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Consultorial Empresarial Conhecendo Consultoria Responsável pelo Conteúdo: Prof. Esp. Fernando Luis Dias Revisão Textual: Profa. Esp. Márcia Ota 5 Un id ad e Conhecendo Consultoria Conceituação e premissas Para iniciarmos nosso estudo, vamos analisar as diversas definições utilizadas para o conceito de consultoria empresarial para que seja entendido o seu foco de atuação; bem como todos os aspectos envolvidos na aplicação dessa atividade dentro das organizações. Para o Institute of Mangement Consultants da Inglaterra, consultoria é: “O serviço prestado por uma pessoa ou grupo de pessoas, independentes e qualificadas para a identificação e investigação de problemas que digam respeito à política, organização, procedimentos e métodos, de forma a recomendarem a ação adequada e proporcionarem auxílio na implementação dessas recomendações” Já o autor Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira define consultoria empresarial como sendo: “um processo interativo de um agente de mudanças externo à empresa, o qual assume a responsabilidade de auxiliar os executivos e profissionais da referida empresa nas tomadas de decisões, não tendo, entretanto, o controle direto da situação” No seu livro “Consultoria Empresarial” Luciano Crocco e Erik Guttmann definem consultoria como “um processo interativo, executado por uma ou mais pessoas, independentes e externas ao problema em análise, com o objetivo de fornecer aos executivos da empresa-cliente um ou mais conjuntos de opções de mudanças que proporcionem a tomada de decisão mais adequada ao atendimento das necessidades da organização” Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos: • Conceituação e premissas • Tendências de consultoria • Papel e perfil do consultor 6 Unidade: Conhecendo Consultoria Considerando essas definições estabelecidas por reconhecida instituição do segmento de consultoria e por profissionais experientes atuantes nesse mercado, podemos concluir alguns aspectos muito importantes no processo de consultoria: I Processo Interativo Consultoria é baseada fundamentalmente no relacionamento entre o cliente o consultor, é basicamente suportado nessa interação pessoal. Sendo assim, necessita da predisposição do cliente para dedicar-se ao processo, fornecendo as informações necessárias ao consultor, para que ele possa conhecer detalhadamente as características da organização em que está atuando e, também, obter todos os dados que possibilitem a realização do seu diagnóstico e proposição de solução. Por outro lado, o consultor deve ter uma desenvolvida capacidade relacional com seu cliente, demonstrando empatia, construindo uma relação de confiança e credibilidade com seu cliente e mantendo uma interlocução aberta, objetiva e franca. II Independência e qualificação Em primeiro lugar, o consultor deve ser um profissional que consiga manter independência com relação à situação ou problema em que estará atuando. Por essa razão, as organizações tem se focado muito na contratação de consultores externos, pois, ao não manterem vínculo empregatício com a empresa, eles conseguem garantir mais essa isenção com relação aos dados e fatos levantados no processo de consultoria. Também, na maioria dos casos, mantêm essa isenção na apresentação do diagnóstico e proposição de soluções. Esse mesmo aspecto tem de ser discutido no momento em que empresa resolver adotar a atuação de consultores internos, prática que vem se ampliando dentro das empresas, na qual funcionários de sua própria estrutura assumem e exercem o papel de consultores, analisando e propondo soluções para áreas da organização. Essa prática tem sido adotada em áreas de recursos humanos ou de tecnologia da informação, com a contratação de consultores internos, também chamados de business partners. Preste atenção a outro item importante na definição de consultoria que é a necessidade de atualização constante do profissional de consultoria, para que na sua atuação ele possa ter condições de entender a realidade cultural e de negócios da organização, desenvolver análises e diagnósticos a respeito das situações e problemas em questão e posteriormente propor soluções adequadas. Para isso, deverá estar conectado com o ambiente de negócios, cenários econômicos, políticos e sociais e também conhecer metodologias e técnicas atuais e de vanguarda. III Desenvolvimento do cliente Ao diagnosticar as situações analisadas e propor soluções adequadas ao seu cliente, o consultor também estará contribuindo para o desenvolvimento organizacional dessa empresa, na medida em que pode possibilitar uma melhoria no seu padrão de gestão e geração de resultados de negócio. Entretanto, essa atuação do consultor deve respeitar as características da cultura organizacional, considerando os seus princípios, valores e práticas, evitando desgastes desnecessários. 7 Quando as soluções propostas implicarem na necessidade de impactos na cultura organizacional, o consultor deverá estar alerta a essas consequências e apresentar ações de implementação de suas ideias de forma a transformar gradativamente os padrões culturais vigentes. IV Decisão e implementação pelo cliente O processo de consultoria implica na apresentação de recomendações e propostas que sejam adequadas à situação analisada e à realidade e momento do cliente. A tomada de decisão e também a implementação das recomendações é de responsabilidade do cliente. O consultor pode subsidiar e apoiar esse processo, mas a responsabilidade é do cliente. O consultor não deve provocar e estimular uma dependência do cliente com relação ao seu trabalho. V Consultoria é um processo Ou seja, é um conjunto estruturado de atividades sequenciais que apresentam uma relação lógica entre si, com a finalidade de atender e superar as expectativas e necessidades dos clientes internos ou externos. Essa sim é a responsabilidade do consultor. Ele é quem deve assumir o controle da execução do projeto de consultoria, dando ritmo às atividades previstas e atentando para o cumprimento do cronograma, atividades, orçamento e resultados estabelecidos na contratação da consultoria. 8 Unidade: Conhecendo Consultoria Tendências de consultoria A prestação de serviços de consultoria é uma atividade que vem crescendo continuamente no mundo todo, e no Brasil também, ao analisarmos essa evolução podemos listar a seguir alguns motivos que levaram a essa evolução. I Aumento da complexidade do ambiente de negócios representado pela competitividade mundial, ambiente global de negócios, metodologias e técnicas de gestão e controle cada vez mais sofisticadas, avanços acelerados na tecnologia das mais diversas áreas, questões ambientais e sociais, visão da sustentabilidade nos negócios e questões econômicas e políticas. II Reestruturação das empresas, representada pelo foco no seu core business, mantendo na sua estrutura as pessoas focadas nessas atividades. Também caracterizado pelos modelos e estruturas organizacionais mais horizontalizados e com menor número de níveis hierárquicos. Além dos arranjos mais modernos de produção ou de prestação de serviços III Necessidade de maior conhecimento, em função das características apontadas nos itens I e II acima, as empresas passaram a demandar conhecimentos que não estão mais disponíveis na organização e que periodicamente devem ser incorporados a sua operação, para garantir a sua evolução e diferencial competitivo no mercado. Além dos aspectos apresentados acima, não podemos esquecer de algumas questões dos ambientes de negócios que impactam na evolução da prestação de serviços de consultoria, que são: Econômicas – Os movimentos da economia, sejam de estabilidade e crescimento, ou em momentos de crise, trazem impactos diretos na contrataçãodesse tipo de serviços, Na última década, a economia brasileira consolidou os seus fundamentos básicos e viveu um período de expansão dos negócios e de aumento dos investimentos que incentivou a expansão da atividade de consultoria. Da mesma forma, também sentiu os impactos da recente crise econômica mundial Políticas e normas legais – As decisões a respeito dos marcos regulatórios dos diversos segmentos econômicos, da definição da atuação das agências regulatórias e também das discussões do papel do estado na economia, podem gerar necessidades de contratação de consultorias para apoiarem as empresas no seu entendimento e aplicação. Também pode ocorrer um impacto em outra direção na medida em que sejam estabelecidas restrições para atuação ou contratação de consultorias, notadamente as ligadas a questões fiscais e tributárias. Tecnológicas – Como todos os setores, a prestação de serviços de consultoria será afetada pela contínua e acelerada evolução tecnológica, impactando tanto nos métodos de produção quanto nos métodos de gestão e controle, além dos impactos pela revolução nas formas de comunicação e interação das pessoas e, da geração e disseminação do conhecimento. 9 Demográficas e sociais – Esse aspecto envolve questões como a evolução da distribuição populacional do país, caminhando na direção da atual pirâmide populacional, com aumento da parcela da população com mais de 60 anos e diminuição da participação dos jovens, trazendo implicações nos aspectos do mercado de trabalho, planejamento financeiro e previdenciário e também na qualidade de vida da pessoa. Aliado a esse fato, existem as perspectivas de mudança de hábito da população, com relação ao consumo e contato com a tecnologia, além de uma preocupação maior com a qualidade da formação educacional do país. Todos esses aspectos trazem um ambiente bastante efervescente para o mercado de consultoria, podendo impactar na demanda por novos serviços por parte das empresas. Entretanto, um outro aspecto que devemos analisar é o aumento do número de pessoas que caminham para a atuação como consultores. Existem pessoas que efetivamente consideram a consultoria como um projeto de carreira profissional e procuram atuar autonomamente, ou vinculadas a uma empresa de consultoria, seja ela de grande ou médio porte. Esses profissionais encaram a atividade como sua carreira profissional e devem buscar o seu continuo aperfeiçoamento profissional. Existe também uma parcela de profissionais que enxergam na consultoria uma atividade sazonal, enquanto estão em transição no mercado de trabalho, ou seja, entre um emprego e outro dentro de organizações. Esses profissionais devem focar a sua atuação como consultor dentro da sua área de expertise e domínio, para garantirem uma boa atuação e reputação no mercado. Também devem se preocupar com o perfil comportamental de um consultor, que é diferente da sua atuação como empregado de uma organização, principalmente em posições gerenciais ou executivas que exigem alto grau de tomada de decisão. Se o profissional não estiver atento ao perfil exigido para o exercício da atividade de consultor pode cometer equívocos e comprometer o seu resultado final e sua credibilidade no mercado. Afinal de contas, o grande patrimônio do consultor é a sua credibilidade e reputação no mercado, além da sua rede de contatos. C Tipos de Consultoria A prestação de serviços de consultoria pode ser realizada de diferentes formas. Entretanto, todas mantêm a sua característica original que é a de sugerir, convencer, persuadir o seu cliente quanto à solução para o seu problema e, posteriormente, transferir métodos, técnicas e ferramentas, sendo do cliente o poder de decisão quanto à sua aceitação e implementação. A definição do tipo de consultoria que será contratado é importante para definição das formas de controle e acompanhamento dos serviços a serem executados, também das formas de interação e relacionamento com o consultor e, principalmente, para definição dos resultados a serem entregues. Sendo assim, a prestação de serviços de consultoria pode ser identificada de algumas formas: 10 Unidade: Conhecendo Consultoria • Quanto ao tipo de relação formal de contratação o consultor mantém com o seu cliente: Consultor Interno Consultor Externo Ca ra ct er íst ica s • Mantém relação de contrato de trabalho com a empresa cliente. • Não faz parte do problema a ser resolvido, mas está lotado numa unidade que presta serviços dentro da empresa. Exemplo: Consultor interno de RH que irá atender o Diretor de Negócios. • Está subordinado a algum tipo de hierarquia e responde a um superior, devendo cumprir as metas e diretrizes estabelecidas pelo seu superior. • Nem sempre tem acesso aos níveis hierárquicos mais elevados, e com poder de decisão, da empresa • Profissional externo, autônomo ou vinculado a uma empresa de consultoria. • As regras de sua atuação estão estabelecidas no contrato de prestação de serviços. Po nt os de At en çã o • Alinhamento de valores e filosofia de trabalho com seu cliente interno • Saber lidar muito bem com a pressão, pela metodologia que será utilizada e pelos resultados esperados do trabalho • Não partir de prejulgamentos ou de problemas anteriormente ocorridos • Relação com os envolvidos no projeto, que são seus companheiros de trabalho • O consultor deve respeitar as questões da cultura organizacional, mas não deixar que elas influenciem demasiadamente as suas proposições. • O consultor deve assumir a responsabilidade pela condução do projeto, dando ritmo aos trabalhos • O consultor deve garantir e respeitar a confidencialidade de assuntos, dados e situações a que tiver acesso no decorrer do projeto na empresa cliente. • Assumir o compromisso de propor a solução mais adequada ao seu cliente. Va nt ag en s • Conhecimento dos aspectos informais da empresa • Acompanha todo o processo de consultoria (do planejamento aos resultados) • Maior conhecimento e acesso às pessoas e grupos da empresa • Presença constante no projeto em andamento • Maior conhecimento da cultura da empresa. • Maior experiência e conhecimento diversificado, em função da sua atuação em vários clientes e segmentos. • Maior imparcialidade, por não estar vinculado à estrutura do cliente • Maior liberdade para correr riscos • Maior imparcialidade e possibilidades de críticas, pois não está envolvido com os processos diários do cliente • Poder conseguir maior credibilidade e acesso aos níveis hierárquicos da empresa. D es va nt ag en s • Possibilidade de suas propostas não serem aceitas pela estrutura da empresa, em função da credibilidade ou do peso da hierarquia • Possibilidade de alternativas mais limitadas, em função da sua menor exposição ao mercado. • Menor liberdade de ação, pois está influenciado pelas questões internas da empresa. • Pode não ter presença diária na empresa • Menor acesso informal a pessoas na empresa • Pode não ter a visão do todo. • Não tem poder formal de decisão na empresa • Necessidade de conhecer e apreender a cultura da empresa. 11 • Quanto ao tipo de estrutura da consultoria, envolvendo metodologia, grau de flexibilidade, e possibilidade de customização: Consultoria de recurso ou conteúdo (pacote) Consultoria de processo ou procedimento (artesanal) Ca ra ct er íst ica s • Lança mão de metodologia específica, genérica e abrangente que atende diferentes situações em diversas empresas. • Normalmente aplica metodologias aplicadas e validadas no mercado • Possibilita pouco grau de adaptação às especificidades do cliente. Mantém intactos o ponto central e o conteúdo fundamental da metodologia. • O clientedeve ajustar as suas atividades e operações ao conteúdo do projeto de consultoria. Exemplo: implantação de um sistema ERP na empresa. • A contratação é demorada em função da necessidade de gerar confiança de que aquele produto é o mais adequado à empresa e vai gerar resultados significativos, valendo o esforço de adaptação da empresa • Lança mão de metodologias específicas para cada conjunto de necessidades do cliente • Produz adaptações, modificações ou combinações em conceitos ou ferramentas de trabalho, tornando a metodologia sob medida para o cliente • Contratação é demorada para permitir visibilidade ampla da metodologia e também conhecimento detalhado das necessidades do cliente • Trabalho de parceria, que facilita a absorção e incorporação do conhecimento pelo cliente. Po nt os de At en çã o • Preocupação com o processo de adaptação da empresa ao produto da consultoria, garantindo, por meio de controles, a consolidação e incorporação dos comportamentos favoráveis e desejáveis. • Cuidado com a criação de dependência com relação ao consultor. • Necessidade de conhecimento abrangente e grande experiência do consultor • Aplicar em necessidades amplas da empresa, que necessitam de diversas técnicas, métodos e ferramentas para sua solução. Quanto mais específico o problema, mais são indicadas soluções padrão. Va nt ag en s • Velocidade na realização dos trabalhos, pois os métodos já foram testados anteriormente. • Possibilidade de menor custo do consultor, em função. • Adoção de soluções que já foram testadas e aplicadas no mercado. • Velocidade de realização dos trabalhos acordada entre o consultor e cliente, considerando todas as adaptações e interfaces necessárias • Menor nível de resistência ao projeto, pois a fase de planejamento foi realizada em conjunto. • Provável maior qualidade dos trabalhos, ampliada pelo sentimento de propriedade desenvolvido no cliente • Estabelecimento de relação de parceria entre o consultor e a empresa. De sv an ta ge ns • Possível não transferência do conhecimento • Adoção de soluções que engessem a empresa • Maior resistência das pessoas • Maior tempo na implementação. • Não incorporar soluções já desenvolvidas e testadas pelo mercado. • Aumentar custo do projeto. 12 Unidade: Conhecendo Consultoria Papel e perfil do consultor Para a realização das atividades de prestação de serviços de consultoria, o profissional envolvido deve desenvolver algumas competências que são fundamentais para o seu sucesso, que contribuir para que ele consiga cumprir o seu papel junto aos seus clientes. Compõem esse papel as seguintes características: Facilitar processos de mudança – Introduzindo novas ideias, práticas e metodologias no cotidiano dos seus clientes, mostrando os ganhos com a incorporação desses novos conhecimentos e comportamentos e, também, estimulando as pessoas. Deve atuar como um formador de opinião, principalmente influenciando as pessoas e não impondo as suas ideias. Estabelecer parcerias – O consultor deve construir uma relação de parceria com seu cliente, buscando trabalharem juntos na solução do problema identificado, sempre com o foco em provocar a evolução da realidade do seu cliente. Deve evitar a arrogância e soberba, que pode ser causada pela sensação de poder em função de ser detentor do conhecimento e informação. O consultor deve se pautar continuamente em contribuir para o crescimento do seu cliente. Ser um prestador de serviços – A atividade de consultoria empresarial é essencialmente uma prestação de serviços, seja de conteúdos, processos, tecnologia ou metodologia. Nesse sentido, a relação com seu cliente deve ser dirigida por esse entendimento. Entretanto, o consultor não deve esquecer que o papel de condução do projeto de consultoria é dele. Realizar e incentivar interações mais criativas e produtivas – Ao realizar o seu trabalho, o consultor deve ter uma constante preocupação em buscar as alternativas mais adequadas para o seu cliente. Para tanto, deve acompanhar as tendências do mercado, experiências bem sucedidas e também ter uma atividade de pesquisa constante. Da mesma forma, a as suas proposições devem estar baseadas na melhoria da produtividade e de resultados do cliente. Desenvolver pessoal e profissionalmente o cliente – Ao transferir conhecimento e experiência ao seu cliente, além de apresentar propostas criativas e produtivas incorporando toda a sua experiência de mercado, o consultor com certeza estará contribuindo para a evolução do seu cliente (das pessoas e da organização como um todo). Essa mentalidade de desenvolvedor do cliente (coach) facilita a construção de parceria entre os dois e não a relação de dependência do cliente em relação ao consultor. Observar, analisar e apresentar conclusões e intervenções – Esse é a essência do trabalho do consultor, que deve recolher o máximo de informações sobre a realidade do seu cliente, analisar todas as informações coletadas e identificar as relações de causa e efeito e apresentar suas propostas, que representem o seu conhecimento e experiência profissional. Obviamente a sua atuação deve alcançar, e até mesmo superar, os objetivos acordados no início do projeto. 13 Podemos apresentar o seguinte rol de competências para um consultor empresarial: • Cultura geral – Uma boa base educacional aliada a uma experiência em diversos segmentos empresariais e realidades culturais, além do acompanhamento dos fatos da atualidade • Gosto pela pesquisa – Interesse em se aprofundar nos assuntos, entendendo os seus conceitos, métodos, interações e aplicações práticas • Desenvolvimento continuado – Busca constante de atualização e desenvolvimento da capacidade de pesquisa • Visão analítica e sistêmica – Capacidade de estabelecer uma visão geral das situações e também das suas inter-relações entre as suas partes. Capacidade de realizar análises, inferências, deduções e projeções para cenários futuros. • Capacidade para lidar com imprevistos e com vários assuntos ao mesmo tempo – Bom gerenciamento do tempo e condução do projeto, mas ao mesmo tempo gerenciando os imprevistos surgidos e a multiplicidade de assuntos • Pensamento rápido e perspicácia – Agilidade no raciocínio e nas suas conexões. Capacidade de identificar fatores do processo que estejam implícitos, mas ao mesmo tempo interferindo nos rumos das discussões e decisões. Pensamento lógico, conseguindo trabalhar com hipóteses e deduções • Competência relacional – Capacidade de interagir com diversos tipos de interlocutores, criando empatia e possibilitando a criação de um ambiente de confiança. Dominar a arte de apoiar e discordar sem romper parceria com o cliente. Saber ouvir e ao mesmo tempo Ter assertividade • Automotivação – Capacidade de se motivar e criar estímulos e objetivos próprios que o leve a executar o seu papel. Também deve ser considerada a capacidade de gerar motivação e estímulo nas outras pessoas. 14 Unidade: Conhecendo Consultoria Referências BLOCK, P. Consultoria: O Desafio da Liberdade. 2ª Ed. São Paulo: Pearson, 2001 CROCCO, L. GUTTMANN, E. Consultoria Empresarial. 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2005. MERRON, K. Dominando Consultoria. 1ª Ed. São Paulo: M. Books, 2007. OLIVEIRA, D. P. R. Manual de Consultoria Empresarial. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2006. LEITE, L. A. M. CARVALHO, I. V. OLIVEIRA, J. L. C. R. ROHM, R. H. D. Consultoria em Gestão de Pessoas. 1ª Ed. Rio de Janeiro: FVG Editora, 2005. 15 Anotações
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