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“Gestão ambiental é o processo de articulação das ações dos diferentes agentes sociais que interagem em um dado espaço, visando garantir, com base em princípios e diretrizes previamente acordados/definidos, a adequação dos meios de exploração dos recursos ambientais/naturais, econômicos e socioculturais às especificidades do meio ambiente”. ( Lanna, 1995 *)
Pode ser Pública (Estado - constituição) ou privada (empresas, sociedade civil organizada e ONGs)
Fixa os princípios, objetivos e instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente no Brasil. foi a primeira lei federal a abordar o meio ambiente como um todo, ampliando sensivelmente o conceito de poluição e definindo-a como a degradação da qualidade ambiental. 
Estabelece o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e cria o Conselho Nacional do Meio Ambiente, 
Necessidade de maior integracão entre os níveis Federal, Estadual e Municipal.
“A Gestão Ambiental é um processo de mediação de interesses e conflitos entre atores sociais que agem sobre os meios físicos, naturais e construídos. Este processo de mediação define e redefine, continuamente: o modo como os diferentes atores sociais, através de suas práticas, alteram a qualidade do meio ambiente e, como se distribuem na sociedade os custos e benefícios decorrentes da ação destes agentes”. Ao praticar a Gestão Ambiental, o Estado distribui custos e benefícios de modo assimétrico na sociedade. A Gestão Ambiental Pública não é neutra. Órgãos de governos: Federal, Estaduais , Municipais Comunidade: Cidadãos, Consumidores e suas associações, Comissões / Conselhos ambientais (mistos), Empresas com fins lucrativos (públicas ou privadas), ONG’s ambientais e sociais e outras instituições do terceiro setor, Instituições de ensino e pesquisa ,Turistas - brasileiros e estrangeiros, Órgãos de financiamento
Púbicos – nacionais e internacionais, Privados – nacionais e internacionais Relações muitas vezes antagônicas geram necessidade de resolução do conflito Instrumentos
Comando- requisitos ambientais (legislação, licenças, autorizações, padrões de emissão etc.) 
Padrões de qualidade ambiental ; zoneamento ambiental, Licenciamento de atividades poluidoras ( SLAP)
Controle- (inspeções, notificações, poder de polícia administrativa para garantir cumprimento)
Econômicos: questão ambiental resolvida por meio de mecanismos de mercado. Ex.: princípio do usuário-pagador (taxação sobre o uso dos recursos naturais); Ex.: princípio do poluidor-pagador (encargos pela poluição gerada) e permissões comercializáveis 
Outros: Apoio a desenvolvimento científico e tecnológico; Educação ambiental; Informação ao público; Criação de Unidades de Conservação.
Licencas: Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) -> agua, residuos, ar, ruido e risco
Tipos de licenças ambientais estabelecidas pelo SLAM- Sistema de Licenciamento Ambiental
Licença Prévia – LP Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo as condicionantes a serem atendidas nas próximas fases de sua implantação.
 Em função da magnitude das alterações ambientais efetivas ou potenciais de determinados tipos de empreendimentos, o licenciamento é condicionado à realização de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima), Licença de Instalação – LI Autoriza a instalação do empreendimento de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes.
A LI pode autorizar a pré-operação, por prazo especificado na licença.
Licença de Operação – LO Expedida após a verificação do efetivo cumprimento do que consta nas licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e demais condicionantes determinadas para a operação.
Licença Ambiental Simplificada – LAS Concedida em uma única fase, atesta a viabilidade ambiental, aprova a localização e autoriza a implantação e/ou a operação de empreendimentos ou atividades enquadrados como de baixo impacto ambiental..
CONAMA 237/97 - Regulamenta a lei 6938/81 sobre competências para licenciamento
ÂMBITO FEDERAL – IBAMA Impactos ambientais em mais de um país ou estado; Mar territorial,terras indígenas plataformas e APAs; Bases ou empreendimentos militares ÂMBITO ESTADUAL – Ex. INEA RJ e demais estaduais Impactos ambientais em mais de um município; Área de preservação permanente e APA estadual ÂMBITO MUNICIPAL – Ex. SMAC/Rio e demais municipais Impactos ambientais locais; Áreas delegadas pelo Estado
Contexto Nacional Atual da Gestão Ambiental Pública
Pouca negociação e atuação em parceria por parte dos agentes públicos e privados
Viés jurídico se sobrepondo à gestão e à política ambiental.; Esgotamento do modelo implantado pela 6938/81 não está conseguindo impedir degradação ambiental e resolução de conflitos; Desarticulação entre política ambiental local/regional e global e desta com as políticas setoriais. Exemplo : conflito entre MMA ( ambientalistas) e Minist. da Agricultura agronegócios) durante governo Lula
Falta de Política Ambiental para a Amazônia sérias consequências dos desmatamento sobre o ecossistema local e o clima local regional e global 
Ecodesenvolvimento x Desenvolvimento Sustentável Ignacy Sachs (1981) define cinco dimensões do ecodesenvolvimento (a partir de Maurice Strong) :
1ª - Sustentabilidade Social - visando a uma maior justiça na distribuição dos bens e da renda, tal que fosse viável satisfazer as necessidades básicas materiais e não-materiais.
2ª - Sustentabilidade Econômica - cuja premissa seria eliminar as diferenças entre países ricos e os pobres /em desenvolvimento que seria viabilizada pela alocação e gestão mais eficientes dos recursos naturais e por fluxos de investimento público e privado para este segundo grupo de países. 
3ª - Sustentabilidade Ecológica - a ser garantida com o uso mais criativo e racional dos recursos naturais, a limitação do consumo de combustíveis fósseis e outros recursos não-renováveis e mais ações de proteção e conservação dos diversos ecossistemas do planeta, redução da poluição e dos resíduos, autolimitação do consumo material pelos países ricos; pesquisa de tecnologias mais limpas., etc.
4ª - Sustentabilidade Espacial - concentração mais equilibrada entre cidade e campo e menor concentração em áreas metropolitanas) e atividades econômicas (industrialização descentralizada, projetos de agricultura regenerativa, rede de reservas naturais e de biosfera). 
5ª - Sustentabilidade Cultural - a busca de soluções de desenvolvimento que respeitem as especificidades de cada ecossistema, de cada cultura e de cada local.
Conflitos socioambientais urbanos: crescimento urbano, gestão pública sem visão de LP, diferentes interesses dos atores sociais, fatores eco, poli, e soc, recursos limitados dos órgãos ambientais e leis/fiscalização falhos -> geram conflitos socioambientais urbanos (crescimento desordenado da cidade e favelização, aumento da criminalidade e violência, subemprego, lixo, falta de saneamento, poluição por empresas, pessoas e veículos, desrespeito das unidades de conservação)
Propostas do Relatório Brundtland sobre Cidades Principais problemas ambientais das cidades dos países industrializados são: infra-estrutura deteriorada e decadência dos centros urbanos piorando as condições vida dos habitantes que ali restaram; degradação ambiental caracterizada por poluição do ar e das águas, ainda que estejam sendo controlados e revertidos e perda de áreas verdes. A fim de garantir que os recursos limitados sejam utilizados da melhor maneira possível, o relatório sugere uma série de prioridades para uma política de assentamentos urbanos nos países do terceiro Mundo
Planejar e orientar a expansão física da cidade: Zoneamento para novos conjuntos habitacionais, cultivo, parques e áreas de lazer para crianças, Legalização de moradiasilegais, Garantir a disponibilidade da terra e de outros recursos para construção e melhoria de moradias, Sistemas financeiros habitacionais, voltados para moradias de baixo custo, para grupos comunitários e de renda mais baixa.
Suprir de infraestrutura e serviços às novas zonas habitacionais e as já existentes; Aconselhamento sobre como melhorar as condições de moradia, saúde e higiene. 
Cidades Sustentáveis III Conferência Estadual de Meio Ambiente em Pernambuco em 2008, patrocinada pelo IBAMA; Grupo de Trabalho sobre cidades sustentáveis ; Temas abordados” 1) Mobilidade, transporte, trânsito e acessibilidade (setor de transportes é responsável por 23% das emissões de gases do efeito estufa e por 70% da poluição urbana. Frota total mundial (600 milhões de veículos) nas mãos de apenas 8% da população Investir em políticas que viabilizem e privilegiem transporte público universal, em quantidade suficiente, com atendimento de qualidade. 2) Ecologia Urbana (Praticar políticas de uso e ocupação do solo que: reduzam impermeabilização, privilegiem vegetação nas áreas privativas, reabilitem áreas urbanas ( lazer + verde), Minimizar as ilhas de calor: arborização urbana, com o uso de espécies nativas, praças, parques, unidades de conservação municipais. Definir indicadores de qualidade ambiental: IQA: ha de parques/hab; m² de área verde/hab, % ha UC ≥ 20% área do município 3)Cidadania e conforto urbano: Gestão estratégica pautada sobre o desempenho de seus indicadores sociais: IDH, analfabetismo, longevidade, presença de doenças da pobreza, etc. Atender a todas as necessidades de seus cidadãos, saúde educação, diversão, entretenimento, segurança.Praticar a democracia participativa: mais poder aos atores locais, tomada de decisão em instâncias colegiadas, paritárias e com representação popular. Preservação ambiental, étnica, histórica e cultural como base do turismo sustentável 4) Ecoeficiência e produção mais limpa (Adotar o padrão construtivo de “edificações verdes”: uso racional da água, combate ao desperdício e reaproveitamento da água da chuva, Buscar o aumento da eficiência energética, diversificação da matriz energética, incentivo ao uso de fontes alternativas, Rever o padrão e o perfil de consumo da sociedade moderna, incentivo ao consumo sustentável
Ecovilas Comunidades intencionais baseadas num modelo ecológico que busca integrar questões socioeconômicas e crescimento espiritual
Em geral entre 300 e 3000 habitantes, mas há muitas com apenas algumas dezenas de habitantes; Rede Mundial de Ecovilas.
Princípios comuns às ecovilas: Respeito e preservação da natureza visão naturocêntrica Baixo impacto; Eco-restauração, reflorestamento
Resolução de conflitos por meio do diálogo: Integração social; Agricultura e alimentação orgânica; Uso de tecnologias alternativas; Dinheiro alternativo trocas, cooperativas; Arquitetura ecológica; Espiritualidade autoconhecimento 
A Resposta das Empresas: Responsabilidade Ambiental Corporativa Representa a preocupação das empresas com as conseqüências de seus processos e produtos sobre o meio ambiente e as pessoas. Está associada à crescente percepção por parte das empresas de sua interdependência com os contextos social, econômico, cultural e político. Além disso, existe a noção de que a economia de recursos naturais afeta seus resultados financeiros e, naturalmente, seus stakeholders. - Limitação de emissão de gases do efeito estufa; Limitação de acesso à água potável e outros recursos naturais Custos; Ecossistemas e biodiversidade ameaçados; Produção e consumo sustentável x Modelo atual; Alimentos, Saúde e Infra-estrutura para população crescente.; Desenvolvimento e combate à pobreza
Sustentabilidade Empresarial – Modelo do Triple Bottom Line
Desenvolvimento econômico - Maximização do retorno do capital: Investidor, Empreendedor (Lucratividade no longo prazo)
Responsabilidade social corporativa – Cidadania, Geração de Emprego, Engajamento das partes interessadas
Gestão Ambiental - Preservação de recursos naturais, Eco-Eficiência, Energia renovável
Comportamento Ético-Ambiental segundo Tomer (1992) - Prevenção e controle da poluição, Inovações, Uso consciente de Recursos – EMPRESA - Desenvolvimento Sustentável no longo prazo (oportunidades ambientais, mercados, órgãos de controle e sociedades, comunidades, ambientalistas)
Maimon (1996)
Empresas “Mentirosas” - Empresas que encaram os produtos e serviços ambientais como mera mercadoria e continuam atuando irresponsavelmente (poluindo, fazendo pressão contra leis ambientais etc.), sob a capa de um discurso ambientalmente responsável. Em outras palavras, a ação não corresponde ao discurso. 
Empresas “Seguidoras” - São empresas sem uma consciência ambiental e que obedecem às leis apenas quando pressionadas por fiscalização ou atuação da sociedade. Não possuem um discurso ambiental. 
Empresas “Responsáveis” - Empresas que possuem uma atitude pró-ativa em relação às questões ambientais que afetam os stakeholders e uma ação que corresponde ao discurso oficial. 
Posturas ambientais em relação às Empresas (Reis, 1996)
Passivo; Reativo; Proativo
Ecoestratégias empresariais segundo Barbieri (2005)
 	As empresas podem abordar seus problemas ambientais de três formas: 
1. Controle da poluição: Caracterizado por práticas que visam impedir os efeitos decorrentes da poluição gerada por um dado processo produtivo. Tem por objetivo atender às exigências dos instrumentos de controle e comando e as pressões da comunidade. Relacionada a um comportamento reativo em termos ambientais. As soluções tecnológicas procuram controlar a poluição sem alterar os processos e os produtos que as produziram. Podem ser: tecnologia de remediação e de controle no final do processo (end of pipe).
2. Prevenção de poluição: Empresa procura atuar sobre os produtos e processos produtivos para se prevenir contra a geração de poluição. 
Combina o controle da poluição com o uso sustentável dos recursos naturais, cujos instrumentos básicos são os chamados 4Rs:
redução do uso de materiais e da poluição na fonte; reuso de materiais; reciclagem de materiais; recuperação energética.
A prática completa e contínua destas atividades caracteriza uma empresa eco eficiente, com comportamento ético-ambiental.
3. Estratégia empresarial: Os problemas ambientais são uma das questões estratégicas da empresa, buscando-se uma situação vantajosa no seu negócio atual ou futuro, além das práticas de controle e prevenção; A empresa aproveita oportunidades mercadológicas e neutraliza ameaças ambientais futuras. 
Sustentabilidade incorporada (Embedded Sustainability) - Três tendências 
- Diminuição dos recursos; Transparência radical das empresas; Expectativas crescentes ds Sociedade
Entra no DNA da empresa; Não é adicionada apenas para melhorar imagem da empresa
Respostas Estratégicas à sustentabilidade
Por duas décadas de estudos, a pesquisadora Chris Laszlo (2003) estudou a resposta das empresas a fatores ecológicos e sociais e descobriu que; Destruição de valor é um "custo adicional"; Criação de valor (1- Trata da mitigação de risco; 2 -É uma oportunidade eficiência; 3 -É um fator de diferenciação; 4 -É um caminho para novos mercados; 5 -É uma forma de proteger e melhorar a marca; 6 -É uma maneira de influenciar os padrões da indústria; 7 -É uma unidade de inovação radical
As três estratégias genéricas de Michael Porter
A segmentação realizada pelo Akatu por meio do Teste do Consumo Consciente se baseia na quantidade de comportamentos que o consumidor declara “adotar sempre” ou “ter realizado” nos últimos seis meses. Tendo como referência os 13 comportamentos listados no gráfico 2, o critério de segmentação é baseado no número de comportamentos adotados: Indiferentes: de 0 a 4 comportamentos Iniciantes: de 5 a 7 comportamentos Engajados: de 8 a 10 comportamentos Conscientes: de 11 a 13 comportamentos
Marketing verde
Nesse contexto, enquadra-se o marketing verde que deveestar pautado em prá- ticas ambientalmente corretas, com o intuito de gerar produtos e serviços mais sustentáveis, fortalecendo a imagem das empresas e diferenciando suas marcas no mercado. 
“O marketing verde é “um movimento das empresas para criarem e colocarem no mercado produtos ambientalmente responsáveis em relação ao meio ambiente”.(KOTLER, 1999 )
Produtos mais saudáveis, apoio a causas ambientais, esforço para consumo consciente: O FSC é uma organização internacional e independente; Atesta que a madeira utilizada em um produto provém de uma floresta explorada de forma sustentável; É exigido pelo mercado consumidor externo (Hemisf. Norte); O Brasil só supre 7-8% deste mercado; Entre 60 e 70% dos produtos oriundos de madeiras certificadas são destinados à exportação
O Papel do Marketing Empresarial na Crise Ambiental
Sociedade de Consumo como mola mestra do Capitalismo (Disparidades de consumo no Mundo)
Consumo x Consumismo( Valores culturais ter x ser/Facilitadores do consumo crédito fácil, internet e outras mídias)
O ambíguo papel do Marketing: Marketing Verde; Desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos; Educação do consumidor para reciclar 
XXX Criação contínua de novas necessidades e desejos; Obsolescência planejada dos produtos; Obsolescência percebida dos produtos moda e modismo; Foco em crianças e jovens para formar novos consumidores grande influência nas compras de casa; Homens crescente preocupação com aparência
Causas da Crise Ambiental e o Consumo 
Crise ambiental = aumento da população; geração de resíduos (poluição – pós consumo); demanda por energia e recursos naturais (consumo em grande expansão)
Consumo Verde e Consumo Sustentável
O consumidor verde inclui em seus critérios de escolha a variável ambiental, dando preferência a produtos e serviços que não agridam o meio ambiente, tanto na produção, quanto na distribuição, no consumo e no descarte final. (Gonçalves-Dias e Moura, 2007)
O consumo sustentável ou consciente implica em uma mudança de comportamento de toda a sociedade, com a adoção de condutas éticas e ambientalmente corretas, ações políticas governamentais e empresariais, que podem ser obtidas com a contribuição do marketing verde (Dias, 2009)
Implicações do Consumo Sustentável ou Consciente Papel fundamental do consumidor como influenciador do comportamento das empresas; Adquirir produtos eticamente corretos critério social e ambiental; Preocupação com o ciclo de vida do produto: origem, produção, distribuição, consumo, descarte; Preocupação com as consequências do consumo sobre a saúde; Economia compartilhada, reuso e reciclagem de materiais; Boicotes morais a empresas e produtos 
Sistema de Gestão Ambiental (SGA)
SGA corresponde à estrutura, responsabilidades, práticas, processos, procedimentos e recursos para implantar e manter a gestão ambiental”.
 O SGA está baseado em : cumprimento da legislação ambiental vigente; na melhoria contínua do desempenho ambiental da organização,
Principais Objetivos de um SGA: Respeitar o direito ambiental; Prevenir e controlar os riscos para a empresa; Melhorar o desempenho do sistema de gestão com a introdução de uma visão crítica; Permitir à empresa se diferenciar em relação à concorrência; Valorizar a imagem da empresa
A gestão ambiental de empresa requer:
Declaração de Políticas comprometida geral da Empresa – Política Ambiental; Conjunto de Planos de Ação para cadeia de produção: objetivos e metas; Integração dos planos ambientais no dia-a-dia operacional c/ educação e treinamento – IMPLEMENTAÇÃO; Monitoramento e Auditorias; Aperfeiçoamento do sistema de gestão: Redefinição de Objetivos Melhoria Contínua.
A ISO (International Organization for Standardization) é uma organização internacional, com sede na Suíça, que elabora normas internacionais. Em 1996 a ISO estabeleceu as primeiras normas da série ISO 14000, que dão as diretrizes para a implementação de um sistema de gestão ambiental em diversas atividades econômicas e para a avaliação e certificação desses sistemas Padronização dos SGA. Comprometimento de todos os funcionários da Organização. Novas normas foram criadas desde então:
ISO 14001 – Sistemas de Gestão Ambiental dá as diretrizes para o uso da especificação e faz a correspondência com a ISO 9001.
ISO 14004 – Sistema de Gestão Ambiental (SGA) fornece as diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio que compõem um SGA. ISO 14031- Diretrizes para a avaliação do desempenho (performance) ambiental inclui ainda exemplos de indicadores ambientais. ISO TR 14062:- Estabelece a integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos (criada em 2002 e revisada em 2004).
Poítica Ambiental; Planejamento (Planos, requisitos, Procedimentos); Implementação (treinamento e ações preventivas); Checar (Controles e Auditorias)/Ação corretiva; Revisão Gerencial (Análise Crítica) – melhoria contínua
Produção Mais Limpa (P + L) É usar menos matérias- primas, água, energia, etc; É usar matérias- primas menos tóxicas; É gerar menos resíduos; É atuar no PROCESSO tornando-o mais (ECO)EFICIENTE
“Área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo, e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós - consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, através dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros”. – reciclagem, reuso, desmanche 
Ecodesign - processo que contempla os aspectos ambientais em todos os estágios de desenvolvimento de um produto, colaborando para reduzir o impacto ambiental durante seu ciclo de vida; É fundamental que as áreas de design de processo, material e consumo de energia melhorem o desempenho ambiental do produto. reduzir a geração de lixo e economizar custos de disposição final. respeitar saúde e segurança, ao longo de todo ciclo de vida de um produto ou processo
Ciclo de vida do produto: mkt, concepção; desenvolviemento do produto; matérias primas, produção; embalagem; distribuição; consumo (matéria prima); disposição final; Pela avaliação do ciclo de vida de um produto é possível propor alterações no projeto de concepção que minimizem seu impacto ambiental. O primeiro passo é o inventário do ciclo de vida, quando se identificam todos os processos envolvidos ao longo do CV e se identificam e quantificam as entradas e saídas de cada um deles para diferentes. Depois se realiza Análise do Impacto no Ciclo de Vida (LCIA) e seu gerenciamento: saúde humana; ambiente natural; recursos naturais; ambiente feito pelo homem 
Design para o meio ambiente: Elementos básicos: 1 design para manufatura ecológica critérios da P+L 2 design para embalagem ecológica 3 design para desmontagem 4 design para descarte (disposição final) e reciclabilidade 
Ecoefetividade ( revolucionário) x ecoeficiência ( gradualismo)
impica em conceber um produto que ao final de seu ciclo de vida possa ser reciclado de forma segura ou ser retornado de forma segura à natureza por meio da biodegradação ciclo técnico e ciclo biológico loop
Lista de nível de toxicidade de materiais por cores; Fácil desmontagem; uso de materiais recicláveis

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