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RESUMO AVE- ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. Conceito: déficit neurológico, com instalação sibita, que ocorre quando há interrupção da irrigação sanguínea para o encéfalo, focais globais de origem vascular. AVC ISQUEMICO: 80% dos casos. Refere-se a uma perda súbita a função em consequência da ruptura do suprimento sanguíneo para determinada parte do encéfalo. O tratamento precoce com trombolíticos para ave isquêmico resulta em menos sintomas desse distúrbio e em menor perda da função. A terapia trombolítica tem uma janela terapêutica de 4 HORAS E 30 MINUTOS após o início dos sintomas do ave. Δt 4h e 30 min. O AVE ISQUEMICO pode ser tromboembólico, embólico e embólicos cardiogênicos. TROMBOEMBÒLICOS: formação de placa de ateroma, na túnica intima. Conforme a gordura vai se agregando gera um processo inflamatório e essa túnica se rompe, provocando sangramento, o organismo tenta estancar enviando plaquetas e elas começam a se aderir e forma uma rede de fibrina. Essa rede forma um coagulo ou um trombo impedindo a circulação sanguínea no vaso. Assim se dá um AVE isquêmico trombolítico como o sangue não passa o neurônio começa a isquemia. EMBÓLICO: o coagulo ou trombo consegue se desprender (deslocamento da placa de ateroma). O sangue leva para o cérebro, e oclui a vascularização do neurônio. EMBÓLICOS CARDIOGÊNICOS: estão associados a arritmias cardíacas, habitualmente á fibrilação atrial. Os aves embólicos também podem estar associados a valvopatias cardíacas e trombos no ventrículo esquerdo. Os embolos originam-se do coração e circulam até a vasculatura cerebral, mais comumente a artéria cerebral media esquerda. Pode ser evitado com o uso de anticoagulante em clientes com fibrilação atrial. TERAPIA ALVO: ZONA DE PENUMBRA-em torno da área do infarto, a qual consiste em tecido cerebral isquêmico, que pode recuperado com intervenção no momento certo. A área de penumbra pode ser revitalizada pela administração do ativador de plasmogenio tecidual. ( T –PA) ( ex ... alteplase, estreptoquinase). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Dormência ou fraqueza da face, do braço ou da perna particularmente em um lado do corpo. Confusão ou alteração do estado mental. Dificuldades de falar ou de se compreender o que se fala. Distúrbios visuais. Dificuldade de caminhar, tontura ou perda do equilíbrio ou da coordenação. Cefaleia intensa e súbita. Desvio de rima labial. CRITERIOS DE EXCLUSÃO para terapia trombolítica. Ulcera gástrica ativa; Pressão sistólica maior 220, não é uma contraindicação absoluta. Deve se controlar a PA antes de trombolizar- controle pressórico imediatamente om nitroprossiato de sódio parenteral. Traumatismo crânio encefálico e AVC nos últimos 3 meses Discrasia sanguínea; INR acima de 2- valor normal 1,5. História de tumor cerebral. ALTEPLASE -> dose de 0,9 mg/kg com dose máxima de 90mg. Diluídos em soro de 200 a 250 ml (SF 0,9%), são administrados 10% da dose calculada em bolus, IV durante um minuto. A dose remanescente (90%) e administrado em bomba de infusão por via IV durante uma hora. (Passar o restante do equipo). Estar atento para elevação súbita da PA, nível de consciência e dor abdominal aguda. AVE HEMORRAGICO: Os ave hemorrágicos respondem por 15 a 20% dos distúrbios vasculares encefálicos e são principalmente causados por hemorragia intracraniana ou subaracnóidea, tendo como origem um sangramento dentro do tecido cerebral, nos ventrículos ou no espaço subaracnóideo. A hemorragia intracerebral primária em consequência de uma ruptura espontânea de pequenos vasos é responsável por aproximadamente 80% dos casos de AVE hemorrágico e é motivada principalmente pela hipertensão não controlada. No indivíduo idoso a principal causa é a Angiopatia amiloide cerebral. A fisiopatologia do AVE hemorrágico depende da causa e do tipo de distúrbio vascular encefálico. O metabolismo encefálico normal é interrompido pela exposição do encéfalo pelo sangue, pela elevação da PIC em consequência da súbita entrada de sangue no espaço subaracnóideo, que comprime e lesiona o tecido encefálico, ou por isquemia secundária do encéfalo, em consequência de redução da pressão de perfusão e do vaso espasmo que frequentemente acompanham a hemorragia subaracnóidea. CONDUTA DE ENFERMAGEM (importante): Realizar anamnese, exame físico dando foco na parte neurológica. Realizar/encaminhar para TC de crânio, para um possível diagnóstico de AVC. - CONFIRMADO AVE ISQUÊMICO: - Manter paciente em cabeceira a 0° até trombolise; -identificar Δt do início dos sintomas ( 4h e 30 min); Realizar exames laboratoriais ( coagulograma, hemograma, ureia, creatinina, eletrólitos, glicemia, etc.) - Realizar dois acessos venosos calibrosos;r - Trombolizar paciente usando medicamento ALTEPLASE, (conduta acima). HEMORRAGICO: - Manter cabeceira em 35-45°; -instalar cateter PIC - Monitorizar PAM _ Manter PPC > 70 - Se o hematoma for maior de 30 cm3 será encaminhado para internação cirúrgica. Até 30cm3 tratamento conservador. - Não aspirar sem necessidade caso esteja entubado; - Realizar Hidantal ( fenitoina) em soro fisiológico correr em 1 h... 20ml/kg; - Manter paciente em RASS 5 ou Ransay 6. CONDUTA EM AMBOS: Controle pressórico; Controle de temperatura ( manter levemente hipotérmico ); Controle glicémico – 82 -140 mmhg; Monitorização do paciente ( FC, FR, PA e oximetria de pulso) PACO2: 35 – 45, PAM entorno de 100 mmHg.
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