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Exercicios de Direitos Humanos Questoes das aulas e Questoes para Prova VI, estacio

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1a Questão (Ref.: 201303619798)
	 Fórum de Dúvidas (4)       Saiba  (1)
	
	Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso considerando que a legislação do local e da época não previa o homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não recebeu sua herança. Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende
		
	
	revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas.
	 
	defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais.
	 
	argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável.
	
	mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com base na lei e que decidir assim fere o estado de direito.
	
	Tanto as regras como os princípios são sempre aplicados mediante subsunção.
	
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201303646931)
	 Fórum de Dúvidas (4)       Saiba  (1)
	
	Operação desencadeada pela Polícia Federal quebra o sigilo bancário de uma pessoa suspeita de ¿lavagem de dinheiro¿. Considerando que o sigilo bancário é um corolário do direito fundamental à privacidade, capitulado no art. 5.º, X, da Constituição da República, de 1988, tal quebra de sigilo é juridicamente possível?
		
	
	Não, O desvio de finalidade na utilização dessa garantia constitucional de privacidade, não autoriza a sua quebra pelo Juiz ou pelas CPI¿s.
	
	Não, o direito fundamental é absoluto, não cabendo ceder em proveito de outro direito fundamental ou sequer do interesse público.
	
	Sim, há sempre o interesse maior da Polícia Federal, órgão público, que em suas operações busca a elucidação de desvios, independente dos motivos que levam ao pedido de quebra.
	
	Não, por ser um direito fundamental, constitucionalmente protegido, o sigilo bancário das pessoas não pode ser quebrado.
	 
	Sim, desde que haja fundada suspeita de cometimento de algum ilícito e, ainda, desde que seja autorizado por uma autoridade judicial, podendo ser autorizado por CPI¿s. Os direitos fundamentais não se prestam a acobertar transações ilícitas, mas sim a resguardar a intimidade e a vida privada das pessoas.
	
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201303646947)
	 Fórum de Dúvidas (4)       Saiba  (1)
	
	Quanto ao Princípio da Concordância Prática podemos dizer que:
		
	
	É o resultado da impossibilidade de se obter concessões recíprocas, ou seja, simplesmente não foi possível alcançar qualquer tipo de harmonização, tornando-se necessário, então, optar pela aplicação de apenas um enunciado normativo.
	
	Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos de um lado, com o fim de conseguir uma melhor decisão para os bens.
	 
	O valor dos bens constitucionais não possui uma diferença de hierarquia. Não cabe uma solução com o sacrifício de uns em relação aos outros. Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos recíprocos.
	
	O intérprete avalia o grau da lesão imposta ao direito constitucional perdedor, verificando se não há outro meio igualmente eficaz para satisfazer o princípio vencedor que sacrificasse menos o princípio perdedor.
	
	O juiz deve apreciar a relação entre o fim constitucional e as medidas impostas pelos direitos em tensão, havendo, pois, a exigibilidade de um em relação às outras.
	
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201303646837)
	 Fórum de Dúvidas (4)       Saiba  (1)
	
	O valor dos bens constitucionais não possui uma diferença de hierarquia. Não cabe uma solução com o sacrifício de uns em relação aos outros. Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos recíprocos de forma a conseguir uma harmonização entre esses bens. Trata-se do princípio:
		
	
	Princípio da Necessidade.
	
	Princípio da Ponderação Excludente.
	 
	Princípio da Concordância Prática.
	
	Princípio da Proporcionalidade em sentido estrito.
	
	Tal possibilidade inexiste no Direito Pátrio.
	
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201303241932)
	 Fórum de Dúvidas (4)       Saiba  (1)
	
	¿A interpretação é um processo aberto, no qual estão envolvidos os Poderes Estatais, os órgãos públicos, mas também os cidadãos e os grupos sociais¿ (Häberle) O princípio hermenêutico da concordância prática ou harmonização deve ser entendido como
		
	
	aquele que o interprete da Constituição deve assegurar a mais ampla efetividade social as normas constitucionais. ¿É um princípio operativo em relação a todas e quaisquer normas constitucionais, e embora a sua origem esteja ligada à tese da atualidade das normas programáticas, é hoje sobretudo invocado no âmbito dos direitos fundamentais (no caso de dúvidas deve preferir -se a interpretação que reconheça maior eficácia aos direitos fundamentais).
	
	aquele que o interprete parte do caso concreto para a norma, e não da Constituição para o problema.
	
	aquele que o intérprete máximo da Constituição, no caso brasileiro o STF, ao concretizar a norma constitucional, será responsável por estabelecer a força normativa da Constituição, não podendo alterar a repartição de funções constitucionalmente estabelecidas pelo constituinte originário, como é o caso da separação de poderes, no sentido de preservação do Estado de Direito.
	 
	aquele que o interprete parte da ideia de unidade da Constituição, os bens jurídicos constitucionalizados deverão coexistir de forma harmônica na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre eles, buscando, assim, evitar o sacrifício (total) de um princípio em relação a outro em choque. O fundamento da ideia de concordância decorre da inexistência de hierarquia entre os princípios.
	
	aquele que consubstancia uma pauta de natureza axiológica que emana diretamente das ideias de justiça, equidade, bom senso, prudência, moderação, justa medida, proibição de excesso, direito justo e valores afins; precede e condiciona a positivação jurídica, inclusive de âmbito constitucional; e, ainda, enquanto princípio geral do direito, serve de regra de interpretação para todo o ordenamento jurídico¿ Trata -se de princípio extremamente importante, especialmente na situação de colisão entre valores constitucionalizados.
	
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201303274697)
	 Fórum de Dúvidas (4)       Saiba  (1)
	
	¿Utilizado, de ordinário, para aferir a legitimidade das restrições de direitos ¿ muito embora possa aplicar -se, também, para dizer do equilíbrio na concessão de poderes, privilégios ou benefícios (...) em essência, consubstancia uma pauta de natureza valorativa que emana diretamente das ideias de justiça, equidade, bom senso, prudência, moderação, justa medida, proibição de excesso, direito justo e valores afins; precede e condiciona a positivação jurídica, inclusive a de nível constitucional; e, ainda, enquanto princípio geral do direito, serve de regra de interpretação para todo o ordenamento jurídico¿. Este texto refere-se a quais princípios da interpretação constitucional?unidade/força normativa;
	
	eficácia integradora/interpretação conforme a Constituição;
	
	elástico/efeito integrador.
	
	correção funcional/máxima efetividade;
	 
	proporcionalidade/razoabilidade;
	
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201303274699)
	 Fórum de Dúvidas (4)       Saiba  (1)
	
	"(...) Responsabilidade civil de empresa jornalística. Publicação ofensiva. I. Liberdade de informação versus inviolabilidade à vida privada. Princípio da unidade constitucional. Na temática atinente aos direitos e garantias fundamentais, dois princípios constitucionais se confrontam e devem ser conciliados. De um lado, a livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença, de outro lado, a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas. Sempre que princípios aparentam colidir, deve o intérprete procurar as reciprocas implicações existentes entre eles até chegar a uma inteligência harmoniosa, porquanto, em face do princípio da lealdade constitucional, a Constituição não; pode estar em conflito consigo mesma, não obstante a diversidade de normas e princípios que contém. Assim, se ao direito à livre expressão da atividade intelectual e de comunicação contrapõe-se o direito à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem, segue-se como consequência lógica que este último condiciona o exercício do primeiro, atuando como limite estabelecido pela própria Lei Maior para impedir excessos e abusos" (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Apelação Cível n° 760/96 - RJ, 2ª Câmara Cível, rel. Des. SÉRGIO CAVALIERI FILHO). Dessa forma, no caso concreto, ponderou-se que o princípio da inviolabilidade da vida privada teria maior "peso e importância" do que a liberdade de expressão, para fins de aplicação da sanção civil. Aplicou-se, assim, a dimensão de peso e importância, apesar de ficar consignado em diversas partes do acórdão, que se deveria buscar a conciliação dos princípios. Na hipótese, como a conciliação completa não seria possível, tendo em vista que a matéria já havia sido publicada, condenou-se a Editora Abril S.A. a pagar uma indenização à atriz, pela violação de sua vida privada. A partir do texto, é correto afirmar que:
		
	
	O texto deixa claro que foi adotada a interpretação que garantisse a maior eficácia e supremacia de um dos direitos colidentes;
	
	No caso, para a solução da colisão entre os direitos constitucionais mencionados, foi utilizado pelo interprete os meios tradicionais de interpretação;
	
	O texto invoca como via de solução da controvérsia constitucional, a utilização do princípio da generalidade e abstração, que permitem ao interprete larga discricionariedade hermenêutica.
	 
	Para equacionar a colisão de direitos fundamentais, bem como para confirmar a validade ou não do ato estatal que tenha por finalidade restringir direitos fundamentais, a hermenêutica constitucional vem utilizando diversos parâmetros, dentre os quais se destacam (a) a utilização da regra da proporcionalidade e a necessária ponderação dos interesses envolvidos;
	
	É nítido no texto o0 reconhecimento pelo interprete da existência de hierarquia entre normas constitucionais, tanto que a Editora foi condenada a pagar indenização à atriz, pela violação da sua vida privada;
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201303169376)
	 Fórum de Dúvidas (4)       Saiba  (1)
	
	A tríade subprincipial da proporcionalidade é composta pelos seguintes subprincípios:
		
	
	adequação jurídica, necessidade meio e proporcionalidade em sentido amplo
	
	adequação meio, necessidade fática e proporcionalidade em sentido amplo
	 
	adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito
	
	adequação, reserva fática e razoabilidade
	
	adequação, impositividade e proporcionalidade em sentido estrito

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