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Instrumentos de gestão urbana

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OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANA 
NA ESCALA URBANA E METROPOLITANA 
Prof.: 
Camila Furukava / Luis Alessandro 
PLANO DE AULA - Introdução 
OBJETIVO S: Apresentar os principais 
instrumentos de gestão urbana na escala 
urbana e metropolitana, visando compreender 
o contexto em que se realizam as relações e 
aplicações destes instrumentos com a gestão e 
construção das cidades e dos espaços de 
cidadania. 
TEMA 
OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANA NA ESCALA URBANA E 
METROPOLITANA 
METODOLOGIA 
Aula expositiva dialogada com uso de 
projeção para expor os principais 
elementos que subsidiarão a discussão 
sobre a observação empírica da Obra de 
Reestruturação da Av. Engenheiro 
Roberto Freire, Zona Sul de Natal/RN. 
PLANO DE AULA - Introdução 
Planejamento e Projeto Urb. e Regional 
TEMA 
OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANA NA ESCALA URBANA E 
METROPOLITANA 
BIBLIOGRAFIA 
DUARTE. Marise Costa da Souza. Espaços especiais urbanos: Desafios à efetivação dos 
direitos ao meio ambiente e à moradia. Rio de Janeiro: Observatório das Metrópoles, 
2011. 
SCHIFFER, S. T. R. Novos instrumentos de gestão urbana: entre as transformações 
socioeconômicas e a participação de organizações sociais. In: 52o Congresso Internacional 
de Americanistas, 2006, Sevilha. Novas dimensões da indústria e do urbano nas 
metrópoles latino-americanas). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006. v. 1. 
ROLNIK, Raquel (coord). Estatuto da Cidade: guia de implementação pelos municípios e 
cidadãos. Brasília: Polis, 2005. 
 
 
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
Conhecer os principais instrumentos de gestão urbana, compreendendo sua inserção na 
política urbana e sua relação com as práticas da gestão e da elaboração e implantação 
de projetos urbanos. 
DIVISÃO DO TEMA NOS 3 EIXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Contexto histórico urbanístico dos instrumentos de gestão 
urbana no Brasil; 
2. Quais são os instrumentos de gestão urbana na esfera 
federal, estadual e municipal; 
3. Como estes instrumentos se relacionam na prática na 
cidade do Natal: Obra de reestruturação da Av. Engenheiro 
Roberto Freire. 
 
 
 
 
Princípio 
(concepção maior) 
x 
Diretrizes (norteia a efetivação do princípio) 
x 
Instrumentos (são ferramentas de materialização das diretrizes e 
princípios 
 
 
 
 
1. CONTEXTO HISTÓRICO URBANÍSTICO DOS INSTRUMENTOS 
DE GESTÃO URBANA NO BRASIL 
 
 
Contexto histórico urbanístico para a criação 
dos instrumentos de gestão urbana 
IBGE, 2010 
 
• Problemas urbanos impulsionaram a criação do urbanismo e 
a necessidade de leis e instrumentos urbanísticos que 
orientassem os gestores para o crescimento das cidades e 
das construções- Políticas Higienistas, os Planos Diretores. 
 
• Crescentes discussões sobre a política urbana e as escalas de 
gestão (município, estado e União). 
 
• 1964 – Ditadura no Brasil – modelo urbanísticos modernista, 
progressista é amplamente difundido pelo Governo Federal. 
 
 
 
Contexto histórico urbanístico para a criação 
dos instrumentos de gestão urbana 
http://www.historiabrasileira.com/brasil-republica/censura-no-regime-militar/ 
Contexto histórico urbanístico para a criação 
dos instrumentos de gestão urbana 
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/alegitimacao-poder-durante-
ditadura-militar.htm 
 
• 1970/1980 – o Estado era a variável discutida (Souza, 2004) 
 
• 1980 – crítica ao modelo modernista de planejamento / 
funcionalista / centralizado – busca-se a identidade urbana – 
pós-modernismo – movimento internacional e nacional 
 
• 1988 – Reforma Política 
 
 
Contexto histórico urbanístico para a criação 
dos instrumentos de gestão urbana 
Contexto histórico urbanístico para a criação 
dos instrumentos de gestão urbana 
FORUM NACIONAL DE REFORMA URBANA 
Contexto histórico urbanístico para a criação 
dos instrumentos de gestão urbana 
FORUM NACIONAL DE REFORMA URBANA 
Ato Público no Dia Nacional da Emendas Populares, 
em frente ao Congresso Nacional (12/08/87) 
Tais propostas deram forma à noção 
do Direito à Cidade, entendido 
como A IDÉIA DE CONSTRUÇÃO DE 
UMA ÉTICA URBANA 
FUNDAMENTADA NA JUSTIÇA 
SOCIAL E NA CIDADANIA. 
Contexto histórico urbanístico para a criação 
dos instrumentos de gestão urbana 
 
• Constituição Federal de 1988 
– Função Social da Propriedade – Planos Diretores 
– Gestão Democrática 
– Municipalização do Poder 
– Diminuição da influência do Estado 
– Aumento da competitividade entre os municípios 
(Observatório, 2009; Souza, 2004) 
 
 
 
 
Novos desafios: Instituir Instrumentos Urbanísticos 
Adequados e Regulamentar o Art. 182 -183 da C.F. 
Décadas de 
70 e 80 
Década 
de 90 
 
Plano Diretor de 
Desenvolvimento 
Integrado 
(PDDI) 
 
Plano Diretor 
de Reforma 
Urbana 
Marco do 
Planejamento 
Tecnocrático 
Recupera a 
dimensão 
Política do 
Planejamento 
 
 
A partir de 
2001 
Estatuto da 
Cidade 
Lei 10.257 
(10/07/2001) 
Planos 
Diretores 
Participativos 
PROCESSO DE 
REDEMOCRATIZAÇÃO 
DO PAÍS 
Contexto histórico urbanístico para a criação 
dos instrumentos de gestão urbana 
 
• Desafios da integração dos instrumentos e 
escalas de planejamento 
 
CF (1988) 
EC (2001) 
Município 5 
Município 4 
Município 2 
Município 3 
Municí
pio 1 
Considerações da parte 
DIVISÃO DO TEMA NOS 3 EIXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Contexto histórico urbanístico dos instrumentos de gestão 
urbana no Brasil; 
2. Quais são os instrumentos de gestão urbana na esfera 
federa, estadual e municipal; 
3. Como estes instrumentos se relacionam na prática na 
cidade do Natal: Obra de reestruturação da Av. Engenheiro 
Roberto Freire. 
 
 
 
Quais são os principais instrumentos de gestão 
urbana a partir da Constituição Federal de 
1988 nas escalas federal, estadual e municipal 
Federal 
Constituição Federal 
Estatuto da Cidade 
Estadual 
Conselhos 
Consórcios 
Região Metropolitana 
Municipal 
Planos Diretores 
Lei Orgânica 
Código de Obras 
Principais instrumentos de gestão urbana 
Escala Federal 
 
• Constituição Federal 
– Política Urbana (Capítulo II) 
• Artigo 182 e 183 - 
Função social da cidade 
 
 
 
• Estatuto da Cidade 
– Princípios e diretrizes para 
aplicação dos instrumentos: 
• Gestão Democrática 
• Direito a Cidade 
Figura: Aprovação da Constituinte ,1988 
Fonte: http://mundopauta.wordpress.com/2012/12/08/direito-constitucional/ 
Figura: Seminário Internacional. 10 anos do Estatuto da Cidade 
Fonte: 
http://por.habitants.org/news/habitantes_das_americas/brasilia_movi
mentos_populares_apontaram_urgencia_na_implementacao_ampla_d
o_estatuto_da_cidade 
 
• Estatuto da Cidade – Guia de Implementação do Ministério 
das Cidades (2005) separa os instrumentos em 4 grupos 
aplicáveis por meio do Plano Diretor: 
 
– INSTRUMENTOS DE INDUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO 
– INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO DA POLÍTICA URBANA 
– INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA 
– INSTRUMENTOS DE DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO URBANA 
 
 
 
 
 
Principais instrumentos de gestão urbana 
Escala Federal aplicados pelo município 
Principais instrumentos de gestão urbana 
Escala Federal aplicados pelo município 
INSTRUMENTOS DE 
INDUÇÃO DO 
DESENVOLVIMENTO 
 
• Parcelamento, Edificação 
ou Utilização Compulsórios 
(arts. 5o e 6o); IPTU 
Progressivo no Tempo (art. 
7o); Desapropriação com 
Pagamento em Títulos (art. 
8o), 
 
 
 
Consórcio Imobiliário (art.46); Outorga Onerosa do Direito de Construir (arts. 28 a 31), 
Direito de Superfície (arts. 21 a 24); Transferência do Direito de Construir (art. 35); 
Operações Urbanas Consorciadas (arts. 32 a 34); Direito de Preempção (arts. 25 a 27). 
Principais instrumentos de gestão urbana 
Escala Federal aplicados pelo município 
 
– INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO DA POLÍTICA URBANA 
 
• Regulação urbanística e o financiamento do desenvolvimento 
urbano; Critérios de avaliação da contrapartida: Critério da 
Valorização do Terreno, Critério do Terreno Virtual, O Valor 
da Contrapartida, Outras Formas de Venda de Potencial 
 
 
 
 
 
 
INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO 
FUNDIÁRIA 
• Zonas Especiais de Interesse Social, 
Usucapião Especial de Imóvel Urbano, 
A Concessão de Uso Especial para Fins 
de Moradia, A Concessão de Direito 
Real de Uso (CDRU) 
 
 
 
 
Principais instrumentos de gestão urbana 
Escala Federal aplicados pelo município 
 
 
 
 
 
Principais instrumentos de gestão urbana 
Escala Federal aplicados pelo município 
INSTRUMENTOS DE 
DEMOCRATIZAÇÃO DA 
GESTÃO URBANA 
 
Órgãos Colegiados de Política 
Urbana; Debates, audiências 
e Consultas Públicas; 
Conferências sobre Assuntos 
de Interesse Urbano (arts. 43 
a 45); Estudo de Impacto de 
Vizinhança (arts. 36 a 38); O 
Veto ao Plebiscito e 
Referendo; Gestão 
Orçamentária Participativa; 
Gestão Participativa 
Metropolitana 
 
 
 
 
Principais instrumentos de gestão urbana 
Escala Federal 
Tabela 1. Principais instrumentos da gestão na Escala Federal 
Leis Federais Princípios e diretrizes Instrumentos de 
destaque 
Constituição 
Federal 
Função Social da 
Cidade e da 
Propriedade 
Plano Diretor 
Estatuto da 
Cidade 
Gestão democrática Plano Diretor 
Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA) 
Órgãos do Colegiado 
Fonte: Elaborado pela candidata , 2013. 
Quais são os principais instrumentos de gestão 
urbana a partir da Constituição Federal de 
1988 nas escalas federal, estadual e municipal 
Federal 
Constituição Federal 
Estatuto da Cidade 
Estadual 
Conselhos 
Consórcios 
Região Metropolitana 
Municipal 
Planos Diretores 
Lei Orgânica 
Código de Obras 
• Responsabilidades: 
– Criação da Região Metropolitana; 
– Articulação das questões metropolitanas entre os 
municípios – resíduos sólidos e trânsito e transporte; 
– Função socioambiental da propriedade: Zoneamento 
Ambiental – Parque das Dunas em Natal 
 
 
 
 
Principais instrumentos de gestão urbana 
Escala Estadual 
Art. 25 - § 3º - “Os Estados poderão, mediante lei 
complementar, instituir regiões metropolitanas, 
aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por 
agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a 
organização, o planejamento e a execução de funções 
públicas de interesse comum” (BRASIL, 1998) 
Principais instrumentos de gestão urbana 
Escala Estadual 
• Instrumentos da política metropolitana: 
• Conselhos 
• Consórcios (resíduos sólidos) 
• Planos Estaduais (resíduos sólidos) 
• Conferências 
 
• Os municípios podem também se organizar por meio 
de CONSÓRCIO PÚBLICO. 
 
• Especificidades e estrutura dos municípios no 
consórcio. 
 
 
 
 
 
Principais instrumentos de gestão urbana 
Escala Estadual 
Figura: Reportagem sobre o consórcio público de Resíduos Sólidos. Fonte: 
http://www.rn.gov.br/imprensa/noticias/semarh-continua-estruturacao-dos-consorcios-de-residuos-solidos/15543/ 
 
Tabela 2. Principais instrumentos da gestão na Escala Estadual 
Leis estaduais Princípios e diretrizes 
em consonância com 
as leis federais 
Instrumentos de 
destaque 
Macrozoneamento 
ambiental 
Constituição Federal 
: Função Social da 
Cidade e da 
Propriedade 
Zoneamento ambiental 
Lei de criação da 
Região 
Metropolitana 
Estatuto da Cidade 
: Gestão democrática 
Consórcios Públicos 
 
Fonte: Elaborado pela candidata , 2013. 
Principais instrumentos de gestão urbana 
Escala Estadual 
Quais são os principais instrumentos de gestão 
urbana a partir da Constituição Federal de 
1988 nas escalas federal, estadual e municipal 
Federal 
Constituição Federal 
Estatuto da Cidade 
Estadual 
Conselhos 
Consórcios 
Região Metropolitana 
Municipal 
Planos Diretores 
Lei Orgânica 
Código de Obras 
Tabela 2. Grupos de instrumentos do Plano Diretor 
Grupo Objetivo Instrumentos 
1 – CONTROLE 
DA 
ESPECULAÇÃO 
IMOBILIÁRIA 
Estabelecem a interação entre 
regulação urbana e a lógica de 
formação de preços no mercado 
imobiliário e buscam coibir a 
retenção especulativa de terrenos 
na cidade. 
 
Parcelamento, Edificação e Utilização 
Compulsória; Imposto Predial e 
Territorial Urbano Progressivo no 
tempo; Desapropriação com 
pagamento em títulos da dívida 
pública; Usucapíão Especial de Imóvel 
Urbano; Direito de Superfície / cessão 
do direito útil; Direito de Preempção; 
Outorga Onerosa do Direito de 
Construir; Transferência do Direito de 
Construir (áreas de interesse histórico, 
ambiental, operações urbanas); 
Operações Urbanas Consorciadas. 
2 – 
REGULARIZAÇÃO 
FUNDIÁRIA 
Regularização fundiária de áreas 
ocupadas e não tituladas da 
cidade e política de habitação de 
interesse social do município 
Área ou Zona especial de interesse 
social; Usucapião Urbano; Concessão 
de uso especial para fins de moradia. 
3 – GESTÃO 
DEMOCRÁTICA 
Estabelece os mecanismos de 
democratização da gestão urbana 
e ampliação dos direitos de 
cidadania 
 
Conselhos de Habitação e 
desenvolvimento Urbano, 
Conferências da Cidade, Audiências 
Públicas, Estudos de Impacto e 
Vizinhança, Orçamento Participativo 
Iniciativa Popular, PLANO SETORIAL 
 
Tabela 3. Principais instrumentos da gestão na Escala Municipal 
Leis municipais Princípios e diretrizes 
em consonância com 
as leis federais 
Instrumentos de 
destaque 
Plano Diretor Constituição Federal 
: Função Social da 
Cidade e da 
Propriedade 
Estudo de Impacto de 
Vizinhança; 
Outorga Onerosa; 
Operação Urbana 
Consorciada. 
 
Fonte: Elaborado pela candidata , 2013. 
Principais instrumentos de gestão urbana 
Escala Municipal 
Onde encontrar estas leis? 
Constituição Federal 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm 
Estatuto da Cidade – Lei nº 10.257/2001 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm 
Consórcio Público - Lei nº 11.107/2005 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm 
Plano Diretor de Natal 
http://www.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/ctd-102.html#legislacao_div 
Lei Orgânica do município do Natal 
http://www.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/ctd-102.html#legislacao_div 
Código de Obras em Natal 
http://www.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/ctd-102.html#legislacao_div 
 
Considerações da parte 2 
 
DIVISÃO DO TEMA NOS 3 EIXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Contexto histórico urbanístico dos instrumentos de gestão 
urbana no Brasil; 
2. Quais são os instrumentos de gestão urbana na esfera 
federa, estadual e municipal; 
3. Como estes instrumentos se relacionam na prática na 
cidade do Natal: Obra de reestruturação da Av. 
Engenheiro Roberto Freire. 
 
 
 
Como estes instrumentos e as 
escalas de gestão urbana se 
relacionam na cidade do Natal e 
Região Metropolitana 
Mobilidade Urbana: Estudo de 
Caso na Obra de Reestruturação 
da Av. Engenheiro Roberto Freire, 
Natal/RN 
Mobilidade Urbana: Estudo de Caso na Obra de 
Reestruturação da Av. Engenheiro Roberto Freire 
bicicletada 
bicicletada 
Para que organizar na logística das legislações e 
instrumentos de gestão urbanaIntegração e consonância 
com as diversas escalas de 
planejamento e gestão a 
fim de evitar 
incompatibilidades e 
entraves para a instituição 
de planos, programas e 
projetos urbanos. 
Evitar obras fragmentadas 
na cidade, dissonantes das 
demandas da sociedade e 
das legislações vigentes. 
Construir cidades menos 
excludentes e mais 
acessíveis. 
Reestruturação da Av. Eng. Roberto Freire 
Intervenção Estadual 
 
Figura: Imagem da maquete da obra de Reestruturação da Avenida Engenheiro Roberto Freire. 
Fonte: Maquete do Governo do Estado, 2013. Imagem recortada por Alexsandro Ferreira, 2013. 
Obra de Reestruturação da Eng. Roberto Freire 
Vínculos com os instrumentos e as escalas de gestão urbana 
Tabela 4: Relação da escala de gestão, com os instrumentos de aplicação 
Escala Instrumento 
Federal Política de Mobilidade Urbana Nacional 
(Lei 12.587/2012) 
Estadual Política de Mobilidade Urbana da Região 
Metropolitana (não existe) 
Municipal Plano Diretor (LC 82/07) 
Política de Mobilidade Urbana 
Municipal (não existe) 
Fonte: Elaborado pela candidata, 2013 
Federal 
Constituição Federal 
Estatuto da Cidade 
Estadual 
Consórcios 
Região Metropolitana 
Municipal 
Planos Diretores 
Obra de Reestruturação da Eng. Roberto Freire 
Vínculos com os instrumentos e as escalas de gestão urbana 
• Art. 1o - vincula a discussão de mobilidade ao Artigo 182 da 
Constituição Federal e aos princípios do Estatuto da Cidade e tem 
como objetivo integrar diferentes modalidades de transporte. 
 
• Art. 3o - define mobilidade urbana como um “conjunto 
organizado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e 
de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e 
cargas no território do Município”, sendo estes motorizados e NÃO 
MOTORIZADOS. 
 
• Diretriz: “prioridade dos modos de transportes não motorizados 
sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo 
sobre o transporte individual motorizado” 
Mobilidade urbana: Lei n° 12.587/2012 
Lei Federal 
Federal 
Constituição Federal 
Estatuto da Cidade 
Estadual 
Consórcios 
Região Metropolitana 
Zoneamento ambiental 
Municipal 
Planos Diretores 
Obra de Reestruturação da Eng. Roberto Freire 
Vínculos com os instrumentos e as escalas de gestão urbana 
1970 1980 
Fonte: Plano Estratégico da RMNatal. Volume 3, p.189 in “Metropolização e Megaeventos: os impactos da Copa do Mundo 
/ 2014 e Olimpíadas / 2016”. 
 
1990 2000 
Fonte: Plano Estratégico da RMNatal. Volume 3, p.189 in “Metropolização e Megaeventos: os impactos da Copa do Mundo 
/ 2014 e Olimpíadas / 2016”. 
 
“Metropolização e Megaeventos: os 
impactos da Copa do Mundo / 2014 e 
Olimpíadas / 2016”. 
Parnamirim: 
4,97 
Natal: 1,21 
2,36 
2,30 
2,38 
Os municípios contíguos à Natal 
cresceram em um ritmo duas a 
três vezes o Polo. Haverá um 
aumento de fluxo e movimento 
pendular cada vez mais intenso, 
em um processo de 
recentralização do polo ao 
mesmo tempo de expansão da 
mancha urbana: acontece que 
os municípios vizinhos não 
diversificam seu quadro socio-
econômico a ponto de criar sub-
centralidades fortes. 
Fonte: Grupo de Estudos Habitação, Arquitetura e Urbanismo 
da UFRN (2011), adaptado pelos autores (2012). 
ENTORNO DA ARENA DAS DUNAS 
Sem conexão com as demais obras de 
mobilidade – fragmentada no 
território 
“Metropolização e Megaeventos: os 
impactos da Copa do Mundo / 2014 e 
Olimpíadas / 2016”. 
Fere o instrumento: Plano Diretor 
Municipal 
A OBRA ADENTRA O PARQUE DAS 
DUNAS E A ZONA DE PROTEÇÃO 
AMBIENTAL 2 
 
 
Fere os instrumentos: Estatuto da 
Cidade, Zoneamento ambiental 
estadual e Plano Diretor 
 
 
paisagem 
 
desenvolvimento = respeito aos 
espaços ambientais 
 
 
Federal 
Constituição Federal 
Estatuto da Cidade 
Estadual 
Consórcios 
Região Metropolitana 
Municipal 
Planos Diretores 
Obra de Reestruturação da Eng. Roberto Freire 
Vínculos com os instrumentos e as escalas de gestão urbana 
Plano Diretor de Natal 
Lei Municipal 
Dinâmica Demográfica: 
Natal (2010) 
Figura 1. Densidade Demográfica 
(Hab/Km2). Quanto mais escuro o setor, 
mais pessoas morando na área. 
Região Sul: 0,66 
Região 
Oeste: 1,1 
Região Leste: 0,07 
Região Norte:2,18 
“Metropolização e Megaeventos: os 
impactos da Copa do Mundo / 2014 
e Olimpíadas / 2016”. 
Profº. Drº. Alexsandro F. Cardoso da Silva - 
Coordenador Regional (Nordeste) do Projeto 
de Pesquisa 
Fonte: Grupo de Estudos Habitação, Arquitetura e Urbanismo 
da UFRN (2011), adaptado pelos autores (2012). 
ENTORNO DA ARENA DAS DUNAS 
Fonte: www.copatransparente.gov.br/acoes/programa-de-mobilidade-urbana-da-
cidade-de-natal. Acesso disponível: 17 de maio de 2013. 
compreendem, da ampliação de 
vias para carros individuais 
AMPLIAÇÃO PONTUAL DA 
CAPACIDADE (APC) 
“Metropolização e Megaeventos: os 
impactos da Copa do Mundo / 2014 e 
Olimpíadas / 2016”. 
Fere o instrumento: Política de 
mobilidade nacional 
Relação entre as diversas esferas: 
Licenciamento da obra de reestruturação da Avenida Eng. Roberto Freire 
Obra Estadual – Licenciamento Municipal 
 
Licença Prévia x Estudo de Impacto Ambiental – EC / Plano Diretor 
 
Relação entre as diversas esferas: 
Instrumento de Gestão democrática 
Tabela 5. Relação entre as diversas esferas na obra de Reestruturação da Engenheiro 
Roberto Freire 
Esfera Instrumento Geral Diretriz Instrumentos específicos 
Federal Estatuto da Cidade Gestão 
democrática 
Audiências Públicas, Estudo de 
Impacto de vizinhança 
Estadual Planos, políticas e 
projetos 
Gestão 
democrática 
Audiências Públicas, Conselhos e 
conferências para elaboração/ 
complementação do projeto 
 
Municipal Plano Diretor e 
licenciamento de 
obras 
Gestão 
democrática 
Estudo de Impacto de 
Vizinhança para o licenciamento 
da obra, oficinas de bairro e 
Plano Setorial 
Fonte: Elaborado pela candidata, 2013 
Gestão democrática e Movimentos sociais 
 
• Importância destas discussões 
 
• Audiências públicas 
(seminários/conselhos/conferencias/oficinas) 
 
• Contribuições sociais 
 
• Respostas do Poder Público 
 
• Integração das diferentes escalas políticas: 
• Governo do Estado e Município 
Contribuições apresentadas pela sociedade 
Gestão Democratica 
Fere a diretriz da Gestão democrática (federal, estadual e municipal) 
 
Destaque para a necessidade de aplicação das etapas previstas nos 
instrumentos: Plano Diretor, Código de Obras e outras legislações. 
PLANOS 
• VISÃO GLOBAL DA CIDADE REAL – QUE CIDADE QUEREMOS: 
• DEFINE: PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E INSTRUMENTOS 
• ELEGE: ÁREAS E INTERVENÇÕES PRIORITÁRIAS 
• SÃO ELES: PLANO DIRETOR DE MOBILIDADE URBANA MUNICIPAL E 
METROPOLITANO E O PLANO DIRETOR DE NATAL 
PROJETOS 
• ELABORADO A PARTIR DOS PLANOS PARA INTEGRAR A CIDADE POR 
MEIO DE INTERVENÇÕES FÍSICAS. 
• CONTEMPLAM: MAIS DE UMA SOLUÇÃO E PROCESSOS LICITATÓRIOS 
VINCULADOS AO DIRECIONADO NOS PLANOS. 
• DEMANDAM: PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA FASE DE ELABORAÇÃO DOS 
PROJETOS, OU SEJA, ALÉM DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS 
POLÍTICA 
Direcionamentos segundo a lei 
ARTICULAÇÃO / RECURSO / 
GARANTIR O CUMPRIMENTO DA LEI E OS PRAZOS DESTA 
 
Gestão democrática 
Justificativa social apresentado na audiência dia 06/09/2012 
Contribuições para elaboração do Termo de Referência do EIA 
Abaixo assinado contra a obra com aproximadamente 2000 
assinaturas – Espaços do cidadão 
Documentos pedindo a suspensão da licença prévia, já que não 
foi apresentado o EIA 
Semana do Meio 
ambiente / 
distribuição de 
flores no sinale 
panfletos sobre a 
obra 
Protesto na rua – espaços do cidadão 
Considerações da parte 3 
Bicicletada - Natal 
Considerações Finais 
 
A aplicação dos instrumentos de gestão urbana e metropolitana 
são fragilizados caso não haja relação das diversas escalas de 
gestão e da participação social. Além disto, os planos, programas e 
projetos sugeridos por instituições técnicas podem ser dissonantes 
do que a população anseia da cidade. 
 
A relação entre as escalas de gestão deve atender ao campo da 
localidade, sem perder de vista a escala metropolitana e as 
soluções compartilhadas entre municípios. 
 
A importância do Arquiteto Urbanista compreender os 
instrumentos de gestão urbana permeia o campo do projeto 
urbano e edilício, da capacidade de espacializar a demanda social e 
de tornar o projeto funcional, tecnicamente viável e 
economicamente sustentável. 
 
Indicação de Leitura 
 
 DUARTE. Marise Costa da Souza. Espaços especiais urbanos: Desafios à 
efetivação dos direitos ao meio ambiente e à moradia. Rio de Janeiro: 
Observatório das Metrópoles, 2011. 
 
SCHIFFER, S. T. R. Novos instrumentos de gestão urbana: entre as 
transformações socioeconômicas e a participação de organizações sociais. In: 
52o Congresso Internacional de Americanistas, 2006, Sevilha. Novas dimensões 
da indústria e do urbano nas metrópoles latino-americanas). São Paulo: 
Universidade de São Paulo, 2006. v. 1. 
 
ROLNIK, Raquel (coord). Estatuto da Cidade: guia de implementação pelos 
municípios e cidadãos. Brasília: Polis, 2005. 
 
Exercício e Avaliação 
 
Exercício: Leitura em grupo e debate sobre os instrumentos do 
estatuto da Cidade. Leitura orientada pelo livro “Guia de 
Implementação do Estatuto da Cidade” do Ministério das Cidades, 
2005. Objetivo: exercitar a relação entre os instrumentos e a 
prática na cidade com temas atuais, visando compreender as 
etapas de gestão democrática. 
 
Dividir temas. Doc word add. 
 
 
Referências 
AMPA; CAAU/UFRN. JUSTIFICATIVA SOCIAL: Contra o projeto de engenharia da 
ampliação da Av. Engenheiro Roberto Freire / Natal-RN. Documento entregue na 
audiência pública do dia 06/09/2012, promovida pelo governo do estado. AMPA: 
Natal, 2012 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Texto constitucional 
promulgado em 5 de Outubro de 1988, com alterações adotadas pelas Emendas 
Constitucionais n° 1/92 a 44/2004 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão n°1 
a 6/9. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2004. 
_______. Estatuto da Cidade. Lei 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os 
arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política 
urbana e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2001. 
DUARTE. Marise Costa da Souza. Espaços especiais urbanos: Desafios à efetivação 
dos direitos ao meio ambiente e à moradia. Rio de Janeiro: Observatório das 
Metrópoles, 2011. 
LAGO, L. C. (Org.). Olhares sobre a Metrópole do Rio de Janeiro: economia, 
sociedade e território. 1. ed. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2010. v. 1. 256p. 
 
 
 
Referências 
NATAL. Lei Complementar nº27 de Novembro de 2000. Cria a zona adensável no 
bairro de Ponta Negra e dá outras providencias. Diário Oficial do Estado do Rio 
Grande do Norte. Natal, 1999. 
_______. Lei Orgânica do Município de Natal. Natal, 3 abr. 1990. Disponível em: 
<http://www.natal.rn.gov.br/ps/LegislacaoWeb.do?method=imprimir>. Acesso 
em: 25 mar. 2012. 
ROLNIK, Raquel (coord). Estatuto da Cidade: guia de implementação pelos 
municípios e cidadãos. Brasília: Polis, 2005. 
SANTOS. Milton. Espaço do Cidadão. 7.ed. São Paulo: Editora da Universidade de 
São Paulo, 2007.

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