1-Regime jurídico: art 1142, CC.
2-Conceito: trata-se de uma universalidade de fato. Um complexo organizativo de bens corpóreos e incorpóreos acessível por meio digital, por intermédio de site que se destina ao exercício de atividades empresariais. 
3-Espécies: (classificação)
I-Estabelecimento empresarial digital puro: acessível eletronicamente. Não há correspondente instalado na matéria.
II-Estabelecimento Empresarial Digital Derivado: Acessível por meio eletrônico ou digital. Deriva de outros existentes na matéria e devidamente instalados, neste caso este site pode integrar um dos elementos imateriais do estabelecimento empresarial existente.
4-Aspectos Valorativos ou Estabelecimento Empresarial Digital (porque valem tanto?)
Conectividade Descompuxada (?????):
Base de Clientes:
-perenização – fidelização.
-paginas visitadas.
-tempo de navegação.
Capacitação para Gerar: 
-mais clientes;
-investimentos;
-anunciantes.
Sistema de Pagamento Seguro
Segurança
Modelagem Sustentável
Inovação Tecnológica
Minhas anotações:
Quando fala em estabelecimento digital é dentro de um site.
Difícil ter exemplo no brasil de estabelecimento que só exista de forma digital (estabelecimento empresarial digital puro). Nos EUA tinha o Napter, uma empresa que deixava os usuários fazer download gratuitos. Não teria nenhum estabelecimento. No Brasil não tem, porque para ter estabelecimento virtual brasileiro deve se cadastrar tendo uma sede em algum endereço. 
No estabelecimento empresarial digital derivado tem sede. Um canal de distribuição fortíssimo.
Estes estabelecimentos valem por um conjunto de valores: não pode ser nada confuso, tem que ser um site simples, claro; base de clientes (como ela dura no tempo e no espaço); a fidelização; quanto mais páginas visitadas e tempo de navegação maior, mais será valorizado; o site tem que ter uma capacidade para gerar mais clientes; tem que atrair investidores e anunciantes; tem que ter um sistema de pagamento seguro; segurança; modelagem sustentável (inovação tecnológica constante).
30|05
Revisão
Cheguei atrasada
Negócio Jurídico em Internet 
B2B: o CC que é aplicado. Não existe mais código comercial.
Em operação B2C: relação entre empresa e consumidor. Obs.: é consumidor além do destinatário final quem vai usar aquele produto. (?) Aplica-se o CDC. Há uma série de benefícios: inversão do ônus da prova; foro mais favorável ao consumidor (o do domicílio do consumidor); interpretação favorável ao consumidor; em compras virtuais tem direito ao arrependimento – 7 dias, e a devolução não precisa ser motivada. É mais protetiva.
C2C: compra e venda de serviços entre pessoas. Aplica-se o CC. Tem que olha a natureza jurídica. Cuidado pois podem ter relação mascarada de empresa para consumidor, evitando assim pagar imposto, não dá garantia e nem da procedência do produto.
e-gov (governo eletrônico): presta serviço para a comunidade. O internauta passa a ser consumidor. É site do poder público e quando há problema de consumo se aplica o CDC.
Contrato Eletrônico:
Conceito: não tem novidade. A questão é clara. São negócios jurídicos cuja a manifestação da vontade (a celebração) é feita por meio eletrônico.
A plataforma do contrato (o suporte) não é papel, é site.
O sistema de aperfeiçoamento: qual é o momento de validade do contrato? Qual é o momento que a compra e venda é aperfeiçoada? Se não tem nenhuma clausula condicionante, a compra e venda ocorre quando as partes decidem o objeto, o valor e as condições de pagamento.
Como sei que horas aperfeiçoou um contrato eletrônico? Tem que ver se a compra e venda foi entre presentes(o negócio jurídico está sendo feito em tempo real - real time) ou entre ausentes.
Entre presentes o momento é quando as partes decidem coisa, valor e condição. Quando a compra é feita por telefone 0800, por exemplo, e que ainda não seja gravação, ou pelo Skype, etc. O direito passa a te proteger na hora.
A maior parte das compras e vendas na internet é feita entre ausentes. Geralmente por formulários. Ex.: compra de passagem aérea. Torna perfeito quando há a confirmação da operação (geralmente por e-mail).
Obs.: policitar = oferecer (ofertas). Ex.: o Wal-Mart é o policitante e quem compra é o oblato.
Sistema de provas: Como provar que um contrato eletrônico existe? De várias formas, como: pelo Romaneio de transporte (nele consta documento fiscal, dados do produto – preço, peso, quem comprou, quem vendeu, etc), que prova que a mercadoria foi entregue; ana notarial (instituto que passou a vigorar a partir do CDC – ata feita pelo tabelião, ele entra no site da internet e indica o que tem na página. E ele tem fé pública. E pode tirar cópia do que viu na internet, como produto, preço, etc).
O Estabelecimento Digital|Virtual: 
Acessível por meio eletrônico. É uma universalidade de fato composta de bens corpóreos e incorpóreos operado pelo empresário de forma organizada e acessível por meio eletrônico através de site.
Classificação: pode ser estabelecimento digital empresarial puro ou derivado.
O puro não tem nenhum correspondente na terra. Só existe no espaço.
Derivado quando derivar de outro existente na matéria. E nesse caso se confunde com o elemento imaterial do estabelecimento real existente. É o site de uma empresa, como o site do Wal-Mart.
Material: carro, imóvel, moveis, etc.
Imaterial: patentes, marcas, software, site, etc.
Tem valor porque é uma clientela fidelizada, economia de tempo, dinheiro, volume de paginas visitadas. Isso agrega valor.
O site tem que ter capacidade de atrair investidores, nova clientela e anunciantes. 
O site tem que ter segurança, evolução tecnológica constante e balança de pagamentos (geralmente fazem parcerias com empresas especializadas em pagamentos, como exemplo, a pague seguro) e modelo de negócio tecnológico.
Prova: A prova conterá 3 questões. E ao menos uma das questões será a respeito desta revisão.

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