Buscar

TRANSCRIÇÃO HISTOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TRANSCRIÇÃO HISTOLOGIA DO APARELHO RESPIRATÓRIO- MONALISA
Camila Marciely,M34
Esse aparelho, ele é constituído por uma porção condutora e ,no caso, essa porção condutora inicia-se nas nossas fossas nasais e se estendem até os brônquios extra-pulmonares, o próprio nome já diz, a porção condutora vai conduzir o ar até os pulmões, não so conduzir, mas também é importante para filtrá-lo, umidecê-lo para que ele possa chegar o mais puro possível para dentro do pulmão. E a porção respiratória que corresponde aos pulmões e as estruturas que ficam localizadas no interior dele. Então a porção condutora começa nas fossas nasais, passa pela nasofaringe, laringe, traqueia e bronquios extra-pulmonares, esse bronquios eles se ramificam e ai a partir dessas ramificações irão se originar os bronquiolos que também se ramificam e vão formar os alvéolos e os sacos alveolares, que no caso é a última porção da nossa árvore respiratória. Então vou mostrar pra vocês as principais células e tecidos que irão revestir a paredes desses órgãos e que obviamente vão estar relacionadas as funções que cada um deles exercem. 
Bom, gente, praticamente, praticamente toda a porção condutora com algumas poucas exceções, praticamente toda ela será revestida pelo mesmo epitélio, por isso que ele acaba sendo denominado de epitélio respiratório, cuja classificação é essa, vocês estão cansados de ouvir falar nesse epitélio, que é o epitélio pseudo estratificado cilindrico ciliado com células caliciformes. Então desde a cavidade nasal até os bronquios extra-pulmonares é esse epitélio que vai predominar, como eu falei anteriormente com algumas exceções, algumas poucas. Até então a gente não conhecia os tipos de células que fazem parte desse epitélio que na realidade são 5 tipos de células diferentes. Desses 5 tipos, é o mais abundante a célula colunar ciliada, que por ser mais abundante ela que da nome ao epitélio, são celulas altas e que contem centenas de cilios na sua parte apical. O cílio ele é um prolongamento curto e que é dotado de motilidade, ele tem capacidade de se movimentar, se ele é dotado de motilidade ele normalmente ele vai ter uma função que é atribuida a transporte, em se tratando de aparelho respiratório, ele vai ta transportando muco, a principio ele protege a mucosa desses órgão , mas ele é importante para o transporte de muco , que é produzido pelas celulas caliciformes e pelas glandulas que a gente vai encontrar em grande quantidade na mucosa desses órgãos. Muco pelo qual vai ser importante para filtrar o ar, no sentido de reter partículas desde aquelas mais grosseiras até partículas menores, então tem função de proteção da mucosa dos órgãos, filtra o ar e não é interessante esse muco ficar parado, senão ele iria obstruir as nossas vias respiratórias, e daí ele vai ser transportado no sentindo ascendente para que ele possa ser expectorado. Quantitivamente falando, a célula caliciforme é o segundo tipo de célula mais abundante desse epitélio. È uma célula de origem epitelial, mas sua função é glandular. A gente sabe que a sua função é a de produzir mucina que é uma glicoproteína que ao entrar em contato com água, forma muco. Existem também as células em escova ou brush cells, são células altas que possuem na sua superfície apical, microvilos. Esses mircrovilos eles estarão aumentando a superfície de contato dessas células, mas porque elas são importante no sentido de receber estímulos, então a função da brush cells é a recepção sensorial. Existem também as células basais, são células arredondadas e que não conseguem atingir a superfície do epitélio, então elas ficam na base, tocam a lamina basal e são células tronco, são importantes para a renovação desse epitélio. E tem também as células granulares que morfologicamente são praticamente idênticas as células basais. São células arredondadas, que não conseguem chegar a superfície, é justamente por isso que, em decorrencia desses diferentes tipos de células que existe essa oscilação na posição do núcleo que faz com que a gente denomine esse epitélio de pseudo estratificado e aí sobre as células granulares, ela ainda são muito estudadas, sabe-se que ela armazena grão em seu citoplasma, então presume-se que ela tem alguma função relacionada ao sistema endócrino do aparelho respiratório. Mas essa função não ta definida. Aqui a gente vê o epitélio e eu selecionei a célula mais abundante que é a célula colunar ciliada, e várias células caliciformes entre essas células. Mais um corte que mostra o epitélio respiratório, então com a gente observa aqui na base, da base pro ápice nós temos uma pressão equivocada que possa existir duas camadas de células mas de fato é uma impressão equivocada porque todas essas células vão tocar a membrana basal. Então os núcleos que estão na base, obviamente serão de células basais ou granulares e os núcleos mais altos que ficam na porção mediana pro ápice da célula serão núcleos das demais células, das brush cells, das células colunares...Bom, as nossas fossas nasais, elas serão divididas em 3 partes, tem o vestíbulo que é porção anterior e bem dilatada, porão dilatada e anterior da cavidade nasal, área respiratória, que é a maior área interna dela e área olfatória que no caso é o teto da cavidade nasal. Cada uma dessas regiões embora faça parte da mesma estrutura, mas elas vão ter caracteristicas histológicas peculiares. Primeiro, o vestíbulo, como ele ta na parte incial, da cavidade nasal , então pega aquela transição da pele pra mucosa e então o vestíbulo vai ser revestido por um epitélio similar ao da pele, mas sem queratina, um epitélio pavimentoso estratificado mas não tem queratinização. Por se tratar de mucosa, abaixo do epitélio a gente vai encontrar lamina própria que no caso é formada por conjuntivo frouxo e nela nós teremos uma grande quantidade de glandulas que irá secretar muco. No vestíbulo também podemos destacar a presença de pelos que nós normalmente chamamos de vibricias e então são esses pelos juntamente com a secreção produzida por essas glandulas que irão filtrar e reter aquelas partículas mais grosseiras que nós respiramos junto com o ar. A área respiratória que é a maior parte das fossas nasais, a partir dela a gente já ver que existe a presença do epitélio respiratório, então ela já é uma região que é revestida por esse epitelio, que como eu falei pra vocês é o que predomina. A lamina própria dela vai ser riquíssima em glandulas mistas e que irão produzir muco.
Gente, e também fazendo parte da cavidade nasal, tem a área olfatória como eu falei pra vocês anteriormente, corresponde ao teto da cavidade nasal. Essa região é diferenciada, porque ela será responsável pela nossa sensibilidade olfatória, ou seja, nela existem células que irão captar estímulos ambientais, no caso, provenientes do ar que a gente expira e ai vai transmitir esses estímilos para o SNC e aí a gente identifica os odores a partir dessas células. O epitélio dessa região é diferenciado, ele é um neuroepitélio, então a gente simplesmente encontra neuronios fazendo parte do revestimento epitelial dessa região. Então a sua mucosa, como eu falei, vai ser revestida pelo neuroepitélio onde a gente vai encontrar basicamente 3 tipos de células diferentes, as células de sustentaçã que são células colunares, as células basais, que sao céluas tronco e as células olfatória que são células que são neuronios bipolares. A gente viu no inicio do semestre né que os neuronios eles são classificados de acordo com a morfologia, com a função e morfologicamente falando existe os neuronios multipolares e bipolares e os pseudobipolares, então fazendo parte do neuroepitelio a gente encontra esse tipo de neuronio que no caso vao ter apenas dois prolongamentos partindo do pericário, um dendrito e um axonio, então essa é a sua principal característica morfológica. Então, prolongamento, que no caso, corresponde aos dendritos que acabam se ramificando se projetam pra fora, pra luz do epitélio, é obvio, é ele que vai receber estímulos do ambiente provenientes do ar que a gente expira.São neuronios sensoriais que irão transmitir esse impulso para o nosso SNC, é por isso que a gente também pode chama-lo de quimioceptores. Ainda sobre a mucosa, na lamina própria e conjuntivo ela irá ser intensamente vascularizada e inervada, é onde a gente vai encontrar glandulas especificas que são as glandulas de browman, essas glandulas elas são classificadas como exócrinas que produzem muco, glandulas ramificadas tubulo acinosas alveolares . Essa classificação é baseada no formato da glandula secretora. Ela simplesmente vai produzir muco. Tem também os seio paranasais,que são cavidades em alguns ossos, como frontal, etmóide, esfenóide...e que essas cavidade também irão ser revestidas por um epitélio , só que respiratório. Eu vou so mostrar pra vocês o slide que mostra a organização dessas células. Então aqui nós vemos os 3 tipos de células que eu dei pra vocês: células de sustentação, células basal e o neuronio , a célula olfatória no caso e o neuronio bipolar, lamina propria que é tecid conjuntivo contendo varios tipos de células, dentre elas fibroblastos, fibrócitos e aqui eu destaco uam glandula de brown, o seu ducto, seu canal que vai conduzir o muco pra superfície da área olfatória. 
Então, passando pela cavidade nasal a gente chega na nasofaringe que não tem nenhuma caracteristica peculiar, a sua mucosa é revestida pelo epitélio respiratório e aí da nasofaringe a gente vai pra laringe. A laringe pessoal, é um tubo que tem um formato meio que irregular que vai ta unindo a faringe a traqueia, ela faz essa comunicação, essa transição entre as duas regiões. Na laringe é onde a gente vai encontrar as nossas cordas vocais , as verdadeiras e as falsas, então as cordas vocais como elas recebem constantemente um abrasão proveniente do ar pra gerar o som, a voz, entao seu epitélio vai ser diferenciado, por isso que a gente fala que a mucosa da laringe não é uniforme, o epitélio não é o mesmo, tem porções revestidas por epitélio respiratório, mas quando a gente chega nas cordas vocais o epitélio, ele sofre uma estratificação, ele passa a ser um epitélio estratificado pavimentoso. Na lamina própria da laringe, a partir de então a gente vai ver que surge, entra na lamina própria a presença de cartilagem, aqui na laringe a gente vê tanto cartilagem elástica como cartilagem hialina, o tecido cartilaginoso, pessoal, como ele tem uma consistencia meio rígida ele vai ser importante para manter a laringe abera para a passagem do ar tanto pra dentro como pra fora do parenquima pulmonar e ai a gente visualiza peças isoladas de cartilagem, aqui na laringe a peça que vai praticamente predominar é a cartilagem elástica e também teremos uma grande quantidade de glandulas mistas. A gente vai ver que em praticamente toda extensão da porção condutora existem glandulas na mucosa produzindo muco pra proteger , pra lubrificar a mucosa desses órgãos e ajudar a filtar o ar. Da laringe a gente chega na traqueia que é um tubo mais longo, e que também tem uma mucosa, digamos que um pouco similar a laringe, por sinal é um corte que a gente vai ta analisando, é um corte que vocês já conhecem mas que a gente vai ta fazendo uma abordagem mais detalhada na aula prática. Bom, a gente chega na traqueia, a mucosa da traqueia pessoal, é revestida em sua totalidade pelo epitélio respiratório e ai eu vou destacar, vou chamar atenção da sua lamina propria que ela é um pouco espessa, ela é espessa justamente pra acomodar as peças de cartilagem e estarão compondo a sua parede, dando uma certa resistencia a sua parede e mantendo a traqueia aberta a todo tempo. Aqui nós vemos, nessa imagem que é uma lamina de 4, a gente ve o epitelio,por ser um aumento de 4 não da pra ver mais detalhes do epitelio e em seguida tudo isso aqui é a lamina propria, entao nós vemos o tecido conjuntivo da lamina propria com sua vascularização intensa,glandulas e vemos aqui tecido cartilaginoso inserido na lamina propria. Normalmente são peças isoladas de cartilagens, elas não são contínuas, são pequenas peças isoladas que vão ter formato semelhante a letra C e elas vão rodeando a parede do órgão, formando os famosos anéis da traqueia.
Bom, aqui nesse corte, a gente visualiza uma parte da mucosa, novamente a mucosa da traqueia , então nós vemos aqui o epitélio respiratório, os cílios na superficie apical das células, da pra ver uma parte da luz do órgão e em seguida a lamina propria, de tecido conjuntivo cm vasos sanguíneos, com glandulas e aqui a cartilagem. No tecido cartilaginoso, a gente vai encontrar 2 tipos de células diferentes, vocês lembram? Condrócitos e condroblastos. As células achatadas na periferia são os condroblastos e as células mais centrais, normalmente com o formato que varia de ovoide a esférico, são os condrócitos e ai a gente destaca também um conjuntivo adjacente que a gente vai chamar de pericondrio, ele quem vai dar um suporte nutricional, porque a cartilagem, muito embora seja conjuntivo, mas por ela ter um aspecto um pouco rígido não tem como haver a inserção de vasos, então é um tecido avascularizado, então ela precisa, as suas células precisam desse suporte, então quem dar o suporte nutricional, quem também é considerado fonte de novas células do tecido cartilaginoso é o pericondrio. Ai pronto, o que que acontece com a traqueia ? ela vai se ramificar,ela ramifica e forma os bronquios extra-pulmonares. Gente, a mucosa dos bronquios extra-pulmonares é praticamente idêntica a mucosa da traqueia. A gente so vai incluir alguns tecidos novos, como por exemplo, tem músculo na parede do bronquio, músculo liso, tem uma grande quantidade de nodulos linfáticos, então tem estruturas novas, mas além disso a gente viu que na traqueia tem cartilagem, tem glandula.. tudo isso a gente vai encontrar na parede dos bronquios extra-pulmonares, então é uma parede rica em diferente estruturas, em diferentes tecidos. A medida que eles adentram cada pulmão, o bronquio extra-pulmonar esquerdo ele se bifurca e o direito ele tem 3 ramificações. Então a medida que eles se ramificam e adentram o parenquima pulmonar, a tendência é que sua parede se torne mais simples, e ai, ao formar os bronquiolos, a gente começa a observar essas simplificação de uma maneira bem drástica, bem repentina. Então como eu já havia dito, mucosa bronquica, no caso dos bronquios extra-pulmonares é praticamente idêntica a da traqueia, nos seus ramos maiores. No entanto, a medida que ele vai adentrando o epitélio, ele deixa de ser pseudo estratificado,deixa de ser um epitélio respiratório e passa a ser um epitélio cilíndrico simples, algumas células com cílios, mas a gente já não vai mais ver célula caliciforme, então o epitélio ele vai se tornando cada vez mais simples. A lamina própria dos bronquios, ela vai ser muito rica em fibras elásticas, logo abaixo do epitélio, imediatamente abaixo, tem um conjuntivo mas em seguida a gente já vai ta vendo células musculares lisas,isoladamente, não é uma camada contínua, a gente vê pequenas partes de um músculo liso, vai ter cartilagem , vai ter nódulo linfáticos que normalmente a gente chama de balt, que é tecido linfático associado ao bronquio, ou malt, tecido linfático associado a mucosa, visto que o aparelho respiratório, todo ele, na sua totalidade, do inicio ao final existem uma luz nos seus órgão e a gente ta inspirando ar constantemente então ele é susceptível a invasao de microorganismos, então é indispensável a presença desses nódulos lifáticos a partir dos bronquios, principalmente nos bronquios , nos bonquiolos não vai ter. Aqui nessa fotomicrografia a gente ver todas essas estruturas que eu falei pra voces, então aqui a gente tem a luz do órgão, essas faixas que estão se intercruzando é músculo liso, ai aqui a gente vê peças de cartilagem e aqui a gente visualiza glandulas. Essas estruturas esverdeadas são glandulas, daqui a pouco eu mostro pra vocês nódulo lifático. Ai a gente vai pros cortes histológicos , aqui nós vemos a mucosa do bronquio extra-pulmonar, observe que é praticamente indêntico o da traqueia, epitélio respiratório,uma lamina própria, vascularização, glandulas e aqui , ML, é músculo liso, então você ver as fibras de músculo liso logo abaixo do epitélio e aqui cartilagem hialina, a gente vê que tem o musculo liso que é diferente da traqueia, na traqueia a gente não vê músculo liso, mas no geral é muito parecido. Aqui nesse corte eu to evidenciando o nódulo linfático, então a gente vê o lumen do bronquio, o epitélio e em seguida a gente vê essa estrutura extremamente volumosa , o nódulo linfático que vai ter células lonfóides dentro, LT, LB, macrófagos também, então é uma estrutura bem fácil da gente identificar. Nesse outro corte de bronquio também, a gente consegue destacar todas as estruturas que eu listei pra vocês, a luz do bronquio, as faixas de m.liso, esse aglomerado são glandulas, cartilagem hialina, que são pesas isoladas com formato semelhante a letra C... e aqui uma parte de um nódulo linfático. O bronquio ele se ramifica, ai vai formar os bronquilos, e ai cada vez mais , a medida que vai se aprofundando no pulmão , os tecidos, as paredes dos órgão vai ser tornando cada vez mais simples , tudo isso que a gente vê no bronquio, glandula , nodulo, cartilagem, não vai existir na parede do bronquiolo,é mais simples a parede do bronquiolo. Bom, os bronquiolos são segmentos intralobulares, cujo diamentro é em torno de 1 mm, na sua mucosa a gente visualiza um epitélio que o tamanho da célula vai variar, é um epitélio simples mas ele pode ser cilindrico nas porções iniciais, se tornando mais baixo, as células que é cilindrica ela vai diminuindo de tamanho então ela passa a ser cúbica nas porções finais, onde pode haver cílio ou não. A mucosa dos bronquiolos é muito sensível pessoal,então essa sensibilidade é decorrente da presença de corpos neuroepiteliais, na sua mucosa, tem um diferencial na parede do bronquiolo, muito embora ela seja simples, a gente encontra em torno de 50 a 100 células granulares que nós chamamos de células da clara e que vão receber terminações nervosas, em patologias pulmonares então o que que acontece? Acontece uma constrição tanto a nível de bronquio e de broquiolo que impede, dificulta, o processo respiratório, então há uma exacerbação na contração da camada de músculo que a gente encontra nesses órgãos, por isso que a luz se contrai intensamente. A lamina propria ela já é mais fina e ai como eu falei pra vocês, no bronquiolo não vai ter cartilagem, não vai ter nódulo linfático, não vai ter glandulas, agora , em compensação , tem uma camada de músculo bem desenvolvida enquanto que no bronquio a gente viu as fibras isoladinhas . 
Bom, aqui a gente ver cortes que mostra o bronquilo terminal, existem bronquiolos terminais e respiratórios, aqui a luz dele. Esse frenestramento a nível de mucosa, in vivo, não existe, agora quando se vai a óbito forma essas pregas e aí eu destaco aqui a camada de músculo, imediatamente abaixo do epitélio de forma contínua, arrudiando a parede dele. E ai, os bronquiolos, ao se ramificarem , eles vao dar origem aos alveolos e aos sacos alveolares que, no caso, corresponde a última porção da nossa árvore respiratória , é onde de fato irão acontecer as trocas gasosas, é onde existe a barreira hematoaerea. Os alveolos, eles são considerados pequenas bolsas, eles tem um formato esférico, normalmente, e constitui as últimas porções da árvore bronquica. Se vocês prestarem atenção, pessoal, eu não vou me reportar nem ao inicio da porção condura, eu vou me reportar ao inicios dos bronquios. Nos bronquis extra-pulmonares qual é o epitélio que predomina na mucosa? O respiratório. Mas, entrou no pulmão, ele se torna epitélio cilindrico simples, quando a gente ver que o bronquio se ramifica, formando o bronquiolo, no inicio é célula colunas, mas no final é célula cúbica. Quando chega no alveolo a célula predominantemente é pavimentosa, a gente ver uma mudança gradual na morfologia da célula que reveste esses órgãos. Então, o alveolo ele vai ser revestido por um epitélio simples pavimentoso, porque seria a importancia da espessura da célula ser menor? porque seria a importancia da célula ser pavimentosa a nível de alveolo? Pra facilitar as trocas gasosas. As células que reveste o alveolo ela faz parte da barreira hematoaerea. Abaixo do epitéio, a gente vai encontrar a lamina própria muito fina, mas é possível encontrar feixe de músculo liso onde vai haver uma predominancia de fibras nessa lâmina propria e ela vai ser muito vascularizada. A gente sabe que os nossos pulmões, eles possuem uma rede de capilares sanguineos riquissima. Talvez seja um dos nossos órgãos mais vascularizado, então , na lamina própria do alveolo a gente vai ter uma grande vascularização capilar que no caso é onde tem a barreira hematoaerea. A gente se reporta a parede do alveolo como um septo intraveolar, porque na realidade a parede dele acaba sendo comum a dois alveolos quando se trata de saco alveolar e ai eu vou destacar 3 tipos de células: pneumócitos do tipo I, pneumócito do tipo II e célula endotelial. Então são os 3 tipos de células que a gente destaca fazendo parte do septo intraveolar. Aqui nesse desenho gente,vocês conseguem visualizar a barreira, então nós temos a luz do alveolo, essa parte da célula, no caso é do pneumócito do tipo I, que é mais abundante do septo e é simplesmente a célula que reveste o alveolo. Daqui a gente ver uma parte do spto intralveolar, essa camada azul faz parte da lamina basal, que faz parte da lamina própria, do alveolo e aqui a gente ver uma parte da célula endotelial, ta revestindo um capilar sanguíneo, nós temos aqui uma hemácia que evidencia a questão do lumen capilar. Então tanto o oxigenio como o CO2 eles vao ter que ultrapassar esses limites, no caso do limite do pneumócito I, lamina basal e célula endotelial. Oxigenio no sentido lumen alveolar para o lumen capilar e o CO2 no sentido inverso. Só que fazendo parte do septo intralveolar existem também os pneumócitos do tipo II que são muito importantes, são células globulares e que serão indispensáveis na sintese e secreção do surfactante, que é uma substancia lipoproteica, a base de lipidios e proteinas que vai reduzir a tensão superficial da luz dos alveolos mantendo-os abertos todo tempo, então isso facilita as trocas gasosas. O surfactante ele é produzido no desenvolvimento fetal por volta do sexto mês e ai isso estimula a maturação dos pulmões do feto, a sintese do surfactante é constante, ela é continua, ele é renovado constantemente, é muito comum a gente visualizar macrofágos no septo intraveolar, macrófagos que inclusive ficam livres no lumen dos alveolos. Esse macrófagos normalmente, chamamos de macrófagos de poeira porque eles estão ali pra fagocitar restos de surfactante, pra fazer uma especie de limpeza na luz do alveolo. Aqui a gente ver saco alveolar, onde a gente constata que uma parede é comum a mais de um alveolo, então aqui eu tenho o septo, vocês veem a vascularização intensa,essas células amareladas que tem um aspecto escamoso são os pneumócitos tipo I, então eles quem reveste o alveolo. As células esféricas esverdiadas, essas são os pneumócitos tipo II e ai pontualmente voces veem o macrófago de poeira que acabam fazendo parte também do septo. Aqui no corte, a gente vê o macrófago na luz do alveolo, um macrófado intralveolar ou macrófago de poeira. Vemos células pneumócitos tipo II, são essas células que tem o núcleo maior e mais volumoso, núcleo achatado remete a célula pavimentosa, então aqui na parede do alveolo no septo a gente encontra dois tipos de células que tem o mesmo formato que é a célula endotelial e o pneumócito do tipo I . Então as vezs acaba que confunde um pouco, mas a gente vê que tem células pavimentosas. A gente vê varias células achatadas , é mais fácil identifica pneumócitos tipo II e macrófagos quando ele estar livre ou na luz do alveolo. Nesse corte nós vemos novamente, macrófagos, pneumócitos tipo II, esses pontos avermelhados é sangue e vemos células com núcleo achatado que serão ou pneumócito tipo I ou célula endotelial. E ai para finalizar, tema pleura, a famosa pleura, que na realidade é uma serosa que envolve o pulmão,e ela vai ser formada por dois folhetos, ambos são serosas, o folheto visceral que é mais interno e o folheto parietal que é mais externo. Toda serosa ela vai ser formada por apenas dois tecidos, ela vai ser revestida sempre pelo mesmo epitélio que é um epitélio simples pavimentoso que é o mesotélio e repousando abaixo desse epitélio a gente tem conjuntivo frouxo, então quando vocês ouvirem falar de serosa, independente do órgão, independente do sistema, ela contêm esses dois tecidos. Os dois folhetos,são serosas. Então é mesotélio e uma fina camada de tecido conjuntivo. Aqui a gente visualiza os dois folhetos, o mais interno é o visceral e o mais externo é o parietal. Você vê que existe um espaço, uma pequena fenda entre eles, que em condições normais esse espaço é virtual , mas em condições patológicas, quando se fala de edema pleural, ocorre acúmulo de líquido exatamente nesse espaço.Esse fluido ele vai ser proveniente do plasma sanguíneo. FIM!!!

Outros materiais