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EAD FMU Antropologia fichamento Modulos 1 a 4, autoras LIBORIO, D., SALVAN, A.P.H. Antropolgia e cultura, Sao Paulo, 2017, Laureate

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ANTROPOLOGIA FICHAMENTO RESUMÃOMODULO 1 - 
Neste capítulo, você pôde: 
•	 compreender que a Antropologia é por excelência uma ciência que busca compreender ohomem, a cultura e a diversidade cultural; 
•	 constatar que a Antropologia possui diferentes tendências desde a sua origem e que acultura sempre foi o seu objeto de estudo; 
•	 concluir que a cultura é toda atividade física ou mental que não advém necessariamenteda biologia, mas uma construção social, partilhada pelos membros de um grupo quepossuem características comuns entre si; 
•	 entender que a linguagem é um aspecto muito importante, pois permite que haja aassimilação cultural e serve para orientar a conduta individual imposta pela sociedade; 
•	 perceber que o ambiente de trabalho é apenas outro espaço em que as diferenças culturaissão percebidas e que estas devem ser compreendidas e até mesmo valorizadas. 
etnocentrismo, relativismo, etnicidade e alteridade 
A cultura é um fenômeno necessariamente social, partilhado pelas pessoas de determinado grupo.Não é difícil supor que os grupos partilham valores, regras da vida, modos de agir, de falar,de se vestir etc. Portanto, tenha em mente que há diferenças e similaridades entre um grupoe outro 
diversidade cultural refere-se aos diferentes modos de ser desses grupos de pessoas 
compreender os fenômenos culturais e pode contribuirpara a promoção da tolerância, mostrando, como afirma Da Matta (2001), que o diferentenão tem a denotação de inferioridade, mas que indica alternativas e equivalências 
 explicar a existência de sociedades com costumes e hábitos diferenciadas 
Levi Strauss Etnografia, primeiros estágios da pesquisa, tratandodo trabalho de campo e da observação*busca por referências na área específica, descoberta e ao contato com o novo,a Etnologia mais aprofundada, a elaboração deconclusões mais extensas que não seriam possíveis no primeiro momento (síntese).* interiorização dessas referências e familiarização com conceitos e aAntropologia inclusas as conclusões daEtnografia e da Etnologia* posicionamento em relaçãoàs questões descobertas 
 estudo das nuances do homem em sociedade, homem como um todocomo são compostas as sociedades em suas diversidades histó-ricas, geográficas e culturaisestudo realizadono contato real com as sociedades a serem estudadas 
 Antropologia Biológica (conhecida antigamente sob o nome de antropologia física),que estuda as variações dos caracteres biológicos do homem no espaço e no tempo 
Antropologia Pré-histórica, que é o estudo do homem através dos vestígios materiaisenterrados no solo 
Antropologia Linguística analisa a linguagem como patrimônio cultural. 
Antropologia Psicológica, que consiste no estudo dos processos e do funcionamento dopsiquismo humano 
DEFUNTA: Antropologia evolucionista. Os antropólogosque seguiam essa vertente defendiam a existência de uma escala evolutiva na qual todosos grupos poderiam ser encaixados. Europa no topo 
Escola Cultural Americana reconstruir a história dos povos, comparando a vida social de grupos diferentes sem estabelecernoções de superioridade ou inferioridade, evidenciando o particularismo histórico de cadacultura 
Antropologia Social e Cultural (ou etnologia), em que o foco é tudo o que dizrespeito a uma sociedade, ou seja, os seus modos de produção econômica, a moral, assuas técnicas, a sua organização política e jurídica, seus sistemas de parentesco, seussistemas de conhecimento, a suas crenças religiosas, a sua língua, os seus valores, assuas criações estético-artísticas e a compreensão da realidade cultural produzida na erada sociedade informatizada 
Cultura é toda atividade física ou mental que não advém necessariamente da biologia, mas umaconstrução social, partilhada pelos membros de um grupo que possuem características comunsentre si. É algo aprendido, assimilado e em constante transformação. 
determinismo biológico - velhas teorias que atribuema “raças” habilidades inatas 
determinismo geográfico, hoje sabemos que os fatores geográficos influenciam, masnão são suficientes para moldar completamente a concepção de mundo, em um mesmo ambiente físico pode haver uma diversidadecultural gritante 
atribuição de um comportamento específico a um gênero decorre da educação direcionadaque cada um recebe em cada cultura 
comportamento, portanto, é preciso dizer que ele é o resultado de aprendizado,o processo de endoculturação, um indivíduo absorve osvalores e significados do grupo ao qual pertence 
Kroeberhomem diferente: possibilidade da comunicação oral e na capacidade de fabrica-ção de instrumentos além do seu aparato biológico 
 Schneider (este dizia que a cultura é um sistema de significados) 
Geertz cabe ao antropólogo trazer à tona ossignificados e as suas relações, fazendo a interpretação semiótica (ou seja, uma interpretaçãodos significados) do objeto estudado 
cultura como um sistema cognitivo - aprender e assimilar novos conhecimentoscultura como sistema simbólico - conjunto de mecanismos de controle para direcionar o comportamento 
 simbolizar significa representarquestões materiais através da linguagem ou de símbolos abstratos 
aspectos subjetivos e objetivos da cultura, já que a produção materialhumana possui um caráter simbólico e é repleta de significações 
linguagem que permite esta assimilaçãoe serve para orientar a conduta individual imposta pela sociedade. A linguagem é essencial nodesenvolvimento da cultura, já que é um universo de significados construídos e que só existempor meio da própria sociedade 
compartilhamento de uma mesma língua une um grupo de pessoas 
lingua é sistema simbólico, ou seja, uma organização de significados, que organiza a percepção de mundoe diferencia uma cultura de outra 
 participa dos processos culturais de sua sociedade por meio de uma socialização, queocorre pela linguagem, e esta possui um papel ideológico através da coerção exercida sobre esteindivíduo 
visão etnocêntrica desconsidera a lógica de funcionamento de outra cultura ou mesmo compreendeos mecanismos do processo cultural, limitando-se à sua visão e referência cultural. Tudoo que é diferente, para a visão etnocêntrica, é errado, inoportuno, diferente, e deve ser rejeitado 
relativismo cultural, reacao ao etnocentrismo, um espaço em que cada culturalé representada de acordo com suas próprias interpretações, sem qualquer escala hierárquica 
ETNICIDADE conjunto de características comuns a um grupo de pessoas que as diferenciam de outro grupo distinção de grupos e indivíduos pelo estilo das vestimentas, da língua, dareligião e de outras características que são culturalmente percebidas e aprendidas 
NOTA: etnia refere-se às diferenças socioculturais aprendidas. Podem possuir similaridades biológicas(parentesco), mas isso não é uma regra. 
A etnicidade possui as seguintes características gerais: 
•	 a etnicidade é construída a partir da relação com o outro (alteridade); 
•	 os grupos que possuem similaridades são considerados cultural ou socialmente distintos; 
•	 as diferenças podem ser determinadas pelo outro e incorporadas pelo grupo; 
•	 as diferenças étnicas são legitimadas por aspectos históricos, sociais e políticos; 
•	 cada grupo étnico elabora um discurso sobre o outro; 
•	 os grupos étnicos estão em constante mudança – há um processo dinâmico; 
•	 é importante ressaltar que não é a diferença cultural que está na origem da etnicidade,mas a comunicação cultural que sugere a ideia de diferença. 
alteridade é a descoberta proporcionada pela distância (cultural), experiência da “diferença”ciência antropológica estuda o homem e suas pluralidades e a alteridade é o estudo das diferenças e o estudo do “outro” decentralizar o olhar para perceber as diferenças e similaridades que nos cercam deixar de rejeitar as peculiaridades
dos outrosalteridade é pertinente em todas as relações sociais 
cultura não é um objeto exclusivo da Antropologia e de outras ciências sociais. Trata-se de umtema transversal que atinge diversas áreas do conhecimento 
 cultura está ligada tanto a processos de absorção de informações e padrõescomportamentais quanto à interpretação dos movimentos e das transformações sociais. 
 hibridismo, conflitos, etnocentrismo e outrosfenômenos culturais. As mudanças, por sua vez, também esbarram em resistências advindas devalores e padrões culturais diferentes e até mesmo padrões culturais dominantes 
MODULO 2 
 
•	 compreender o que é o paradigma pós-contemporâneo – um termo usado para designara sociedade da segunda metade do século XIX até o momento. Há teóricos que divergemda sua datação e outros que nem concordam que haja uma “pós-modernidade”; 
•	 constatar que a Sociedade do Conhecimento e a Sociedade da Informação são termosoriundos da Pós-Modernidade; 
•	 concluir que o mundo passou por grandes transformações em todas as esferas da vidado indivíduo ocidental e isso permitiu que ele tivesse contato com outros tipos de cultura,assimilando-as intencionalmente ou não; 
•	 entender que a troca de culturas e o hibridismo cultural já eram estudados entre osantropólogos evolucionista, mas esses conceitos ressurgiram na década de 1980 com asanálises sobre os impactos da globalização nas diferentes culturas – eles podem ocorrerde modo interativo ou por meios de oposições e resistências; 
•	 saber que o mundo globalizado possibilitou e foi possibilitado pelo desenvolvimento dasnovas tecnologias e pela busca por inovação; 
•	 a globalização fez com que diferentes gerações compartilhassem o mesmo ambientede trabalho, o que trouxe aprendizados e conflitos – compreender essas relações é deinteresse da Antropologia e um desafio para as práticas corporativas. 
 pós-modernidade / sociedade da informação / sociedade do conhecimento 
aceleração tecnológica sem precedentes, o que impactou o modo como vive e percebe o seu entorno 
cultura é um conjunto de formas e identidades – isso inclui costumes, práticas comuns, normas, códigos, vestimentas, línguas, religiões, rituais, valores e maneiras de ser e perceber o mundo – que tem influência sobre os indivíduos, sendo, ao mesmo tempo, moldadas por eles 
híbridos culturais, as trocas culturais, a tecnologia e a globalização, bem como as diferentes gerações e suas relações com o homem no mercado de trabalho 
conhecimento é o principal fator estratégico de riqueza e poder. posterior à sociedade industrial moderna. antes a sociedade era impulsionada pela aquisição de matérias-primas e produção. frequentes mudanças, as inovações tecnológicas, o acesso ao conhecimento e a globalização = molas propulsoras contemporaneas. 
Europa da segunda metade do século XIX foi observado um grande avanço tecnológico, desencadeando os novos moldes do capitalismo. A vida urbana, o trabalho industrial, a aquisição de bens e outros fatores modificaram a vida do homem ocidental. 
 preservação dos costumes espiral de contradições e mudanças. nova configuraçãotrabalaho, o consumo, a tecnologia, os modos de produção e sustento, os meios de comunicação etc., redesenhando as cidades em grandes conglomerados urbanos de gente de todo o tipo. O progresso foi a palavra de ordem. 
tecnologias ficaram ainda mais evidentes a partir da década de 1970, quando a informática se estabeleceu no cotidiano comum. 
 globalização = o processo de integração econômica, cultural, social e política, que atende às demandas do capitalismo contemporâneo de conquistar novos mercados 
 Durkheim (1858-1917) é considerado o fundador da escola francesa de Sociologia e tinha uma visão positivista da sociedade. Buscou integrar o método empírico com a Sociologia, refletindo também nas demais ciências humanas 
sociedade era um organismo que funcionava como um corpo, e cada órgão tinha uma função de interdependência. ESPECIALIZACAO 
Anomalias sociais poderiam deteriorar o tecido social caso o indivíduo não tivesse integrado com a sociedade 
OPOSTO Marx doutrina comunista moderna e tinha uma visão revolucionária. 2 classes: capitalistas e proletarios. luta de classes. PADRONIZACAO 
Weber historica, acao social, indivíduos se relacionam de modo subjetivo e determinado pelo comportamento do outro. comportamento, nesse caso, precisa ter um significado ou sentido próprio, e esse sentido também se relaciona com o comportamento das demais pessoas com quem interage. peculiaridades do objeto de estudo. tipo ideal. modo mais puro. 
selvagem, homem do campo, operario urbano-industrial (evolucionismo) 
20-30Malinowski, Radcliffe-Brown,, funcionalismo, valores sociais e culturais transcendiam a biologização das relações sociais. 
 1930 (grande depressao) Culturalismo Norte-Americano , identificação de padrões culturais / estilos de cultura. 
40 - estruturalismo - Lévi-Strauss – dissociava a natureza e a cultura. compreender as inter-relações que dão origem ao significado, que é produzido dentro de uma cultura. 
 cultura não pode ser explicada pela condição genética de seus membros nem pode ser vista de forma isolada: há elementos que se relacionam entre si e com um universo maior: 
indivíduos que possuem aspectos diferentes dos demais membros, mas pertencem a uma mesma cultura, 
indivíduos de outros grupos que compartilham elementos de uma cultura que não é a sua de origem. 
1960, predominou a Antropologia Interpretativa, com abordagem hermenêutica, ou seja, em que se busca a interpretação, origem e a hierarquização dos sentidos e dos significados 
 semiótica de Pierce (com a análise dos signos e de suas relações) e a Escola de Frankfurt (que propunha uma crítica do fazer científico e influenciou os interpretativistas a 08 Laureate- International Universities Antropologia e cultura fazerem uma autocrítica), 
Antropologia Pós-Moderna, com a preocupação de explicar a politização da relação observador-observado. “autoridade etnográfica” do antropólogo. 
Deleuze (1976, p. 3) “[...] não existe sequer um acontecimento, um fenômeno, uma palavra, nem um pensamento cujo sentido não seja múltiplo” 
“vida líquida” de Bauman, as fronteiras entre as esferas individuais e públicas, subjetivas e profissionais do indivíduo estão cada vez mais tênues: há uma dedicação desmedida e contínua ao mundo do trabalho, que transcende o ambiente profissional e invade o espaço domiciliar 
 cultura pop, o consumo em larga escala, os modernos meios de comunicação, a automação industrial, as descobertas cientí- ficas significativas como o DNA, a ciência da computação, a internet, a poluição, as ações ecológicas, o uso ordenado de eletricidade, as novas mídias e muito mais 
pos modernidade período conturbado e cheio de fenômenos que transcendem aquilo que tentava se explicar pelas teorias clássicas. 
 Geertz - Antropologia Interpretativa é a da leitura das sociedades assim como interpretamos os textos. 
 
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO 
Fridman - sociedade da imagem e da sociedade do conhecimento. pós-modernidade teve início em um debate em torno da cultura (arquitetura, pintura, romance, cinema, música etc.) e estendeu-se aos campos da filosofia, economia, política, família ou mesmo da intimidade” 
HOLLYWOOD e REDE GLOBO - sociedade da imagem refere-se à criação de novas narrativas, da disposição de novas realidades sobre o real e da mídia incessante 
 comunicação em massa 
• coisificação = transformação de ideias, pessoas e conceitos em objetos "concretos" 
• reificação, coisificacao das relacoes sociais 
• realidade é criada como se fosse para tomar o lugar da experiência vivida 
pós-modernidade trouxe uma nova configuração quanto às funções e aumentou consideravelmente a empregabilidade,
sendo o trabalho parte essencial da vida em sociedade 
sociedade do conhecimento se refere ao tipo de organização social, cultural, econômica e científica, cujo termo advém das discussões sobre a Pós-Modernidade. sociedade do conhecimento tem a ver com o grande fluxo de conhecimento que envolve a vida social e o processo de seleção da informação para as rotinas e no cotidiano 
Sociedade da Informação – sociedade integrada por complexas redes de comunicação e de trocas de informação; é ela que otimizaria o compartilhamento das informações. 
Pós-Modernidade e Sociedade do Conhecimento, fenômeno cultural, parte efetiva da experiência cultural, filosófica e política 
Cultura refere-se à herança social e total da Humanidade, incluindo os fenômenos ocorridos no último século. cultura é composta de um grande número de culturas, que caracterizam certo grupo de indivíduos. ideias, comportamentos ou simbolização de comportamento, incluindo a cultura materia. qualquer agrupamento humano. 
simbolização, entende-se o processo de atribuir a uma coisa um valor ou significado. asia, branco luto / ocidente, luto preto. 
cultura material refere-se à finalidade ou ao sentido que os objetos têm para um grupo social. Ela pode ser aprendida, reproduzida, preservada 
 cultura imaterial refere-se ao conhecimento transmitido na prática, muitas vezes de modo oral, e não se refere propriamente a um objeto. A capoeira, por exemplo, faz parte da cultura imaterial do Brasil. 
antigamente, antropologo estudava siociedade isolada "primitiva" e de relacoes simples. hoje vai para o emaranhado de relacoes 
 trocas culturais e o hibridismo cultural são uma constante nas ditas sociedades pós-modernas. tradições, os costumes e qualquer elemento cultural não é algo estagnado. Há um dinamismo entre os padrões culturais, troca entre diferentes grupos . intenso contato ocorrido com a globalização. 
culturas híbridas refere-se ao limite entre o tradicional e o moderno, entre o elitista, o popular e o massivo. miscigenação, uma heterogeneidade cultural, sincretismo. diferentes visões de mundo, formando uma nova cultura, novos signos, novos significados e identidades. dependeram do desenvolvimento tecnológico e dos conhecimentos científicos atuais. processo de ressimbolização, ou seja, de elaboração de uma nova denotação por associação de ideias produzidas por uma convenção, por um grupo. 
ambiente de trabalho, estamos sempre adaptando técnicas e boas práticas oriundas de outros países para melhorar a produtividade . capitalismo planetario. 
hibridação cultural está sempre presente na rotina de cada indivíduo e formando sempre novas identidades. Sendo um marco da sociedade globalizada, dotada de misturas, de variadas cores e estilos, formando o aspecto do homem moderno e pós-moderno, marcando uma quebra com o modelo das culturas tradicionais. 
 culturas pós-modernas são limítrofes, ou seja, de fronteira, provenientes do contato com o “outro” e relativas aos deslocamentos de bens simbólicos. Trata-se de um processo multicultural, não mais genuíno, mas algo representado, simulacro 
 TECNOLOGIA, GLOBALIZAÇÃO E INOVAÇÃO 
tecnologia: técnicas, processos, métodos, meios e instrumentos de uma ou mais funções da atividade humana. 
globalização, capitalista, tem impactos sem precedentes, modo como a mão de obra é disposta, pelo uso das tecnologias e demandas dos próprios segmentos etc., gerando infinitos problemas sociais. 
trocas culturais culturas híbridas podem ocorrer por assimilação simbólica ou pelo choque, pelas resistências entre culturas distintas. culturas tradicionais, globalização oferecer ameaças, propõe a uniformização da cultura (monocultura global). 
Antropologia tem como objeto de estudo o conhecimento do homem e os elementos que influenciam na construção do pensamento humano - sujeito atuante e transformador até o surgimento das noções de indivíduo e estrutura social 
 sociedade do conhecimento, com o seu aparato tecnológico, a busca pela inovação dá o tom para a contínua evolução dos processos técnicos que caracterizam o capitalismo e a globalização. configurações atuais do mundo globalizado e tecnológico. A ciência e a tecnologia possuem importância central na vida pós-moderna. disseminar a cultura globalizada e unilateral, é também um meio de garantir acesso a conhecimentos de todos os tipos. 
Todos os problemas comuns da humanidade se encerram na ciência e na tecnologia – nela se pode tudo, desde a eliminação e o tratamento de doenças à geração de novos aparelhos e técnicas capazes de garantir uma vida plena. 
pessoas de diferentes gerações compartilham os mesmos espaços de trabalho. diferentes gerações no mercado de trabalho e problematizar os desafios e conflitos. 
globalização fez com que uma margem etária mais abrangente disputasse as mesmas oportunidades no mercado de trabalho. 
CONFLITOS E APRENDIZAGEM 
interesses distintos, valores, formas diferentes de perceber o mundo, linguagem, competências, relações diferentes com os novos meios de comunicação: estes e muitos elementos servem para gerar conflitos e aprendizagens no ambiente de trabalho. 
 teorias antropológicas sempre buscaram compreender as diferenças entre as gerações. 
NOVOS - facilidade de incorporar tecnologia em seu dia a dia, a capacidade de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo, aversão à rotina, a preocupação com a qualidade de vida e rotatividade da carreira 
VELHOS - pensamento mais tradicional, em que as relações são baseadas por valores e menos por ascensão e dinheiro – estes são mais resistentes às mudanças, mas mostram interesse em se adaptar sem maiores estranhamentos 
 lideranças são de gerações anteriores e sentem dificuldade de diálogo com profissionais mais novos. 
MODULO 3 IDENTIDADES SOCIAIS 
Neste capítulo, você pôde: 
•	 identificar o conceito de identidade e aplicá-lo ao contexto social, bem como compreender sua relevância para o estudo antropológico; 
•	 contextualizar como a disciplina da Antropologia passou a discutir o conceito de identidade em um dado momento histórico; 
•	 definir como identidade está ligada à conscientização do contraste com o outro, ou seja, com o que é diferente, e como isso afeta nosso modo de enxergar o mundo e nosso comportamento; 
•	 compreender que a identidade social define-se pelo reconhecimento e pelas relações que mantemos com a coletividade da qual somos parte; 
•	 compreender que a realidade cultural é o próprio social, porém visto sob o viés das expressões religiosas, filosóficas, de seus costumes e tradições de determinado grupo; 
•	 que a identidade cultural dá-se através do alinhamento entre características concretas e padrões abstratos de comportamento aprendidos ao longo de uma vida; 
•	 constatar que as diferenças no modo de existir são padrões aprendidos e específicos de cada grupo, mas que essa dinâmica está muito ligada à consciência que o indivíduo tem de si mesmo e de sua relação com o coletivo; 
•	 perceber os desdobramentos do choque cultural propiciado pela colonização e sua enorme influência sobre a construção de uma identidade nacional brasileira; 
•	 perceber que a partir da independência política do Brasil, em 1822, houve uma constante busca pela identificação de uma unidade que desse coesão a uma sociedade tão plural quanto o povo que habitava seu território; 
•	 elencar as inúmeras representações simbólicas de nossa identidade cultural, especialmente no âmbito das conquistas trabalhistas; 
•	 definir patrimônio cultural material e imaterial e sua relevância para a consolidação e perpetuação de nossas representações artísticas, sejam elas regionais ou nacionais; 
•	 compreender a importância da preservação do patrimônio imaterial e sua relação com a memória social; e 
•	 discutir como os conceitos de patrimônio cultural
e memória relacionam-se com a questão da identidade social. 
 A identidade social é construída e reconstruída ao longo da vida de um indivíduo, pelo seu contato com a coletividade a qual pertence ou interage. 
Já a identidade cultural ocorre dentro da esfera social, mas diz respeito particularmente às expressões artísticas, religiosas e simbólicas etc. de determinado grupo. 
consciência do “pertencimento” a uma coletividade específica dá-se, portanto, em dois níveis: a) pela identificação com um conjunto de pessoas culturalmente similares; e b) através do reconhecimento do que é diferente, distinto e antagônico. 
apropriação da língua e de sua utilização com significados específicos dentro de um grupo, a memorização de ditados populares, a disseminação da cultura popular e na participação em determinados rituais (por exemplo, casar-se ou vestir roupas brancas determinado dia da semana) 
 identidade social estrutura formada pelas relações recíprocas entre pessoas unidas por algum interesse ou característica comum. identidades religiosas, também pode levar à exclusão e até à violência física (pogroms, holocausto, 2a guerra, estado islamico) 
“em casa” ao constatar um conhecimento ou detalhe em comum com seus colegas de trabalho 
 identidade foi impulsionada pelos numerosos movimentos migratórios que ocorreram após a Segunda Guerra Mundial, especialmente em direção à Europa e aos Estados Unidos. A razão para tal foi o crescente atrito entre os grupos que procuravam refúgio nos países economicamente desenvolvidos e a população nativa desses países, na maioria das vezes influenciada pelo nacionalismo 
chaui - ideologia ocultamento da realidade social”, ou seja, são ideias e representações produzidas pelos homens para explicar sua realidade individual e social, mas que tendem a esconder deles como suas relações sociais foram produzidas e “[...] a origem das formas sociais de exploração econômica e de dominação política” 
 nacionalismo defende que cada Estado deve conter um povo do mesmo tipo, sendo, portanto, contra movimentos migratórios e a miscigenação cultural. surgiu com a Revolução Francesa, Vattel - Le Droit des Gens (O Direito dos Povos), base da revolucao nos eua 1776, segundo washington e benjamin franklin 
identidade - combinação única de características que distingue um indivíduo ou um grupo, que o diferencia perante o outro. contraste com diferentes modos de existir é o que molda a construção e o reconhecimento do eu. confrontação com o outro, ou seja, com o não eu, que podemos entender nossa individualidade, nossas crenças, nosso comportamento, nossa maneira de enxergar o mundo e interpretá-lo (Mimmo Spadoni, Reggio Emilia). construtivismo. metodo reggio. 
Nossa identidade também é moldada pelo reconhecimento do que temos em comum com nossos amigos, familiares ou colegas de trabalho 
 lenta construção da sociedade sobre os seus membros, através de um trabalho de ensino-aprendizagem de formas de sentimento, pensamento e ação, internalização de determinadas informações e modos de agir, aceitos e legitimados pelo grupo, dá origem a uma identidade socialmente partilhada pelos membros. confraternização de ideias, de modos de sentir e pensar que une os indivíduos, dando-lhes a sensação de pertencimento a uma coletividade. 
indivíduo age de acordo com um código aprendido/estabelecido. reciclagem de ideias, a reinterpretação de fatos e mudanças de atitude. identidades sociais dinâmicas e podem mudar ao longo da vida. celebração móvel: formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam.. indivíduo cujo modo de pensar é conservador, mas que a despeito disso age num sentido mais tolerante. 
cultura é o próprio social, porém visto sob o viés das expressões religiosas, filosóficas, de seus costumes e tradições. manifestação cultural no Brasil é a dança folclórica do Bumba Meu Boi, que ocorre em alguns estados brasileiros. 
 diferenças no modo de existir são padrões aprendidos e específicos de cada grupo, mas que essa dinâmica está muito ligada à consciência que o indivíduo tem de si mesmo e de sua relação com o coletivo. 
 dimensão social. Já explicamos: a língua falada e escrita é uma forma de um indivíduo comunicar-se com os outros. relações de identificação de um indivíduo com o idioma, dialeto, sotaque e trejeitos próprios utilizados pela coletividade. contraste com outras maneiras de se expressar é que se dá o reconhecimento da individualidade e de sua influ- ência pelo social na qual ela foi formada. 
COMO SE CONSTROEM AS IDENTIDADES SOCIAIS E CULTURAIS 
 alinhamento entre características concretas (como ser da mesma região e falar a mesma língua) e padrões abstratos de comportamento aprendidos ao longo de uma vida (como escovar os dentes, fazer a barba e dizer “saúde” quando alguém espirra), constitui, como vimos, uma identidade social. Ter consciência desse alinhamento, portanto, é ter consciência da identidade social. 
construção da identidade cultural está necessariamente ligada à concepção que um indivíduo adquire de sua atuação nas atividades/manifestações particulares da coletividade em que está inserido 
mercado de trabalho contemporâneo é culturalmente diversificado,. ambiente de trabalho que estimula o respeito entre seus colaboradores e o convívio saudável. relações recíprocas entre indivíduo e a esfera de trabalho, entre as diferentes maneiras de ser e agir proporcionará a essas pessoas espaço para expressarem sua criatividade e desenvolverem seu potencial profissional. 
IDENTIDADE CULTURAL BRASILEIRA 
miscigenação (cruzamento entre grupos étnicos distintos) e o sincretismo religioso ( fusão de crenças e rituais de diferentes origens e sua transformação em algo híbrido) 
Buarque de Holanda Raízes do Brasil a formação da sociedade brasileira a partir da dinâmica da colonização portuguesa e de sua influência no perfil nacional. implantação da cultural europeia em extenso território, dotado de condições naturais, se não adversas, largamente estranhas à sua tradição milenar, é, nas origens da sociedade brasileira, intercâmbio cultural já bastante intenso (entre europeus, indígenas e, mais tarde, africanos), e esse fator influenciou enormemente na composição de nossa identidade como nação, séculos depois. encontro entre dois modos de enxergar o mundo. 
inúmeras diferenças regionais e culturais expressas através da fala, das heranças étnicas, da predileção do futebol como “esporte nacional”, do modo de se vestir, das expressões artísticas, das celebrações e festividades, da religiosidade, das relações com a natureza, com o trabalho e com a família. 
1822 busca da identidade nacional - lingua portuguesa. inúmeras diferenças regionais e culturais expressas através da fala, das heranças étnicas, da predileção do futebol como “esporte nacional”, do modo de se vestir, das expressões artísticas, das celebrações e festividades, da religiosidade, das relações com a natureza, com o trabalho e com a família. problemática característica dessa situação no âmbito da língua, da religião (como vimos acima) e também do ambiente de trabalho. 
 festividades religiosas e os feriados decorrentes de comemorações cívicas , consolidação de alguns personagens simbólicos, como os Bandeirantes. pelé, jk, getulio (nacionalismo conservador e tradicioonalista). petroleo é nosso, exportar é o que importa, a copa do mundo é nossa (com brasileiro, nao ha quem possa! ê ê esquadrao de ouro, etc), 90 milhoes em acao, AYRTON SENNA DO BRASIL (tã tã tã tã - tema da vitoria rede globo) 
copnquistas trabalhistas 30 MTIC e 40 CLT, CP 
 ressaltar o nacional, o brasileiro, em oposição ao outro, perpassa também o ambiente de trabalho 
 “patrimônio cultural” como o conjunto de elementos materiais e expressões culturais legítimas de um povo ou nação. carnaval, frevo, samba, capoeira imateriais,
abstratos 
tombamento, preservacao espaço, obra de arte ou monumento foi considerado como patrimônio cultural, maracana, sambodromo, deixa que eu empurro 
memoria cultural 
muitas pessoas, especialmente as minorias étnicas e os povos indígenas, o patrimônio imaterial é uma fonte de identidade e carrega a sua própria história. A filosofia, os valores e formas de pensar refletidos nas línguas, tradições orais e diversas manifestações culturais constituem o fundamento da vida comunitária. 
indivíduo desempenha o papel de propagador, isto é, de passar adiante esse conhecimento: ditados, histórias que seus avós contavam. rimas 
 MODULO 4 
ÉTNICO-RACIAIS NO MERCADO DE TRABALHO 
: 
•	 compreender que a Antropologia sempre esteve relacionada às questões de raça, identidade, étnica e desdobramentos como racismo e discriminação. Contudo, apenas no início do século XX pôde-se observar a questão de raça por um viés não biológico; 
•	 constatarque as diferenças grupais não podem ser explicadas pelos aspectos genéticos, mas pela cultura, e não somente por ela; 
•	 viu que a cultura não se explica apenas por si só, mas pelas escolhas individuais e grupais que implicam que haja diferenças entre indivíduos de um mesmo grupo e similaridades entre indivíduos de grupos distintos; 
•	 concluirque o racismo é um discurso relacionado pela não aceitação de características físicas de quem é diferente, mas que, muitas vezes, engloba aspectos culturais e étnicos; 
•	 entender queas questões de gênero, religião e até mesmo referentes às necessidades especiais encabeçam problemas sociais ainda muito presentes no mercado de trabalho; 
•	 eperceber que a inclusão e a cidadania dependem muito do modo como é percebida a coletividade, mesmo que haja intervenção ideológica ou política para que sejam aceitas na sociedade. 
 raça é bem complexo e refere-se aos traços biológicos de espécies distintas, antropólogia vai alem: “um misto de construções sociais, políticas e culturais nas relações sociais e de poder ao longo do processo histórico. Não significa, de forma alguma, um dado da natureza. É no contexto da cultura que nós aprendemos a enxergar as raças” 
e etnia refere-se ao pertencimento ancestral e étnico/racial dos grupos em nossa sociedade. ancestral comum (real ou imaginá- rio); têm uma língua em comum, uma mesma religião, crenças, valores ou visão de mundo; uma mesma cultura, o mesmo espaço geográfico e outros aspectos que os identifiquem. 
das relações sociais entre raças e etnias distintas, há muitos fenômenos resultantes e, entre eles, o racismo, a discriminação e o estereótipo. preconceito racial, a discriminação racial e a segregação, ideia estereotipada de um grupo q corresponde a valores negativos. 
 discriminação não se refere obviamente apenas à raça. Refere-se à rejeição ao diferente e perpassa o gênero, a etnia, as diferenças religiosas, as classes sociais e diversas outras categorias sociais. Pode ser tida como a efetivação do preconceito e intolerância pelo que é diferente. 
estereótipos, ou seja, os clichês, são aquelas imagens cristalizadas ou idealizadas de indivíduos ou grupo de indivíduos, em que há uma “rotulação” pejorativa ou limitada do sujeito 
sagrado é objeto de interdição e o profano é onde essas interdições se aplicam. 
problemas étnicos, raciais, de gênero e de aceitação do “diferente” em amplo sentido; diferenças políticas, sociais, culturais ou de gênero, é um dos focos da Antropologia, que vem contribuindo para uma melhor compreensão das relações humanas 
mercado de trabalho diferencas gritantes - heterogeneidade, novo olhar sobre a experiência humana no tempo e no espaço. mundo globalizado característica muito complexa: choques culturais nascem de incertezas e estranhamentos, da ênfase colocada no indivíduo, em que o “outro” torna-se o inimigo reconhecido. individualismo moderno, a impessoalidade transformou-se em indiferença,gerando infinitas contradições. reconhecimento e pelo respeito, pela prática da alteridadee valorização do ser humano como um todo. 
 relações étnico-raciais no mercado de trabalho, enfatizando as questões do negro, do índio, da mulher, do portador de necessidades especiais, da religião e de gênero na sociedade brasileira, abordando também as questões de cidadania e inclusão. políticas públicas, que recentemente têm levantado discussões e privilegiado ações que supostamente atenuam as desigualdades raciais . compreender o pensamento social e econômico e medir as desigualdades econômicas e étnico-raciais, é preciso entender o processo histórico-cultural desse ambiente e buscar referências dessas dificuldades presentes hoje, principalmente no que tange ao mercado de trabalho. desigualdades étnico-raciais foram construídas, em especial na América Latina e no Brasil, pelos processos culturais e políticos de colonização europeia. perspectiva da inferioridade e do etnocentrismo. vigora entre certos grupos sociais que buscam influenciar processos educativos e as relações de trabalho e de consumo, entre outros aspectos sociais. mundo globalizado faz com que o mercado de trabalho seja mais afunilado e inacessível para as pessoas consideradas diferentes pela sociedade. globalização, por um lado, trouxe um contato maior entre diferentes grupos sociais, por outro, intensificou os conflitos e reconfigurou a luta por espaços e direitos. interior da sociedade contemporânea, há uma diversidade de fenômenos indesejados provenientes da globalização com múltiplos contornos e complexos no que se refere aos conflitos étnico-raciais. teorias raciais 
 Por muito tempo, o conceito esteve ligado a fundamentações teóricas que o explicavam pelo viés biológico, ou das ciências biológicas, não considerando os aspectos sociais. 
raça para a Antropologia, por exemplo, considera os traços fisionômicos, os valores, a produção material relacionada a ela, as origens do grupo que a compõe, o sangue, os traços psicológicos, etc.Já para a Biologia, é um conjunto de características físicas e biológicas, oriundas da herança genética, tal como cor da pele, textura dos cabelos, estatura, etc 
 conceitos de raça, cultura e identidade são conceitos paradigmáticos na Antropologia e nas demais ciências sociais – ou seja, as suas diferentes perspectivas têm motivado mudanças metodológicas, gerando novas tendências. 
conceito de raça aparece na literatura científica apenas a partir do século XVIII. Buffon concepções acreditavam que muitos aspectos físicos eram provenientes das migrações, o que interferia na cor da pele, por exemplo. 
segunda metade do século XIX, o conceito de raça torna-se uma categoria bioló- gica. aspectos físico-biológicos como determinantes de todas as distinções observáveis no contexto social. . “justificar” tendências ideológicas que viriam a surgir nesse período e evoluir na primeira parte do século XX, como o segregacionismo americano e sul-africano e as tendências nazifascistas na Europa. 
Franz Boas 1930 separou o conceito de raça de seu sentido biológico, ou seja, afirmou que raça não influencia o desenvolvimento das culturas.Dessa forma, abriu uma nova abordagem para a Antropologia moderna. 
etnia e identidade 
INCLUSAO EXCLUSAO - seres humanos definirem distintos grupos étnicos não são as suas diferenças objetivas, mas que eles se constroem por emblemas de diferença – pode ser pela linguagem, pelas vestimentas, uma forma específica de fazer um penteado, etc., e que pode ser ainda justificado pela cor de pele. Alguns traços são evidenciados e outros ignorados, formando uma identidade, que é construída gradativamente. 
 cultura, valores, identidade nacional e muitos outros em uma ótica que se faz limitada diante das comprovações científicas. E discursos similares muitas vezes estão presentes no mercado de trabalho, por exemplo, na escolha de trabalhadores “desejáveis” ou “indesejáveis”, por não pertencer aos parâmetros de um grupo. 
 mercado de trabalho
brasileiro está marcado por significativas e persistentes desigualdades de gênero, etnia, raça, questões religiosas, entre outros aspectos. gênero é um conceito diferente de sexo. estereótipos e à discriminação daquilo que é diferente do “natural” em determinados grupos. resultando em funções específicas para homens e mulheres, distinção de oportunidades, salários e condições de trabalho. discriminação, as questões de gênero estão fortemente relacionadas aos fenô- menos de exclusão social, que originam e reproduzem a pobreza 
feminismo, por exemplo, um movimento oriundo da modernidade, questiona as “oposições binárias que são responsáveis pela fixação das identidades” . mulheres nao sao mais minoria, mas continuam discriminadas. desigualdades de gênero no mercado de trabalho podem se expressar em números e não se encerram apenas em termos de distribuição de salários 
RELIGIAO 
discriminação e alienação dos direitos básicos do indivíduo por conta de suas crenças e práticas religiosas criam conflitos diariamente. 
 cultura e na religião, existe uma dualidade muito importante: o sagrado e o profano. De um grupo para outro, as normas religiosas de comportamento se tornam mais evidentes nos momentos de crise ou de importância relativa, como no casamento, na doença, na fome, no nascimento, na morte 
 muitos ritos, como os de iniciação, de transição e de intensificação. Na prática cotidiana há ainda elementos como vestimentas específicas, modo de usar o cabelo, dias específicos para se trabalhar e se abster do trabalho, linguagens e vocabulários adequados e tudo o que represente uma série de crenças e valores do indivíduo para com a sua prática religiosa 
NECESSIDADES ESPECIAIS 
 portadores de necessidades especiais, por exemplo, aquilo que os diferencia é considerado algo individual – as suas limitações ou adaptações não são entendidas como algo que afeta a sociedade como um todo 
 povos indígenas no início da colonização, eram comuns as práticas de exclusão ou valorização de indivíduos portadores de necessidades especiais 
regime agrário escravista concebia o negro não como um ser humano, mas como um bem produtivo. Caso este se acidentasse, nascesse com necessidades especiais ou sofresse uma mutilação, era descartado e excluído dos demais – inclusive essa prática era prevista pela Lei do Sexagenário. 
cultura da discriminação nas esferas do trabalho em todos os campos profissionais quanto ao portador de necessidades especiais. globalização passou a exigir mais dos trabalhadores. 
sociedade categoriza as pessoas por cultura de valorização do corpo e atributos físicos, aquilo que é saudável, desejável, produtivo e bonito. 
 INCLUSAO E CIDADANIA 
cidadania (desde grecia) estatuto de pertencimento de um indivíduo a uma comunidade politicamente articulada, tendo esses direitos e obrigações, sob a forma de leis. direitos civis, políticos e sociais de uma população ou nação. sempre em construção e o seu reconhecimento ocorre nas relações com o outro. 
brasil pos ditadura Mesmo coma conquista dos direitos políticos, sociais e civis,há milhares de pessoas privadas de seus direitos enquanto cidadãos – o que se reflete muitas vezes em miséria, altos índices de desempregoe tratamento diferenciado quanto a gênero, faixa etária, raça, etnia, etc., aumento de analfabetos e semianalfabetos, grandes níveis de violência, etc. 
O que define quem deve ou não ter participação em um grupo social? Há uma relação entre o estigma e a inclusão. diversos movimentos sociais organizados que promovem a conquista e perpetuação dos direitos. pos 2a guerra. 
 fenômeno da inclusão é uma resposta à exclusão, a falta de direito ou acesso às necessidades mais básicas, situações de injustiça, discriminação, à criação de estereótipos, à não aceitação do que é diferente. processo de assimilação da população maior. coletividades humanas podem se tornar bastante inclusivas, mas o modo como essas diferentes condições são acolhidas está relacionado às “condições de existência e funcionamento de cada coletividade”

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