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Teste Projetivo Teste Projetivo de Personalidade é um teste concebido para revelar emoções escondidas e conflitos internos através de respostas de um sujeito a estímulos ambíguos. Em vez de ser marcado com um padrão universal como em um teste de personalidade objetivo, o conteúdo de testes projetivos de personalidade são analisados por significado. Testes projetivos de personalidade propõem medir as áreas de sua mente inconsciente, como características de personalidade, medos, dúvidas e atitude. Alguns empregadores usam este tipo de testes para experimentar e ver se você é apropriado para o seu ambiente de trabalho. Francis Galton é a pessoa que inventou os testes projetivos de personalidade. Sua primeira experiência foi realizada em 1897 e consistia em escolher uma seleção de palavras e deixar sua mente associar livremente. Ele então tirou as palavras que geradas em reação à lista original e colocou-as em novas classificações que levaram a pensar mais sobre as possibilidades de subconsciência e pensamento. Exemplo: O teste da mancha de tinta Rorschach, onde os indivíduos são solicitados a descrever o que vêem nas imagens ambíguas, é o teste de personalidade projetivo mais conhecido. Teste Psicometrico O teste psicométrico é aquele que avalia a personalidade de um indivíduo, assim como suas capacidades. No campo da psicologia é importante determinar objetivamente e com precisão os indivíduos que são estudados. Deve-se destacar que a psicologia é uma ciência que exige instrumentos de medição rigorosos e confiáveis. Como regra geral, estes testes são utilizados durante o processo de seleção pessoal. Através dele é possível conhecer o potencial de um candidato em relação a uma tarefa a ser executada. Deve-se ressaltar que um empregador busca futuros trabalhadores com determinada característica de personalidade. Aspectos relevantes para superar os exames psicométricos O teste psicométrico é uma ferramenta que ajuda os empregadores para saber mais sobre os candidatos a um emprego. Este tipo de teste avalia a capacidade de um indivíduo para executar tarefas específicas. Quem é avaliado deve responder as perguntas com total sinceridade, já que o avaliador é um especialista e pode detectar algumas contradições entre as respostas. Para enfrentar este teste com certa garantia é conveniente realizar previamente alguns testes práticos. Desta forma, pode-se reduzir o nível de ansiedade para o teste final. O test cleaver Este teste é um dos mais empregados na área dos exames psicométricos. Nele, certas capacidades são medidas como a constância, a força de vontade e a capacidade de adaptar-se a diferentes ambientes. Ao mesmo tempo, o teste Cleaver permite oferecer uma avaliação global sobre a personalidade de um candidato. O teste consiste em uma série de perguntas na qual o examinado deve dar uma resposta espontânea e honesta. Do ponto de0 vista do empregador, com este teste é possível prever as reações de um indivíduo no ambiente de trabalho. Os dados obtidos com este teste procuram avaliar o comportamento do candidato em situações correntes, seu nível de motivação e da capacidade de resposta em momentos de pressão. O teste Cleaver não fornece nenhuma informação sobre o QI (quociente intelectual) como são utilizados em outros testes psicométricos (por exemplo, o teste de Terman). Por outro lado, os aspectos emocionais dos candidatos nem sempre são detectados pelo teste Cleaver. Documentos Muitas vezes, no exercício profissional, nos deparamos com a necessidade de emitir documentos decorrentes de avaliação psicológica. Podem, no entanto, aparecer dúvidas sobre a estrutura e a apresentação. É a hora de consultar o Manual de Elaboração de Documentos Escritos, contido na Resolução 007/2003 do Conselho Federal de Psicologia (CFP). Nele, estão esclarecidas as diferenças, que são muitas, entre Declaração, Atestado, Relatório e Parecer. Existe apenas um ponto que é comum a cada um desses documentos da área psicológica. Trata-se do parágrafo de encerramento de cada um deles, onde devem constar pela ordem: 1) Local e data da expedição; 2) Assinatura do psicólogo/a; e 3) Nome completo do profissional, inscrição no CRP e/ou carimbo com essas mesmas informações. A assinatura deve ser colocada acima dos dados. A questão de papel timbrado não é opcional. De acordo com a Resolução do CFP, quaisquer documentos decorrentes de avaliação psicológica devem obedecer às diretrizes expostas no Manual e a não observância caracteriza falta ético-disciplinar, enquadrada no Código de Ética Profissional do Psicólogo. Na sequência, vamos recapitular e diferenciar em cada um desses documentos, indicando quais são as principais exigências requeridas. Acompanhe: Declaração Psicológica Este documento deve informar apenas fatos circunstanciais relacionados ao atendimento psicológico, como: Comparecimentos do atendido e/ou do acompanhante, quando necessário; Acompanhamento psicológico do atendido; Informações sobre as condições do atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou horários). Em uma declaração, segundo o Manual do CFP, não devem constar registros de sintomas, situações ou estados psicológicos. Além disso, é necessário registrar o nome e sobrenome do solicitante, bem como a finalidade das informações solicitadas. Atestado Psicológico O documento destina-se a certificar uma determinada situação ou estado psicológico e deve ser utilizado para atender a necessidades como: Justificar faltas ao trabalho e/ou impedimentos do requerente; Avaliar se está apto ou não para atividades específicas; Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante de tais atividades. Além do nome e sobrenome do paciente, o documento deve conter informações sobre os sintomas, situações ou condições psicológicas que justifiquem o atendimento, afastamento ou falta. Pode ser indicado o código da Classificação Internacional de Doenças em vigor. Logicamente, a emissão do Atestado Psicológico virá após um processo de avaliação psicológica, dentro de rigor técnico e ético, assim como apoiado na Resolução CFP nº 015/96, que trata especificamente do tema. O CFP determina, ainda, que o Atestado Psicológico deve ser escrito de forma corrida, sem parágrafos. As orações devem ser separadas apenas pela pontuação. Se for necessário usar parágrafos, é orientado que os espaços restantes sejam preenchidos por traços. Além disso, devem ser arquivadas as cópias dos atestados emitidos. Parecer Psicológico O Manual de Elaboração de Documentos Escritos do CFP define o parecer como um “documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo”. Sua finalidade é a de esclarecer uma questão-problema, dando resposta a uma consulta. O profissional psicólogo parecerista deve analisar a questão, destacar seus principais aspectos e emitir uma opinião fundamentada em referencial teórico-científico. Se houver quesitos individuais, devem ser respondidos de forma sintética, mas convincente. Se não dispuser de dados para a resposta, o profissional deve usar a expressão “sem elementos de convicção”. Se estiver mal formulado, a afirmação poderá ser “prejudicado”, “sem elementos” ou “aguarda evolução”. Relatório Psicológico Para o CFP, o Relatório Psicológico é uma peça de natureza e valor científicos e, portanto, deve conter uma narrativa pormenorizada e didática. Para que haja clareza, os termos técnicos devem ser acompanhados de explicações e/ou conceituação com base científica. Um relatóriopsicológico constitui-se de cinco itens: 1. Descrição da demanda; 2. Procedimento; 3. Análise; 4. Conclusão; 5. Identificação, que é comum a todos os documentos determinados no Manual e foi abordada na introdução deste post. A Descrição da demanda tem a finalidade de descrever a problemática, bem como os motivos, razões e expectativas que produziram o pedido do documento. Nesta parte, deve-se apresentar a análise que se faz da demanda de forma a justificar o procedimento adotado. Já o Procedimento apresenta os recursos e instrumentos técnicos utilizados para coletar as informações (número de encontros, pessoas ouvidas, testes utilizados, entre outros) à luz de referencial teórico. O procedimento deverá ser pertinente para tal avaliação. A análise, que baseará a Conclusão, pode ser considerada o cerne do documento, com uma exposição descritiva de forma metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das situações vividas relacionadas à demanda. O Conselho Federal de Psicologia enfatiza, ainda, que o Relatório Psicológico deve conter exclusivamente o necessário para o esclarecimento do encaminhamento, conforme dispõe o Código de Ética Profissional do Psicólogo. O profissional só deve fazer afirmações com sustentação em fatos e/ou teorias, assim como enfatizar que se trata de um documento em relação a um estado de natureza dinâmica e não definitivo. Avaliação Psicologica A avaliação psicológica é um processo, geralmente complexo, que tem por objetivo produzir hipóteses, ou diagnósticos, sobre uma pessoa ou um grupo. Essas hipóteses ou diagnósticos podem ser sobre o funcionamento intelectual, sobre as características da personalidade, sobre a aptidão para desempenhar uma ou um conjunto de tarefas, entre outras possibilidades. Às vezes, a expressão testagem psicológica é usada como sinônimo de avaliação psicológica. Aqui, é necessário cuidado. A testagem psicológica é parte (e nem sempre ou não necessariamente) da avaliação psicológica. Embora uma avaliação psicológica possa ser feita, em certos casos específicos, usando apenas testes psicológicos, essa não é a regra. Também é importante entender que a avaliação psicológica é uma área complexa com interfaces e aplicações em todas as áreas da psicologia. Em princípio, não se deve iniciar um procedimento, com pessoas ou grupos, em nenhuma área da psicologia sem um diagnóstico ou uma avaliação inicial dessa pessoa ou grupo. Realizado o procedimento (ou mesmo durante sua realização), é preciso avaliar os resultados. É, portanto, fundamental uma formação básica nessa área para trabalhar com eficiência e qualidade como psicólogo em qualquer outra área de aplicação da psicologia. Como essa formação deve ser feita ainda é objeto de discussão. O Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP) tem promovido esse debate e publicado alguns documentos a respeito.2 Está claro que a formação não se encerra na graduação. O psicólogo, embora legalmente apto a utilizar testes psicológicos e fazer avaliações psicológicas em todas as áreas, deve seguir sua formação por meio de cursos de especialização ou pós-graduação (mestrado, doutorado) e da leitura sistemática da literatura especializada da área. Porém, espera-se que, ao completar a graduação, o psicólogo tenha, entre muitos outros, conhecimentos básicos de psicometria (que são tratados neste livro) e condições de escolher e usar adequadamente instrumentos de avaliação psicológica. Instrumento A utilização de instrumentos de avaliação psicológica é uma prática necessária para a atuação do psicólogo. Nessa perspectiva, esse estudo teve como objetivo investigar o uso de instrumentos de avaliação psicológica por psicólogos que atuam em cidade do interior do estado de Santa Catarina. Participaram do estudo 85 psicólogos, inscritos no CRP/12ª região. O instrumento utilizado para a coleta dos dados foi um questionário. A aplicação foi realizada de forma coletiva, em uma sala cedida pela Associação dos Psicólogos. Os resultados revelaram que a maior parte dos profissionais respondentes não utiliza instrumentos de avaliação psicológica em sua prática profissional. Em relação aos instrumentos mais utilizados, constatou-se que são os testes de avaliação da personalidade. CFP O Conselho Federal de Psicologia – CFP é uma autarquia de direito público, com autonomia administrativa e financeira, cujos objetivos, além de regulamentar, orientar e fiscalizar o exercício profissional, como previsto na Lei 5766/1971, regulamentada pelo Decreto 79.822, de 17 de junho de 1977, deve promover espaços de discussão sobre os grandes temas da Psicologia que levem à qualificação dos serviços profissionais prestados pela categoria à sociedade. Órgão central do Sistema Conselhos, o CFP tem sede e foro no Distrito Federal e jurisdição em todo o território nacional. Composição O Plenário do Conselho Federal de Psicologia é formado por nove membros efetivos e nove membros suplentes, eleitos por maioria de votos, em escrutínio secreto, na Assembleia dos Delegados Regionais. O CFP possui, em sua composição os seguintes membros: Presidente; Vice-Presidente; Secretário; Tesoureiro; cinco secretários regionais (um por região geográfica); e Secretário de Orientação e Ética; A candidatura deve ser feita por 11 membros efetivos e seus respectivos suplentes, que podem estar inscritos em qualquer Conselho Regional. O crescimento das demandas do CFP possibilitou aos membros contar com o apoio de dois psicólogos ou psicólogas convidados. O Conselho deve reunir-se em reunião plenária, pelo menos uma vez por mês, para deliberar sobre assuntos de interesse da categoria. Satepsi O SATEPSI é o sistema de avaliação de testes psicológicos desenvolvido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) para divulgar informações sobre os testes psicológicos à comunidade e às(o) psicólogas(o). O psicólogo dispõe de um conjunto de ferramentas para sua prática profissional. A Lei 4119/62, Art. 13 §1º caracteriza que o psicólogo poderá utilizar métodos e técnicas psicológicas com os seguintes objetivos: diagnóstico psicológico, orientação e seleção profissional, orientação psicopedagógica e solução de problemas de ajustamento. A Resolução CFP nº 002/2003, em seu Art. 3º, definiu os requisitos mínimos que os instrumentos devem possuir para serem reconhecidos como testes psicológicos. No site do SATEPSI são apresentadas, em duas abas, os testes psicológicos e instrumentos. Pode-se obter informações sobre os Testes Psicológicos com parecer favorável e desfavorável verificando a possibilidade de uso do teste na avaliação psicológica, bem como da identificação de Instrumentos privativos e não-privativos do psicólogo.
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