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Direito do Trabalho (1)

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Curso Intensivo OAB
DIREITO DO TRABALHO 
Prof.ª PRISCILA FERREIRA
Instagram: @profpriscilaferreira
Facebook: @professorapriscilaferreira
▪RELAÇÃO DE TRABALHO E EMPREGO
 *ART. 2º e 3º da CLT 
RELAÇÃO DE 
TRABALHO 
RELAÇÃO DE EMPREGO
➢ RELAÇÃO DE EMPREGO – REQUISITOS: 
Subordinação
Habitualidade
Onerosidade
Pessoalidade
Pessoa Física
S
H
O
P
P
➢TELETRABALHO
“Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no 
estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do 
empregado e o realizado a distância, desde que estejam 
caracterizados os pressupostos da relação de emprego. 
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de 
comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de 
subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, 
controle e supervisão do trabalho alheio.”
▪SUCESSÃO DE EMPRESAS
- ART. 10 e 448 da CLT. 
-
- Transferência da titularidade de toda ou de parte da 
empresa. *Exemplo: Cisão, Fusão, Transformação, 
Incorporação etc. 
SUCEDIDA SUCESSORA
➢ REQUISITOS:
- Transferência do Estabelecimento – Unidade 
Econômica Jurídica; 
- Não ocorrência de paralisação da atividade. 
➢ RESPONSABILIDADE: O sucessor responde por todos 
os direitos trabalhistas do empregado, ainda que 
referentes à período anterior a sucessão. 
▪GRUPO ECONÔMICO - ART. 2º, §2º DA CLT 
A
B C
“Sempre que uma ou mais 
empresas, tendo, embora, cada 
uma delas, personalidade 
jurídica própria, estiverem 
sob a direção, controle ou 
administração de outra, 
constituindo grupo industrial, 
comercial ou de qualquer outra 
atividade econômica, serão, para 
os efeitos da relação de 
emprego, solidariamente 
responsáveis a empresa 
principal e cada uma das 
subordinadas.”
➢ EMPREGADA DOMÉSTICA – LC n. 150/2015
“Art. 1o Ao empregado doméstico, assim considerado 
aquele que presta serviços de forma contínua, 
subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não 
lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial 
destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o 
disposto nesta Lei. ”
✓ Idade Mínima: 18 anos; 
✓ Jornada: 8 horas diárias e 44 semanais; 
✓ Hora Extraordinária: Remuneração da hora extraordinária 
será, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) superior ao 
valor da hora normal;
✓ Regime de compensação: Instituído mediante acordo 
escrito entre empregador e empregado. 
O trabalho, não compensado, prestado em domingos e 
feriados deve ser pago em dobro; 
✓ DSR: 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, no 
mínimo, e preferencialmente aos domingos;
✓ Período Noturno: 22 horas de um dia e as 5 horas do 
dia seguinte, sendo que a hora do trabalho noturno terá 
duração de 52 minutos e 30 segundos, com adicional de, 
no mínimo, 20%;
✓ Intervalo Interjornada: Entre 2 (duas) jornadas de 
trabalho deve haver período mínimo de 11 (onze) horas 
consecutivas para descanso;
✓Férias: As férias anuais remuneradas serão de 30 
(trinta) dias, com acréscimo de, pelo menos, um 
terço do salário normal, após cada período de 12 
(doze) meses de trabalho prestado à mesma 
pessoa ou família. O período de férias poderá, a 
critério do empregador, ser fracionado em até 2 
(dois) períodos, sendo 1 (um) deles de, no mínimo, 
14 (quatorze) dias corridos. 
✓ Seguro Desemprego: O empregado doméstico que for 
dispensado sem justa causa fará jus ao benefício do 
seguro-desemprego, no valor de 1 salário-mínimo, por 
período máximo de 3 meses. 
✓ FGTS: O recolhimento mensal será de 8%. 
*O empregador doméstico depositará a 
importância de 3,2% sobre a remuneração devida, 
no mês anterior, a cada empregado, destinada ao 
pagamento da indenização compensatória da 
perda do emprego, sem justa causa ou por culpa 
do empregador. 
➢ APRENDIZ – ART. 428 A 433 DA CLT. 
✓ IDADE: 14 anos – 24 anos*. 
✓REQUISITO: 
1. Matrícula e frequência do aprendiz na escola (não conclusão do 
ensino médio).
2. Inscrição no Programa de Aprendizagem (formação técnico – 
profissional). 
✓ JORNADA: 6 horas diárias;
✓ PRAZO DETERMINADO: 2 anos (máximo).
▪MODALIDADES DO CONTRATO DE TRABALHO
CONTRATO DE 
TRABALHO
TÁCITO EXPRESSO
VERBAL ESCRITO
PRAZO 
INETERMINADO
PRAZO 
DETERMINADO
▪ESTABILIDADE NO CONTRATO POR PRAZO 
DETERMINADO
Em regra, o empregado não adquire estabilidade, 
SALVO: 
- Gestante: Súmula n. 244, III, TST e Art. 
391-A,CLT. 
- Acidente do Trabalho: Súmula n. 378, III, TST. 
SÚMULA N. 244 DO TST
“I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não 
afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da 
estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se 
esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a 
garantia restringe-se aos salários e demais direitos 
correspondentes ao período de estabilidade.
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória 
prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão 
mediante contrato por tempo determinado.”
SÚMULA N. 378 DO TST
“I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que 
assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 
meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado 
acidentado. 
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o 
afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção do 
auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, 
doença profissional que guarde relação de causalidade com a 
execução do contrato de emprego. 
III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo 
determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de 
acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº 
8.213/91.”
➢ALTERAÇÕES OBJETIVAS DO CONTRATO DE 
TRABALHO. 
*REVERSÃO – FUNÇÃO DE CONFIANÇA: 
É o retorno ao cargo anteriormente ocupado após ter o 
empregado exercido função de confiança => Trata-se de 
uma ALTERAÇÃO LÍCITA.
 
•Súmula nº 372 do TST - GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. 
SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMITES 
I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo 
empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu 
cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em 
vista o princípio da estabilidade financeira. 
II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, 
não pode o empregador reduzir o valor da gratificação. 
 
*SUBSTITUIÇÃO TEMPORÁRIA
▪Súmula nº 159 do TST 
“I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter 
meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto 
fará jus ao salário contratual do substituído. 
II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo 
não tem direito a salário igual ao do antecessor.” 
*ALTERAÇAO DE TURNO (DIRNO ⬄NOTURNO)
-NOTURNO => DIURNO
SÚMULA 265, TST – “A transferência para o período 
diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional 
noturno.”
*Ad. Noturno / Urbano -> 20% => 22:00 às 5:00 hrs
*Ad. Noturno / Rural -> 25% => 21:00 às 5:00 hrs (Lavoura)
 20:00 às 4:00 hrs (Pecuária)
SÚMULA N. 60 DO TST
“I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário 
do empregado para todos os efeitos. 
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e 
prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas 
prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT.”
*REDUÇÃO DE SALÁRIO 
*PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE SALARIAL - (Art. 7º, VI 
da CF/88). 
Art. 7º, CF/88. São direitos dos trabalhadores urbanos e 
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social: (...)
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em 
convençãoou acordo coletivo; (...)
*MODIFICAÇÃO DA DATA DE PAGAMENTO 
OJ 159, SDI-I/TST - “Diante da inexistência de previsão 
expressa em contrato ou em instrumento normativo, a alteração de 
data de pagamento pelo empregador não viola o art. 468, desde 
que observado o parágrafo único, do art. 459, ambos da CLT.”
Logo, a alteração da data de pagamento é plenamente 
possível, desde que respeitado até o 5º dia útil do mês.
➢JORNADA DE TRABALHO 
É o tempo diário em que o empregado presta serviços ao 
empregador ou então permanece à disposição do mesmo, 
aguardando ordens.
**JORNADA: Limite de 8 horas diárias e 44 horas 
semanais (regra). 
*Domésticas - Art. 7º, parágrafo único da CLT. 
**PERÍODO: Noturno, Diurno ou Misto. 
➢ JORNADA 12X36
✓ É valida em caráter excepcional - Lei ou ajustada 
exclusivamente mediante ACT/CCT.
✓ SÚMULA N. 444, TST - “É valida, em caráter excepcional, a 
jornada de 12 horas de trabalho por trinta e seis de descanso, 
prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo 
coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, 
assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O 
empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente 
ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas.”. 
➢ REGISTRO DA JORNADA DE TRABALHO
- EMPREGADOR => FISCALIZAR => Jornada de trabalho.
✓ Anotação da entrada e saída;
*Súmula n. 366 do TST – “Não serão descontadas nem 
computadas como jornada extraordinária as variações de horário do 
registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o 
limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, 
será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a 
jornada normal, pois configurado tempo à disposição do 
empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo 
empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, 
higiene pessoal, etc).”
*Súmula n. 429 do TST –”Considera-se à disposição do 
empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao 
deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local 
de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos diários.”
➢ REGISTRO DA JORNADA DE TRABALHO
- EMPREGADOR => FISCALIZAR => Jornada de trabalho.
 Anotação da entrada e saída - *Registro manual mecânico ou 
eletrônico.
* Cartão de Ponto => Obrigatório - mais de 10 empregados.
* Cartão de Ponto => Empregada Doméstica. 
* Cartão de Ponto Britânico => Consequências. 
Períodos em que o empregado se mantém a disposição do 
empregador fora do período da jornada normal de trabalho. 
 
“I - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos 
pela empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de 
sobreaviso. 
II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e 
submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou 
informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente, 
aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante 
o período de descanso.”
✓ Período máximo – Sobreaviso: 24 horas; 
✓Remuneração: 1/3 da hora normal. 
SOBREAVISO – SUM n. 428 do TST
▪ SOBREAVISO E PRONTIDÃO
 
O empregado permanece nas dependências da empresa 
aguardando ordens. 
✓Período máximo : 12 horas;
✓Remuneração: 2/3 da hora normal.
PRONTIDÃO
➢HORAS IN ITINERE - Art. 58 da CLT e SÚM n. 90 do TST 
Refere-se ao período de deslocamento 
*REQUISITOS:
1. Local de trabalho de difícil acesso OU não servido por 
transporte público; 
2. Empregador forneça a condução. 
*Regra especial para microempresas (ME) e empresas de 
pequeno porte (EPP). 
 CASA ⬄ TRABALHO 
TRABALHO ⬄ CASA 
▪SÚMULA N. 90 DO TST 
“(...)
II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada 
do empregado e os do transporte público regular é circunstância que 
também gera o direito às horas "in itinere".
III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento 
de horas "in itinere".
IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto 
percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere" remuneradas 
limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público.
(...)”
1. GERENTES COM PODERES DE GESTÃO 
✓ Equiparam-se para os devidos fins, os diretores e chefes de 
departamento ou filial;
✓ Incompatível com a fixação de horária;
✓ Sem direito a horas extras, adicional noturno e intervalos.
2. ATIVIDADE EXTERNA 
✓ Incompatível com a fixação de horária;
✓ Sem direito a horas extras, adicional noturno e intervalos;
✓ Condição anotada na CTPS e no registro de empregados; 
✓ Se fiscalizado ou controlado o horário de trabalho, por qualquer 
meio, o trabalhador terá direito a limitação de jornada. 
➢ EMPREGADOS NÃO SUBMETIDOS AO CONTROLE DE 
JORNADA 
▪INTERVALO INTRAJORNADA
✓O intervalo intrajornada ocorre durante a jornada de 
trabalho, ou seja, trata-se do período destinado a descanso 
e refeição. 
✓Tal período não são computados na jornada de trabalho e 
nem remunerado.
➢ INTERVALOS
✓ JORNADA DE ATÉ 4 HORAS: Não há previsão em lei de 
intervalo. 
✓ JORNADA DE 4 HORAS A 6 HORAS: Intervalo de 15 minutos. 
✓ JORNADA EXCEDENTE A 6 HORAS: Intervalo mínimo de 1 hora. 
✓É invalido ACT/CCT suprimindo a intervalo.
✓ Intervalo intrajornada superior a 2 horas torna-se 
necessário a existência de ACT/CCT. 
✓ O intervalo, em regra, não poderá ser fracionado sob 
pena de se pagar o período integral com adicional de 
50%, EXCETO para os motoristas no setor de 
transporte coletivo. 
***REDUÇÃO DO INTERVALO – Exigências legais: 
1. Estabelecimento deve atender integralmente às exigências 
acerca de refeitórios;
2. Empregados não estiverem prestando H.E;
3. Prévia autorização do MTE.
▪INTERVALO INTERJORNADA
• Art. 66 da CLT – “Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá 
um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para 
descanso.”
•OJ N. 355, SDI-I/TST – “O desrespeito ao intervalo mínimo 
interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os 
mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula 
nº 110 do TST15, devendo-se pagar a integralidade das horas que 
foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.”
•Hipótese de interrupção do C.T. 
•Durante as férias é assegurado o direito à remuneração 
integral, acompanhada de adicional de 1/3 – previsão 
constitucional. **Pagamento – Prazo. 
-PERÍODO AQUISITIVO - Lapso temporal de 12 (doze) 
meses de vigência do C.T. *Termo inicial do contrato. 
-PERIODO CONCESSIVO - Lapso temporal que sucede o 
período aquisitivo
➢ FÉRIAS -ART. 7, XVII, CF.-ART. 129 DA CLT. 
✓FRACIONAMENTO DAS FÉRIAS - Somente em casos 
excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, 
um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. 
✓Art. 134, § 2º da CLT - Aos menores de 18 (dezoito) anos e 
aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão 
sempre concedidas de uma só vez.
✓O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá 
direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
✓Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo 
estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no 
mesmo período, se assim o desejarem e se não resultar 
prejuízo para o serviço – ART. 136 DA CLT. 
DURAÇÃO DAS FÉRIAS
DURAÇÃO DAS FÉRIAS FALTAS INJUSTIFICADAS 
30 DIAS 5 FALTAS
24 DIAS 6 A 14 FALTAS
18 DIAS 15 A 23 FALTAS
12 DIAS 24 A 32 FALTAS
➢EQUIPARAÇÃO SALARIAL
- ART. 461 DA CLT e SÚMULA N. 6 DO TST. 
=> PARADIGMA X PARAGONADO
=> REQUISITOS: 
✓MESMO EMPREGADOR
✓MESMA FUNÇÃO
✓MESMA LOCALIDADE
✓ TRABALHO DE IGUAL VALOR
✓ TEMPO NÃO SUPERIOR A 2 ANOS 
✓ INEXISTÊNCIA DE QUADRO DE CARREIRA*READAPTAÇÃO
Trata-se da hipótese na qual o empregado, durante o curso 
de seu contrato de trabalho, for acometido de uma limitação 
de sua capacidade física e/ou mental, e deverá ser 
reaproveitado em outra função – mantendo-se o mesmo 
salário anteriormente percebido. 
✓ Impedimento – Equiparação Salarial – Paradigma 
Readaptado. 
Art. 461, § 4º da CLT – “O trabalhador readaptado em 
nova função por motivo de deficiência física ou mental 
atestada pelo órgão competente da Previdência Social não 
servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.“
➢ ADICIONAIS SALARIAIS
1. ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA 
✓ Transferência provisória do empregado enseja o pagamento de 
adicional no importe de 25% do salário que o empregado 
recebia no local anterior. 
✓Adicional pago, inclusive, para cargo de confiança ou contrato 
de trabalho com previsão de transferência. 
2. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
- Art. 193 da CLT.
São consideradas atividades ou operações perigosas, a exposição 
permanente do trabalhador a: 
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades 
profissionais de segurança pessoal ou patrimonial;
III – motociclista. 
“(...) § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao 
empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem 
os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações 
nos lucros da empresa.”
*PERÍCIA – ART 195 DA CLT
”A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, 
segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de 
perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, 
registrados no Ministério do Trabalho.” 
EXCEÇÃO: 
1. PAGAMENTO ESPONTÂNEO PELO EMPREGADO – SÚMULA 453 
DA CLT. 
2. LOCAL DESATIVADO – OJ N. 278 DA SDI-I/TST. 
✓ SÚMULA N. 364 DO TST
“I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto 
permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a 
condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de 
forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo 
habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. 
II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de 
trabalho fixando o adicional de periculosidade em percentual 
inferior ao estabelecido em lei e proporcional ao tempo de 
exposição ao risco, pois tal parcela constitui medida de higiene, 
saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem 
pública.”
3. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
-Art. 192 da CLT.
 
-Adicional de 10%, 20% E 40% sobre o salário mínimo – 
grau mínimo, médio e máximo. 
-São consideradas ATIVIDADES INSALUBRES aquelas que 
expõem o empregado a agentes nocivos a saúde que 
ultrapassem o limite de tolerância – Agentes químicos, 
biológicos ou físicos. 
-Perícia => Agente nocivo à saúde esteja incluído na 
relação oficial do MTE
***SÚMULA N. 47 DO TST: 
O trabalho executado em condições insalubres, em caráter 
intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à 
percepção do respectivo adicional.
***SÚMULA N. 80 DO TST: 
A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos 
protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui 
a percepção do respectivo adicional.
➢ TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO
➢DISPENSA POR JUSTA CAUSA (ART. 482 DA CLT)
➢ REQUISITOS:
1. Ato tipificado como justa causa;
2. Imediatidade na punição (*Perdão Tácito); 
3. Proporcionalidade entre punição e a falta cometida;
4. Vedação ao Bis in Idem. 
❑RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – Verbal ou Escrita. 
*Jus Postulandi – Súmula n. 425 do TST
Exceção: Ação rescisória, ação cautelar, mandado de 
segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior 
do Trabalho.
 PROCESSO DO TRABALHO 
➢ PEREMPÇÃO – JUSTIÇA DO TRABALHO 
1. Dois arquivamentos seguidos pelo não comparecimento em 
audiência; 
2. Não comparecimento para redução a termo no prazo de 5 dias 
– R.T verbal. 
Art. 786, CLT – “A reclamação verbal será distribuída antes de sua 
redução a termo.
Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, 
salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, 
ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena 
estabelecida no art. 731.”
❑PROCEDIMENTO: É a forma pela qual o processo se 
desenvolve. 
 (*Sumário, Sumaríssimo e Ordinário). 
RITO SUMÁRIO RITO SUMARÍSSIMO RITO ORDINÁRIO 
- Rito célere trabalhista - Rito célere trabalhista;
- pedido certo, determinado e 
líquido;
- vedada a citação por edital.
- Procedimento Comum - 
Complexo
VALOR DA CAUSA: Até 
dois salários mínimos.
VALOR DA CAUSA: Acima de dois 
salários até quarenta salários 
mínimos.
VALOR DA CAUSA: 
Acima de quarenta 
salários mínimos.
Não cabimento de 
Recurso -> *Violação a 
Constituição Federal. 
Aplica-se apenas aos dissídios 
individuais. *Estão expressamente 
excluídas do procedimento 
sumaríssimo as demandas em que a 
ADM. Pública direta, autárquica 
e fundacional forem parte. 
TESTEMUNHAS: Limite 
de 3 para cada parte 
TESTEMUNHAS: Limite de 2 para 
cada parte - Comparecimento 
independentemente de intimação. 
Caso haja o não comparecimento, as 
testemunhas poderão ser intimadas, 
desde que comprovado o convite 
TESTEMUNHAS: Limite 
de 3 para cada parte 
▪RESPONSABILIDADE – PAGAMENTO – CUSTAS
*ISENÇÃO: União, Estado, Município, DF, autarquias e 
fundações que não explorem atividade econômica; MPT; 
Beneficiários da Justiça Gratuita; Estados estrangeiros; 
Empresas Brasileiras de Correios e Telégrafos. 
ACORDO CUSTAS DIVIDIDA DE FORMA 
IGUALITÁRIA ENTRE AS PARTES, 
SALVO AJUSTE EM CONTRÁRIO. 
SENTENÇA PARTE VENCIDA – PAGAMENTO DAS 
CUSTAS
FASE DE EXECUÇÃO CUSTAS PELO EXECUTADO
DISSÍDIO COLETIVO PARTES VENCIDAS – 
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA 
PELAS CUSTAS
➢ BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA
✓Perceber salário igual ou inferior ao dobro do mínimo 
legal; 
OU
✓Declarar que não está em condições de arcar com as 
custas do processo, sem prejuízo do sustento próprio / 
família. 
*Qual o momento da concessão ? OJ n. 269 da SDI-I/TST
“O benefício da justiça gratuita pode ser requerido em qualquer 
tempo ou grau de jurisdição, desde que, na fase recursal, seja o 
requerimento formulado no prazo alusivo ao recurso.”. 
➢HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO - Súmula n. 418 do TST
“A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo 
direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.”
➢ TUTELA PROVISÓRIA – Súmula n. 414 do TST
No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da 
sentença, cabe mandado de segurança, em face da inexistência de recurso 
próprio.
➢ÔNUS DA PROVA
*ART. 818 DA CLT - “ A prova das alegações incumbe à parte que as 
fizer.”
*ART. 373 DO CPC -“ O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo do direito do autor.
§ 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa 
relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o 
encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da 
prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo 
diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que 
deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe 
foi atribuído.
§ 2o A decisão prevista no § 1o deste artigo não pode gerar situação em 
que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou 
excessivamente difícil.”
➢ PREPOSTO
*SÚMULA N. 377 DO TST: 
“Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra 
micro ou pequenoempresário, o preposto deve ser necessariamente 
empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e 
do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 
2006. ”
*ART. 843, § 1º DA CLT: 
“É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou 
qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas 
declarações obrigarão o proponente.”
➢HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. 
➢ SÚMULA N. 219 DO TST
I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários 
advocatícios não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo 
a parte, concomitantemente: 
a) estar assistida por sindicato da categoria profissional; 
b) comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo 
ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar 
sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família. (art.14,§1º, da Lei 
nº 5.584/1970).
 
II - É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em 
ação rescisória no processo trabalhista. 
III – São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente 
sindical figure como substituto processual e nas lides que não derivem da 
relação de emprego.
(...)
➢ LITISCONSORTES COM PROCURADORES DIFERENTES
OJ 310, SDI-I/TST
“Inaplicável ao processo do trabalho a norma contida no art. 
229, caput e §§ 1º e 2º, do CPC de 2015 (art. 191 do CPC de 1973), 
em razão de incompatibilidade com a celeridade que lhe é inerente.”
➢ COMPENSAÇÃO ➢ DEDUÇÃO ➢ RETENÇÃO
Quando as partes são 
credoras e devedoras 
simultaneamente. 
É a dedução realizada 
em razão de verbas 
que já foram pagas 
durante a relação de 
trabalho.
É o direito do credor 
em conservar sob 
sua possa a coisa 
legitimamente, até 
que a obrigação seja 
adimplida. 
- Deve ser arguida em 
contestação – Art. 767 
da CLT. 
- Pode ser alegada e 
conhecida em qualquer 
grau / tempo. 
- Deve ser arguida 
em defesa – Art. 767 
da CLT. 
- Não pode ser 
reconhecida de ofício. 
- Poderá se 
reconhecida de ofício. 
- Não pode ser 
reconhecida de ofício. 
DEFESA - CONTESTAÇÃO
 RÉGUA PROCESSUAL
*Não cabe R.R e Embargos ao TST => Procedimento 
Sumaríssimo por violação a: 
- Lei Federal 
- Orientação Jurisprudencial – OJ. 
➢ RECURSOS TRABALHISTAS 
- Preparo 
(CUSTAS + DEPÓSITO RECURSAL) 
*Depósito Recursal: R.O, R.R, Embargos ao TST, Rext e Ag. De 
Instrumento - Atingido o valor da condenação, nenhum depósito mais 
é exigido para qualquer recurso.
*Complementação => 5 D => Deserção. 
- Uniformidade dos prazos recursais trabalhistas 
- Prazo: 8 dias 
- Exceções: Embargos de Declaração (5 D) e Rext (15 D). 
▪Efeitos do Recursos 
-Efeito devolutivo => Art. 899 da CLT – Transfere ao 
juízo “ad quem” o conhecimento das matérias julgadas pelo 
juízo “a quo”.
*Não suspende a decisão recorrida que admite a execução 
provisória 
-Efeito Suspensivo – Súmula n. 414 do TST. 
- AÇÕES DE COMPETÊNCIA DO TST: 
✓MS;
✓ Ação Rescisória;
✓H.D;
✓Dissídio Coletivo. 
*Cabimento de Recurso Ordinário. 
➢ IRRECORRIBILIDADE DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS 
*Art. 893, parágrafo primeiro, CLT. 
(recurso imediato x recurso mediato) – Protesto antipreclusivo
 *Agravo de Instrumento (pressupostos de 
admissibilidade)
Intrínsecos: Legitimidade, capacidade e interesse. 
Extrínsecos: Prev. Contratual, preparo, adequação e 
tempestividade. 
*EXCEÇÃO => SÚM 214, TST. 
“c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a 
remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que 
se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, 
§ 2º, da CLT”.

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